POV Edward

Meu nome é Edward Cullen, sou Médico Neurologista e dono de uma famosa rede de Clínicas aqui de New York, tenho 33 anos e 7 filhas, isso mesmo, 7 FILHAS! Pietra a mais nova tem apenas dois aninhos, Cristal, Larissa e Isadora, são trigêmeas e tem 5 anos, Manuella 8 anos, Beatriz 10, e Sophia, a mais velha 14 anos. Acabo de me divorciar da mãe delas, Tânia Denalli, depois que a vi me traindo com nosso motorista James.

Flash Back On

Depois de um turno noturno cansativo na clínica, já eram 8:00 da manhã e eu havia acabado todo meu trabalho. Terminei tudo mais cedo do que eu esperava.

Tânia, minha esposa, provavelmente acreditava que chegaria em casa aproximadamente às 10:00 da manhã. Mas como já não tinha mais nenhuma emergência, resolvi ir para casa fazer uma surpresa para ela, que sempre reclamava que eu não dava-a muita atenção.

Peguei meu carro, um Volvo prata, e fui em direção a nossa casa, ouvindo uma música qualquer que tocava no rádio.

[...]

Assim que adentrei nossa casa joguei minha maleta em cima de um dos sofás. Tudo estava extremamente silencioso, algumas das meninas ainda deviam estar dormindo e o restante provavelmente estavam na escola. Tânia provavelmente também estaria dormindo, já que é bastante cansativo cuidar de 7 crianças todos os dias.

Resolvi então fazer a ela uma surpresa, fui até a cozinha e preparei um café da manhã caprichado com tudo que minha esposa mais gosta.

Subi as escadas lentamente afim de não fazer barulho, pois eu mesmo queria acordá-la.

Foi então que comecei a ouvir barulhos estranhos vindo de nosso quarto. Quanto mais me aproximava mais alto os barulhos ficavam. Pareciam com... NÃO! Tânia definitivamente não me trairia!

Com esse pensamento já na cabeça apressei meus passos começando a correr até o local onde os barulhos estavam ocorrendo.

Abri a porta abruptamente e me deparei com a cena que nunca iria sequer imaginar algum dia presenciar. Tânia, minha esposa que até então achava ser inteiramente fiel estava me traindo na nossa própria cama com James, o motorista.

–QUE PORRA É ESSA TÂNIA?! -gritei enfurecido jogando a bandeja de café da manhã em algum lugar do quarto. No mesmo instante que minha voz estrondou pelo quarto, Tânia me viu e empurrou James.

–Edward, calma, não é nada disso que você está pensando meu amor!-disse desesperada vindo em minha direção enquanto segurava o lençol em volta do corpo. -E..eu...ELE ESTAVA ME OBRIGANDO! OH foi horrível meu amor, eu não pude fazer nada para me defender!

–OBRIGANDO?! HORRÍVEL?! Não parecia tão horrível assim quando você dizia meu nome pedindo por mais! É isso aí! Eu te chifrei chefinho, em sua própria casa na sua própria cama seu corno! - o vagabundo se pronunciou. Não aguentei, antes que eu pudesse pensar em algo, já havia dado um murro em James, a boca e o nariz do mesmo começaram então a sangrar.

–SAÍ DA MINHA CASA AGORA OU ENTÃO VAI ACABAR SAINDO DAQUI EM UM CAIXÃO SEU MERDA! -gritei fechando minhas mãos enquanto me segurava para não atacá-lo novamente, mal acabei de dizer aquelas palavras e James havia desaparecido do quarto. -E você Tânia, acho que nem preciso dizer que quero o divórcio. SOME DA MINHA CASA, SOME DA MINHA VIDA E SOME DA VIDA DAS MINHAS FILHAS. EU NÃO QUERO NUNCA MAIS TER QUE VER ESSA SUA CARA DE PUTA NOVAMENTE! ESPERO QUE QUANDO EU CHEGAR VOCÊ JÁ ESTEJA BEM LONGE DAQUI. -gritei batendo a porta do quarto, não dando chances de defesas para aquela mulher, que havia amado por tantos anos ou acreditei amar.

Eu sentia raiva, raiva da minha burrice. Claro que Tânia me traia, já haviam me falado, mas nunca acreditei. Fui um idiota! Sentia a raiva eclodindo em cada um dos meu poros, tremia por dentro e por fora. Minha vontade agora era que tudo se explodisse. Eu só queria pegar minhas filhas e esquecer tudo isso, esquecer a mulher que eu achei ser tão importante para mim.

Fui até o quarto das minhas filhas mais novas. Elas me observaram com os olhinhos arregalados, e eu não pude deixar de sorri para elas.

–Bom dia meu amores, vamos fazer um passeio pra casa da vovó. Tudo bem? -disse e as mesmas assentiram sem perguntas. Levei-as para o carro e sai o mais rápido que podia dali. Mais tarde buscaria as mais velhas na escola. Minha decisão já estava tomada, as deixaria na casa de minha mãe, até ter certeza de que Tânia tivesse saído de minha casa. Depois iria falar com meu irmão e advogado Emment, para fazer os papéis da separação o mais rápido possível. Por sorte casei-me com separação total de bens, desse modo aquela puta, não iria ficar com nada do que é meu. Eu a queria o mais longe possível da minha casa, das minhas filhas e principalmente das nossas vidas.

Flash Back Off

Me separei dois dias depois, voltei para minha casa, joguei fora minha antiga cama, e reformei meu quarto por inteiro.

Tânia apesar de tudo, cuidava das crianças -ou fingia cuidar, pois desconfio que quem cuidava mesmo eram as mais velhas, Sophi, Bia e Manu- mas agora depois da separação eu lhe disse que não a queria mais perto das meninas. Ela concordou, claro não sem antes ter me feito dar-lhe um bom dinheiro em troca de que mantivesse distância de minhas filhas. Depois disso a vadia ainda disse que sempre odiou essas "crianças" mesmo, pois perdeu sua juventude por causa delas, ficou gorda, e com seios caídos por causa dessas "pestes". Isso só me deu mais nojo dela! Como uma mãe pode odiar tanto seus filhos assim?! Não sei como passei 16 anos da minha vida com Tânia, fui um idiota.

Em relação as minhas filhas, quando ficaram sabendo da nossa separação aceitaram bem até demais. Especialmente as mais velhas, e não reclamaram quando as informei que não veriam mais a mãe. Pelo menos até estar tudo resolvido!

Agora as crianças não tem com quem ficar! Pensei em deixa-lás com minha mãe, mas acho que ela já não tem mais idade para ficar cuidando de netos, então, meu plano B vai ser contratar uma babá. Só não sei ainda como as crianças vão reagir a essa novidade.

POV Bella

Sou Isabella Swan, tenho 25 anos, sou solteira (graças ao bom Deus) e faço faculdade de administração. Aliás fazia! Tranquei minha faculdade à 2 semanas, por falta de dinheiro.

Moro sozinha em New York. Meus pais me ajudam com o aluguel do minúsculo apartamento em que vivo. Mas só com isso mesmo, eles não tem uma situação financeira muito boa, por isso procuro não falar dos meus problemas com os mesmos. Se eles soubessem que eu tranquei minha faculdade por falta de dinheiro, seriam capazes de vender nossa casa para tentarem me ajudar.

Estou procurando um bom emprego, desde que cheguei aqui, à oito meses. Mas até agora não achei nada que pagasse razoavelmente bem para se sobreviver e que eu "soubesse" fazer. Já estou ficando desesperada, será que em uma cidade tão grande como esta não tem nada decente para uma pessoa como eu fazer?!

NÃO, não tem!! Já rodei esta cidade toda, e definitivamente não há. Mas como dizem a esperança é a última que morre, então amanhã começarei minha busca novamente.

Fui deitar com este pensamento, estava cansada. Meu dia havia sido longo, mas mesmo estando tão cansada não consegui dormir. Então fiquei lá deitada, virando de um lado para o outro, esperando o sono vir. O que estava parecendo impossível com tantas coisas em minha cabeça, tantas preocupações, e o medo do meu sonho ~de me formar e ajudar a minha família~ ir por agua á baixo.