Second Chance escrita por Lady Salvatore


Capítulo 16
Capítulo 16 - A Noite do Trote


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!!!!
Feliz Ano Novo atrasado pra vocês, e que 2013 traga muitas coisas boas pra todos nós! :)
Pelo que vi no último capítulo, muita gente está ansiosa pelo encontro entre Klaus e Sophie e fiquei me perguntando o que exatamente vocês esperavam pra esse momento: brigas, sangue, algo carregado de sentimentos ou nenhuma das alternativas anteriores???
Bom, vamos deixar de teorias... Leiam e descubram! ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/275095/chapter/16

Stefan abriu os olhos devagar, tentando lembrar o que havia acontecido. Recordava de estar num bar de Chicago com Klaus, e depois uma dor lancinante o fez apagar.

- Onde estamos? – pergunta ele, notando a presença de Klaus.

- Seja bem vindo de volta ao lar, Stefan. – diz Klaus, abrindo as portas do caminhão em que estavam e revelando uma das ruas da pequena Mystic Falls.

*****

Mansão Salvatore

- Vocês fizeram o quê? – esbraveja Damon, cerrando os punhos.

- Fomos até Chicago procurar pelo Stefan. – responde Sophie, simplesmente.

- Vocês têm noção do tamanho da idiotice que fizeram? – pergunta ele, furioso – E por que Chicago?

- Não foi uma idiotice Damon, foi nossa única opção, já que você parece não se importar com o seu irmão. – diz a garota, exaltada – E não se faça de sonso, encontrei o endereço do apartamento nas suas coisas. Por que não nos contou?

- Andou mexendo nas minhas coisas pirralha? – diz Damon, aproximando-se da garota e encarando-a sério.

- Desculpe, mas foi preciso. Você não quis colaborar.

- Escute aqui! – diz ele, agarrando o braço de Sophie com força – Vocês foram estúpidas, podiam ter se machucado. Elena poderia estar morta agora se tivessem encontrado Klaus.

- Caroline foi conosco, não estávamos desprotegidas. – responde Sophie, desvencilhando-se do aperto dele.

- A Barbie não seria páreo para o Klaus. Ele arrancaria o coração dela antes de você contar até três!

- E você seria páreo para ele, por acaso? – pergunta ela, irritada – Acho que não! Se tivesse ao menos nos escutado, não teria sido o último a saber.

- Ok, pra mim já chega desse assunto! Se quiserem morrer pelo meu adorado irmãozinho, que seja. Vão em frente, mas não contem comigo para salvá-las se algo der errado. – diz Damon, erguendo as mãos em sinal de rendição.

- Por que você insiste em fingir que não se importa?

- Não estou fingindo.

- Estão discutindo de novo? – pergunta Caroline sorridente, ao entrar na grande sala da mansão.

- Não! – respondem eles ao mesmo tempo, fazendo a vampira loira rir de suas caras emburradas.

- Ok, vou fingir que acredito nisso. Está pronta Sophie?

- Pronta pra que? – pergunta a garota, parecendo confusa.

- É a “Noite do Trote”! – diz Caroline, animada – Temos de preparar as pegadinhas na escola.

- Como pode esquecer um evento tão importante Sophie? – pergunta Damon, sarcástico – Leve logo essa fedelha daqui Caroline, antes que eu a pendure de ponta-cabeça no varal! – completa ele dando-lhes as costas e dirigindo-se às escadas que levavam aos quartos.

*********

A organização das pegadinhas avançava animada na “Mystic Falls High School”. Elena e os colegas preparavam uma das salas quando ela percebeu que precisariam de mais serpentinas.

- Vou verificar se o pessoal tem algumas sobrando lá na sala de biologia. – diz Elena, erguendo-se do chão e dirigindo-se até a porta – Volto em poucos minutos.

Ela seguiu pelos corredores estranhamente silenciosos e desertos, e ao atravessar uma das portas, foi agarrada pelo braço e deu de cara com seu pesadelo.

- Olá querida! – diz Klaus, com um sorriso largo.

- Klaus! – diz ela, surpresa.

- Acho que acabei de descobrir o motivo de meus híbridos não sobreviverem à transição. – diz ele calmamente – Você não deveria estar morta?

- Eu morri, mas um feitiço me trouxe de volta à vida. – responde ela.

- É bom saber que sua amiga bruxa é capaz de realizar feitiços mais complexos. Vou precisar da ajuda dela.

- Deixe a Bonnie em paz! – diz Elena, num rosnado.

- Acho que não será possível, sinto muito. – diz Klaus, fazendo um biquinho – Agora venha, vamos dar um pequeno passeio. – completa ele, puxando-a e a fazendo andar ao seu lado.

Caminharam pelos corredores desertos até alcançar a quadra de esportes, onde alguns alunos preparavam mais brincadeiras.

- Ora, ora, ora... Vejam só quem encontramos por aqui! – diz Klaus, ao ver Bonnie e Tyler em meio ao grupo – Sugiro que todos parem o que estão fazendo. Agora!

O silêncio dominou o ginásio. O Original podia sentir o temor vindo daqueles garotos, podia ouvir os corações descompassados pelo medo, e se divertia com isso.

- Olá bruxa. – diz Klaus.

- O que está fazendo aqui? – pergunta Bonnie.

- Estou com um pequeno problema, e preciso que me ajude a resolvê-lo.

- E por que eu faria isso?

- Porque a vida de seus amigos depende disso. – responde ele – Pode entrar Stefan.

Segundos depois, o vampiro de olhos verdes apareceu ao lado de Klaus. Desviou o olhar em direção à Elena por um breve instante e depois vestiu uma máscara de indiferença. A garota olhava-o com um misto de alívio e dor; alívio por ele estar vivo, e dor ao notar a indiferença que ele parecia sentir com toda a situação.

- Cuide para que a nossa cópia não fuja. – diz Klaus, compelindo Stefan – E se ela tentar escapar mate-a. E quanto a você bruxa, - continua ele, arrancando o colar do pescoço de Elena e aproximando-se rapidamente de Bonnie – descubra o que preciso fazer para que meus híbridos sobrevivam.

- Não sei se posso. – responde ela, ao pegar o colar que Klaus lhe estendera – Os espíritos não falam mais comigo, eles estão bravos.

- Bom, isso é problema seu. Dê seu jeito, garota maravilha. – diz Klaus, partindo pra cima de Tyler e fazendo-o beber seu sangue, quebrando o pescoço do rapaz em seguida – E sugiro que seja rápida, ou seu amiguinho não vai sobreviver.

Nesse instante, Caroline acabara de estacionar o carro no pátio da escola. Desembarcou sendo seguida por Sophie, e juntas encaminharam-se para a entrada do prédio. Ao cruzarem as portas, Caroline parou e segurou o braço da amiga, fazendo-a parar ao seu lado.

- Tem algo errado por aqui. – diz ela, aos cochichos – Eu vou verificar pela escola e você vai até a sala do Sr. Saltzman. Ele tem algumas armas especiais guardadas no armário. Pegue o que puder carregar e tome cuidado. Se ouvir alguém se aproximar, esconda-se. E por via das dúvidas, atire primeiro e pergunte depois!

- Não quer que eu vá com você? – pergunta Sophie.

- É melhor não. – responde Caroline, segurando a mão da amiga – Não sei se conseguiria protegê-la. Cuide-se, está bem?

E dizendo isso, a vampira loira desapareceu pelos corredores, deixando Sophie para trás. Seguindo as recomendações da amiga, a garota encaminhou-se o mais silenciosamente possível até a sala de história.

No ginásio, Klaus afastou-se do corpo de Tyler e virou-se para as portas duplas, deixando escapar um sorriso.

- Temos visitas. – diz ele.

E no segundo seguinte, Caroline adentrou o ginásio, partindo pra cima de Stefan e tentando derrubá-lo, sem êxito. O rapaz foi mais rápido e lançou a garota ao chão, segurando-a pelo pescoço para que não pudesse fugir.

- Não machuque a garota Stefan. – diz Klaus calmamente, aproximando-se dos dois – Ela é muito bonita para morrer e pode ser útil.

Stefan então liberou Caroline do aperto de aço, afastando-se dela devagar e voltando a colocar-se ao lado de Elena, que assistia a tudo assustada e apreensiva.

- Venha, minha querida. – diz Klaus, ajudando Caroline a se levantar e olhando em seus olhos azuis – Cuide para que seu amigo lobisomem não morda ninguém até eu voltar, está bem?

- Tudo bem. – responde Caroline, dirigindo-se até onde Tyler estava caído e sentando-se ao seu lado.

- Já vocês dois, - diz o Original, aproximando-se de um casal de estudantes que observavam tudo em silêncio – quero que se equilibrem no pé esquerdo até que eu mande voltar ao normal ok? Se o pé de algum de vocês voltar a tocar o chão sem minha ordem, Stefan vai ter de fazer um lanchinho. Se é que vocês me entendem. – completa ele, com uma piscadela.

- Você não pode fazer isso. – diz Elena – Eles não tem nada haver com seus problemas, deixe-os ir.

- E quem é você para me dizer o que posso ou não fazer? – pergunta Klaus, aproximando-se de Elena e segurando-a pelo pescoço – Você não é ninguém, não tem nenhum poder sobre mim. E só porque resolveu me irritar, vou diminuir ainda mais o tempo de sua amiga bruxa. Você tem vinte minutos Bonnie! – grita ele, ativando o cronômetro do ginásio – Se em vinte minutos você não me trouxer uma solução, todos aqui morrem, começando por sua amiguinha Elena.

- Vinte minutos? Mas não sei nem por onde começar. - diz ela, desesperada.

- Problema seu. E sugiro que você se apresse. – diz ele, com um sorriso – O tempo está passando e agora só restam dezenove minutos. Tic-tac-tic-tac-tic-tac...

Bonnie olhou do cronômetro para Klaus, constatando que ele não estava blefando. Foi até Elena e a abraçou, prometendo encontrar uma maneira de ajudá-la.

- Procure o Jeremy. – sussurra Elena – Acho que ele pode te ajudar.

- E por que o Jer? – pergunta Bonnie, confusa.

- Apenas confie em mim, está bem?

Bonnie concordou silenciosamente e correu para fora do ginásio, tentando localizar Jeremy. Enquanto isso, Klaus aproximou-se de Caroline e sussurrou algo. A vampira loira assentiu afirmativamente, levantando-se e erguendo Tyler do chão, jogando-o sobre um de seus ombros e retirando-se em silêncio da quadra de esportes.

Assim que a loira desapareceu pelos corredores, Klaus voltou a se aproximar de Stefan, e tocando seu ombro falou:

- Preciso de um pouco de distração, então vou procurar algo saboroso para beber. Se eu não estiver de volta antes que o cronômetro zere, quebre os pescoços daqueles dois infelizes e depois mostre à nossa querida Elena alguns dos truques do estripador.

Sem poder fazer qualquer tipo de objeção por estar sendo compelido, Stefan apenas assentiu afirmativamente, vendo Klaus afastar-se logo em seguida, desaparecendo pelos corredores escuros.

O Original caminhava devagar pela escola tentando perceber algum tipo de movimentação, e alguns instantes depois pode ouvir o som de um coração batendo apressado. Apurou os sentidos e logo sentiu o cheiro de um perfume familiar, que o remetia a uma época em que podia ser ele mesmo, sem máscaras. Espantou a estranha sensação e continuou caminhando em silêncio, ouvindo o som das batidas do coração tornarem-se mais próximas.

Ao fazer a curva em um dos corredores, foi surpreendido por uma estaca que vinha em sua direção, conseguindo pegá-la antes que fosse atingido. Não que ela representasse algum risco real, mas ele vestia uma camisa Giorgio Armani e não estava disposto a vê-la destruída. Olhou na direção de onde a estaca havia sido lançada e vislumbrou uma garota loira armada com uma besta. ( Besta é uma arma com a aparência de uma espingarda, com um arco de flechas acoplado no lado oposto da coronha)

 - Acho que você errou amor. – diz Klaus, jogando a estaca no chão e partindo pra cima da garota, arremessando a arma para longe e caindo com a menina ao chão.

Preparava-se para cravar seus dentes no pescoço dela quando permitiu-se olhar em seu rosto. A surpresa foi tão grande que Klaus afastou-se num pulo, indo parar a metros de distância da garota. Confusa, ela sentou-se com certa dificuldade e voltou a encará-lo, vendo o choque transpassar os olhos do híbrido. Desconcertado, Klaus deu um passo vacilante na direção dela e perguntou:

- Sofia?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então????
Digam-me nos coments o que vocês acharam, ok?
Até a próxima semana. :)
Bjokas...