Collapse escrita por Gnoma


Capítulo 8
Capítulo 8 - The Ball (Final Part)


Notas iniciais do capítulo

OLÁ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Tenho tanta coisa pra falar aqui, gente! Só peço que leiam rapidão antes de partirem para o capítulo que tanto esperaram, É SÉRIO.
Eu peço ENORMES e infinitas desculpas por ter demorado tanto pra postar. Muita coisa aconteceu, sabe... Viajei por bastante tempo, fiquei sem internet, meu computador pifou, reescrevi o capítulo no mínimo cinco vezes até ficar do jeito que eu queria, fiquei tão estressada ontem que quase quebrei tudo, mas né... Aqui estou eu. Como tô quase terminando de ler HP mais uma vez, fiquei mais ainda no clima da saga, sabe como é. Agora que só faltam mais 1 capítulo nas minhas outras duas fanfics para elas terminarem, vou me dedicar TOTALMENTE à essa aqui. Tô cheia de inspiração, então não se preocupem. O hiatus inesperado acabou, certo? Muito obrigada pelas reviews, de verdade, espero que vocês não tenham abandonado a fanfic e muito menos que abandonem agora, que chegou o momento que vocês TANTO esperavam. Vibrei bastante com esse final, se vocês querem saber.
E um pedacinho aqui vai para Bia T L, que recomendou a fic. Você não tem NOÇÃO de como eu fiquei feliz com a sua recomendação maravilhosa, até porque essa aqui é a fic que eu mais gosto, porque se trata do assunto que eu mais amo também, duh. Esse capítulo é dedicado à você, ok? hueheu
Sem mais blá blá blá, vamos ao capítulo.
P.S.: prometo que vou responder suas reviews. Eu li TODAS, é só que tinha demorado demais para postar o capítulo, então vim aqui primeiro...
P.S.S.: a coruja bica.



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Ponto de vista: Rose Weasley.

Enruguei a testa com a pista totalmente diferente do que eu imaginava que iria receber, mas logo coloquei o papel lá dentro novamente e pendurei o envelope na árvore, num galho mais baixo do que antes. Eu não conseguiria colocar no que estava anteriormente, até porque tive que me esticar para conseguir pegá-lo. Dei de ombros e saí de perto da árvore, passando os olhos pelo salão, onde várias pessoas dançavam.

Muito bem. O meu par dissera que suas vestes eram como a de todos os outros garotos, que por sinal se vestiam totalmente iguais. Quase todos usavam vestes de tom preto e com uma camisa branca por baixo, e por vezes as máscaras eram coloridas, mas todas escuras. Haviam uns poucos com vestes de outras cores, como azul-turquesa e verde escuro, mas me concentrei na maioria.

Para os garotos seria extremamente mais fácil descobrir quem era seu par, já que cada garota no salão usava um vestido diferente. Mas como eu sempre soube que ser mulher não era fácil, dei de ombros. Eu era uma Weasley, e conseguiria facilmente descobrir quem era meu par. Sem mistério algum.

Comecei a andar pela pista de dança, parando para observar os garotos e suas vestes do ponto mais perto que me permitia. Bufei de frustração depois de passar por uns cinco garotos com vestes sem nenhuma diferença notável, e então me ocorreu o que meu par queria dizer. Como eu pude ser tão burra?

Era fácil me notar no meio de tantas pessoas dançando; eu estava andando devagar, totalmente indiferente às pessoas que dançavam no ritmo da música agitada, olhando as vestes de vários garotos com o olhar atento. O meu par, quem quer que fosse e onde quer que estivesse, deveria estar nesse momento observando o salão e procurando por uma garota que estivesse fazendo a mesma coisa que eu.

Dei uma batida fraca na minha testa, frustrada, e comecei a me dirigir até o bar. Enquanto ia até lá, comecei a me movimentar mais no ritmo da música, de modo que parecesse que eu estava dançando até alguns momentos atrás. Quem sabe meu par nem sequer tivesse me notado, então estaríamos no mesmo barco novamente.

– Rose! – ouvi alguém me chamar, enquanto eu estava distraída nos meus pensamentos. Me virei e dei de cara com Mitchie, de novo.

– Ah, oi! – eu disse, olhando para os lados.

– E então, como tá indo com as pistas? – ela me perguntou.

– Sei lá. – eu disse, dando de ombros. – Não sabia o que colocar na primeira, então fiz uma comparação tosca do meu vestido com os globos da festa. – ela riu. – E você?

– Dei uma dica sobre o meu vestido. – ela bufou. – Mas o meu par não me ajudou muito. Ele disse que pelo menos não estava de vestes pretas, mas tem pelo menos uns 20 garotos com roupas de cor azul ou verde.

– E o meu então? Me enganou totalmente. – ela ergueu as sobrancelhas. – Quer dizer, na verdade foi bem inteligente. Ele disse que suas vestes tinham uma notável diferença se eu olhasse de perto, mas depois eu percebi que ele tinha dito aquilo exatamente para eu ficar andando igual uma idiota no meio das pessoas que dançavam e, desse jeito, ser facilmente reconhecida.

– Olha... – Mitchie começou a rir, olhando pro chão. – Você deveria é ir procurar seu par na biblioteca, com essa cabeça...

Eu e Mitchie continuamos conversando, nós duas nem lembrando que o propósito da festa era descobrir quem era seu par. Só paramos de falar bobagens quando ouvimos os sinos tocarem novamente, anunciando que eram dez horas e que deveríamos escrever a segunda dica. Nos dirigimos juntas até a árvore, pegando nossos envelopes e indo até o balcão com as penas. Quando chegou a minha vez de escrever, comecei a pensar novamente.

Que dica eu daria? Eu com certeza iria dar uma espécie de troco pela “dica” que meu par me dera, mas não tinha muitas ideias. Depois de ficar uns dois minutos pensando, eu já sabia que as pessoas atrás de mim deveriam estavar ansiosas e cansadas de esperar; não havia porque alguém demorar tanto assim com uma simples dica. Por fim, escrevi isso:

Não há nada de incomum no quesito geral, mas com certeza há um detalhe, imperceptível para aqueles que estão longe, que mudaria totalmente a minha aparência.

Nem parei para ler duas vezes o que escrevera e muito menos para pensar na falta de sentido que a dica tinha; não havia nada de especial e pequeno que mudaria totalmente a minha aparência, mas eu também sabia que não havia nada de diferente nas vestes do meu par se fossem olhadas de perto. Coloquei o papel dentro do envelope e pendurei-o na árvore, me dirigindo novamente ao bar.

– Uma cerveja amanteigada, por favor. – eu pedi ao homem e ele me trouxe rapidamente.

Antes mesmo que eu pudesse passar os olhos pela árvore e procurar o envelope de número 194, alguém se sentou ao meu lado. Olhei para a pessoa, que era um garoto, e fiquei observando sua aparência, vendo se o conhecia. Quando notei os cabelos totalmente bagunçados e espetados para todas as direções, Alvo Potter se virou para mim e sorriu.

– E então, Rose, como vão as coisas com seu par? – ele me perguntou, rindo.

– Ótimas. – eu sorri, confiante. Ele olhava para meu copo.

– Ah, Rose, é sério isso? – ele disse, com um sorriso de desdém no rosto. – Cerveja amenteigada? Por favor. – e se abaixou para sussurrar. – James conseguiu uns estoques de uísque de fogo, você não vai querer ficar bebendo isso ai agora.

– Eu não sabia. – bufei, enquanto ele se virava para o homem e dizia “dois uísques de fogo, por favor”. Alvo riu.

– As coisas estão complicadas aqui. – ele disse. – Não faço a mínima ideia de quem é meu par, e muito menos sei como dar dicas sobre mim.

– Ah, mesmo que você não descubra a identidade da pessoa, vai pelo menos decifrar quem é, não é mesmo? – eu disse. – Porque aí pelo menos vai saber quem puxar para a dança, quando der meia-noite.

– Dança? – ele se engasgou com a bebida, que havia chegado. – Vamos ter que dançar?

– É óbvio, não? – eu ri. – Alvo, isso é um baile. Quando der meia-noite, alguma música vai começar a tocar e vocês vão ter que dançar como pares de verdade. Depois, com certeza vai recomeçar a tocar músicas atuais e agitadas.

– Eu não sei dançar esse tipo de música. – Alvo disse, bufando.

– É fácil. Tudo que você tem que fazer é tomar o controle da menina, já que você é o homem. Nós não temos que fazer nada.

– Ha! – ele exclamou. – Como é que eu vou conduzir uma garota se nem ao menos sei como se faz isso? Meleca.

– Alvo, você coloca uma mão na cintura dela e... sei lá, só faça de tudo, menos pise nos pés dela. – eu estremeci.

– Seria muito mais fácil se meu par fosse você. Pelo menos assim eu não iria passar tanto mico quando dançasse.

– Como sei que você não é meu par, porque conheço sua caligrafia muito bem, você poderia ver se não era a Mitchie. Ou sei lá, Lily, Dominique...

– Ia ser ridículo ser o par da minha irmã, Rose. Se bem que Dominique não seria ruim...

Comecei a rir e passei os olhos pela árvore. Enxerguei o envelope de número 194 balançando um pouco em seu galho, de modo que eu consegui perceber que havia sido colocado lá fazia pouco tempo. Se eu ao menos tivesse olhado para lá um segundo antes, poderia reconhecer quem era meu par... Enquanto isso, Alvo continuava disparando perguntas sobre a dança.

– Alvo, vá procurar a Mitchie. – eu disse, interrompendo-o. – Ela com certeza sabe mais de dança do que eu, já que viveu com trouxas e tinham diversos bailes assim na escola dela, lembra que ela nos contou ano passado? Então. E, além do mais, tenho que ver a dica que meu par deu agora.

Me dirigi até a árvore e peguei o envelope, abrindo-o rapidamente e tirando o segundo papel. Nele, estavam escritas as seguintes palavras:

Para dar um bom contraste às minhas vestes pretas, nada melhor do que meus cabelos de tom extremamente claro, concorda?

Reli a dica três vezes antes de colocá-la no envelope e pendurá-lo de novo na árvore. Procurei o meu próprio envelope e vi que o mesmo não estava na árvore, o que indicava que meu par estava lendo-o naquele exato momento. A única coisa que era realmente útil até o momento era que os cabelos do garoto eram muito claros, o que me deixava em dúvida entre loiro e um castanho claríssimo.

Achei que a segunda opção era praticamente impossível, então comecei a contar os garotos de vestes pretas e cabelos loiros que estavam no salão. Não havia mais do que 15, o que me alivou um pouco. Fiquei vários minutos pensando em quem poderia ser, e Mitchie não me ajudou em nada.

– Rose, você sabe exatamente quem é. – ela dizia. – Quero dizer, está quase na cara! Ele tem cabelos loiros e, por essas dicas, parece ser extremamente arrogante e...

– Meu par não é Scorpius Malfoy! – eu disse. – Ele não seria inteligente o suficiente para pensar na primeira dica, Mitchie. E também não é o único em Hogwarts que tem cabelos loiros, se você quer saber!

– Tudo bem, mas não se esqueça que algum amigo dele poderia ter ajudado-o! – Mitchie disse, tentando me convencer. – Vai ver ele não escreveu pro pai dele e o mesmo deu algumas ideias? Você mesma me contou que seus pais disseram que ele era o maior p...

Meu – par – não – é – Scorpius – Malfoy. – eu disse, pausadamente, e saindo de perto de Mitchie.

No resto do baile, as dicas que meu par me dera também não foram muito satisfatórias. Quando faltavam quinze minutos para a meia-noite, as únicas dicas que eu tinha eram que ele estava de vestes pretas, tinha cabelos loiros e usava um anel com o brasão de sua família. Já imaginava que era um garoto que vinha de uma família gigantesca e ancestral de sangues-puro, o que não me alegrou nem um pouco.

Eu estava passando os olhos por todo o salão, procurando quem quer que fosse o meu par, quando o sino tocou mais uma vez. Olhei para o grande relógio na parede e ele marcava 11:59. Franzi a testa e vi todas as pessoas no salão se dirigirem aos seus pares, a maioria sorrindo confiantes, já sabendo quem estava por baixo das máscaras. Quando achei que iria ficar sozinha igual uma idiota, alguém me cutucou.

Me virei rapidamente e dei de cara com um garoto de cabelos loiros e bagunçados, vestes totalmente pretas e uma máscara escura. Não consegui perceber quem era, muito menos notar detalhe algum que me revelasse algo sobre sua aparência concreta, e então o sino bateu tão alto que meu ouvido estremeceu.

Meu coração batia rapidamente, ao mesmo tempo em que o garoto dava um passo para a frente. Ele colocou uma mão na sua própria máscara e outra na minha, e tirou as duas ao mesmo tempo. Eu não olhei para o seu rosto, olhei diretamente para sua mão direita, que se dirigia devagar até a minha cintura. Em um dos dedos havia um anel verde e prata, com um grande M contornado por uma cobra...

– Olá, Rose. – ouvi sua voz dizer, assim que juntei os fatos.

Ergui a cabeça lentamente até encarar os olhos penetrantes de Scorpius Malfoy, um segundo antes dele chegar tão perto que nossos lábios se colaram.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Espero que tenham gostado tanto quanto eu :]
Mais um recadinho: vi que o número de leitoras aumentou e eu estou MUITO feliz, mas ele está quase alcançando o número das reviews (a diferença é de um pouco mais de 10 números!) e, bem... EU NÃO GOSTO DE LEITORAS FANTASMAS. É sério, gente, quando você se dedica tanto assim pra fazer uma coisa, como passar uma hora escrevendo um capítulo para ficar bom, você gosta e quer que as pessoas reconheçam seu trabalho, né? Então POR FAVOR, se você lê a minha fanfic, deixe pelo menos uma review dizendo que existe. Já vale MUITO pra mim.
E, por último, só vim aqui avisar que recentemente decidi divulgar o meu blog sobre fanfics, que sei lá, eu fiz porque é divertido e posto toda a semana (vou começar agora, aliás), dizendo coisas como dicas e vou começar a fazer resenhas. Sei lá, deem uma passadinha se quiserem: radiatefanfics.blogspot.com
Vejo vocês no próximo capítulo que virá BEM em breve, eu prometo. :-]