Second Chance escrita por Lady Salvatore


Capítulo 2
Capítulo 2 - Apaixonados


Notas iniciais do capítulo

E então, quem tenta adivinhar onde está Sofia? rsrsrsrsrs



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Após a valsa, Elijah convidou Sofia para acompanhá-lo ao andar superior do castelo, para apreciar a vista que tinham da sacada. A moça aceitou sem hesitar. Como ele esperava, ela ficou encantada com a vista que tinham dali: o magnífico jardim à frente, iluminado por inúmeros lampiões, e o bosque que circundava a propriedade. Mas Elijah só conseguiu prestar atenção nela. Decorou cada traço delicado de seu rosto, o contorno suave da boca, o tom claro da pele, a tonalidade de seu cabelo ondulado, claro e radiante como um raio de Sol, cada curva de seu corpo, o cheiro de seu perfume, e os olhos, de uma tonalidade de azul que nunca havia visto através dos séculos.

- Elijah? – pergunta Sofia, sorrindo – Elijah, você está bem?

- Desculpe-me senhorita. – responde ele com um sorriso tímido – Mas me distraí admirando-a.

- Eu... – ela começou a dizer, mas parou quando Elijah aproximou-se mais dela, diminuindo o espaço entre eles, a boca a poucos centímetros da sua – ... acho que... preciso voltar para o salão. – completa ela, num só fôlego – Meu pai é capaz de fazer um escândalo se notar que eu sumi.

- Certo... claro, me desculpe. – diz ele, afastando-se um pouco – Vamos descer então. – diz estendendo o braço para ela.

- Obrigada! – responde Sofia, aceitando sua gentileza.

Desceram a escadaria em silêncio, apenas aproveitando a companhia um do outro. Nos últimos degraus, Sofia varreu o salão com o olhar a procura de seus pais. Encontrou-os a um canto, parecendo agitados.

- Droga! – diz ela, nervosa – Oh, desculpe-me milorde, mas parece que meu pai já notou que sumi do salão. Preciso correr até eles para evitar problemas.

- Não precisa se preocupar. – diz Elijah, tentando acalmá-la – Eu a acompanharei, e ficará tudo bem. Confie em mim. – diz ele, olhando em seus olhos.

- Confio em você. – responde ela – Obrigada.

- Agora vamos, não queremos causar mais preocupações a eles.

Elijah e Sofia desceram os últimos degraus da escadaria e se dirigiram até o local onde estavam os pais da garota. Ao se aproximarem, Elijah pôde ouvir os batimentos dela acelerando e sentiu a moça segurar seu braço com mais força.

- Você está bem? – ele pergunta, aos sussurros.

- Não sei! – ela sussurra apreensiva – Mamãe. Papai. – diz ao parar em frente à Marieta e Genaro.

- Você está aí, sua ingrata! Por onde andou?  - pergunta Genaro, agarrando com força o braço da filha.

- Senhor, não acho que seja adequado tratá-la desta maneira. – Elijah intervém.

- Não me diga como agir! – Genaro responde irritado – Aliás, quem é você?

- Este é meu irmão, Lorde Elijah Mikaelson, e eu sou Lorde Niklaus. – responde Klaus, calmamente. – Suponho que o senhor seja o pai de nossa querida Lady Sofia. Bem, como anfitrião, sugiro que o senhor largue o braço dela e se comporte, afinal, como disse meu estimado irmão, não é adequado tratá-la desta forma.

- Como quiser, Lorde Niklaus. – responde Genaro automaticamente, largando o braço da filha.

- Você o compeliu? – pergunta Elijah aos sussurros.

 - Claro! Não seria adequado arrancar o coração dele na frente da moça. – Klaus sussurra de volta – Ótimo, agora que estamos todos nos comportando, podemos conversar civilizadamente.

 - E sobre o que deseja conversar, Lorde Niklaus? – pergunta Genaro.

- Sobre o interesse de meu irmão por sua filha. Fiquei sabendo que está tentando... como posso dizer sem magoá-la? Bem, que o senhor está tentando leiloá-la. Correto? – pergunta Klaus calmamente, notando a expressão de espanto no rosto do irmão e o constrangimento de Sofia.

- Como o senhor ficou sabendo disso? – pergunta Genaro.

- Tenho meus métodos, senhor Salvatore. Sei de coisas que o senhor nem imagina. – responde Klaus – Agora... Elijah, meu irmão, leve sua bela acompanhante para dançar. Tenho muito o que conversar com este senhor. E senhora Salvatore, porque não vai até o jardim? É incrivelmente belo à noite.

- Ótima idéia, Lorde Niklaus. – diz Marieta – Com licença, meus queridos.

- Venha Sofia, vamos dançar. Meu irmão precisa conversar com seu pai à sós. – diz Elijah, sorrindo para ela – Quero os detalhes dessa conversa, ok? E não o mate... ainda. – sussurra para que só o irmão pudesse ouvir.

*********

- Como seu irmão fez isso? – pergunta Sofia.

- Isso o quê? – diz Elijah, fazendo-se de desentendido.

- Meu pai não aceita ordens de ninguém. Muitas vezes não leva nem as opiniões de minha mãe em consideração. – diz ela – E minha mãe... ela não iria simplesmente apreciar o jardim sem o consentimento de meu pai. Ela é muito submissa, a menos que seja pelos filhos. E ainda nessas situações, acata todas as decisões do marido. E Klaus... bom... ele foi incrível! Nunca havia visto meu pai tão submisso.

- Meu irmão é um homem muito persuasivo, Sofia. Você gosta dele, não é? – pergunta ele, baixando o olhar.

- Claro que gosto! Como poderia não gostar? – responde ela, entusiasmada – Ele é simpático, educado, e desculpe dizer, mas é muito bonito! E...

- Está bem senhorita, já entendi. – diz ele, magoado – Meu irmão é um homem de qualidades.

- Por que está agindo assim? – pergunta ela, confusa – Oh, me desculpe, acho que você entendeu tudo errado. Por favor, venha comigo. – diz, estendendo sua mão para ele.

- Para onde, senhorita?

- Apenas me acompanhe, por favor! – pede ela, erguendo o rosto de Elijah para poder olhar em seus olhos.

- Tudo bem. Vamos.

Sofia conduziu Elijah para fora do castelo, até a beira do bosque. Depois de se certificar que não podiam ser vistos e nem ouvidos, perguntou:

- O que houve Elijah? O que eu disse para magoá-lo?

- Enumerou as qualidades de meu irmão, e devo confessar que isso me incomoda. – admite ele.

- Você está com ciúmes!

- Claro que estou! Me encantei por você no momento em que entrou neste castelo, e a cada minuto que passo ao seu lado, me vejo mais apaixonado por você. – ele confessa – E ouvi-la falar dessa maneira sobre meu irmão me deixa enciumado sim. Nós já passamos por isso antes, e não...

Elijah não pode terminar a frase, pois Sofia o calou com um beijo apaixonado.

- Desculpe. –diz ela, afastando-se um pouco – foi a única maneira de fazê-lo parar para me ouvir.

Ele sorriu em resposta, e ela continuou:

- Gosto de Klaus porque ele é seu irmão! Além de educado, simpático e bonito, - diz ela sorrindo – ele cuida de você, se preocupa com você. Quer vê-lo feliz. Como posso não gostar de alguém que quer vê-lo feliz, Elijah?

- Desculpe-me, Sofia. Agi como um tolo.

- Escute. – pede ela, acariciando seu rosto – Eu gosto de você! Mais do que deveria, afinal, acabamos de nos conhecer. Mas sinto como se minha vida só tenha começado a fazer sentido esta noite, depois de conhecê-lo. – confessa, tímida – E ver sua relação com seu irmão me surpreende, de certa forma. Eu e meu irmão, Alfredo, nunca fomos muito unidos, apesar de termos pouca diferença de idade. Ele é muito parecido com meu pai então, acha que está acima de qualquer um. Nunca pude contar com ele para nada.

- Sinto muito. – diz Elijah, puxando-a para um abraço – Se servir de consolo, Klaus e eu já tivemos nossas desavenças. Quais irmãos não têm?

- Mas seu irmão não destruiu sua família, não é?

- Não. Este mérito é todo de meu pai. – diz ele – Mas essa é uma longa história. Posso lhe contar outro dia, se lhe interessar.

- Se você se sentir bem em me contar, vou adorar ouvir sobre sua família. – responde ela, sorrindo.

- Bem, agora que você já me convenceu de que não está apaixonada pelo meu irmão, acho que podemos voltar para a festa. – diz Elijah, com um sorriso encantador – Preciso me desculpar por ser um tolo e levá-la para dançar.

*******

- E então, Sr. Salvatore. Agora que estamos à sós, vamos ao que interessa. – diz Niklaus, apontando uma cadeira para que Genaro se sentasse – Quanto pretende lucrar com o casamento de sua filha?


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Notas finais do capítulo

Bem, aí está o segunda capítulo.
Espero que tenham gostado. :)
E se não for pedir muito, deixem um comentário, tá? Nem que seja pra dizer que ficou estranho.
Bjokas...