There is Beauty in the Dark escrita por tori traurig, Jude


Capítulo 25
Epílogo - Louca


Notas iniciais do capítulo

HEY GENTE LINDA, aqui é Vitória, desculpem-nos a demora pra postar esse lindo epílogo. Cara, eu chorei kkkkkkkkkkkkkkkk Juro a vocês. EspeIro que vcs tbm chorem >:)
FABIIIIIIIIIIIH SUA LINDA PERFEITA MARAVILHOSA LINDA SEDUÇÃO! Muito obrigada por recomendar nossa singela fanfic. Cara, cê não tem noção do quão feliz eu fiquei quando vi! Esse epílogo choroso vai para você, minha cara. Com a sua recomendação, nossa meta geral da fanfic foi atingida! YEA!
Agora só faltam seis reviewzinhos pros 300, cara, to radiante aqui. Aproveitem a leitura, suas LINDAS.



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Louca.

Era assim que me intitulavam agora. Bem, de certa forma era o que eu havia me tornado.

Paciente internado em estado grave de insanidade mental.

Um diagnóstico muito simples para tudo o que eu tinha passado. Era quase um insulto.

Eu não fui capaz de aceitar a perda. É, é meio impossível quando você conviveu com essas pessoas a sua vida toda. E torna mais impossível ainda com o fato de que essas pessoas são o seu irmão e a sua melhor amiga.

Suspirei olhando para a janela do St. Mungus. Eles mantinham grades nas janelas, dá pra acreditar? Como se fossemos tentar fugir dessa vida maravilhosa que nos proporcionam. Como se fossem necessárias grades para lembrar a tonelada de feitiços protetores naquela porcaria de sala.

Eu já havia decorado a aparência de cada centímetro dela. Doze anos observando o mesmo ambiente resultam nessas coisas. Sinceramente, doze anos? Eu perdi o crescimento do meu filho! Eu perdi a droga da minha vida!

Tudo por causa daquela maldita noite.

– Eu não concordo com eles, Remus, você sabe. - repeti pela milésima vez enquanto me deitava e me cobria.

– Eu sei, Bells. Vá dormir.

– Não, é sério. É um absurdo eles duvidarem da sua lealdade.

Eu estava me referindo a James e Lily. Quatro anos seguintes à nossa formatura, o Lorde das Trevas estava cada vez mais poderoso, e agora parecia querer se meter com a minha família - ou melhor, com o meu sobrinho. Uma maldita de uma profecia, que o faria segui-lo até seu leito de morte.

Meu irmão precisava realizar o feitiço Fidelius e havia um traidor entre nós. O problema é que não sabíamos quem era a droga do traidor. E eles suspeitavam da droga do meu namorado. Muito bom.

– Entenda, ele está recrutando lobisomens, Bells. E se não reparou, eu sou um deles. - era incrível como, apesar de tudo, Remus ainda os defendia. E com vigor.

– Certo, mas e quanto a mim? Eu moro com você. Eles acham que eu sou traidora também?

Ele deu uma risada.

– É claro que não. Eles só acham que você confia em mim demais para notar que "eu os traí".

– Porcaria de cérebro do meu irmão - resmunguei, virando-me para olhar para o rosto dele - Por que tem que ser tão idiota? Eu achei que a Lily não ia apoiá-lo nessa... Você não merece isso.

– Ei - ele se aproximou e beijou a minha testa - Chega de preocupação por hoje. Vá dormir.

Dei um sorriso mínimo quando fechei os olhos, sentindo mais segurança por Remus ao meu lado que pelos feitiços de proteção lançados ao redor da casa. Meu filho dormia sereno no quarto ao lado, como se a sua única preocupação fosse o gato de pelúcia rasgado.

Em poucos minutos comecei a ouvir a respiração profunda de Remus, sinalizando que ele havia dormido. Não levei muito tempo para cair no sono.

(...)

Acordei assustada com um alvoroço e levantei-me num pulo. Geralmente alvoroços não significam boa coisa.

Eu podia ouvir uma multidão do lado de fora da casa, todos pareciam empolgados com alguma coisa. Segui até a janela e a abri, vendo lá embaixo uma multidão de bruxos aglomerados na rua. Ok, desde quando bruxos saem aglomerados num bairro trouxa?

– Viva Harry Potter! - ouvi alguém gritar.

– Ele finalmente se foi, céus, obrigada Merlin!

Hã?

Quem diabos se foi?

E por que estavam gritando o nome do meu sobrinho?

Remus não estava no quarto, o único vestígio da sua estadia ali eram os lençóis bagunçados do lado direito da cama. Droga.

Corri até o quarto ao lado apenas para verificar se Nick ainda estava lá, dormindo. Dei um suspiro de alívio ao vê-lo num sono tão profundo quanto o meu anterior.

Escutei o som da porta no andar de baixo.

– Bells? - a voz de Remus não parecia feliz.

– Tô com o Nick, já vou descer - gritei do andar de cima.

Desci as escadas visualizando-o na porta em um estado de cansaço que, ainda antes da guerra começar, era eterno.

– Por que eles estão felizes? - perguntei assim que cheguei ao andar de baixo.

Ele olhou nervoso para os lados.

– O Lord Voldemort - ele falou e o nome me deu um calafrio - Ele... Foi derrotado.

O demônio que queria fazer mal à minha família?

Ele tinha sido derrotado?

Um sorriso automático preencheu o meu rosto, mas sumiu tão rápido quanto surgiu quando eu vi que Remus não estava sorrindo.

– Então por que diabos você não parece feliz?

– Bem... É uma longa história - ele coçou a nuca.

– É claro que não é uma longa história. Ela acabou de acontecer enquanto eu dormia. - cruzei os braços.

Ele encarou o chão. Cruzes, isso tá me preocupando.

– Acho... Acho melhor você vir comigo.

Deixamos Nick com a mãe de Remus antes de sair.

Ok... Remus estava muito estranho. Eu não conseguia esconder a minha felicidade apesar da preocupação, ele tinha sido derrotado! Estávamos livres.

Peguei um casaco que estava pendurado na porta e saí logo atrás dele. Os bruxos estavam numa loucura. Pulavam, gritavam, soltavam fogos de artifício pela varinha... Era insano fazer uma coisa dessas e o Ministério teria um tremendo trabalho depois, mas, sinceramente, eles mereciam depois daquela guerra horrenda.

Segurei na mão de Remus para aparatarmos e logo senti o puxão - agora não mais tão incômodo - na barriga.

Quando me recompus, logo vi onde estávamos.

Era Godric's Hollow.

Diferentemente do vilarejo trouxa em que eu morava com Remus, aqui parecia praticamente deserto, exceto por alguns grupos de bruxos aqui e ali, que, pelas vestes, reconheci como funcionários do Ministério e alguns Curandeiros.

Meu coração apertou.

A casa do meu irmão estava completamente destruída, e o sol da manhã que nascia causava sombras tenebrosas nas ruínas, deixando-as com um aspecto mórbido.

Levei as mãos à boca.

– Merlin. Não. - corri até a fachada da casa, com Remus no meu encalço.

Fiquei encarando a casa por alguns minutos, procurando algum vestígio de vida. O andar de cima estava quase que destruído por completo. A porta da frente estava caída e dividida em duas. Por dentro, eu pude ver a sala de estar completamente destruída.

– Remus - chamei-o.

– Bells.

– Onde o meu irmão está?

Aquele idiota não respondeu.

– Eu perguntei - inspirei profundamente - onde... o... meu... irmão... está.

Ele ergueu os olhos e a sua tristeza era maior do que qualquer uma que eu já havia visto neles.

E aí eu soube a droga da resposta.

– Remus Lupin - eu lhe dei um empurrão - ONDE ESTÁ O MEU IRMÃO?

– Calma, Bells. Eu... Eu sei que é horrível, quase insuportável, mas você precisa manter a calma...

– E A LILY? - gritei ignorando-o - ONDE ESTÁ A LILY, LUPIN, EU QUERO SABER, O QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO PARA...

Minha voz foi cortada por um soluço doloroso vindo da minha garganta, que desencadeou uma série incontável de lágrimas. Eu não conseguia sequer falar nada. Toda a felicidade pelo fim d'Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado tinha se esvaído, eu não sentia nada além de dor.

Não sei quanto tempo fiquei naquele estado deplorável de tristeza extrema. Só me lembro que num ponto Remus me abraçou. E eu senti que ele também estava soluçando. Muito mais sutilmente que eu, é claro, mas ainda assim soluçando.

Que droga.

Por que a minha vida tinha que ser um monte interminável de desgraça?

Não se havia completado sequer seis meses desde a morte do meu pai, e agora o meu irmão. O meu irmão gêmeo. Aquele que me acompanhou durante todo o trajeto da minha vida, que me deu apoio nos momentos difíceis, que tornou-a mais aproveitável com suas piadas intermináveis... Merlin, eu nem sequer tinha perdoado seu julgamento errado sobre o meu namorado.

E a minha melhor amiga. A droga da minha melhor amiga. Que depois de sete malditos anos finalmente admitiu que amava James. E aí, quando finalmente tudo dá certo, esse bruxo idiota vem e destrói a vida dos dois.

Eu mataria esse bruxo com as minhas próprias mãos se ele já não estivesse morto. Tudo isso por causa do Harry... Tudo isso por causa de uma maldita profecia.

Um minuto.

Harry.

O meu sobrinho.

Repentinamente parei de chorar e me soltei do abraço de Remus. Ele me olhou com os olhos avermelhados esboçando uma leve dúvida.

– Remus, onde está o meu sobrinho? - perguntei, já com um aperto no coração.

– Ah, o Harry - ele pareceu aliviado - Ele sobreviveu, Bells. Harry Potter foi o primeiro bruxo a sobreviver à Maldição da Morte. Ninguém sabe como nem por quê, mas isso liquidou o Lorde das Trevas.

Meu suspiro de alívio deve ter sido tão alto e evidente que Remus rendeu-se a um mínimo sorriso.

– Então ele vai ficar na nossa guarda, certo? - perguntei.

Ele coçou a nuca de novo.

Já comentei que odeio quando ele faz isso?

– Não exatamente. - ele inspirou - Dumbledore está com ele agora.

– E com quem ele planeja deixá-lo? Sirius? - e foi só aí que me dei falta dele - Remus, o que aconteceu com o Sirius?

Ele olhou para o chão com um olhar de pura decepção.

– Sirius... Ele era o traidor, Bells.

Não.

Meu peito se inflou de puro ódio lentamente, como se alguém estivesse enchendo um balão com o vapor de um caldeirão. E o meu coração foi bombeando o ódio pelas minhas veias até que cada centímetro do meu corpo basicamente ardesse em chamas.

Sirius Black.

O meu melhor amigo.

O melhor amigo do James.

Eu simplesmente não acredito.

– O quê? - foi a única coisa que consegui dizer com a voz trêmula de ódio.

– Ele revelou o segredo ao Lorde das Trevas, e quando Peter foi constestá-lo por traição, ele lançou um feitiço que matou mais de dez pessoas além do próprio Peter. - arregalei os olhos - Nem o corpo dele foi encontrado. Sirius está em Azkaban agora.

– Peter? - perguntei com a voz algumas oitavas acima - Aquele... Imbecil matou ele?

Remus balançou a cabeça assentindo.

– Mas, mas... - suspirei e olhei para os lados - o que uma equipe do St. mungus está fazendo aqui?

Remus olhou na direção do grupo no quintal da casa em frente a do James, conversando com uma senhora.

– Ah, eles só vieram checar se estavam todos bem, se alguem além de... Você sabe, tinha se ferido. E depois eles, pegarão hã... Você sabe, os corpos.

Assenti mordendo o lábio inferior.

Coloquei as mãos no rosto.

– Isso não pode estar acontecendo! Não pode, eu... O que eu fiz? Será que eu usei magia negra na minha vida passada?

– Bells, você não fez nada de errado. É que...

– Eu quero o Harry, Remus. Quero cuidar dele, preciso saber que ele vai crescer bem, preciso garantir que ele saiba quem são os verdadeiros pais dele, e como eles eram as pessoas mais importantes da minha...

Suspirei não terminando a frase. Acho que eu ainda não consegui entender. Meu irmão morreu? Meu outro "eu"? Minha melhor amiga também? Sirius traidor e preso, Peter morto...

Me afastei de Remus e fui andando em direção da casa de James. Ouvi os passos de Remus atrás de mim.

– Bells, eu não acho uma boa ideia...

Ignorei.

– Bells, por favor...

Ignorei.

– Isabelle, me escuta...

Explodi.

– Remus cale a merda da sua boca antes que eu mesma mate você! - gritei e ele parou de andar me olhando - vai ser só mais uma tragédia para a minha coleção.

Ele ficou me encarando em silêncio. Bufei irritada e continuei meu caminho. Ao chegar na cerca, eu nem pensei, sai correndo até a porta que estava escancarada. Senti a madeira cortar a boca larga da minha calça jeans mas não me encomodei. Assim que atravessei a porta, pensei que nunca mais conseguiria respirar.

A sala estava um caos. O sofá no canto da sala estava rasgado, a mesa de jantar, quebrada, o tapete, queimado. E lá perto da escada estava ele.

– James - sussurrei. Andei vacilante até ele e me sentei no chão. Afastei algumas mechas de cabelo que estavam na frente do seu rosto. Meus dedos tocaram sua pele gelada e pálida. - James?

Fiquei olhando para seu rosto, esperando ele abrir os olhos e dizer "Haha te peguei" e rir. Mas nada aconteceu. Ele parecia tão calmo, como se nada estivesse acontecendo, como se não estivesse prestes a ser morto pelo maior bruxo das trevas da Grã-Bretanha.

– James o que eu vou fazer sem você e a Lily? Sem a mamãe, o papai? - eu disse com os olhos marejados - eu queria cuidar do Harry, James. Me desculpe, me desculpe. Não Acredito que era o Sirius! Não acredito, James. James eu não sei o que fazer, eu...

O abracei e comecei a soluçar.

– Eu te amo tanto, por favor acorde! - o soltei olhando novamente para seu rosto pálido - James eu preciso ver a Lily, eu... Eu já volto.

Levantei com dificuldade e fui em direção da escada. Pisei no primeiro degrau e escutei um chiado. Olhei asustada para a direção do chiado.

– Ai meu Deus! - eu arregalei os olhos olhando para o rato - P-Peter?

O rato chiou novamente e começou a correr para fora da casa. Comecei a correr atrás dele.

– REMUS! REMUS! - gritei desesperada, Peter corria muito rápido - PETTIGREW ESTÁ VIVO!

As luzes das casas da vizinhança começaram a acender, a senhora que estava conversando com o grupo de curandeiros estava olhando para mim, enquanto Um deles estava atrás de mim.

– É ele! Ele ainda está vivo! Sirius não o matou!

– Senhora, senhora! Isso é só um rato.

Peter correu para as calças do homem se escondendo lá. Comecei a gritar com ele, pedindo para ele parar de ser medroso.

– Não! Não! É ele! É ele! Me dê ele aqui.

– Bells, Bells eu sei que é difícil para você. Você acabou de perder seu irmão e sua melhor amiga, você precisa se acalmar!

– Senhorita Potter? - perguntou o curandeiro me olhando meio desconfiado.

– ELE ESTÁ VIVO! - eu gritei para o homem - EU ESTOU VENDO.

– Vendo o que?

– Peter Pettigrew!

– Senhorita, ele está morto. - disse o curandeiro - Sirius black o assassinou na frente de várias testemunhas, nada sobrou, apenas um dedo.

– Apenas um...? - repeti irritada - claro que não! Eu acabei de vê-lo!

– Bells, Bells, acalme-se. Vai ficar tudo...

– NÃO! - eu gritei. Nesse momento percebi que várias pessoas da vizinhança observavam a cena de longe, cada um no jardim de suas casas, olhando assustados - PETTIGREW ESTÁ VIVO E ELE É UM RATO! NÃO SEJA RIDÍCULO REMUS, VOCÊ SABE MAIS QUE NINGUÉM QUE É VERDADE! Ele está bem ali.

Apontei para os sapatos do curandeiro. O homem olhou para os pés e começou a se movimentar.

– Não tem nada a qui senhorita Potter. - ele disse me olhando - Eu... Ah... Sei que está passando por uma situação delicada. Provavelmente está tão abalada emocionalmente que sua mente achou ter visto seu amigo, Pettigrew...

– EU NÃO ESTOU LOUCA! - falei arregalando os olhos e olhei para Remus - Você o viu também, não viu?

– Eu... Bells, vamos para casa.

– NÃO, REMUS! - eu gritei. Por que ninguém viu que ele está vivo?

Comecei a correr procurando-o. Corri até a casa mais próxima onde um casal olhava assustado para mim, atravessei o seu quintal e comecei a vasculhar todas as plantas, sem me importar de estar esmagando-as. A mulher começou a gritar "Minhas Flores! Oh! Tirem essa maluca do meu jardim". Ignorei.

– Eu sei que você está por aqui!

Olhei para o outro lado do jardim e vi um pequeno movimento perto do arbusto.

– TE ACHEI!

Corri em direção do arbusto, ou pelo menos eu achei que estava correndo.

– O que? - olhei para os lados. Dois curandeiros seguravam meus braços. - Esperem! ESPEREM! Eu o encontrei!

– Senhorita, se acalme, vai ficar tudo bem.

– O que?

– Iremos ajudar a senhorita.

– Mas eu... ACREDITE EM MIM, ELE ESTÁ VIVO! ELE É UM RATO!

– Isabelle, Chega! - gritou Remus - Eu... Eu também estou sofrendo! Eles morreram, não há nada para fazer para mudar isso!

– O que? - falei - MANDE ELES ME SOLTAREM!

– Bells, você precisa se acalmar, eu não.. Não sei como te ajudar, por enquanto. Vai ser melhor, você vai melhorar. Ai depois podemos seguir nossa vida.

– REMUS!

Ele balançou a cabeça e olhou para o chão.

Os curandeiros começaram a me afastar da casa. Eu me debatia, mas eles me azararam, eu não podia me mexer.

Eu sei que ele está vivo, eu o vi.

Eles não podem me reprimir dessa forma.

Olhei para a casa de James novamente e vi um homem usando uma capa sair de lá, tinha cabelo curto e preto. Um olhar que eu nunca poderia me confundir. Estava ainda mais pálido.

A ultima coisa que vi antes de desaparatar foram seus olhos negros e profundamente frios, afundados em puro desespero.

– Senhorita Potter?

Desviei meu olhar da janela e encarei a curandeira na minha frente. Ela era loira e usava o cabelo preso em um rabo de cavalo, não usava maquiagem e sorria como se estivesse indo ver um jogo de quadribol.

Fiquei encarado-a em silêncio.

Meu gesto antipático não a intimidou.

– A senhorita tem uma visita.

Arregalei os olhos e continuei em silêncio. Ela pigarreou e saiu da sala.

Um minuto depois alguém bate na porta e a abre.

– Ora! Não podia estar mais maravilhosa!

O encarei. Não acredito que depois de todo esse tempo, sem explicações, sem razão alguma ele veio me visitar.

Encarei seu longo chapéu azul.

Sorri de lado com sarcasmo.

– Olá, Dumbledore.


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Notas finais do capítulo

At first, não estranhem o "Remus", é que decidimos deixar todos os nomes em inglês a partir de agora (inclusive estarei corrigindo isso nos capítulos anteriores em breve).
TÁ CHOROSO E INQUISIDOR NÉ GENTE? Eu achei. Eu chorey ;-;
A segunda temporada será postada logo em breve (eu juro que a gente não demora), e eu vou postar um capítulo avisando a postagem dela.
Amamos muito muito vocês.