Guardiã do Rei escrita por Miss America


Capítulo 15
O Baile II - E Termina em Promoção


Notas iniciais do capítulo

OIEEE
Ah meu Deus, fiquei tão feliz em saber que vocês gostaram do trailer! >< .
Muito tempo depois, a LERDA aqui se tocou que DESSA vez não era o Vegas me trollando, e sim o Youtube mesmo. Tem vezes que dá pra assistir sem imagem ruim nenhuma, mas às vezes fica uma droga.
Contem pra mim se a imagem ficou ruim pra vocês :x
Daí eu posto ele de novo:)
Bem, antes de lerem, vocês gostaram da Mercy? (a música do trailer) Ela é linda, né?
Decidi incorporar outra música na trilha sonora, além das Evans e da Mercy.
Ela se chama Bend and Break, da banda inglesa Keane, uns fofos
A música é super legal, e mais animada, e muito fofa
E acho que combina com o espírito desse cap, que eu achei o mais "comédia" até agora hauahuahuaha
Só não rolou briga de comida, AHHHHHHHHH



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Rachel levantou-se da cadeira em um salto.

— Como ousa?

Annabeth sentia o coração pular dentro de si. Todas as vezes que pensou que precisava um pouco da atenção do príncipe, nunca imaginou que a teria dessa forma.

— Mas ela... ela... – sentia-se profundamente tola, mas não entendia o que estava acontecendo.

— Cale-se, empregadinha inútil – vociferou Nancy, sem sequer olhar para ela. O sangue de Annabeth subiu à cabeça, e ela mantinha os punhos cerrados numa tentativa fraca de conter o ódio.

Gabe Ugliano Bobofit estava em pé, espichando-se para tentar ver o que acontecia nos fundos do salão.

— Filha, o que faz aqui? – sua voz era confusa.

— Quem é você, afinal? – Annabeth perguntou.

Nancy franziu o cenho e virou-se para Annabeth lentamente, pela primeira vez.

— O que disse? – ela pediu, com uma educação estranha demais.

— Ela não trabalhava aqui tempo o suficiente para te conhecer, idiota! – gritou Rachel da mesa.

Nancy a ignorou. Andou em direção à Annabeth, e seu olhar era mortal.

— Eu... sou... a NOIVA do príncipe, estúpida! – ela cuspiu em Annabeth quando gritou – Mas... espere... – sua expressão raivosa de repente converteu-se em um riso maldoso. – Você... não achou que... – Nancy arregalou os olhos, divertindo-se.

Annabeth já havia constatado o erro.

— Ah, por favor, vamos parar com a babaquice – disse o valentão Ryan – Mande prender todas e acabe com este circo ridículo, senhor Jackson.

O príncipe tinha o rosto franzido de um modo que Annabeth nunca pensou que ele teria.

— Nancy – ele disse, a voz grave – Cale-se agora.

A menina gorda pareceu não se importar com a ordem do príncipe. Virou-se para todos os nobres e presentes, apontando para Annabeth.

— Não percebem? – ela ria. – Essa estúpida confundiu as ruivas!

Ryan Browne levou um tempo para entender. Quando percebeu, caiu em gargalhadas nada discretas. Outros na mesa tomaram isso como um aval e riram juntos. Os Castellans seguraram o riso, em respeito. Gabe riu até saírem lágrimas de seus olhos.

Annabeth sentia como se diminuísse cada vez mais. Olhou para o príncipe, e ele a olhava de volta com pena. Rachel tinha o rosto voltado com ódio para Nancy, que ria e apertava a barriga com os braços. O mundo começou a parecer distorcido. Annabeth estava ficando tonta, havia borboletas em seu estômago, e a pressão de todas as risadas e dedos apontados contra ela a levavam a pensar que poderia desmaiar a qualquer segundo.

Quando Nancy tomou fôlego novamente, fitou Annabeth como se ela fosse uma palhaça.

— Tudo bem, tudo bem – ela disse de forma hipócrita. – Você é inocente. E tola.

Annabeth olhou furiosa para Ellen, que se escondia atrás das outras empregadas. Não havia sinal da estúpida empregada grotesca que a havia enganado, mas isso não importava. Ninguém fez questão de lhe avisar; logo, eram todas culpadas.

— Guardas – chamou Percy. Os homens olharam para ele – Por favor, levem essa insana daqui agora – ele ordenou, com uma voz ríspida.

— Senhor, mantenha a calma – pediu Luke ao seu lado.

Quando os guardas prateados aproximaram-se de Nancy, ela pareceu finalmente perceber o que Percy fazia.

— Oh, não – ela riu, e seu riso se tornou uma expressão maléfica – Não, Percy. Não fará isso. Não prenderá sua própria noiva. Pelo menos, não a verdadeira.

Rachel pegou um mamão que estava cortado sobre a mesa e atirou contra Nancy.

— Cale essa boca, infeliz!

O mamão acertou em cheio a cara de Nancy, melando-a com a fruta por todo o rosto. Nancy agarrou o mamão com tanta força que ele se desmanchou, e ela pisou em cima. Rachel congratulou-se pela boa mira.

— PAI! – Nancy gritou, numa voz manhosa e irritante.

— Meu bebê! – a voz de Helia soou esganiçada ao lado de Gabe.

Gabe, até então, olhava para Percy e Rachel, assustado. Ao ouvir o choro da filha, asseverou a expressão.

— Senhor – ele disse, dirigindo-se ao príncipe. – Não permitirei tal humilhação contra minha filha.

— E eu não permitirei tal humilhação contra nossa empregada – devolveu Percy no mesmo tom.

— Ela não é só uma empregada – intrometeu-se Rachel.

Annabeth olhou apreensiva para ela. O que a levaria a falar tal coisa?

— Senhorita Dare, peço que não intervenha no assunto dos homens – disse Gabe. Rachel o odiava com todas as forças; bem sabia Percy.

— Deve DEMITI-LA, não protegê-la! – berrou Nancy, alto o suficiente para perturbar os ouvidos de Annabeth. Mas a pior perturbação era a que vinha à sua mente. Perdendo o emprego, perderia a chance de falar com o príncipe, de alcançá-lo... perderia o Acampamento. Para sempre. Ela só tinha uma chance. E estava a ponto de perdê-la. Era aterrorizante.

— Intervenho sim senhor – ela falou, impassível. – Annabeth Chase não é uma empregada qualquer – Rachel olhou significativamente para Nancy – Muito menos de sua laia. Os Bobofit não tem direito nenhum para mandar dentro do castelo. Além do mais... ela é minha... hã, dama de companhia.

Percy não conteve a expressão de surpresa. Nem Annabeth. Nem ninguém no salão.

— Desculpe-me, senhorita Dare – intrometeu-se Ryan, que era o único que tinha coragem de meter-se na discussão real. – A senhorita nunca foi de ter damas de companhia. Sempre preferiu as tintas de companhia – e riu largadamente.

— É sério? – Percy sussurrou-lhe. Rachel assentiu discretamente. Ele sorriu, em agradecimento.

Annabeth percebeu o que a senhorita Dare fizera por ela. Agradeceu mentalmente a todos os deuses.

— Seja como for – voltou a falar Gabe – ela humilhou minha filha.

— Diga-me como – perguntou incisivamente Percy.

Nancy deu um grito esganiçado de onde estava.

— ISSO É RIDÍCULO! – ela respirava pesadamente, e olhava com ódio para Annabeth. – Essa tola, maldita e inútil me confundiu com sua prima, Perseus! Isso é uma afronta! Nunca serei ressecada como essa daí!

Rachel abriu a boca em total surpresa.

— E olha quem quer falar em humilhação – ela ironizou.

— CALEM-SE! – gritou Percy. Todos se silenciaram instantaneamente. Se uma agulha caísse ao chão, era possível ouvir seu barulho, tal era o silêncio que se formou. Percy, pela primeira vez, usava seu poder de autoridade. E ele gostou.

— Ah, mas é divertido – reclamou Ryan. Ele adorava uma discussão.

Percy lançou-lhe um olhar fulminante.

— O senhor também, Browne, calado. Se não deseja deixar o castelo sem sua língua.

Ryan Browne olhou para Percy irritado, mas nada lhe fez.

— Agora – começou Percy, percorrendo o salão em direção a Nancy. – Vamos deixar tudo isso bem claro, já que não quero esse tipo de idiotice perturbando meu doente pai mais tarde – ele olhou no fundo dos olhos de Nancy. – Escute-me, Bobofit: Chase chegou há duas semanas, e deve ter sido enganada para que cometesse este erro. Seria muito mais louvável de sua parte que a perdoasse, e não criasse este pandemônio desnecessário – Nancy lhe olhava assustada, com as bochechas coradas. – Definitivamente, isso prova que falta muito a você para chegar em um nível de nobreza elevado. Não basta apenas ser enteada do conde.

Alguns risinhos soaram da mesa. Gabe ainda tinha uma expressão irritada, e Rachel divertia-se ao vê-lo mexer em suas luvas compulsivamente.

Nancy, que estava a dois metros de distância de Percy, começou a gesticular freneticamente.

— Seu... seu... imaturo! Sabe o quanto sinto vergonha de ter sido uma... enteada – a palavra foi dita com desprezo - e você conta para todo mundo... assim!

Ela continuava a repreendê-lo, e Percy não se importava. Annabeth assistia a tudo neutra e aflita, do lado da planta de flores azuladas.

— ...eu não sou nobre? E você é o quê? – ela gritava, e lágrimas rolavam pelo rosto. – É um menininho mimado que não sabe reinar! Quer saber de...

— Quer saber de uma coisa, Nancy Bobofit – Percy cortou-lhe. – Sabe o casamento real? Ele acabou.

A frieza e indiferença com que Percy decretou o fim do noivado fizeram Nancy finalmente calar-se. O salão inteiro olhou surpreendido para Percy, e a velha enrugada Catherine Wilkinson suspirou tristemente.

Annabeth levou a mão à boca. Rachel sorriu e bateu duas ou três palmas. Ryan parecia perplexo. Luke, da mesa, também.

— Senhor – ele pediu, sempre muito educado. – Atente ao que está dizendo.

Nancy estava congelada. Parecia uma estátua com uma expressão dolorosa, quase bizarra. Percy sorriu.

— Sei muito bem o que estou dizendo – ele falou satisfeito – E já queria o ter dito há muito, mas, como tudo na vida, acho que eu precisava... de um momento especial.

Nancy inflamou-se e se jogou contra o príncipe, mas não o atingiu. Os guardas a seguraram pelos braços, enquanto ela esperneava e gritava.

— Seu tolo! Imbecil! Covarde!

— É a última vez que pedirei que se cale – avisou Percy.

— Não acredito que está fazendo tudo isso por causa de uma empregadinha!

— Você também o fez.

Nancy parecia não acreditar.

— Pai...! – sua voz agora soava como um grito reprimido. – Pai, diga... alguma coisa – Annabeth chegou a sentir dó da menina sardenta. Mas era tarde.

Gabe alternou olhares entre todos os presentes. Rachel, ao seu lado, parecia a mais interessada em ouvi-lo.

— Filha... – ele começou. – Vamos para casa.

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Annabeth se sentia uma idiota.

Quer dizer, ela não tinha escolha. Ela não esperava que fosse protegida e defendida daquela maneira. Ela não podia argumentar, responder, simplesmente se expressar: ela ainda era uma empregada. Uma criada. Estava vestida para ser invisível durante o baile. O que, claro, ela não foi.

Annabeth dobrava as roupas em seu quarto de criada e as guardava em uma mala, quando ouviu alguém bater à porta.

Toc, toc— Dare sorria divertidamente, escorada contra a parede.

Annabeth sorriu.

— Boa noite, senhor...

— Ah não – Rachel revirou os olhos. – Nada disso. Agora é minha dama de companhia, uma amiga. Chame-me apenas Rachel.

— Tudo bem – assentiu Annabeth. Rachel analisou-a atentamente.

— Não fique assim.

— Assim como?

— Assim. Triste, deprimida. Não dê ouvidos àquela imbecil que por ordem do destino tem cabelos iguais aos meus – ela brincou.

— Perdoe-me, sinceramente. Se eu soubesse, jamais teria...

— Eu sei. Você já me disse isso quatro vezes. Esqueça – Rachel lhe transmitia uma confiança inabalável. Então, ela bateu uma mão na outra e olhou para as roupas pobres de Annabeth. – Pronta?

— Sim – Annabeth encolheu os ombros, constrangida, ao baixar os olhos para seus trapos a quem tinha que chamar de vestimentas. Fazia muito tempo que Annabeth não era tratada com tanto carinho, e ela ainda estranhava.

Rachel colocou a cabeça para fora da porta.

Caleb! Venha. Não, não se preocupe. É só uma mala.

Em poucos segundos o rapaz surgiu e delicadamente levou as coisas de Annabeth para o quarto de Rachel. Era ali que ela dormiria de agora em diante; seria a nova companhia da senhorita Dare.

Rachel lhe estendeu a mão como uma velha amiga. Annabeth a segurou e ambas atravessaram a ala de criados juntas. Foi um momento glorioso, de certa forma.

Todas as outras encaravam Annabeth com inveja estampada em seus rostos. Ellen ainda se escondia dela, e a mulher grossa que lhe enganara não estava ali. Mary, a gorda querida, lhe sorriu de forma sincera, e Annabeth acenou alegre de volta. Ao passar por Taylor, a Fúria não sibilou. Mas, do modo como seu olhar perscrutou Annabeth, ela preferia que tivesse sibilado.

As duas andaram pelos corredores sem pressa. Rachel conversava alto, ria e tinha um jeito jovial. Ao admirá-la, Annabeth finalmente pôde perceber o quanto envelhecera quando trabalhava na cozinha. Suas mãos, antes tão delicadas e finas, agora estavam machucadas e com calos. Suas costas doíam e ela sabia que a culpada era sua antiga cama estofada com feno. Suas roupas estavam manchadas e rasgadas.

Ela nunca estivera tão mal antes.

No meio da travessia dos corredores, as jovens encontraram o príncipe e Luke. Percy sorriu ao vê-las, mas Luke parecia perturbado.

— Boa noite, senhoritas – saudou o menino. Então ele se voltou para Annabeth: - Como está? – ele pediu, preocupado.

Sua expressão era idêntica ao que Annabeth se lembrava da Igreja.

— Bem, senhor. Obrigada... por... tudo.

Percy deu de ombros.

— Já estava na hora de Nancy acordar. Sinto que tenha sido a um custo alto para a senhorita.

Luke pigarreou.

— Não só para ela, senhor – ele trazia umas folhas consigo. – Veja. O senhor cancelou repentinamente o casamento. Poderá ser um choque grande para o reino, sem contar com as irritações que os vassalos sentirão ao terem que retornar para casa. Além do mais, as terras de conde Bobofit são ricas, e agora o senhor corre o risco de perdê-las. E... – Luke parou sob o olhar paciente de Percy.

— Sei que teremos tempo para tudo isso mais tarde – o príncipe sorria, como se uma paz renovada preenchesse o seu ser novamente. – Mas, agora, preciso aproveitar esses minutos, primeiros minutos de alegria que sinto desde meus doze anos, quando me prometeram Nancy. Perdoe-me, Luke.

O rapaz ergueu as mãos em rendição.

— Eu peço desculpas por incomodá-lo – então ele sorriu para as meninas e olhou por alguns segundos para Annabeth, analisando-a da cabeça aos pés. – Boa noite a todos.

Os três assentiram e observaram enquanto o menino loiro se afastava.

O príncipe suspirou.

— Bem, perdoem-me, mas também irei me recolher – Então, ele deu um sorriso travesso. – Senhoritas, gostariam de cavalgar amanhã? Quero dizer... a senhorita Chase não teve a chance de conhecer os arredores.

Rachel sorriu. Annabeth ficou sem chão.

— Ah... claro – ela respondeu, vaga.

— Então está certo – completou Rachel. – Após o café.

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Rachel abriu a porta de seu quarto para Annabeth. O primeiro pensamento que surgiu em sua cabeça foi simples: ele é imenso.

De um lado, uma cama enorme e alta estava lindamente arrumada com cobertas felpudas e aparentemente confortáveis. Havia estantes de livros, almofadas e quadros espalhados pelos cantos. No outro lado do quarto, estavam um cavalete e um quadro não terminado. Tintas e pincéis arrumados em estantes. Perto da sacada, havia sofás e uma mesa branca pequena.

Rachel fez uma cara azeda.

— Argh, bagunçaram novamente meus quadros – ela rolou os olhos agitada. Passou pelos ambientes abrindo potes de tinta e espalhando os pincéis. Ao passar pelos sofás, mudou sua posição. Então, como uma criança, saltou em cima da cama e desfez toda a sua arrumação. Enquanto isso, Annabeth ainda fitava o quarto, maravilhada.

Rachel acenou para ela.

— Venha, olhe – ela apontou para um canto do quarto, a poucos metros de distância da cama de Rachel, ao qual Annabeth não tinha visto. – Colocaram uma cama para você. Rápido, pule nela!

Havia um brilho tão alegre nos olhos verdes da ruiva que Annabeth sorriu e realmente pulou na cama. O colchão era macio, o travesseiro era agradável, e as cobertas, quentes e fofas. Ela pegou uma almofada e jogou para o alto. A almofada subiu bastante, mas não tocou o teto abobadado do quarto. Quando desceu, Annabeth a agarrou com os braços abertos, e Rachel riu de sua diversão.

Annabeth olhou para as vidraças da sacada, encantada por seu formato. Nos livros antigos de arquitetura que lia, sempre ouviu falar nos arcos de vitrais que enfeitavam os castelos reais. Realmente, eram belos.

— Vá ver a paisagem – convidou Rachel. – É muito bonita à noite. As estrelas são muito belas.

Annabeth aproximou-se timidamente, e olhou através do vidro. Lá fora, o vento rugia e as árvores balançavam conforme ele soprava. A lua, reinante no céu, a fez lembrar-se de Ártemis. E as estrelas... pareciam um lençol puro e branco.

De repente, na noite, um raio tremeluziu. Annabeth assustou-se. O raio fora próximo, e até Rachel pareceu incomodada.

Batidas à porta. Annabeth virou-se ainda um pouco em choque, mas viu que era apenas Mary.

— Desculpe-me, senhora Dare – ela disse, desajeitada. – Annabeth esqueceu de receber o acerto de contas de seus dias como criada.

— Ah, ela pode ver isso amanhã – respondeu Rachel.

— Senhori... hã, Rachel – corrigiu-se Annabeth. – Deixe. Eu vou – ela respondeu, pensando em Taylor. Ela iria lhe entregar o pagamento.

Ao passar novamente pelos corredores, Annabeth caminhou entre as portas dos quartos de hóspedes. Alguns estavam ocupados. Ela ia em direção às escadas concentrada nas palavras que diria a Taylor, quando algo chamou sua atenção.

Ela retornou alguns passos e parou, escutando atentamente. De um dos quartos, com a porta entreaberta, ela ouviu um cantarolar em uma língua antiga. Grego. Ela se aproximou da porta e encostou-se contra a parede, temendo ser vista. Uma planta murcha sobre um pedestal, do qual Annabeth conseguia enxergar apenas parte, ergueu-se com vida, de repente.

Ela soltou o ar pela boca, exasperada.

Deméter?


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Notas finais do capítulo

AAAAAAANTES de irem, vou deixar um recado :D
Desde o prólogo, eu encho a história de Easter Eggs, aquelas coisas escondidas que, se você prestar atenção, vai ver a ligação direta que fiz com PJO.
Então, não sei... talvez tenha gente meia desligada, mas tô avisando só por avisar mesmo: os caps estão com algumas referências aos livros e também sobre o fim da fic e sobre como serão as próximas duas. Se você prestar beeem atenção, vai até entender o fim :)
Tipo, esses dois do baile vieram carregados de informações. A velha enrugada, o cara brigão, Deméter aparecendo do nada... etc
Só pra tornar mais interessante mesmo HAUHAUHAUHAA
Tchau, suas fofas õ/