Batter Up escrita por Carol Bandeira


Capítulo 43
Estreitando os laços


Notas iniciais do capítulo

Olá!

Depois de mais um atraso, cá estou eu :)
Humildemente pedindo licença para vocês com mais um capítulo da minha fic favorita.
Espero que gostem, fiz com carinho e revisei com amor

Boa leitura!



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O sol de fim de tarde que iluminava o campo não estava ajudando, ofuscando sua visão. As gotas de suor escorriam por seu rosto, e os braços já estavam cansados de segurar o bastão na mesma posição. Tudo isso concorria para tirar a atenção de Gil de seu adversário, mas ele não deixaria o arremessador levar a melhor. Gil observou os movimentos do adversário, os mesmos que o haviam feito perder as últimas rebatidas. Gil estava próximo de levar um strike, e não podia permitir isso. Apertou mais as mãos em seu bastão de alumínio, relaxou os ombros e esperou. O momento perfeito se mostraria para ele, como sempre,  e ele só teria que aproveitá-lo e...

A pequena bola de basebal foi rebatida, passou entre a segunda e a terceira base com rapidez e foi parar na grama mais ao fundo.

O jogador sorriu e socou o ar em comemoração.

—Boa, Gil!- D.B. exclamou, indo em direção a seu amigo e companheiro de equipe – Acho que estamos pegando o jeito!

Os jogadores estavam treinando seus arremessos e rebatidas. O próximo adversário tinha um trejeito meio especial para lançar a bola, e era muito complicado rebater a danada, mas os dois estavam resolutos em conseguir levar a melhor sobre ele. Enquanto um arremessava a bola, o outro treinava as rebatidas, e já estavam há quase uma hora nisso.

—Com certeza, aquele cara não vai conseguir passar da gente!

Os amigos resolveram parar por ali, e foram até o vestiário para guardar seus objetos. Ao entrarem no prédio, porém, esbarraram em seu treinador.

—Rapazes, o que fazem aqui?

—Treinando, senhor- Gil respondeu, educado, porém seco.

—Gosto de ver essa dedicação...

—Tudo pela equipe, não é?- D.B. afirmou.

—Sim, claro... já acabaram, então?

—Sim...

—Grissom, será que você tem um tempo para falar comigo?

O pedido de Will deixou Gil um tanto desconfortável. Os dois estavam se dando melhor, sim, muito devido ao fato de o homem mais velho ter respeitado os limites que lhe impôs o filho. Até mesmo o fato de Will chamá-lo pelo sobrenome o agradava. Afinal, o treinador chamava a todos os outros jogadores pelo último nome, e Gil exigia isso dele também. Era uma forma de lembrar que ali não havia nenhuma relação acima da profissional. Assim, Gil começou a baixar a guarda com relação a Will. E agora o homem vinha querendo novamente forçar uma reconciliação? Bem, Gil não podia afirmar- afinal, ele não lia mentes e não podia saber o que o homem queria.

— Na verdade, eu tenho um compromisso agora... é muito importante ou podemos adiar?- Gil resolveu que essa era a melhor maneira de lidar com a situação. Ele não queria falar com o velho no momento, e realmente tinha um compromisso logo em seguida, mas também não negou de cara.

—Nada muito urgente... bem, senhores, tenham um excelente fim de dia.

—Para o senhor também.

*^*^*^*^*^*^*^*CSI*^*^*^*^*^*^*^*

Gil e Sara chegaram à casa de Catherine no horário combinado. A loira os convidou para jantar, e não aceitou um não como resposta.

—Finalmente! - Catherine falou assim que abriu a porta – Achei que teria que ir buscá-los seja lá onde estivessem! Vamos entrem...

Gil revirou os olhos ante a mania da amiga de ser dramática. Com um braço ao redor da cintura de sua namorada, o jogador entrou no apartamento, dando de cara com Eddie.

—Hey, Gil... há quanto tempo, cara! - Sua fala terminou com o costumeiro tapa nas costas.

—Como vai, Eddie? - Gil perguntou, por pura educação. Ele realmente não tinha interesse por nada da vida daquele homem.

—Muito bem... nunca estive melhor! E essa moça em seus braços? Sara, não é? Cat me falou muito bem de você, senhorita. - O homem estendeu a mão, e Gil observou sua namorada aceitar o galanteio, terminado com um beijo na palma da mão dela. Se Gil fosse um cachorro, ele teria rosnado na hora, de tão puto que ficou com a cena.

— Prazer, Eddie... e parabéns pelo bebê.

O homem abriu ainda mais o sorriso, e Gil teve de admitir que ele parecia genuinamente feliz com a situação.

— Foi uma surpresa e tanto, tenho que admitir..., mas crianças são sempre uma dádiva na vida de qualquer um, não é? Bem, sintam-se em casa. Eu só vou ajudar a Cat com as coisas na cozinha e já volto.

—Vocês não querem uma ajuda? - Sara se prontificou.

—Não precisa. Temos tudo sob controle.

Vendo Eddie desaparecer pela cozinha, Gil e Sara foram se acomodar no sofá da sala. O jogador estava achando aquele comportamento de Eddie para lá de inusitado, e confidenciou isso a sua namorada.

— Mas isso é bom, não é? Significa que ele está mudando... ou ao menos tentando.

—Não sei, Sara... acho meio forçado... isso não é coisa do Eddie que conheci.

—Mas também você o conheceu de verdade? - Sara indagou. Ela não tinha investimento emocional na situação, e via tudo aquilo com outros olhos- Foram poucas as situações em que vocês interagiram, e entendo sua preocupação por conta delas, mas... as pessoas não são feitas só de um lado, Gil... e já que a Cath está com ele, bem... talvez ela veja um lado em Eddie que ninguém mais veja. Talvez agora você possa ver isso também.

Gil sorriu para a namorada. Ela tinha uma visão de mundo totalmente diferente da dele. Enquanto Gil era muito pessimista em relação às pessoas, sua namorada gostava de crer no crescimento pessoal, no lado bom delas. Ele admirava isso nela, mas tinha medo que esta fé na bondade alheia pudesse vir a prejudicá-la.

— Quem sabe...

 Eles não puderam conversar mais pois os anfitriões chegaram e os convidaram para sentar. A conversa durante a janta foi puxada por Cath, com Eddie e Sara complementando. Gil escutava atentamente, mas como de hábito não dizia muitas coisas. Em tempo, o assunto chegou no bebê. Como estavam os dois, se já fizera um ultrassom, quando saberiam o sexo do bebê...

—Nossa, são tantas dúvidas...- Catherine sorriu para Eddie e tomou a mão dele- Tantas decisões que teremos pela frente..., só de pensar que seremos responsáveis por uma vida daqui a pouco tempo!

Ao ver sua amiga trocando um olhar apaixonado com o pai de seu bebê Sara passou o braço pelo do namorado e deitou a cabeça em seu ombro. Era bom ver que ela tinha o apoio de Eddie desde o início. O futuro deles parecia começar com o pé direito.

— Nós não sabemos nem metade das coisas que precisamos, mas de uma coisa temos certeza. Conte para eles, Cat.

—Bem... – a loira, visivelmente emocionada, engasgou um pouco, mas logo se recuperou- Nós temos muitas dúvidas sobre o nosso futuro, se seremos bons pais...mas sabemos que para isso temos que fazer boas escolhas agora e.… vocês nos ajudariam muito nessas boas escolhas se.…aceitassem ser os padrinhos do nosso bebê.

Aquele pedido chegou como um choque para os dois. Afinal, Sara e Catherine começaram a se entrosar havia pouco tempo, e Gil nunca fizeram segredo de sua inimizade com Eddie. Obviamente, o pedido significava muito para Cath, e tanto mais para Gil e Sara.

—Nossa... uau, Cath... eu não esperava por essa!- Sara se recuperou primeiro.

—Eu também, mas... tenho certeza que digo por nós dois, estamos muito felizes com esse pedido- Gil completou.

—Ora, não sei porque da surpresa... afinal, Sara, foi você quem me ajudou no início, quando eu não sabia o que fazer... e Gil... preciso dizer alguma coisa?

Gil balançou a cabeça e se levantou para puxar a amiga para um abraço. Ela era como uma irmã para Gil, e ter recebido esse convite dela era sensacional. Afinal, apadrinhar era algo de extrema importância na vida de uma pessoa. Eles seriam como segundos pais para esse futuro ser, teriam um elo  que, mesmo não de sangue, seria tão forte quanto, caso conseguissem mantê-lo assim. Era uma grande responsabilidade, mas Gil a abraçaria com gosto.

— Mas e Eddie, não teria ninguém do seu lado para...

—Ninguém. Meus pais já se foram, e eles era filhos únicos... e também não tenho amigos a quem confiaria tal presente...

—E antes que perguntem, minha irmã já está feliz em ser tia. Ou seja, não tem motivos para recusas, e vocês já aceitaram de qualquer jeito, então...

—Quem somos nós para recusar isso, não é honey?

Aquela oferta teve o mérito de quebrar um pouco o gelo que havia entre Gil e Eddie. Os dois não esqueceriam as picuinhas um com o outro, mas chegaram a um acordo tácito de deixar isso para lá em nome do bebê.

*^*^*^*^*^*^*^*CSI*^*^*^*^*^*^*^*

Gilbert experimentava um período muito tranquilo em sua vida pessoal e profissional. Não sabia até quando isso iria durar, mas estava aproveitando bem aqueles momentos. Porém, a alegria de uns levava inevitavelmente à inveja e cobiça de outros. Alguns dos jogadores dos Devils começavam a ressentir a atenção que os jornalistas locais davam a Gilbert nos fins dos jogos. Seja por conta da relação conturbada com o pai, seja pela atuação em campo, eles se avultavam em cima do jogador, não dando muito espaço aos outros.

Apesar de não gostar dessa atenção toda para cima dele, Gil já perdera a compostura por muitas vezes aquele ano, e resolveu que não deixaria mais nada o incomodar. Estava aprendendo a manter seu gênio contido. Entretanto, um daqueles jogadores logo descobriu como fazer para tira-lo do sério.

Aconteceu após o treino. Gil saíra dos chuveiros e encontrou com um pequeno grupo sentado nos bancos, bem juntinhos olhando para algo que Gil não conseguia ver. Seja o que for, tinha de ser bom. Os homens estavam exaltados. Sem muito interesse para fofocas, o jogador foi até seu armário para buscar uma blusa limpa, e foi quando o jogador que se encontrava no meio do grupo o viu.

—Ei, Gilbert!

Gil olhou para o companheiro. Era Dean Lambert. Não era dos melhores em campo, mas também não era de se jogar fora. O jovem considerava que se o homem se empenhasse no treino como se empenhava nos bares, ele seria um jogador formidável.  

— Dean...

—Agora eu sei o motivo de você sair daqui em disparada todo o fim de treino!

Os jogadores que estavam com ele concordaram, todos murmurando algo que Gil não conseguiu entender.

—Não sei do que está falando, Dean...

—É, eu também tentaria esconder o ouro se fosse você... mas tenho que dizer, que MULHERÃO, hein!

Gil cruzou os braços, já irritado com a palhaçada. Ele não estaria falando de Sara, não é? Afinal, ele não escondia a namorada de ninguém. Sara já participara de algumas das reuniões com os jogadores, e a namorada sempre fora cordial com todos.

— Eu não sei qual é o seu problema, Dean, mas se me der licença.

—Problema nenhum, meu caro. Como eu teria algum problema com a estrela do time, não é? Só estou comentando de algo que eu vi... achei por bem que devia te avisar...- e jogou uma revista que tinha em mãos na direção de Gil.

O jovem pegou a revista no ar e a folheou. Não queria dar atenção para o cara, mas sua curiosidade falara mais alto. O que ele queria avisar? Em suas mãos, um catálogo de uma loja de departamentos. Gil não precisou nem ver o resto para entender o que se passava. Mas então chegou na parte que sabia causara toda aquela cena... Sara, sua Sara, estampava o catálogo de moda íntima da loja. Não havia nada que pudesse ser considerado despudorado nas poses, mas ele sabia que isso não impedia os homens de usar revistas como aquelas para avivarem suas imaginações.

O sangue de Gil ferveu ao pensar que aquele babaca tinha a revista em mãos... como ele a conseguira não entrava em questão. Nem que ele a tivesse. Sara atuou como modelo e era óbvio que isso podia acontecer. Mas pensar que alguém com quem ele trabalhava, uma pessoa que ele tinha que ter confiança, podia pegar um objeto tão inócuo e o transformar em algo assim... transformar sua namorada em um objeto sexual, no meio do vestiário, com colegas de equipe deles... aquilo era golpe baixo.

—Nada... nada te dá o direito de fazer isso com ela- Gil falou sério, tentando conter sua raiva.

—Fazer o que? Só estou comentando, observando as coisas belas da vida! Afinal, ela mostrou a bunda aí para qualquer um ver! Não sabia que gostava das safadas, Gilbert! Aposto que ela adorou ficar se mostrando para o fotógrafo...

Os colegas em volta de Dean pareceram cair na real. Era uma coisa olhar uma mulher em uma revista e comentar sobre ela, mas fazer isso para atormentar um colega de equipe. O cara estava passando dos limites. E parece que Gil achou isso também, pois foi para cima de Dean com toda a raiva acumulada.

—REPETE!- Gil o pegou pela gola do uniforme e o levantou do chão- REPETE ISSO NA MINHA CARA PARA VER SE NÃO TE ARREBENTO!- Dean respondeu com uma joelhada na barriga do colega, fazendo-o cair.

Foi a deixa para a confusão chamar a atenção do resto dos colegas. Enquanto os mais próximos tentavam impedir que os dois voltassem a se engalfinhar, Ian apareceu para tomar o controle da situação. Colocando-se no meio dos beligerantes, sua voz autoritária se fez ouvir por cima de todas as outras.

—Mas que merda está acontecendo aqui?

—Esse louco me agrediu!

—Como se não merecesse!

—CHEGA! Isso aqui não é ringue de briga não! Controlem-se, ou então esse caso aqui vai parar na gerência!

0s causadores de confusão se acalmaram e Ian relaxou um pouco.

—Olha, pouco me importa quem começou o que... isso aqui não é atitude para o meu time, tá me ouvindo? Brigas acontecem, mas ninguém vai garotear aqui e resolver as coisas no tapa. Ou vocês resolvem na conversa ou vão tomar suspensão.

Os dois jogadores se afastaram, sem antes deixar de trocar um olhar esquentado. Gil se abaixou e tirou a revista do chão. Não iria deixar aquilo ali dando sopa para uns marmanjos. Ian percebeu que nenhum dos dois iria se dignar a contar o que aconteceu. Resolveu tentar tirar a verdade de Gil, a quem ele era mais chegado. Para isso, teve que correr atrás do jogador.

—Ei, Gil! Espera aí!

Gil já estava por conta de ficar sendo detido à toda hora. Por isso nem tentou disfarçar sua consternação.

— O que foi agora?

—Cara, pode baixar a guarda. Só quero saber o que houve? E não diga que não é da minha conta porque...

—Tá legal... se quer mesmo saber...Dean estava me provocando...falando coisas sobre minha namorada, coisas que não se deve falar sobre mulher alguma. Não vem ao caso o que ele disse, mas... eu me senti na obrigação de fazê-lo parar.

—Falando mal de Sara é? - Ian perguntou, achando muito estranho aquilo. Gil e Sara não eram presença constante entre os jogadores fora dos jogos. Gil tampouco compartilhava informações sobre sua vida privada, então era de se estranhar que Dean pudesse ter algo contra ela- Olha, Gil, eu não entendo o porquê de Dean fazer isso, e não condeno você querer defender sua namorada. Mas você sabe que existem outras maneiras de fazê-lo não?

Gil concordou. Ele detestava perder a cabeça daquele jeito, mas desde que seu pai voltara a sua vida, isso parecia acontecer com maior frequência. Ele realmente precisava dar um jeito de frear suas emoções.

—Eu sei... sinto muito, Ian. Se depender de mim, não vai mais acontecer... mas é melhor que Dean também se contenha! - Gil podia admitir que estava errado, mas também não deixaria o outro levar a melhor naquela situação.

—Certo, Gil... vou falar com ele também.

Ian iria tirar a limpo aquela situação. Uma provocação não acontecia à toa. Dean devia ter uma razão, contorcida que fosse, para fazer o que fez. Ele precisava descobrir a causa daquilo antes que afetasse a dinâmica do time. E se ele descobrisse que Dean era realmente um babaca, como Gil disse... bem, ele não precisava de gente assim no time.

*^*^*^*^*^*^*^*CSI*^*^*^*^*^*^*^*

Gil não foi diretamente para casa após o expediente. Com a raiva acumulada, sentia que era melhor não ficar na companhia de ninguém. Foi então buscar o tratamento para quando se sentia assim. Andar de montanha-russa sempre o fazia se sentir mais calmo.

Após umas corridas, o jovem parou em uma cafeteria local para molhar a garganta. Ali se pôs a pensar no que ocorreu. Não em Dean, ele não merecia tanta atenção. Mas nas fotos de Sara.

No início do namoro, ele tentava não pensar na namorada como modelo. Desde que se conhecia por gente, Gil sabia que era ciumento. Logo, ficar pensando em quantas pessoas poderiam ver sua garota nos catálogos ou em passarelas era algo que ele evitava, se quisesse se manter de bem com Sara. Ele não era burro em pensar que podia mandar na garota, dizendo em que ela poderia trabalhar ou não. Ser modelo era uma profissão digna como qualquer outra. E afinal, não era o sonho de vida dela, sendo somente um meio para o fim.

Assim, o jogador conseguiu levar numa boa esse lado profissional de Sara. O que o coração não vê, o coração não sente, como dizia o ditado. Ele só não esperava que ele fosse ser atacado com isso depois que Sara saiu da agência de modelos. Gil  deu Graças a Deus por não ter marcado de se encontrar com Sara hoje. Assim, ele poderia processar aqueles fatos sozinho. Não era culpa dela aquele homem usá-la para ataca-lo. Ele sabia disso, só precisava de um tempo para superar... só um tempinho. Gil terminou de beber o seu café e foi novamente até as montanhas-russas. Deixaria os loops fazerem o trabalho e lhe tirar toda aquela angústia do peito. Depois, ligaria para sua namorada para perguntar como foi o dia dela, e marcaria uma saída para o dia seguinte.


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