There is Beauty in the Dark escrita por tori traurig, Jude


Capítulo 18
18. Snapes Me Mordam 💂


Notas iniciais do capítulo

Oioi gente! Tentamos demorar o mínimo possível, obrigada pelos reviews do capitulo passado. Vocês são umas divas, vou responder eles hoje ainda - Bia já respondeu pq ela é responsável rsrs.
O nome do capitulo - eu to morrendo com ele - foi um trocadilho, tão ligadas? Macacos me mordam, Snapes me mordam, Macaco=Snape.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Enfim. Esse capitulo vai para Gaby, que Malfoy e já voltou! -n
Estamos cheias de trocadilhos hoje. Obrigada pelos elogios, Gaby. Esse capitulo, apesar de pequeno, é todo seu.
Obrigada a Molly Delacour, que começou a ler a fic agora e já recomendou ♥ o próximo capitulo é seu, sua linda.
Ok gente, boa leitura e LEIAM AS NOTAS FINAIS.



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– ... E aí ele disse que a mãe dele disse uma vez que não devíamos ir dormir brigados ou com raiva de alguém importante...

– Então ele te considera importante? - minha mãe perguntou retóricamente - Que lindo, filha!

– Eu sei! - suspirei me sentando na cadeira ao lado - Ah, ele é tão perfeito mãe! - sorri debilmente olhando para onde ele estava.

Era véspera de natal, estávamos todos reunidos no quarto dela no St. Mungus. James, Sirius e ele conversavam animadamente sobre alguma coisa. Papai havia ido pegar um pouco de água. Eu conversava com minha mãe protegida apenas pela cortina da sua cama.

– E quando foi que isso começou? - ela perguntou depois de um tempo.

– Foi na Ala Hospitalar – falei, relembrando a noite em que a minha insanidade finalmente me trouxe benefícios.

Ela franziu a testa.

– E porque você estava na Ala Hospitalar?

– Ah... É... – tentei lembrar qual havia sido a desculpa que James e Sirius haviam usado para que não entregassem nossos “trajetos noturnos”. – Uma prateleira... Caiu.

– Como assim uma prateleira, mocinha? Não acha que todos vocês estão velhos demais para escalar prateleiras? Existem feitiços convocatórios, Bells, e você sabe disso...

– Eu não estava escalando prateleiras, mãe, francamente! – reclamei – Foi o Sirius que derrubou ela em cima de mim. – inventei.

Minha mãe riu, aliviada.

Passei mais um tempo olhando-o. Ele pareceu entediado com a conversa dos dois patetas e saiu da sala, deixando os dois sozinhos falando bobagem. Depois alguns segundos, tornei a falar:

– Quer dizer, ele ainda não quer assumir nosso namoro, que na verdade não é nem um namoro ja que ele não me pediu e nada, porque é um medroso e está preocupado com o que James e papai podem fazer com ele. Bem, é estranho porque esse não é lá um ato grifinório, mas... - dei uma pausa para pensar melhor.

– Com licença, senhora Potter. - Remo disse abrindo um pouco a cortina em volta da cama - A senhora se importa se eu ficar um pouco aqui? É que eu simplesmente não aguento mas o papo daqueles dois!

 Ah, querido... Pode ficar à vontade!

Ótimo! E agora como eu falo para minha mãe sobre os probleminhas com Remo com ele aqui?

– Então filha, amanhã vocês vão poder vir? Afinal, eu não vou poder ir pra casa para participar da ceia de Natal, mas...

– Ah! Não se preocupe. Se Dórea não vai à ceia, a Ceia vai à Dórea! - disse sorrindo logo depois a abraçando. Olhei para Remo e ele fitava suas próprias mãos.

– Ah, obrigada!

– Não há de quê. E o papai não nos deixaria passar um Natal sem você mesmo...

– Certamente que não - papai falou chegando com a água e abrindo as cortinas. Ele colocou a jarra em cima da cabeceira - Natal sem Dory não é Natal!

– Ok, chega dessas coisas melosas de velho. - James falou colocando água num copo.

– Como se você fosse muito melhor com a Evans - Sirius caçoou.

– Ei!

– Chega - interrompi evitando a mesma discussão de sempre.

Remo continuava calado.

Sério, nessas horas eu queria saber Legilimencia para que pudesse saber o que se passa pela cabeça dele, embora eu ache que eu explodiria com tanta preocupação e neurose.

– Dory, querida - meu pai olhou no relógio - Já passam das 8, não é muito bom ficar tão tarde fora de casa nesses tempos. Temos que ir.

Meu pai e as preocupações de "Auror" dele.

– Ah, tudo bem, querido. - minha mãe falou sorrindo fraco - Amanhã vocês chegam cedo?

– O mais cedo possível - ele beijou a testa da minha mãe - Não se esforce decorando aqui, por favor. Você sabe que James e Sirius vão destruir tudo.

– Charlus, mesmo não estando doente eu sempre decorei e eles sempre destruíram. Por que esse ano seria diferente?

– Por que...

– Pai, não adianta. Ela vai decorar. - interrompi-o - Vamos logo, eu tô com fome.

Ele suspirou e se deu por vencido.

– Tudo bem. Vamos, James, Bells, Sirius, Remo.

Saí da sala depois de abraçar a mamãe, depois de todos já terem ido.

– Terminamos nossa conversa amanhã - ela me deu uma piscadela e eu ri saindo da sala.

O St. Mungus é um lugar agradável, embora traga uma certa depressão dos doentes sem cura, que perderam a memória e etc. Ainda é interessante.

Quando chegamos no carro, meu pai deu logo a partida, e como todos estavam sonolentos aproveitei a oportunidade para pegar a mão de Remo e sorrir para ele, mas ele não teve nenhuma reação. Não apertou a minha mão, não sorriu para mim, só ficou olhando o vazio.

Estalei os dedos no rosto dele, que suspirou impaciente olhando para mim com uma cara que me mandava claramente parar.

Ham? O que eu fiz?

Tentei deitar a cabeça no seu ombro, mas ele sacudiu o mesmo.

Ok, eu preciso mesmo saber o que diabos está acontecendo.

Encostei a cabeça no vidro com a testa franzida numa eterna dúvida: o que se passa na cabeça daquele garoto?

Pela primeira vez, não consegui dormir durante aquela viagem. Fiquei olhando para ele de instantes em instantes, e ele permanecia na mesma posição, apenas piscando de vez em quando.

Quando chegamos, meu pai já estava muito cansado e simplesmente empurrou James para o lado de fora quando ele não quis acordar, e ele caiu de cara na neve.

– AH, QUEIMA! - ele começou a passar as mãos no rosto.

Comecei a rir com a cena, e vi que Sirius e meu pai faziam o mesmo. Procurei por Remo com o olhar e o vi quase entrando na casa, seu rosto estava inexpressivo.

Parei imediatamente de rir e estalei a língua, irritada. Subi antes que os outros e coloquei a mão no seu ombro.

– Certo, qual foi? - perguntei virando seus ombros para mim. Ele suspirou e olhou para os lados. Logo entendi o que ele quis dizer. - Vem.

Fui até o meu quarto e esperei ele entrar. Ele fechou a porta e ficou em pé encarando a parede.

– Sério, não estou entendendo! - exclamei cruzando os braços - você decide do nada me ignorar!

– Não estou te ignorando.

– Ah, não? E qual o motivo de você não falar comigo ou estar agindo estranho?

Ele permanecia calado, eu bufei respirando bem fundo e contei até três. Não estava mais aguentando, estava tudo entalado.

– É medo do James desconfiar? Medo do meu irmão, que por um infeliz azar é o seu melhor amigo? - falei mas desejei não ter feito aquilo.

Talvez eu tivesse ido longe demais.

– Você não sabe o que está dizendo, Isabelle! - estremeci, ele nunca me chama pelo nome. - esse é o seu problema, você só enxerga o seu ponto de vista!

De repente, perdi a coragem completamente diante da postura dele. Ele nunca eleva o tom de voz comigo. Na verdade nunca eleva o tom de voz com ninguém.

– Não é verdade! - minha voz parecia inútil comparada a dele. Ele não estava normal, parecia nervoso, injuriado, injustiçado.

– É verdade sim! O que te fez pensar que eu não quero assumir isso que nós temos porque eu tenho medo do que James e seu pai possam fazer?

– É que todos os meus outros namoros foram do mesmo jeito, Remo! Namoro escondido, depois James descobre e dá uma surra nele! Sempre! Todos são assim...

– E eu sou igual a todos?

Olhei para seu rosto que demonstrava decepção. Talvez eu tenha o decepcionado, talvez ele tenha descoberto que eu não sou aquilo que ele pensava ou que eu não fosse o que aquilo que ele gostava.

– Não, claro que não, mas...

– Então, porque julga dizendo que eu tenho medo de levar uma surra do seu irmão? Isabelle, eu me transformo todo mês desde os 9 anos de idade, você tem noção do quanto cada transformação dessas dói? Pense na pior dor. agora multiplique por 10. Isso que eu sinto todo mês. Então, não me julgue , por favor. Eu estou na Grifinória por um motivo, e com certeza um deles não é a covardia.

Dizendo isso ele se virou para a porta e a abriu.

– Remo... - eu estava em choque.

Mas antes mesmo de eu terminar a frase, ele bateu a porta e foi embora, deixando-me sozinha com meus pensamentos.

Se ele não tinha medo, o que que ele tinha?

Bufei sentando na minha cama. Sou mesmo uma idiota, como pode um ser humano errar tanto como eu?

Que droga! Logo agora que havíamos nos acertado, por que eu tinha que estragar tudo? Eu disse que ele era covarde! E se...

Não, não vou considerar essa possibilidade.

"Você sabe que isso pode acontecer, Isabelle!" Disse uma vozinha na minha cabeça. Ta, eu sei. Mas ele não "terminaria" comigo por causa disso, não é?

Nem começamos nada e já vamos terminar!

Argh! Minha cabeça vai explodir! Deitei e fiquei olhando para o teto, pensando se ele iria ou não riria terminar comigo ou se ele ja terminou comigo, eu não sei!


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Notas finais do capítulo

Eu sei que o nome não tem nada a ver com o capitulo, mas admitam que é um nome legal KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Então gente, to indo lá responder os reviews. Apesar de das 81 leitoras só 13 comentaram, estou satisfeita.
Estamos planejando a 2ª temporada com muito carinho, vai ficar show de bola >.
AH, e eu queria pedir dois favores.
Bem, eu postei por iPad, descobri recentemente que da pra fazer isso. Agora vamos postar bem mais rápido, porque eu não preciso ficar alugando pcs pra postar. Entao queria pedir pra que não reparassem em erros ortográficos, é que às vezes a auto-correção do iPad troca coisas certas por erradas.
E a segunda coisa é que lessem a minha nova fanfic (eu, ViihMaia), Cursed. É a minha primeira fic sem co-autora, entao estou bem nervosa. Ela fala sobre a irmã gêmea de Roxanne Weasley, Reyna, que foi mordida por um lobisomem aos treze anos. É Drama e Tragédia, com comedia em algumas partes.
Aqui o link: http://fanfiction.com.br/historia/358647/Cursed/
E também que lessem a fanfic da minha guxa coligada, Isabellah. Ela postou uma original, e é bem difícil conseguir leitores, entao estou tentando ajudar ela. Garanto que é perfeita.
Aqui o link: http://fanfiction.com.br/historia/358732/Lola/
Acho que são três favores, mas eu não sei somar.
Obrigada por lerem. Comentem :)



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