Second Chance escrita por Lady Salvatore


Capítulo 15
Capítulo 15 - Em busca de respostas


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!!!!!
Como eu havia prometido caso o mundo não acabasse, voltei e trouxe um novo capítulo pra vocês!
E pra quem esperava ver o Salvatore mais novo por aqui, chegou o momento! o/ o/ o/ E claro, ele está acompanhado do híbrido com o sotaque mais sexy da série! :)



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– Então Elena, - diz Sophie, voltando a sentar-se no sofá logo após Damon sair de casa bufando – conte-me mais sobre o Stefan.

– Bom, o Stefan é romântico, atencioso, amigo, um tanto misterioso, um cavalheiro. Ele é perfeito! – diz Elena, com um sorriso nos lábios.

– E não se esqueça de dizer que ele é lindo! – comenta Caroline.

– Sim, ele é lindo! Vocês têm os mesmos olhos, quer dizer, a mesma cor dos olhos. – diz a morena.

– Foi o que nos fez ligar vocês dois: os magníficos e profundos olhos verdes. – completa a vampira loira. – Aposto que Stefan vai adorar saber que tem uma “prima”.

– Bom ao menos alguém vai ficar feliz em me conhecer então, porque Damon não ficou muito contente com minha aparição surpresa.

– Ele vai acabar se acostumando, fique tranquila. – diz Elena – Ele só é um pouco mais difícil de lidar.

– Um pouco mais difícil é muita bondade sua Elena! – diz Bonnie, fazendo uma careta – Ele é simplesmente irritante.

– Bonnie! – diz Elena, repreendendo a bruxinha – Ele ainda é parente dela, lembra?

– Sem problemas, não precisa se desculpar. Bem... Vocês tem alguma pista do Stefan, o que ele anda fazendo ou por onde anda? – pergunta Sophie.

– Não, nada. Estamos no escuro. Ele não atende as ligações, não telefona pra mim ou para o irmão. E estou tão preocupada... Tenho medo que esteja ferido ou... Até mesmo morto. Damon insiste em dizer que ele deve estar bem, mas não consigo me convencer disso. Eu o amo Sophie, e não sei se suportaria perdê-lo de vez.

– Ei! – diz Sophie, sentando-se mais próxima de Elena e envolvendo os ombros da garota com um dos braços – Vamos dar um jeito, está bem? Ainda não sei como, mas vamos encontrá-lo.

– Obrigada! – diz Elena, abraçando a garota loira.

– Não precisa agradecer. Ele é minha família agora, e farei de tudo para ajudá-lo.


********

Chicago, Illinois.

1 MÊS DEPOIS

Klaus acabara de estacionar o carro em frente ao bar tão conhecido. Desembarcou e adentrou o estabelecimento, sendo seguido por Stefan. Parou por alguns instantes, observando o local e relembrando os momentos vividos ali, deixando escapar um sorriso.

*****

Do outro lado da cidade, um carro acabara de estacionar em frente a um antigo prédio de apartamentos, e dele desembarcaram Elena, Caroline e Sophie.

– Tem certeza de que é aqui? – pergunta Elena.

– Este é o endereço que encontrei no meio das coisas do Damon. – responde Sophie – É a nossa única pista.

– Bom, já que estamos aqui, vamos entrar de uma vez! Essa aura de dúvida acaba com os meus nervos. – diz Caroline, agitada.

– Tudo bem, vamos lá! – diz Elena, tomando à dianteira.

As garotas subiram as escadas em silêncio e um pouco apreensivas. Temiam dar de cara com Klaus em algum dos corredores, mas precisavam buscar notícias sobre Stefan. Após alguns minutos, chegaram ao apartamento que estavam procurando. Sophie tentou abri-lo, mas a porta estava trancada. Caroline adiantou-se e forçou a maçaneta, fazendo a porta ranger logo em seguida.

– Prontinho, estamos dentro! – diz a vampira loira, com um sorriso.

– Bom, o lugar parece abandonado há um século. – diz Sophie, passando o dedo sobre uma escrivaninha cheia de pó.

– Isso quer dizer que ele não está por aqui. – diz Elena, aflita.

– Calma, vamos encontrá-lo. – diz Caroline, abraçando a amiga.

– Ei garotas, venham até aqui. – chama Sophie, de dentro de um armário. – O que será que significam esses nomes? – pergunta ela assim que as amigas pararam ao seu lado.

– Não faço ideia! – responde Caroline.

– Acho que prefiro não descobrir. – diz Elena, lendo alguns dos nomes escritos ali. – Bom, já vimos que Stefan não passou por aqui. Acho que deveríamos ir embora e continuar procurando.

– Por mim tudo bem. Esse lugar está me dando arrepios. – diz Sophie, sentindo um arrepio percorrer sua espinha.

– Ok garotas, vamos sair logo daqui. –diz Caroline, dirigindo-se até a porta.


*****


– Do que está rindo? – pergunta Stefan, intrigado.

– Não lembra o quanto nos divertimos aqui? – pergunta Klaus – Ah, claro que não, eu lhe fiz esquecer.

– Você o que?

– Era preciso Stefan, não fique chateado. Mas se fizer questão, posso fazê-lo se lembrar.

– Não sei se é uma boa ideia. – responde Stefan – Tenho medo do que o meu passado pode esconder.

– Você não tem do que se envergonhar. – diz Klaus, passando um dos braços sobre os ombros de Stefan num abraço desajeitado – Você era simplesmente o melhor, era incrível, insaciável. Um autêntico estripador! Aprendi bons truques com você.

– Isso é... Impossível! – diz o rapaz, incrédulo.

– Qual é Stefan! Por que eu mentiria pra você?

– Porque é o que você faz de melhor.

– Agora feriu meus sentimentos. – responde Klaus, fingindo estar magoado – Eu poderia levá-lo ao seu antigo apartamento, onde você gravou os nomes de suas vítimas na parede, mas estamos meio sem tempo para isso no momento. E já que você não quer acreditar em mim, é melhor que você lembre Stefan. – completa ele, compelindo-o.

E num piscar de olhos, Stefan foi assolado por lembranças há muito apagadas: as noites de festas, bebidas e diversão, as vítimas e as crueldades que ele foi capaz de cometer com cada uma delas, a relação de amizade e companheirismo com Klaus, e do breve romance repleto de beijos ardentes com a linda e escultural Rebekah.

– Éramos amigos. – sussurra Stefan.

– Nós somos amigos. – corrige Klaus, com um sorriso.

– E Rebekah... O que houve com a sua irmã?

– Ela está meio adormecida no momento. Está segura, é o que importa.

– Segura? Segura de quê? – pergunta Stefan.

– Isso não vem ao caso no momento. – responde Klaus – Temos assuntos mais importantes para resolver.

Após dizer isso, ele desceu os degraus à sua frente e dirigiu-se até o balcão, sentando-se em um dos bancos. Aguardou em silêncio por alguns segundos e pode ver uma mulher negra de cabelos brancos e curtos passar pela portinha que dava para a cozinha.

– Olá Glória! – diz Klaus, com seu melhor sorriso – Sentiu minha falta?

– Olá bonitão! – responde ela, aproximando-se do balcão – Stefan? É você mesmo?

– Bom, que eu me lembre sou eu sim! – responde ele, sorrindo – Você está muito bem.

– Obrigada. Um pouco de bruxaria pode fazer verdadeiros milagres. – diz a bruxa – Então... O que os traz até aqui depois de tantas décadas?

– Preciso de respostas, e acho que você pode me ajudar. – diz Klaus, servindo-se de um copo de whisky.

– E o que você quer saber?

– Por que meus híbridos não resistem à transformação? Eu quebrei a maldição, eu tinha a pedra da lua, sacrifiquei um vampiro e um lobisomem, eu matei a cópia! Fiz tudo certo, deveria ser capaz de gerar outros como eu, mas eles simplesmente morrem após algumas horas.

– Infelizmente eu não tenho tais respostas Nik! Mas posso consegui-las. Traga Rebekah até mim, o talismã que ela traz preso ao pescoço é a chave para conseguir a resposta.

– O talismã? – pergunta Stefan, apreensivo.

– Sim, o talismã. – responde Glória, olhando-o desconfiada.

– Mas Rebekah não está com esse talismã, tenho certeza. Ele se perdeu no meio daquela confusão que nos obrigou a ir embora daqui. – responde Klaus, nervoso – Não há outra maneira, Glória?

– Não Nik. Encontre o talismã e terá sua resposta.

– Mas posso jurar que eu o vi em algum lugar, mas não com minha irmãzinha. Você não tem meios para localizá-lo bruxa?

– Por que não pergunta ao Stefan? – diz Glória – Ele parece meio tenso com toda essa história. Está escondendo alguma coisa, querido?

– Eu... Não sei do que está falando. – Stefan desconversa – Por que eu haveria de saber algo sobre esse colar?

– Espere! Já sei onde foi que eu o vi! – diz Klaus, num lampejo de compreensão - No pescoço da bela Elena, a cópia que teve seu delicioso sangue drenado na quebra da maldição e antiga namoradinha de nosso amigo Stefan. O que está tentando esconder?

– Nada. – responde Stefan.

– Ok, se não quer me contar, terei de descobrir sozinho! – responde o Original – Obrigada por sua ajuda, Glória. Foi muito útil. E quanto a nós, - diz ele, encarando Stefan – voltaremos à sua cidade natal em busca das minhas respostas.

– Klaus, não sei se é uma boa ideia. O colar deve ter sido enterrado com a Elena, ou pode estar perdido na floresta.

– Se tivermos de desenterrar a cópia, é o que faremos. E se ele estiver em algum lugar da floresta... Temos uma bruxa na cidade, ela pode nos ser útil e nos ajudar a encontrá-lo.

– Bonnie jamais ajudará você. – diz Stefan.

– Se usarmos o incentivo certo, ela vai sim. – responde Klaus, com um sorriso – Agora chega dessa conversa, ok? Temos um longo caminho para percorrer.

– Mas...

– Sem “mas” meu amigo! E a propósito – diz ele, puxando uma estaca e cravando-a no abdômen de Stefan – é melhor você tirar uma soneca.



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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam????
Quem gostou de ver o Stefan e/ou o Klaus de volta levanta a mão! o/
Será que fui só eu? rsrsrsrs
Bom, deixem coments e me digam, ok?
Bjokas...