Collapse escrita por Gnoma


Capítulo 3
Capítulo 3 - Potion Class


Notas iniciais do capítulo

Hey gente... Não demorei nesse capítulo, demorei? hahah
Vou tentar postar assim, o mais rapidamente que eu conseguir. :]
Eu ia até postar mais rápido hoje, mas depois de tanto tempo sem PLL eu tive que ver o episódio. Enfim... Gostaram da prévia nas MP's de vocês, que deixaram os reviews? Espero que sim. :]
Não tenho mais nada para falar nesse capítulo. Na verdade, eu sei que ele ficou um pouco menor que os outros, mas o porque é que eu queria postar logo, já que tinha demorado uns 50 minutos a mais por conta do episódio.
Anyway... boa leitura.



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Ponto de vista: Rose Weasley.

Scorpius foi pego desprevinido, e antes mesmo que pensasse em pegar sua varinha, meu feitiço já atingia-o no peito. Ele foi levantado no ar e, em seguida, caiu no palco com um estrondo. Observei-o se levantar, ainda surpreso, e pegar a varinha novamente. Vamos, Rose. Você não pode deixar que ele te acerte.

Ergui minha varinha assim que ele ficou de pé. Como não tinha exatamente desarmado Scorpius, achei que Mirian faria algo. Por um descuido, virei minha cabeça em sua direção e vi que ela olhava fixamente para Scorpius. Antes que eu pudesse entender o que estava acontecendo, ouvi-o gritar: 

Estupefaça!

Ah, Rose, como você é estúpida. Em apenas um segundo, fui lançada para trás. Minhas costas bateram com força na lateral da sala, fazendo com que eu caísse no chão e fosse atingida por mais uma onda de dor.

O palco de duelos estava num canto da sala. O lado onde Scorpius se encontrava, ao chegar ao fim, dava espaço para um amontoado de almofadas e colchonetes. Já o meu lado estava a dois centímetros da parede, o que fez com que eu, ao invés de cair num lugar acolchoado como Scorpius, batesse na parede e caísse na plataforma dura.

Cerrei os dentes e ignorei a dor, me levantando e pegando minha varinha imediatamente. Scorpius estava concentrado demais rindo com Alison, o que fazia dele um idiota quando duelava. Aproveitei a oportunidade e pensei em qualquer feitiço.

Levicorpus! – berrei.

Scorpius virou-se para mim, com os olhos arregalados, e foi puxado para cima, ficando pendurado pelos seus calcanhares. Como, desse jeito, ele não poderia me acertar de jeito nenhum, comecei a rir, sendo acompanhada por uma grande porção de pessoas. Alison estava desesperada, berrando para alguém fazer com que seu querido namorado descesse, já que ela mesma não devia conhecer o contra-feitiço.

– Sorte sua que eu não te transformei em doninha. – eu disse, rindo.

– Já chega! – Mirian berrou, subindo no palco de duelos. Ela chegou perto de mim e sussurrou: – Isso foi muito legal, sempre quis alguém que acabasse com o Malfoy. Mas agora preciso fingir que sou uma boa líder. – ri pelo nariz e ela aumentou a voz, apontando sua varinha para Scorpius. – Liberacorpus.

Scorpius caiu no chão, batendo sua cabeça no tablado. Ele se levantou, em meio a risada de algumas pessoas, e massageou a cabeça, de onde eu esperava que surgisse um galo dos grandes. 

– Foi só dessa vez, Weasley. – ele disse, baixo, para mim. – Na próxima, eu acabo com você. – eu ri, com desgosto.

– Muito bem! – Mirian berrou, enquanto eu e Scorpius descíamos do palco. – Como eu tinha dito, era para vocês dois terem apenas desarmado o outro. – ela fingiu estar brava. – O relógio já está “nas alturas”, portanto, sugiro que todos voltemos para os dormitórios, ou algo pode dar errado. – algumas pessoas trocaram olhares confusos. – Ah, por favor, vocês sabem do que eu estou falando. Enfim, até quarta.

Mirian desceu do palco e me lançou um sorriso confiante. Andei até Alvo e Hugo, com um sorriso de satisfação no rosto. Hugo estava exaltado e Alvo tentava não parecer tão feliz, mas no final não conseguiu.

– Aquilo foi incrível. – Hugo exclamou. – Você tinha que ver a cara do Malfoy quando você estava distraída com Mirian. Ele estava pedinddo ajuda as pessoas, não sabia nem que feitiço usar! – eu ri, enquanto andávamos em direção a saída.

– Alvo, você trouxe sua capa? – perguntei, enquanto ele fazia uma careta.

– É... meio que está com James. – ele disse, me fazendo bufar. – Quê?! A culpa não é minha se ele é o filho mais velho e é seu último ano em Hogwarts.

– Você é monitora. – Hugo disse. – Não acho que vão encher o saco se nos virem no corredor agora.

– Mas vocês não são. – sorri. – Ah, tanto faz, vamos logo.

Fomos conversando e rindo em tom de voz baixo. Chegamos até o quadro da Mulher Gorda, que estava dormindo.

– Ótimo. – resmunguei. – Ei! Ei! Acorde! – aumentei o tom de voz. – Eu quero entrar!

Depois de aproximadamente dez minutos, Mulher Gorda sacudiu a cabeça e nos fitou, mau humorada por ter sido acordada.

– Vocês tem noção de que horas são? – ela exclamou. – Vocês tem noção? São quase uma e meia da manhã! Alunos não deviam estar fora da cama nesse horário. Eu devia deixá-los dormindo no corredor!

Sangue de Salamandra. – murmurei a senha, sem animação, e ela foi obrigada a nos dar passagem.

Ao entrar na sala comunal, fui obrigada a bocejar. O castelo estava frio e, ali dentro, com a lareira e tudo mais, eu me sentia extremamente cansada. Hugo subiu diretamente para seu dormitório, alegando que tinha comido demais. Numa das poltronas em frente a lareira, estava uma Mitchie adormecida, com Pierre no colo.

– Acha que devemos acordá-la? – Alvo perguntou.

– Ah, sim. – eu disse, chegando mais perto. – Ela ficou esperando a gente por esse tempo todo, e nós sabemos como seria amanhã: Eu mandei vocês me esperarem! Qual era a dificuldade, seus ogros fedidos e mongolóides? – eu fiz uma péssima imitação da voz fina de minha melhor amiga, fazendo Alvo gargalhar.

Com a risada esquisita de Alvo, Mitchie se mexeu. Abriu os olhos com preguiça e, em seguida, deu um pulo aleatório, o que fez com que Pierre miasse e saísse correndo, subindo para o nosso dormitório. Ela se virou para onde estávamos e, imediatamente, se ajeitou na cadeira.  

– Até que enfim! – ela exclamou. – Vocês demoraram eras lá. Como foi a tortura?

– Foi ótima, na verdade. – sorri, piscando para Alvo. – Aquele lugar é enorme e incrível, Mitchie. Me sinto bem fazendo parte dos Basiliscos.

Era óbvio que eu estava dizendo tudo com sarcasmo. Sim, o lugar era enorme e incrível, mas eu jamais me sentiria bem estando lá. Só queria fazer com que Mitchie sentisse inveja e parasse de rir da nossa cara, como um troco. Tomara que Alvo tenha percebido o meu sinal e entrado no jogo.

– Quê?! Como assim? – ela exclamou, passando a olhar para Alvo, pedindo uma confirmação.

– É verdade. – ele disse. – Além de ter muita gente legal, Rose simplesmente detonou o Malfoy no clube de duelos.

– Tem um clube de duelos lá? – Mitchie berrou. – Merda. Que injustiça.

– Alô?!? – tomei partido. – Eu acabei de fazer Scorpius Malfoy pagar um migo gigante na frente dos Basiliscos e você fica falando das injustiças de Hogwarts? Ah, Mitchie. – fiz um biquinho falso.

– Tá, tudo bem. – ela bocejou. – Amanhã, durante a aula insuportável de Poções, que por algum acaso é com a Sonserina, você me conta os detalhes. Eu preciso dormir.

Eu e Alvo concordamos, ambos cansados. Nos despedimos dele e subimos para o nosso dormitório. Mitchie apenas colocou a cabeça no travesseiro e já estava roncando. Eu, no entanto, demorei quase cinco minutos só para vestir meus pijamas. Nunca tive sono forte, e ainda nunca conseguia dormir direito após um dia cheio de acontecimentos.

–––––––

Fui acordada as oito horas da manhã por uma Mitchie sorridente. Eu nunca entendi como ela conseguia estar de tão bom humor a essas horas da manhã, mas também nunca conseguia questioná-la. Era simplesmente Mitchie.

– Anda logo, minha Basilisca preferida! – ela berrou, arrancando minhas cobertas.

– Não quero tomar café. – resmunguei, me virando para o outro lado da capa. Como resposta, recebi o maior tapa que Mitchie já dera.

Berrei algo sobre ela ter perdido seu cérebro no St. Mungus e fui me vestir, de má vontade. Dez minutos depois, nós andávamos em direção ao Salão Principal. Mit quase tropeçava nos próprios pés enquanto me arrastava.

– Ok, você já pode me contar o porque da sua animação gigantesca hoje. – eu disse, quando estávamos no corredor que dava acesso ao Salão.

– Queria guardar segredo, mas também parece que não dá. – Mitchie respirou fundo. – Sabe Finn Graeff, da Corvinal? Aquele bonitinho do quinto ano...

– Finn?! – exclamei, me lembrando do vagão dos monitores no dia anterior. – Ele é monitor da Corvinal, é óbvio que eu o conheço.

– Então... – Mitchie corou e eu revirei os olhos. – Eu sei que falta umas quatro semanas ou sei lá, mas ele me chamou para ir para Hogsmeade com ele.

Ergui uma sobrancelha. As pessoas geralmente convidavam as outras uma semana ou uns dois dias antes do momento, mas quatro semanas?! Fiquei sem expressão, mas ela pareceu não notar. Mitchie apenas riu e continuou me puxando para o Salão Principal.

Na mesa da Grifinória, já havia muita gente. Encontrei Lily, James, Alvo, Hugo e Dominique sentados juntos, o que não era algo muito comum. Portanto, decidi me sentar perto deles também.

– Bom dia, Weasley. – Lily imitou a voz de Scorpius Malfoy, o que, não sei porque, me fez corar e rir pelo nariz.

– Bom dia. – respondi, tentando fracassadamente imitar a voz de Alison.

– Espere só um pouquinho... – James disse, enquanto comia uma torrada. Ele olhava fixamente para meu uniforme. – Isso é... o brasão... o mesmo que Hugo e Alvo...

Em dois segundos, a atenção de metade da mesa da Grifinória estava em mim. Me sentei e tomei um gole do meu suco de abóbora, tentando ignorar todos os olhares de meus colegas.

– O que? – perguntei, com uma sobrancelha erguida.

– Os Weasleys foram infectatos ou atacados? – Dominique bufou. – Os três nos Basiliscos...

– Não tem nada demais. – eu disse, irritada, olhando para Alvo e Hugo. – Não é?

– É. – Hugo tomou partido, fazendo com que Lily olhasse brava para ele. – Não vejo problema algum. Ainda somos da família. 

– Poderiam ter recusado! Não ter ido! Sei lá! – Dominique disse. Eu, Alvo, Hugo, Lily e James fitamos-a com um olhar cético.

– E ficar com o cabelo verde? – dissemos todos juntos, fazendo com que ela tivesse um ataque de riso.

– Os Basiliscos é um lugar incrível. – Reyna disse, do lado de James, com um sorriso bobo no rosto. – Vocês tem esse “preconceito” porque foi fundado pela Sonserina.

– E? – James se defendeu. – Vocês todos odiavam lá e agora agem como babuínos bobocas balbuciando em bando.

– Minerva? – mostrei a língua, de acordo com a citação. Estava no livro O Trio de Ouro, que praticamente contava a história de meus pais e de Harry.

– Vamos logo, Rose. – Alvo disse, irritado. – Temos aula de Poções.

Dei mais uma mordida em minha torrada e rumei para a Torre da Grifinória com Alvo. Mitchie estava fofocando com alguma garota da Corvinal, e eu revirei os olhos. Nada é pior do que uma Mitchie apaixonada.

Pegamos nossos livros e, em seguida, seguimos para as masmorras. Nosso professor de Poções era Dennis, um homem um pouco corcunda e de cabelos loiros. Alvo sempre se sentia envergonhado quando citavam o antigo professor, Severo Snape, e também Alvo Dumbledore, apenas pelo seu nome. Ele não gostava.

Quando entramos na sala, Mitchie já estava numa mesa afastada, escrevendo algo na mesa. Eu e Alvo nos dirigimos para lá, e ela suspirou aliviada quando nos viu. Mitchie começou a falar algo sobre Mirian e sobre Finn, mas nem eu nem Alvo estávamos prestando atenção.

Eu estava olhando a sala, sem nada efetivamente interessante para fazer. A porta se abriu rapidamente e Scorpius e Alison entraram, me fazendo cerrar os dentes. Os dois estavam de mãos dadas. Eles sempre andavam assim e com o peito estufado, mostrando o brasão dos Basiliscos, como se quisessem jogar na cara de todos: somos da Sonserina, ricos, inteligentes, namoramos e somos dos Basiliscos. Somos melhores que você.

Revirei os olhos e tentei me concentrar nas palavras de Dennis, mesmo quando Mitchie não calava a boca do meu lado.

– Hoje, eu quero que vocês preparem a Poção Félix Felicis. Tudo que vocês precisam está no livro de vocês. – ouvi Dennis dizer. – Ah! Esqueci disso: vocês farão elas com um parceiro, já que é complicada. O parceiro tem que ser da outra casa – eu dei um murro fraco na mesa, demonstrando minha frustração. – e eu quem escolhi. Seus nomes estão na lista do quadro.

Bufei irritada e passei a olhar o quadro. O professor escrevia as duplas com sua mão cursiva, e por ordem alfabética de sobrenomes. Como o meu era com W, imaginei que fosse ser a última. Porém, ele me tratou como Rose Granger. Estava escrito em letras grandes e legíveis no quadro:

ROSE GRANGER E SCORPIUS MALFOY

Meus olhos se encontraram imediatamente com aquele par do outro lado da sala. Os cabelos loiros estavam desgrenhados e ele tinha um sorriso de satisfação no rosto. Scorpius sempre fora um dos melhores alunos na aula de Poções, e Dennis tinha um favoritismo por ele. Cerrei os dentes e peguei meu livro com força, me dirigindo até meu queridíssimo parceiro. 


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Não se esqueçam das reviews. Não sejam leitores fantasmas!
Novamente, se precisarem de algo eu entro as vezes no ask.fm/fanficsgnoma pra dúvidas e spoilers.
Até o próximo capítulo! x