Batter Up escrita por Carol Bandeira


Capítulo 7
UM PEDIDO DE DESCULPAS COM SABOR DE CAFÉ


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde!
Espero que curtam este capítulo! Gil começa a ganhar uns pontos positivos com Sara... afinal quem ficaria muito tempo irritada com aqueles lindos olhos azuis?
E os fãs de Greg, nada temam! Ele vai parecer um pouquinho chato nos próximos capitulos, mas quem não ficaria assim no lugar dele. Só digo que não será por muito tempo!
Boa leitura!



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BATTER UP

CAPÍTULO VII

UM PEDIDO DE DESCULPAS COM SABOR DE CAFÉ

Naquela manhã de sábado Sara havia combinado com Greg de fazer uma escalada nas montanhas próximas à cidade. Fora esta a razão que a fizera ir embora mais cedo da social de Warrick. O problema foi que, apesar de ter saído mais cedo, o encontro com aquele insuportável do Grissom tirou o sono da jovem. Ela rolou na cama madrugada adentro bolando planos mirabolantes para acabar com a raça do infeliz. Conseguiu dormir com o dia raiando, logo não ouviu o despertador tocar na hora combinada, nem ouviu seu primo a chamando.

-Droga!- ela socou o travesseiro e se levantou a procura de alguém.

Encontrou Nana  e Papa Olaf na cozinha preparando o almoço- nota-se que já eram quase 13:00 hs.

-Bom dia Sara!- cumprimentou Nana – O Gregory pediu para te dizer que não fique chateada de não ter ido com ele. Ele não ficou.

-Ah...- a jovem foi de encontro a Papa e lhe deu um beijo na cabeça- Dia, Papa.

-Bom dia, princesa.

Sara se sentou a mesa e observou a cena tranqüila e  caseira daquela manhã e se alegrou. Alguém poderia pensar não haver nada demais naquilo, mas para Sara isso não era verdade. Não quando passou sua infância toda em um lar destruído pelo alcoolismo e abuso de substâncias ilícitas de seu pai. Sua mãe, Laura, por muito tempo fora conivente com a situação, agüentando tudo que seu marido jogava nela e em seus filhos. Tudo isso mudou quando Antony Sidle começou a mostrar um grande interesse em Sara, já adolescente. Laura pegou os dois filhos e fugiu de casa sem nada a não ser a roupa do corpo. Um tempo mais tarde, trabalhando como garçonete em uma rede de hotéis em Phoenix-Arizona, conheceu Gustav Hojem Sanders. O homem se apaixonou por ela e fez de tudo para que ficassem juntos. Laura avisou que se fosse para ter alguma coisa com ela isso automaticamente o ligaria a seus filhos , Sara e Sean. Gustav aceitou e assim se fez uma família instantânea. Além de um padrasto, o casal de irmãos ganhou uma família estendida. Gustav tinha um irmão, Andrew Hojem Sanders, casado com a bela Anita. Os dois tinham seu único filho, Gregory- Anita teve complicações no parto e por isso não poderia ter mais filhos. Além disso, haviam os patriarcas da família Papa e Nana Olaf. Sara não poderia estar mais feliz com sua família.

Sara saiu de seu devaneio quando Nana colocou um prato delicioso a sua frente.

-Imaginei que acordaria com fome, Sara, por isso tratei de fazer seu almoço mais rápido.

-Obrigada, Nana!- Sara deu um beijo estalado em sua avó e começou a comer rapidamente seu prato vegetariano.

-Princesa, ligaram da Glamour hoje- disse Papa.

-E o que eles queriam?

-Parece que tem um bico para você hoje a tarde, coisa de última hora. Falaram alguma coisa sobre você ser perfeita para o papel que eles querem... mas eu disse que você já tinha compromisso, então...

-Eu vou ligar para eles mesmo assim!- Sara nem terminou de comer e saiu correndo a procura de um telefone.

Em um ramo como o dela você não podia deixar nenhuma oportunidade passar. Ela teria que fazer sucesso antes que a idade a alcançasse se não estaria perdida. E também estava juntando dinheiro para comprar um carro novo, por isso estava aceitando milhares de propostas.

Sara logo descobriu que o trabalho seria para uma nova grife que se intitulava ecologicamente correta. Sua dona era uma vegan muito estilosa, que não queria saber de nenhuma peça que ferisse os animais. E como Sara era a única vegetariana da equipe ... o trabalho era dela.

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

Gil acordou bem tarde naquele sábado. Ficou na cama tentando ouvir algum som que denunciasse os habitantes do apartamento mas não encontrou nenhum.  Aproveitando que estava sozinho em casa foi para a cozinha apenas de cueca preparar um grande café da manhã só para um. Como era um grade cozinheiro, seus amigos volta e meia  esperavam Gil acordar para filar seu café da manhã. Era raro para ele comer o que fazia por inteiro.

Depois de seu delicioso café do meio dia Gil se jogou no sofá para assistir o noticiário. Gostava de se sentir bem informado. Uma hora mais tarde decidiu trocar a tv por um banho de piscina- estava mais quente que o inferno aquele dia. O problema foi que parecia que todos do prédio tiveram a mesma ideia, então não sobrava muito espaço para nadar. Ficou só um tempo lá e decidiu ir para a academia. O bom de Las Vegas era que tudo ficava aberto 24 hrs por dia. Em qualquer outro lugar as academia já estariam de portas fechadas.

Depois de umas duas horas na enorme piscina da academia o jovem atleta se sentiu revigorado. Tomou seu banho e comeu alguma coisa por lá e foi dar uma caminhada pelas ruas da cidade. Foi quando avistou um de seus lugares preferidos desde sua infância: a livraria. Sem nada para fazer resolveu que a melhor forma de ocupar seu tempo seria renovando sua estante, como qualquer aficionado por livros faria.

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Após sair de seu ensaio fotográfico Sara se sentiu meio perdida. Viera de taxi até o local, com medo de perder a hora, mas agora que estava sem pressa não queria gastar seu dinheiro com supérfluos. Andando pelas ruas Sara teve a sensação de já ter estado por ali, mas não conseguia recordar quando. Perdida em seus pensamentos seus pés foram a levando sem o seu conhecimento e, quando se deu conta, estava em frente a uma grande livraria. A garota sorriu e começou a olhar a vitrine, passando o olhar nos exemplares a mostra. Sua mão coçava para ela abrir aquela porta e entrar naquele mundo fascinante de histórias dispostas nas prateleiras por gêneros. A garota, amante da boa literatura, sentia seu dinheiro que acabara de ganhar pedir para ser gasto. Sara respirou fundo e contou até 3, esperando matar a vontade. Mas uma vozinha em sua consciência a empurrava para frente, dizendo que não faria mal algum somente olhar... e foi o que Sara fez.

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A livraria “Sabores do livro” ocupava uma área extensiva daquele quarteirão do bairro aonde Gil morava. O jovem já era sócio daquele lugar havia uns 6 meses e conhecia praticamente todos os funcionários e corredores do local. Tanto que Tabatha Collins, a dona, brincava com ele dizendo que era um funcionário honorário do lugar. Gil aceitava o título com bom grado e até ajudava as almas perdidas que freqüentavam o lugar.

Quem acabara de conhecer s Sabores do Livro tinha a impressão de que não saberia andar pelo lugar de tão extenso que era. A loja tinha dois andares, com o primeiro sendo a livraria propriamente dita. Nela várias estantes imponentes em mogno, que criavam corredores e mais corredores ,separando os livros por gênero e etc.  A disposição dela fazia os visitantes acreditar que não havia um fim definido. No segundo andar havia um café . que dividia espaço com mais livros. Estes já não eram novos exemplares e formavam uma espécie de biblioteca. Era um espaço para doação de livros, e formava o sonho de consumo de estudantes de graduação desesperados para segurar a grana. Pois, se alguém precisasse de um livro cuja nova edição estourasse seu orçamento, era bem provável que encontrasse uma edição antiga no andar de cima. Além de poder vender  os exemplares que não mais precisassem. 

Gil entrou e cumprimentou seus amigos, depois subiu logo para a biblioteca. Seu canto favorito do lugar era a sessão de clássicos, que a cada visita de Gil parecia crescer mais e mais. Tabatha conseguira alguns exemplares raros de primeira edição, os quais infelizmente era proibido levar para casa. Gil adorava sentir a textura dos livros e imaginar que tinha em mãos um exemplar que poderia muito bem ter passado nas mãos de seu escritor há um século ou outro atrás.

Geralmente esta parte da biblioteca não era muito freqüentada, então Gil se sentiu surpreso ao ouvir um murmurinho antes mesmo de chegar até lá. Andou devagar e reparou em uma escada meio bamba, sob a qual um livro fazia a vez de um calço. E pernas... e que pernas! Gil achou que as reconhecia de algum lugar... olhou mais para cima e se decepcionou quando viu que o rosto estava encoberto pelos cabelos e um braço. Achando a moça em uma posição muito perigosa,pois a escada não parecia nada segura o cavaleiro em Gil resolveu falar.

-Com licença...

Mas o resto de sua fala foi perdido no meio de uma seqüência de eventos. A moça, que estava muito concentrada tentando pegar um livro no alto da estante, se assustou com o chamado e meio que se desequilibrou. O que fez com que a escada, que já estava meio bamba, balançasse mais ainda e jogasse a jovem de cima dela para o chão. A jovem foi gritando em direção ao chão, mas Gil foi mais rápido e conseguiu segura-la, mas a força do impacto o levou ao chão.

-Aii... Essa doeu!!- Gil reclamou de onde estava no chão. Olhou para a moça que estava bem em cima dele e perguntou- A senhorita está bem?

A jovem morena, morrendo de vergonha parecia esconder o rosto no peito do rapaz. Depois, notando o que estava fazendo, sentou-se rapidamente e pediu desculpas finalmente olhando para seu rosto:

-Desculpa eu não...ah...é você!

Gil olhou, agora sentando em frente a ela e reconheceu:

-Ah.... Sara!

Sara se levantou rapidamente e Gil fez o mesmo, num ritmo mais controlado.

-Se eu não soubesse melhor, diria que você está me perseguindo- Gil falou com um sorriso no rosto.

-Eu tenho coisas melhores para fazer com o meu tempo do que ficar te perseguindo. Agora, com licença que eu...

Sara já foi se virando para ir embora, sem paciência para lidar com aquele ser. Gil, por outro lado, já começava a achar que era coincidência demais ele esbarrar com aquela jovem que mexia com ele tantas vezes. Era como se o destino tivesse conspirando para que eles ao menos tentassem algo a mais.

-Ei, Sara!- Gil chamou, ainda no mesmo lugar que fora abandonado.

-O que é agora? Não basta já ter me derrubado no chão!

-Ei, ei, ei, mocinha! Calma aí! Foi você que caiu nos meus braços e me desequilibrou.- quando viu que Sara iria responder logo cortou- Mas isso não vem ao caso. Só queria te avisar que o livro que você queria está ali no chão.

Sara olhou para onde Gil apontava e viu, realmente, o exemplar que procurava no chão.

-Ah... obrigada...- ela respondeu sem graça.

Gil abaixou para pegar o livro e o deu na mão da morena.

-Não há de que...

Sara abraçou o livro mas não saiu do lugar, como Gil esperava que ela fizesse.

-Ah... e obrigada por...- ela não soube dizer o porque realmente, mas Gil respondeu por ela.

-Por ter amparado sua queda? Disponha. Eu nunca deixaria nenhuma mulher cair nesse chão duro. Já tive essa experiência e vou te contar, não é nada agradável.

Sara riu do comentário e da cara de Gil, e depois se lembrou de que ela realmente tinha caído em cima dele.

-Ah... meu Deus! Você não se machucou, não é?

-Não... já tive tombos piores. Não se preocupe... mas... acho que o fato de eu ter te salvado merece uma recompensa...

Sara cruzou os braços e disse:

-Ah é? E todas as outras vezes nas quais você tripudiou de mim? Não podemos considerar nossos débitos quitados.

-Poderíamos...mas não seria tão divertido.

A cara de indignação de Sara fez com que Gil risse.

-Nossa... Depois são os homens que tem a mente poluída! Estava pensando em te convidar para tomar um café... como um pedido de desculpas por todas as vezes que te irritei.

Sara novamente ficou envergonhada. Era impressionante como aquele garoto a fazia tomar atitudes precipitadas. E o pior, com tudo isso ela pensou que seria um dever dela aceitar o convite de Gil, nem que seja para desfazer essa imagem negativa que estava passando para Gil.

-Ok, eu aceito.

Gil sorriu e, pegando seus livros e o de Sara falou.

-Ótimo, me siga... tem um ótimo café aqui perto... acho que você vai gostar!

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

16:00 hs, no  Café Tropicália:

O café tropicália era o que Gil considerava uma das preciosidades daquele bairro. Seus donos eram um casal de brasileiros que haviam se mudado para lá no período militar de seu país. O nome da loja era, é claro, uma singela homenagem a seus músicos compatriotas. O singelo casal servia sua clientela com pratos e produtos próprios da terra. Além da boa comida, Luiz e Marta  exalavam sempre bom humor e hospitalidade.

Gil e Sara entraram na loja , que a essa hora era povoada por um pequeno grupo. Gil acenou para o dono, Luiz, que retribuiu com um sorriso e prometeu já servi-los. Sentaram-se em uma mesa ao fundo, onde Gil geralmente ficava.

-Pelo visto você vem muito aqui, né?

-Sim. Ainda não provei comida melhor do que a de dona Marta. A não ser a da minha mãe, é claro.

Sara sorriu com a resposta de Gil. Quando ele falou de sua mãe seus olhos brilharam, prova de sua admiração por sua matriarca. Uma coisa que Papa Olaf sempre falava era: veja como seu homem trata sua mãe, pois assim ele tratará suas mulheres. Se isso fosse verdade, então ponto para Gil... não que ela estivesse o considerando para nada mais que um amigo, é claro!

-Bom, se eu fosse você provava a tapioca. É um prato delicioso com um café!

-Você por algum acaso está tentando me engordar, senhor Grissom- Sara sentiu a necessidade de alfinetar o jovem,pois eles estavam há muito tempo tendo uma conversa civilizada.

-Não... que isso!

-Só estou dizendo que depois de seu comentário aquela noite sobre meu peso...- ela falou com um tom zombeteiro e um sorriso no rosto.

Quando Gil viu, logo relaxou.

-Não precisa se preocupar... a tapioca é um prato muito leve, dependendo do que você por dentro, é claro. Não que você tenha que se preocupar sabe, seu corpo é perfeito!

Gil ficou surpreso com as palavras que saíram de sua boca, assim como a morena a sua frente. Ele só pensou e sua maldita boca repetiu o que não devia. Sara, muito vermelha agora, não sabia o que fazer, se dar um tapa na cara dele pelo atrevimento ou agradecer. A sorte deles foi que Marta finalmente apareceu para pegar seus pedidos.

- E aí, já decidiram o pedido?- ela perguntou olhando de um para o outro.

-É... você aceita uma tapioca, Sara?- a garota acenou com a cabeça e Gil pediu pelos dois- Duas tapiocas, uma de chocolate e a outra... pura ou com alguma coisa dentro, Sara?

-Ah... eu não sei...

-Experimente com queijo minas.Fica uma delicia- Sugeriu Marta.

Sara aceitou o pedido e Gil adicionou duas xícaras de café com o pedido.

Quando Marta saiu o silencio constrangedor tomou conta da mesa novamente. Sara desviou o olhar de Grissom para olhar ao redor. A decoração do café era toda em madeira, com muitas fotografias e pôsteres de uma floresta... talvez a Amazônica, pensou Sara. Também havia uma maravilhosa pintura do que parecia ser a cena de uma colheita em um cafezal.

-Aquela pintura é de Candido Portinari, um artista brasileiro famoso- Gil disse ao reparar no que Sara olhava.

A jovem o olhou com uma cara de espanto. Ele não parecia um entusiasta de artes nem um pouco!

-E por que a cara de espanto?- ele perguntou divertido- Já sei, nós atletas temos que ser todos alienados culturalmente, é isso?

-Você quem está dizendo isso... Mas sério, eu não poderia imaginar que você se interessava por artes.

-Normal... a gente nem se conhece direito. E é por isso que suposições como as que fizemos são perigosas.

-Sim. Eu tenho que pedir desculpas... nem todos os atletas são estúpidos- disse Sara brincando.

-E nem todas as modelos são anorexas!

Os dois riram e antes que pudessem mudar de assunto Marta chegou trazendo os pedidos. Gil aproveitou e pegou sua xícara e propôs um brinde:

-Então, à novos começos e ,possivelmente, uma nova amizade!

Sara pegou sua xícara e brindou com Gil.

-Agora, prove sua tapioca. Ela é mais gostosa quente.

Sara o fez e achou uma delícia.

-Humm. É gostoso mesmo!

Gil sorriu ao ver como a garota gostou apreciou o lanche. O gemido que ela soltou lhe arrepiou a alma.

-Se você gostou dessa, imagina esta com chocolate! Prove-a.

Gil cortou um pedaço e levou até a boca de Sara. A garota ficou um pouco sem graça, mas aceitou a oferta.

- Isso é muito bom, Gil.

-Eu te disse! Adoro vir aqui, não tem restaurante melhor na área... e falando nisso... o que a senhorita está fazendo por essas bandas.

Sara explicou da sessão de fotos e confessou estar meio perdida.

-Então você deu sorte. Eu moro aqui, posso te colocar no caminho certo depois.

- Ótimo.

E os dois mantiveram uma conversa agradável pelo resto da tarde, até Sara receber um telefonema de Greg, que estava de carro e lhe ofereceu uma carona para casa. Ela deu o endereço e Gil resolveu esperar com ela.

-Para sua segurança, é claro.

Quando Greg chegou não podia acreditar no que via. Sua prima conversando animadamente com aquele que há uns dias atrás a fizera perder a cabeça. Greg respirou fundo e saiu do carro para abrir a porta do carro para sua prima.

-Greg, se lembra do Gil? Ele estava naquela festa na sexta passada.

-Na verdade, a festa era minha- ele disse para Sara e estendeu a mão para Greg- Gil Grissom, prazer.

Greg apertou a mão do homem mas nada falou. Se virando para Sara ele disse.

-Então, vamos? Eu to mega cansado, preciso de um bom banho e cama!

-Vamos. Tchau Gil.

-Tchau.

Greg guiou sua prima para dentro do carro e rapidamente entrou e deu a partida, deixando Gil plantado com cara de idiota na frente da loja.

-O que deu nele? Que cara estranho...- e se pos a caminhar de volta para casa, com um sorriso no rosto. Até que a tarde tinha sido proveitosa!


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