As Mulheres Da Vida De Edward Cullen escrita por Letícia, Larissa


Capítulo 2
Capítulo I - Entrevista de Emprego




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POV Bella

TRIM TRIM TRIM.

Acordei com um barulho muito irritante, o barulho do meu despertador. Estiquei minha mão para pará-lo, bati, mas o som irritantemente irritante não parava.

TRIM TRIM TRIM.

Dei um soco nele, mas ainda assim o som não cessava.

–Mas que merda! Será que a gente não pode nem dormir em paz nesse mundo?!- balbuciei as palavras de um modo que nem eu entendi muito bem.

TRIM TRIM TRIM.

Aquele negócio infernal ainda tocava. Levantei o travessei, afim de colocá-lo sobre minha cabeça abafando o som, mas assim que levantei-o o barulho aumentou. Foi aí que percebi que não era o despertador tocando, mas sim meu celular que estava embaixo de meu travesseiro.

Peguei o pequeno aparelho, olhei no visor Alice!! Ah, claro, só podia ser essa louca, para me ligar a essa hora da manhã. Será que ela ainda não sabe do perigo que corre quando eu fico com mal humor?!

–Arg!! Alice, que sono! Por que motivo você me acordou à essa hora? Está havendo um terremoto? Maremoto? Ressuscitaram o Osama Bin Laden? Você matou alguém? Ahh, já sei, conseguiu um emprego pra mim?-disse com mal humor, por ter acordado tão cedo. Eu estava morrendo de sono.

–Acertou! Bom, não necessariamente. Sabe, eu não consegui o emprego para você, mas consegui marcar uma entrevista de emprego com uma loja de roupas que eu frequento. Fiquei sabendo que estavam precisando de atendentes, e de imediato pensei em você. Quem seria mais perfeita que minha Bellinha?! Conversei com a dona aí...-Alice falava igual uma matraca, nesse momento nem estava mais entendendo as palavras pronunciadas pela anã- ...e então eu marquei para 7:50.- O QUÈ? 7:50? Mas já são, espera que horas são?! Olhei no meu celular que marcava 7:34. OH SHIT.

–Alice, mas porque você não me avisou mais cedo criatura! Já são 7:34! - disse levantando-me num pulo da cama, indo direto para meu guarda roupa em busca de uma roupa.

–Eu tentei ontem o dia inteiro, mas a senhorita não atendeu Bellita!- Droga de celular ficou desligando ontem o tempo todo.

–Aí sei lá, mandasse uma carta, sinal de fumaça, qualquer coisa! Mas deixa pra lá, agora já foi. Me passa o endereço rápido fadinha.- pedi, pegando um papel e uma caneta. Anotei rapidamente, torcendo para o lugar não ser muito longe dali.

–Olha Bella vai bem arrumada OK! É uma loja chique. Boa sorte amiga, beijos tenho que desligar! - despedi-me e logo em seguida a anã desligou o celular.

Joguei o meu em qualquer lugar, correndo para o banheiro. Escovei os dentes e lavei o rosto, com certeza não iria dar tempo de passar uma maquiagem.

Escolhi uma calça jeans básica, a primeira blusa que encontrei, um all star, uma bolsa do Mickey e um óculos de sol. Coloquei tudo que eu precisava na bolsa e me arrumei em tempo recorde! Prendi meu cabelo em um coque e passei um brilho labial qualquer. Tranquei a porta rapidamente e dei mais uma olhada no endereço que Alice me passara.

Corri até a rua em busca de um táxi, mas como eu sou muito sortuda, justo hoje, nenhum aparecia. Olhei no relógio 7:45, eu tinha 5 minutos para chegar até a loja e eu não podia me atrasar! Essa é minha chance, eu tenho que conseguir esse emprego. Se não, sério, acho que nem no inferno vai ter um emprego para mim! Nesse momento começou um pequeno chuvisqueiro, que logo foi aumentando.

–Droga, droga, droga! Não acredito nisso! -saí correndo, já toda molhada.

Quando enfim consegui um táxi, entrei e dei o endereço para o motorista -que por sorte sabia onde era-. O lugar não era muito longe e como o trânsito não estava muito movimentado, chegaríamos na tal loja em pouco tempo.

7:51 Desci do taxi e corri em direção a loja. OK, eu estava acabada, molhada, sem maquiagem, com um coque todo mal feito, mas ainda sim acredito em milagres.

Enquanto corria pra chegar a tempo na loja, um carro em alta velocidade passou do meu lado, espirrando toda aquela água suja e fedida da rua encima de mim. Merda mil vezes seguidas! Com toda certeza eu estava detonada, agora além de molhada, sem maquiagem, com um cabelo terrorista, estava suja e com um cheiro insuportável. Definitivamente teria que acontecer um milagre. Entrei na loja e todos começaram a me encarar como se estivessem vendo um E.T. -provavelmente deveria ser o que eu estava parecendo-. Respirei fundo e fui então até uma das vendedoras me apresentar.

–Olá, bom dia! Sou Isabella Swan, vim para a entrevista que a Alice marcou pra mim...

–Me desculpe, mas você é a amiga de Alice?-perguntou descrente, me interrompendo.

–Sim, algum problema?-perguntei irritada, não passei por tudo isso pra ser humilhada por "essazinha".

–Não, claro que não. Venha vou te levar até o escritório da Sta. Emily, ela já está te esperando. -respondeu a moça meio sem jeito -Pode entrar- continuou assim que abriu a porta do escritório desta tal de Emily.

Assim que entrei me surpreendi ao ver uma mulher mega jovem e bonita. Estava esperando uma senhora mais de idade, não sei. Ela -a tal Emily- como era de se esperar estava muito bem vestida e perto dela me senti ainda pior.

–Como está Sta. Isabella? -perguntou educada e gentil.

–Muito bem, obrigada. Desculpe-me pelo meu atraso e pela minha aparência, tive alguns imprevistos. -respondi dando um sorriso amarelo.

–Eu compreendo, fique tranquila!- disse retribuindo meu sorriso.- Me desculpe pela pergunta, mas tirando os contratempos que passou, você sempre se veste assim? Tênis, calça e camiseta?

–Bom sim, na verdade eu não sou muito ligada em moda -OPS! Quando percebi já tinha falado. Eu e minha boca grande. Com certeza já tinha estragado minha entrevista por causa disso.

–Sta. Isabella, me desculpe, mas você não é o tipo de pessoa que eu procuro. Preciso de uma atendente ligada na moda e que se vista com sofisticação naturalmente, para poder ajudar os clientes e vejo que este não é seu caso. Gostaria muito de ajuda-la, mas não posso te contratar sabendo que minha loja não faz seu estilo. Me desculpe sinceramente!

Ela foi muito educada, mas mesmo assim fiquei triste. Definitivamente eu teria que desistir do meu sonho, pois estou sem dinheiro e até agora não achei nada! Essa entrevista era minha última esperança, não poderia continuar segurando as pontas por muito tempo.

–Não tem problema! Eu tenho que agradecer isso sim e te pedir desculpa por roubar seu tempo.- disse um pouco cabisbaixa.

–Eu não vou poder te dar um emprego mas talvez eu possa te ajudar a achar um. Fiquei sabendo que o hospital Center está precisando de uma recepcionista e você me parece uma pessoa esperta, quem sabe consiga.- Aquelas palavras renovaram minhas esperanças. Essa seria minha chance de conseguir algum emprego, só assim poderia salvar meu sonho.

–E você sabe que hora eu posso ir?-perguntei meio sem jeito.

–Olha pelo que eu sei eles ficam contratando até às 8:30.-Olhei para o relógio e já eram 8:10. Droga, tinha que ser justo este hospital! Ele ficava do outro lado da cidade, eu não ia nem poder me arrumar, eu não acredito! Como eu sou sortuda, cara -Eu acho melhor você correr...-não a deixei terminar a frase, me levantei e sai correndo. Mas antes gritei um obrigada e a ouvi dizer um boa sorte.

Corri até a rua rezando para ter algum táxi disponível, e por sorte havia. Pulei para dentro do carro sem mais nem menos.

–Senhor por favor me leve até o Hospital Center, preciso chegar em...-olhei para o relógio e já eram 8:15- em menos de 15 minutos, por favor.

–Certo, mas eu não gosto de correr, por isso quero o dobro. -Ladrão!

–Ok, mas vai logo- respondi nervosa já separando o dinheiro.

Cheguei no hospital, sem um minuto a menos ou a mais, 8:30 em ponto. Mas meu estado ainda era deplorável. Sai correndo até a recepção, desviando das pessoas que estavam ali. Mas já estava demorando para algo de ruim me acontecer, quando de repente levei um tombo e acabei indo de cara no chão. Só me faltava esta, além da minha aparência que levanta até defunto, ainda tinha que cair de cara no chão, isso só acontece comigo. Levantei e fui falar com uma senhora da recepção que me olhava assustada.

–Com licença senhora, mas onde está sendo a entrevista de emprego para a vaga de recepcionista?

–Me desculpe senhorita, a vaga já foi preenchida a uma hora atrás.

–Ah, não, não, por favor! Eu preciso deste emprego, eu preciso! Eu posso fazer qualquer coisa, até ser a faxineira. Qualquer coisa mesmo, sério!- estava ficando histérica, quando senti uma mão tocar meu ombro.

POV EDWARD

Estava em minha sala, com a cabeça quente. Nenhuma agência de babás aceitou minha proposta, nenhuma queria se responsabilizar por 7 crianças! Elas até concordariam se fosse mais de uma babá a ser contratada, mas minhas filhas já estavam horrorizadas com a ideia de uma babá, quem dirá mais de uma. Eu estava perdido e estressado. Resolvi dar uma volta para espairecer. Sai da minha sala e comecei a andar, quando vi uma cena que parecia ser a resposta às minha preces. Uma garota, que não me parecia muito normal, estava desesperada, implorando por um emprego.

–Ah, não, não, por favor, eu preciso deste emprego, eu preciso, eu posso fazer qualquer coisa, até ser a faxineira, qualquer coisa mesmo sério!- não esperei mais, fui até ela e coloquei minha mão em seu ombro para chamá-la. Finalmente parece que encontrei uma babá para minhas filhas!


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Notas finais do capítulo

Yooo, flores! Estamos muuito felizes que estão acompanhando, bom queríamos agradecer a Carol, a CosquinhaCullen, Ingrid Carvalho e Tatiana Salvatore, por comentarem, muito obrigada, vocês deixaram dois corações super felizes mega, haushuas!



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