Guardiã do Rei escrita por Miss America


Capítulo 19
Coração de Mãe, Inteligência de Rainha


Notas iniciais do capítulo

Bom, não era pra eu postar hoje, era para escrever cap de oooutra fic (leitores de outra fic querendo me assassinar, SALVEM-ME) mas fui ler os reviews e respondê-los, e como sempre, vocês me deram vontade de escrever.
Vocês são incríveis!
Então, perdoem caso o cap não tenha ficado grande coisa, afinal vontade é bem diferente de inspiração.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/274579/chapter/19

Ah... ela se lembrava. Recordava com clareza o medo súbito e desespero arrasador que tomaram conta do seu ser quando soube, em um suspiro afogado, que estava... grávida.

A alegria de uma moça, principalmente uma rainha ao descobrir que carrega um novo ser dentro de si é sempre gigantesca, inexplicável. Um momento ao qual todas as meninas eram ensinadas a aguardarem com fervor. Um momento que traria sentido à vida de uma mulher. Era, também, para Sally, se não fosse pelo fato de reconhecer a gravidez na noite que antecedia seu casamento real.

Agora, ela era amaldiçoada. Sempre ouvira, desde pequena, contos sobre mulheres que encantavam deuses e os fazia se apaixonar; uma vez nutridos de amor por uma mortal, os seres divinos tomavam formas humanas para descer à terra e conquistar o coração de suas amadas.

Era uma bela história, talvez uma honra, ser capaz de seduzir um deus, mas na velha Inglaterra do século XIV era uma terrível maldição. Estes deuses eram criaturas mesquinhas e insensíveis, que possuíam suas paixões e depois as abandonava à própria sorte. Pobres e inocentes moças, agora já não mais virgens, desenvolviam em seu útero crianças nascidas para morrer.

Contava seu tio, que a protegia em suas terras à leste depois da morte de seus pais, que, uma vez grávidas, a maioria tentava o aborto, mas a outra parte era incapaz de ferir um bebê que também tinha parte delas, seu sangue. Essas moças eram expulsas de casa e partiam para lugares inóspitos e distantes da capital, onde poderiam garantir uma gestação longe de perseguições e torturas.

Quando os pequenos atingissem doze anos, eram entregues a um ser metade homem e metade cavalo, que, por sua vez, criaria os semideuses em um lugar verdejante e longe de violência, sofrimento, abandono, fome, choro. As moças derramariam milhares de lágrimas ao se despedirem de seus filhos, de beijarem uma última vez seus cabelos macios e protegeriam suas pequenas mãos entre as mãos quentes de mãe... mas era a única maneira de garantir que estariam vivos.

Por causa desta história, as moças eram aconselhadas a não se vestirem de forma provocante ou aceitarem deitar-se com seres divinos. O que ninguém lembrava era que estes mesmos seres vinham em forma comum, então, nunca se sabia quando você estava apaixonada por um deus.

Para os homens era mais fácil: as deusas trariam seus filhos para serem criados na terra em um berço de ouro, e para eles bastaria jogar a criança em uma floresta para alimento de lobos selvagens e vender o berço valioso. Diziam que as deusas guiavam seus filhos semideuses em direção ao lugar protegido e secreto onde viveriam felizes, mas nem todos tinham a sorte de alcançarem este paraíso.

Sally lembrava-se de como tocara o próprio abdômen quando percebeu que estava à espera de um filho. Ah, um filho que já nasceria sentenciado à morte, e ela, uma mulher infeliz destinada a sofrer. Mas Sally não aceitaria isso. Jamais. Recordava-se de erguer a cabeça e observar seu rosto em prantos e olhos marejados no espelho. Então, ela tinha respirado profundamente, engolido em seco e feito um juramento a si mesma, de que não seria a personagem das histórias que seu tio contava. Não seria aquela moça amaldiçoada, a mãe desamparada. E seu filho não seria tirado dela, muito menos teria seu corpo queimado em praça pública.

Ela era Sally Elizabeth Blofis. Casar-se-ia com Paul Jackson. Seria rainha da Inglaterra. Seu filho ou filha viveria ao seu lado. E ninguém saberia de sua natureza. Ela era capaz.

Meu filho ou filha... viverá o suficiente para ser livre e feliz. E nada ou ninguém o impedirá.

Quando tentava esboçar um sorriso confiante para trazer paz ao seu espírito abalado, pôde ver, no reflexo do espelho, aqueles mesmos olhos verdes. O mesmo sorriso gentil. Ela piscou os olhos e sacudiu a cabeça, expulsando a imagem do cavalheiro mais doce que conhecera até então. Quando abriu os olhos e os focou novamente no espelho, o fantasma havia desaparecido.

Não importava quão doce, gentil, inteligente e encantador aquele homem dos mares fosse. Agora ela seria esposa de Paul Jackson, e implorava com todas as forças que seu marido desconhecido fosse bom o suficiente para fazê-la mais feliz que aquele deus.

Ela queria acreditar nisso.

E queria acreditar, agora, que seu pequeno Percy de dezesseis anos estava seguro.

Era isso o que passava em sua cabeça quando finalmente ficou sozinha no quarto do filho, enquanto ele dormia como um anjo sob o efeito do leite de papoula. Ela poderia não saber, quando tinha dezessete anos e confessou ao seu marido a verdade sobre a criança, que Percy era tão valioso. Não somente para seu coração de mãe, mas para as intenções de muitas pessoas.

Tão pequeno, tão inocente, tão belo. Como o pai. O pai que prometera não abandonar o filho. Uma promessa sincera que brotou em forma de lágrimas naqueles olhos verdes na noite quente de 18 de agosto, mas que a cada ano que se passava perdia sua força e credibilidade.

Bem disse seu tio, bem disse o velho homem: deuses que não foram feitos para acreditar.

.

.

Percy abriu a porta do quarto de seus pais com uma alegria genuína, mas que teve que refrear sob o olhar de advertência de sua mãe: seu pai dormia, finalmente, e o filho teria de abrir a porta um pouco mais devagar para que não rangesse.

Sally sorriu ao ver o filho desperto. Dias atrás, quase lhe matou do coração quando contaram que fora atacado por uma semideusa. Céus, se Percy houvesse se irritado... ali não havia uma taça de água. Ali havia rios. Só os deuses sabem o que a raiva de Percy poderia provocar nas águas que recortavam o castelo.

E pensar que seu pequenino quase morrera. Que toda aquela terra poderia tê-lo levado embora, forçando-o a entrar em uma cova malfeita. Era tão bom ver Percy vivo, acordado, consciente e sorrindo que beirava à uma fantástica verdade.

Sally sentava-se em uma poltrona ao lado da cama, e tinha os olhos cansados pelas noites mal dormidas. Chamou o filho para mais perto, para saber o motivo de tal sorriso.

Ele se sentou silenciosamente, observando o pai que dormia. Então, ergueu aqueles olhos verdes animados para ela:

— Mãe – ele começou, em um sussurro, e parecia ansioso – tomei minha primeira decisão no Conselho.

Sally ergueu as sobrancelhas, surpresa. Quer dizer, em algum momento ele seria rei e teria de enfrentar aqueles homens resolutos, mas ela não imaginava que Percy estaria apto tão rapidamente, após todo o choque que sofreu.

— E pensa que tomou uma boa decisão? – ela pediu sorrindo.

— Creio que sim – ele começou com pouca certeza, e então passou a assentir com mais convicção. – Sei que sim.

O coração de Sally apertou-se. Ela se mexeu desconfortável na poltrona.

— Foi sobre sua ordem de busca de semideuses? – pediu, evitando a palavra morte. Quando soube da vontade do filho, uma ferida gigantesca abriu-se em sua alma, mas ela sabia que Percy não era assim. Ele melhoraria. E voltaria a ser seu Percy.

Percy deu um sorriso nervoso.

— Cancelei a busca – ele disse, orgulhoso.

— Cuidado, rapaz – Sally repreendeu, porém de forma doce. – Um rei bom não costuma voltar atrás em suas decisões constantemente.

Ele ficou sério de repente.

— Dessa vez foi necessário – justificou. – Mas, não foi só isso. Dern Castellan encontrou quatro semideuses.

Sally tentou parecer indiferente.

— Estão vivos?

— Sim, sim – Percy contou, aliviado. – Dern queria matá-los, seguir mesmo minha ordem insana. Então, decidi que não os julgaria com base no que a menina fez a mim. Quero ser justo, por isso darei uma chance de trabalharem e permanecerem vivos, porém, sem usar nenhum de seus poderes contra nós.

Sally encarou o filho durante alguns segundos, enquanto processava a recente informação. Percy ria baixinho de sua reação. Mas Sally estava mais preocupada do que feliz.

— Filho, você está louco? – ela disparou de repente, surpreendendo Percy.

— Ora, eu não aceito esta lei estúpida – ele falou zangado. – E, além do mais, é apenas um teste, mãe. Uma chance. Caso não dê certo, sei que Dern ficará feliz em arrancar as cabeças dos jovens e queimá-las na praça – desabafou irritado. – Mas, se quer saber, estou torcendo internamente para essas crianças.

Ele esperava chocar ainda mais Sally, mas apenas a fez sorrir. Ela temia por Fritz, é claro, como sempre temeu, mas a força de vontade e a determinação do filho a encheram de orgulho. Paul estava certo: era hora de deixá-lo tomar as rédeas de seu próprio destino. Ele iria sobreviver.

Sally continuava fitando Percy fingindo estar indignada, apenas para admirar sua expressão cômica. Ele aguardou uma reação por vários segundos, até que ela falou com uma voz autoritária:

— Eu apenas quero saber, Perseu Seward Jackson... – então sua boca formou uma linha curva de um sorriso e sua voz voltou a adocicar-se - ...quem o influenciou a tomar tal decisão?

Percy franziu o cenho, confuso, o que fez Sally dar risada.

— Você... a senhora... não está brava? – ele pediu, desconfiado.

Ela ainda ria quando balançou a cabeça.

— É claro que não, querido – Sally controlava-se para não acordar o marido com suas risadas. – Estou feliz por ter um coração puro, de preocupar-se com os outros. Será um rei muito bondoso e gentil – ela disse.

— Não serei tão bondoso – Percy riu maliciosamente. – Principalmente com aquele Conselho... Serei justo, ponto.

Sally ergueu ambas as sobrancelhas, parecendo admirada.

— Muito bem, então – respondeu. – Mas, diga-me. Você não tomaria tal decisão sozinho. Ainda está se recuperando de um ataque mortal – balançou a sobrancelha direita, sugerindo a verdadeira pergunta.

Percy sorriu.

— Está certa – falou. - Não, não decidi sozinho. Uma moça muito inteligente me... hã, ajudou.

— Uma moça, é? – Sally brincou.

— Ah, por favor, mãe – as bochechas de Percy coraram. – Apenas conversei com ela. Pedi perdão, já que a menina que morreu era muito sua amiga.

Sally ergueu as mãos em rendição.

— Tudo bem – disse. – Ela parece ser mesmo esperta para fazê-lo criar uma opinião tão firme.

Percy parecia distante.

— Sim, ela é – ainda sorria.

— E seu nome?

— Annabeth Chase, a dama de companhia de Rachel.

— Oh – recordou-se Sally. Soube logo pela manhã, após o baile, sobre o ocorrido, toda a discussão e o fim do noivado com Nancy. Ela não escondeu a alegria de saber que Percy não se casaria mais com a ruiva petulante. – Uma moça muito interessante, a meu ver.

O menino fitou a mãe.

— O que quer dizer?

— Bem – começou – a menina era uma prisioneira de guerra. A maioria destas garotas dificilmente consegue um emprego, quem dirá no castelo. Cometendo o erro que cometeu, era para ser demitida na hora, sem direito a pagamento. E, então, Rachel decide ajudá-la, e a ergue ainda mais na escala social. Moça de sorte.

Percy ponderou por alguns minutos as palavras da mãe.

— Disse-lhe que ela era inteligente – ele riu.

.

.

////////

.

.

Várias horas após o filho deixar o quarto, Paul acordou.

— Oh Sally, por favor, vá respirar um pouco de ar puro – ele disse, com sua voz rouca apontando que a doença não melhorara.

— Estava aguardando você acordar – ela sorriu. Paul balançou a cabeça com as bochechas rosadas, como sempre fazia quando ficava tímido diante da esposa encantadora.

— Não merece ficar trancafiada aqui dentro com este moribundo – tossiu. – Ande pelo castelo, visite os bosques, aconselhe Percy, converse com suas criadas ou até com Rachel. Viva.

Era o discurso que lhe dizia toda vez que acordava. Mas Sally não sentiria paz se soubesse que o tão bom e compreensível marido que tinha desfalecia sozinho em um quarto escuro.

Com um leve sentimento de culpa, arrumou os cobertores do marido e pediu:

— Se não se importa, querido, gostaria de andar um pouco pelos corredores. Volto em minutos.

Paul lhe olhou de forma incrédula.

— Não precisa pedir. Vá. Enquanto Zeck cuidar da porta, ninguém me levará daqui.

.

.

Sally aproximou-se da porta do quarto de Rachel, onde a jovem ruiva pintava mais um quadro, absorta. A outra garota, de cabelos dourados e vestido cinza lia atentamente um caderno cheio de anotações, e parecia frustrada.

A rainha pigarreou discretamente. Ambas as meninas ergueram olhos para ela. Fizeram uma reverência apressada.

— Perdoem-me incomodá-las, meninas. Apenas quero conversar um pouco com Annabeth, se não lhe perturbar – disse, sob as afirmações de que a rainha jamais atrapalharia.

Annabeth olhou para Rachel. A ruiva balançou um pincel e voltou a pintar.

— Tudo bem. Estou acostumada a toda hora minha dama de companhia me deixar sozinha – brincou.

Annabeth pediu licença, como uma boa moça educada, e seguiu a rainha Sally até a biblioteca.

Chegando lá, ambas estavam sozinhas. Era um ambiente imenso, porém continuamente solitário, com seus milhares de exemplares de livros decorando as paredes, e os tapetes azuis tornando a sala quente mesmo no inverno. Sally sentou-se em uma poltrona e indicou outra para Annabeth. Ela estava disposta a conhecer a menina que tanto encantara seu Percy.

— Dama de companhia, hã? – Sally começou, levando uma xícara de chá aos lábios.

Annabeth parecia constrangida.

— Ainda não acredito também, senhora.

Sally pousou a xícara no pequeno pires que segurava em sua mão esquerda.

— Saiba que fico imensamente feliz por você. É inteligente e doce, e merecia estar aqui.

— Muito obrigada, senhora – ela sorriu timidamente.

— O príncipe falou-me muito bem de você. Parece que o ajudou a tomar algumas decisões nas últimas horas.

Annabeth tomava pequenos e rápidos goles de chá, mantendo seus olhos atentos à conversa. Ou ao rumo dela.

— Não foi nada. Ele apenas pediu minha opinião. E eu a disse. Nada, senhora, de muito importante.

Sally notou como a menina era sagaz.

— Ora, mas possui uma mentalidade notável, segundo Perseus. Óbvio que é letrada. Ao que me parece, tem sido de grande ajuda para meu filho, logo agora em um momento tão delicado.

— Obrigada pela confiança, senhora – ela repetiu, demonstrando seu respeito.

Sally colocou a xícara e o pires sobre a mesa de canto ao lado da poltrona, e pousou as mãos sobre o joelho, com os dedos entrelaçados.

— Normalmente, quem ocuparia seu lugar seria o filho de Dern Castellan, Luke. Talvez o conheça. Um jovem brilhante, mais velho que Percy.

Annabeth engasgou-se momentaneamente com seu chá, mas controlou-se.

— Sim, já tive o prazer de conhecê-lo, senhora – ela contou.

— Pois bem, surpreende-me que o moço tenha perdido a atenção do príncipe para outra pessoa – Sally sorriu. Annabeth permanecia inexpressiva. – Sente-se feliz com isso?

— Desde que possa ajudar o príncipe, sim, senhora – ela disse vagamente.

— Empenha-se muito em ajudá-lo.

— Sempre que ele pede por mim. Sou uma serva, senhora.

— Deu-lhe um ótimo conselho, em favor dos semideuses.

— Apenas minha tarefa, senhora. Dar meu melhor.

Sally inclinou-se para frente. Sabia que Annabeth tinha total entendimento das intenções de rainha.

— Prometa-me que o manterá a salvo – Sally pediu repentinamente, para o susto de Annabeth.

— Perdoe-me, mas o que disse, senhora?

— Sei quem você é e porque está aqui – Sally falou em tom confidencial. Os olhos cinzentos e sagazes da menina arregalaram-se, mas ela manteve a compostura.

— Não entendo, senhora.

— Entende, pois é inteligente. Você sabe que meu filho é um semideus – a rainha soltou, torcendo para que não tivesse errado. – E só há uma maneira de você saber disso. Você também é uma semideusa.

Annabeth a encarava pálida, como se Sally fosse algum tipo de fantasma. Finalmente, Annabeth também colocou sua xícara na mesa pequena e inspirou profundamente.

— Juro que não farei mal ao seu filho – sua voz falhou.

— Eu sei que não – Sally disse, aliviada. – Você é a guardiã dele. Do meu filho. Do meu Percy – os olhos dela encheram-se de lágrimas.

Annabeth franziu o cenho.

— Como sabe?

— Posso ver através da névoa – ela confessou. – O pai de Percy me contou sobre a Batalha dos Cento e Vinte Anos. Quando soube que você crescia de forma considerável no castelo e de sua inteligência notável, soube que forças sobrenaturais a trouxeram aqui. E só havia um motivo para isso, para que arriscasse sua vida.

Annabeth não respondeu. Ela parecia chocada e ao mesmo tempo perdida, como se o assunto, dito assim, em voz alta, se tornasse mil vezes pior e mais perigoso.

— Não se preocupe – Sally falou com a voz embargada. – Farei o possível para mantê-la a salvo. Mas, proteja meu menino, é tudo o que lhe peço.

Annabeth segurou a mão da rainha nas suas, e olhou no fundo de seus olhos.

— É meu dever – ela disse, e Sally soube que era sincero. – Apenas, peço que me conte... – Annabeth desviou o olhar - ...quem é o pai de Percy?

Sally sorriu. Sempre sorria ao lembrar-se dele.

— Minha querida, não é a única que deseja saber isso – segredou. – As paredes têm ouvidos. Saiba apenas que... era um homem... deus... maravilhoso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sim, inverti os sobrenomes.
Antes que fiquem frustradas, SEI QUE TODO MUNDO SABE QUEM É O PAI DO PERCY, mas é que na história isso tem uma importância fundamental.
Adoro a Sally, por isso fiz ela MEGA INTELIGENTE, sacando tudo *u*
Ah, esqueci de contar. A Myrra me informou que o Percy se afoga (ou quase isso) numa areia movediça (ou algo assim) em o Filho de Netuno.
Pra que não pensem que eu plagiei a cena, eu NÃO li ainda esse livro, mas me ~achei~ por saber que tive a mesma ideia do tio Rick UHAUAHUAHUA
Té :)