Batter Up escrita por Carol Bandeira


Capítulo 53
Sozinho


Notas iniciais do capítulo

Fala, galera!
Tudo na paz?
Aqui na minha terra as coisas estão um tanto zoneadas. Peço desculpas pela demora, mas este mês fui fazer uma prova de concurso público e fiquei meio desanimada com o tanto que estudei e a minha nota no fim... Mas temos que dar a volta por cima, não é mesmo?
Bem, espero que gostem do capítulo.
Boa leitura!



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Desde muito jovem, Gil tinha algumas certezas inabaláveis em sua vida. Uma delas era sua inteligência acima da média. Em sua experiência acadêmica durante o ensino básico, ele podia contar que seria o garoto mais inteligência da turma dos mais inteligentes.

Tal fato levava a outra certeza em sua vida. Seu amor e desempenho fantástico com tudo o que era relacionado ao basebal. Gil conseguia calcular desde muito cedo as estatísticas e melhores probabilidades de posicionamento dos jogadores no campo. Sabia como mexer os braços para fazer com que a bola fosse lançada com maior ou menor velocidade. Sabia a provável trajetória que a bola faria após uma rebatida. Isso tudo era física. Física ele entendia.

 Ele entendia também as propriedades químicas, as técnicas de sfumato, o sintagma nominal... Gil era uma enciclopédia ambulante quando o assunto era acadêmico. Entretanto, nenhum conhecimento no mundo o salvava de entender o intricado domínio das relações interpessoais. Isto era facilmente verificado ao examinar os dois relacionamentos sérios que tivera em sua vida- antes de Sara, isto é.

Sua primeira namorada foi no Ensino Médio, Júlia Holden. Era uma menina bonita e inteligente. Surda, assim como sua mãe. A segunda foi Heather Kessler, quando já estava na faculdade. De comum as duas moças só tinham o motivo de terem terminado com ele: sua aparente falta de comprometimento na relação. E não estavam erradas, Gil bem sabia. Não era porque Gil não estivesse investido nas moças, porque ele estava. Era somente o fato de que Gil não conseguia pô-las em primeiro plano. Faltava-lhe empatia, dizia Heather, saber se colocar na posição do outro. Ele ficava tão investido em suas paixões e por isso as meninas por vezes se sentiam em segundo plano.

Por tudo isso, Gil supunha, que agora ele pagava o pato novamente. Porque o jovem penava, mas não conseguia entender onde ele dera errado com relação a Sara. Ele não entendia o motivo... Heather não poderia ser a causa de tudo aquilo, ou poderia? Tal pensamento fez Gil ficar muito irritado com a namorada no início. Mas depois de repassar a conversa em sua cabeça...ela dissera que eles haviam se afastado antes de Heather... e era isso que ele não entendia.

Assim, aquela semana de jogos seguidos em casa não saiu como ele pensava. Apesar de o time ter se portado bem em campo e ter conseguido mais 3 vitórias e um empate em casa, nada disso conseguia animar a Gil. Ele sentia falta de encontrar com Sara depois dos jogos, de abraça-la ou até mesmo conversar por telefone. Coisas que ele não pensava muito no dia a dia, mas que deixavam um vazio em seu peito sem elas.

O time dos Devils parecia não sentir muito o peso da falta de ânimo de seu principal jogador, mas duas pessoas ali se preocupavam com ele. Tanto William quanto D.B. perceberam Gil se afastar mais ainda dos colegas de equipe. Infelizmente para o homem mais velho, ele não estava em condições de tentar ajudar o filho. O relacionamento deles estava na melhor forma em anos, mas Will sabia que Gil ainda não estava pronto para se abrir com ele. Isso fazia com que D.B. fosse o único a poder tentar chegar a Gil.

Por isso, quando o time fazia o trajeto de ônibus para mais uma partida fora de casa da Liga Americana, D.B. foi até onde seu amigo estava sentado, bem no final do ônibus.

— E aí, cara. Tudo beleza?

Gil retirou os olhos do livro em suas mãos para ver quem o perturbava. Ao ver seu amigo ele baixou o livro e respondeu.

—Tudo.

—Certo, você não perguntou, mas comigo tá tudo bem também- D.B. brincou enquanto se sentava ao lado do amigo.

Gil deu um pequeno sorriso, mas logo voltou sua atenção para seu livro.

—Escuta, Gil- o jogador teve de fazer força para não gemer sua impaciência com a interrupção. Não queria ser rude com D.B., mas também não estava a fim de bater papo- Eu estava falando com a Júlia antes de partirmos e ela disse que não viu a Sara essa semana. Parece que elas haviam marcado de assistir as partidas juntas mas Sara desmarcou, dizendo estar doente... para todas... ela está bem?

Gil encarou o amigo com um ar de preocupação. Sara, doente? E ele não podia fazer nada a respeito. O coração de Gil pesou mais ainda com a notícia, e D.B não precisou nem esperar a resposta de Gil para saber que, para o amigo, aquela informação era novidade. O que corroborou as suas suspeitas de que o casal estava separado.

—Eu não sabia, D.B. Sara e eu, bem... eu realmente não quero falar sobre isso...

Gil falou muito baixo e baixou a cabeça ao mesmo tempo, fazendo com que D.B. quase não entendesse o amigo.

—Sinto muito, amigo- D.B. falou e colocou a mão no ombro do outro jogador- Não sei se serve de consolo ou não, mas a Jules achou que era mais uma desculpa do que algo sério mesmo... pela voz de Sara, ela pareceu mais deprimida do que qualquer outra coisa... e você sabe como são mulheres né? Elas têm um sexto sentido para essas coisas- vendo que o amigo não estava a fim de companhia, D.B. tratou logo de encerrar o assunto- Bem... se você precisar conversar, Gil, você sabe onde me achar- mais uns tapinhas amigáveis no ombro e D.B. foi ter com outros amigos, deixando Gil mais para baixo do que ele já estava.

Faziam alguns dias desde o derradeiro encontro, e desde então eles não trocaram mais que meia-dúzia de palavras. Todas iniciadas por Gil e respondidas por Sara com mínimas palavras. Ontem ele desistira de tentar iniciar uma conversa, achando por bem deixá-la em paz por uns dias. Mas ao ouvir de seu amigo que ela estava doente... ele seria um péssimo amigo- se não um namorado- se não tentasse ao menos descobrir como ela estava. Por isso sacou o celular da mochila e mandou mensagem.

“Oi. Tudo bem?”

Infelizmente para o jogador, Sara não respondeu na hora e tampouco nas horas seguintes. Gil ficou imaginando mil coisas que poderiam acontecer de ruim com a namorada, e ela nem para visualizar a bendita da mensagem!

Com toda essa situação o sono de Gil foi curto e nada revigorante. Assim, foi de mal humor que o jogador passou o seu primeiro dia de jogos em San Diego. Os Devil enfrentariam os Padres de LA em três jogos consecutivos, então o batedor precisava estar com a cabeça no lugar para ajudar seu time. Eles vinham de duas vitórias e uma derrota em casa. Não estavam em posição ruim, visto que eram só os primeiros jogos do campeonato, mas o jovem queria era mostrar serviço. Por isso, usou de sua força de vontade sobre-humana e colocou sua situação com Sara para fora de seus pensamentos. Funcionou. Os Devils venceram as duas primeiras partidas, mas a euforia de um jogo vencido foi logo substituída pela dor no coração.

Assim, na última noite em que o grupo passaria em Los Angeles, Gil se viu coagido pelos colegas a participar de uma pequena celebração no salão do hotel. Sem muita disposição para nada no momento, o rebatedor imaginou que ficaria ali uma meia hora e depois iria deitar em seu quarto. Os outros rapazes, entretanto, tinham outros planos e haviam organizado uma mesa e um crupier para jogarem algumas rodadas de pôquer, dizendo que queriam deixar a cidade com um pouco da cara de Vegas antes de irem embora. Sendo um excelente jogador, Gil acabou sendo tragado para a jogatina e quando se deu conta, já estava com um copo de Whisky em sua frente e, de algum modo, algumas mulheres ao seu redor torcendo por ele. “Mas de onde é que elas vieram!!”

Gil passou a primeira rodada se concentrando em seus oponentes e tentando se desvencilhar de uma garota com umas mãos que mais pareciam tentáculos- surgiam de todos os lados! Estava quase impossível de se concentrar, mas ainda assim Gil conseguiu se safar com um ligeiro blefe. Assim que coletou seus ganhos na mesa ele levantou dizendo que iria buscar mais um copo de bebida- só não avisou que não voltaria para jogar.

Infelizmente para ele, a garota que estava atrás dele o seguiu, e Gil teve que seguir para o bar com ela pendurada em seu braço, tagarelando sem parar. Amber, como ela finalmente se apresentou, era uma linda mulher. Seus cabelos loiros sedosos caíam em ondas perfeitas até sua cintura fina. Sua pele era de um saudável tom bronzeado, tão uniforme que Gil supôs que era obra de uma sessão artificial. A jovem usava um vestido curto e justo e sua estatura – ela era facilmente da mesma altura que Gil- era cortesia de um salto agulha de um tamanho assustador.

—Olha, Amber- Gil teve de se segurar para não ser deselegante com a moça- Eu realmente estou muito cansado, acho que vou dispensar a bebida e seguir para meu quarto.

—Ah...tudo bem- Amber pareceu bem desapontada – Mas será que podemos ao menos tirar uma foto?

—Ah...- Gil não tinha uma boa desculpa para recusar, mas antes que pudesse aceitar seu telefone tocou.

—Só um instante- tirou o celular do bolso e seu coração deu um salto ao ver o nome da mulher amada no visor- Ah, Amber, sinto muito... mas eu realmente preciso atender essa ligação!

Ele nem ao menos esperou a resposta da moça e partiu para o hall da piscina aberta do hotel. Aprovou o lugar vazio e se jogou na primeira espreguiçadeira que viu.

“Oi, honey...como você está? ”- ele não conseguiu evitar em usar aquele termo carinhoso com ela.

“Tudo bem. E você? ”

Tudo bem? Ela demora esse tempo todo para me dizer tudo bem?!

“Tudo...eu estou preocupado com você”

Gil estava cansado demais para ficar de joguinhos e resolveu ser sincero.

“Não precisa. ”

“Jules disse que você não apareceu para ver os jogos... porque você disse estar doente. Eu só queria saber o que você tem. Ou já não tenho mais o direito de me preocupar?!”

Sara demorou a responder, fazendo com que Gil pressionasse.

“Sara! ”

“Eu não estou doente, Gil... só não estou com vontade de acompanhar os jogos. Mas vou falar com a Júlia, para ela não se preocupar. ”

“Sara, isso é ridículo...”

Gil se levantou e foi até a beirada da piscina, estando nervoso demais para ficar sentado.

“Honey... eu...

“Gil... eu só atendi para te tranquilizar... olha, eu sei que .... não vamos fazer isso por telefone, ok?”

“Isso o que, Sara? Terminar comigo, é isso? ”

“Você sabe que eu não faria essa sacanagem com você, Gil. Não sou covarde...mas essa conversa não deve ser pelo telefone... quando você voltar me liga para a gente marcar...boa noite”

Sara desligou o telefone na cara de Gil, deixando o jovem ainda mais confuso do que antes. Afinal, o que ela queria lhe dizer que não podia ser feito ao telefone? Em um acesso de raiva, Gil xingou alto e chutou um macarrão que alguém havia deixado no chão da piscina.

—Ei, o que esse macarrão indefeso fez para você? - Gil se assustou com a voz de seu pai, surgida do meio do nada.

—Ah, o que o senhor faz aqui?!- Gil perguntou ao notar que seu progenitor estava muito bem acomodado na última espreguiçadeira da fila. Ele não notara a presença dele quando chegara e não gostou nada do fato de ter alguém presenciando sua conversa.

—Estava apreciando as estrelas- Will apontou com a garrafa de cerveja que estava em suas mãos para o firmamento estrelado- Você quer um gole? Parece que está precisando...

Gil sorriu e agradeceu, mas já havia tomado bebida o suficiente pela noite. Mas em vez de dar boa noite para Will e seguir para o quarto, o jovem surpreendeu a si mesmo e ao pai ao se sentar ao lado do velho.

Sem querer abusar da sorte, William tomou mais um gole da cerveja e voltou a contemplar o céu escuro. Sentia que o olhar de Gil não saia de cima de si, como se o filho estivesse contemplando lhe dizer algo importante. Sua paciência foi recompensada quando Gil voltou a falar.

—Pai... o senhor sempre se deu bem com mulheres, não foi?

William engasgou com a pergunta. Nunca em um milhão de anos ele imaginou que seu filho fosse lhe pedir conselho sobre mulheres. Logo para quem?

—Eu não diria que eu sou um don Juan, Gil... não sou a melhor pessoa para dar conselhos sobre mulheres, ou relacionamentos- ele sabia que não era isso que Gil esperava ouvir, mas ele tinha que ser honesto com o filho.

—Mas o senhor se casou...

—E veja como isso terminou- ele deu uma risada depreciativa.

—Mas ainda assim... você chegou lá... você teve uma família, mesmo com essa vida itinerante que nós levamos...

—Sim... você está aí como prova... – pai e filho ficaram calados por um instante, cada um perdido em seus pensamentos- Olha, Gil, eu não sei o que você espera que eu diga... eu não fui um bom marido. Talvez tenha compensado como namorado. Mas se tem uma coisa que a vida me ensinou sobre relacionamentos é que eles não são feitos para serem fáceis.

Gil soltou um suspiro de impaciência. Não com o pai, mas com a situação que vivia.

—E eu achando que com ela seria diferente...- Gil soltou sem pensar. A bebida que havia consumido soltou sua língua, e ele precisava mesmo desabafar. E se fosse para confessar sua dor, ninguém melhor que seu pai para ouvi-lo.

—Por quê? O que Sara tem de especial?- William estava curioso. Apesar de estarem afastados por muito tempo, o treinador conhecia bem o filho e o menino nunca se mostrara muito sentimental.

—Ah...eu não...eu só achei que... – Gil riu de nervoso. Ele nunca falara a fundo sobre seus sentimentos, a não ser com ela... e olha aonde isso tinha o levado? – Eu nunca me senti tão bem ao lado de ninguém... ela não precisou fazer nada... foi um sorriso dela e já me pegou, sabe? Um sorriso e eu só queria um beijo...uma conversa para eu querer o coração dela...

Gil não conseguiria falar mais nada, sua garganta fechada pela emoção contida. Estivesse o local mais claro, William poderia ter visto os olhos marejados do filho, mas o escuro propiciou privacidade à Gil.

—Ela disse que me ama... se me ama, porque faz isso comigo?

—Ah, Gil! Amar é a parte mais fácil de um relacionamento. O amor vem assim, de súbito, ou então até mesmo com o tempo... e é o amor que faz a gente aguentar muita coisa em um relacionamento...muita coisa que a gente não aguentaria de qualquer um... Agora o foda é você conseguir equilibrar todo o resto. Todas as cobranças da vida, do trabalho, dos amigos, das suas próprias vontades... e o que você precisa entregar para ela, para sua família... eu sei que vai acabar com toda a minha imagem de machão, o que vou te dizer, mas... é a pura verdade... “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”

—Antoine de Saint-Exupéry... ou o livro mais querido da mamãe..

—É... quando começamos a namorar, ela tinha uma cópia velha que ela vivia pegando da biblioteca. Então eu dei a ela uma edição de capa dura... quando você era pequeno, eu lia para você antes de ir dormir...

Pai e filho não podiam deixar de sorrir com a memória. De fato, antes de se machucar William havia sido um excelente pai. Mas ainda assim ele se separara de Gil. Assim como Sara estava fazendo agora. Será que era culpa dele? Será que havia algo nele que fazia com que as pessoas não quisessem estar com ele?

—Eu não entendo, pai... eu não fiz nada para afastar a Sara...

—Talvez tenha sido isso... você diz que não fez nada, e talvez...

—Você vai ter que se explicar melhor que isso para eu entender...

—É o seguinte, Gil. Eu tenho visto como você tem se dedicado ao esporte, e isso elevou sua performance a um nível espetacular... mas eu me pergunto se nesse seu dia a dia corrido você acha tempo para estar com Sara...eu lembro como era difícil...

—Eu estou com ela sempre que posso. Dormimos juntos quando estou em Vegas...

— E talvez isso não seja suficiente para ela...

—Ela me disse que entendia o meu sacrifício... mas que ela não era quem eu precisava para fazer esse caminho...

—Ela está insegura, Gil... você me pergunta como eu consegui manter um relacionamento e embora eu não tenha conseguido manter o meu casamento...bem, eu aprendi uma lição. Não é o amor que salva tudo, campeão... é o comprometimento... em meus últimos anos de casado eu não via nada a não ser meu sofrimento. Fui egoísta. Este foi o meu erro. Sabe, todo mundo te diz que para se ter sucesso nos esportes você deve se dedicar cem por cento. E não estão errados. Mas também você deve se perguntar uma coisa. É só isso que você quer, Gil? Dar o seu tudo pelo time, virar uma lenda e viver de seus espólios? Ter uma relação atrás da outra com essas meninas que vivem te seguindo nos jogos? Ou você sabe que tem algo de bom na sua vida além da carreira e não quer desperdiçar isso? Porque se for essa última... acho que você precisa mostrar o quanto ela é importante para você. Mostrar que por mais que ganhe mil troféus, que nada te dá mais prazer do que o sorriso dela.

Embora Gil não atinasse, seu pai agora falava do coração. Falava para Gil tudo o que um dia ele quis dizer para Betty mas não tinha coragem. E naquele momento ele resolveu. Iria procurar sua ex-mulher e dizer a ela tudo isso. Ele devia isso a ela. E só esperava que seu filho pudesse fazer o mesmo com Sara.

Gil escutou tudo o que o pai disse com atenção. Sua análise da situação fazia tal sentido que o jogador não conseguiu entender como ele mesmo não conseguia ver aquilo! Sua namorada dizia não ser boa para ele, por que achava que não aguentaria aquele ritmo de vida... o que podia ser muito problemático para eles. Mas ele a amava. E queria muito que eles dessem certo... Gil jurou a si mesmo que não deixaria essa situação assim... ele podia ser o que ela precisava... porque ele tinha certeza de que ela era tudo o que ele mais queria.

Resoluto, Gil se despediu do pai e voltou ao quarto que dividia com DB. Tomou um banho quente e um relaxante muscular de dose cavalar. Colocou o despertador para tocar e logo adormeceu. Sem saber que dali a alguns instantes aconteceria algo que poderia por sua possível reconciliação com Sara por água abaixo.


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Notas finais do capítulo

Então... resolvi parar por aqui pois se não o fizesse demoraria mais uns dias para postar, e como leitora sei como isso é chato. Mas não se preocupem, pois já vão descobrir o que se passa rapidinho. Bejooos



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