There is Beauty in the Dark escrita por tori traurig, Jude


Capítulo 15
15. St. Mungus


Notas iniciais do capítulo

Ok, ignorem essas notas feitas na maior pressa, mas é que eu e Bia temos que estudar pra prova de amanhã. Desculpem, não respondi os reviews, mas li cada um com muito carinho. Ignorem o nome do capítulo, tá pior que "Quadribol", kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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Então, MUITO OBRIGADA PELA RECOMENDAÇÃO, GABY! Sabe, a gente tava aqui paradona e do nada BUM, mais uma recomendação. Vocês nos deixam muito happy gente, obrigada obrigada obrigada!
Agradeço à sua recomendação no capítulo 18, porque esse capítulo é da ISABELA POTTER!
Muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito obrigada pela recomendação, sua linda! Esse capítulo é todinho seu, ok?
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Mais uma vez, nos desculpem pela ausência. Estamos bastante ausentes aqui no site, devido à escola.
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Beigos!



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Separei-me de Remo sentindo um pouco de adrenalina por estar beijando-o em um lugar onde qualquer um poderia nos descobrir: a cabine do expresso de Hogwarts.

E não tem ninguém na cabine, ok? Sirius está por ai azarando alguém, James procurando Lily (o coitado ainda não aceita o fato de que ela está chateada com ele) e Peter está procurando a moça do carrinho de doces.

– Por que fez isso? – Remo perguntou depois de abrir os olhos. Eu dei de ombros deixando bem claro que eu não estava nem aí – isso é perigoso.

– Não ligo! 

– Você não existe! – ele disse suspirando e balançando a cabeça negativamente. Sorri, abracei seu pescoço e beijei sua bochecha. 

– Você que é muito certinho! 

Ok, vou explicar. Passaram-se um mês e poucos dias e agora neste exato momento estamos indo passar o Natal na minha casa! Nem precisamos chamar Sirius, porque ele mora lá agora. Chamamos Remo e ele não aceitou, mas nós insistimos tanto que ele acabou cedendo – a sorte é que a lua cheia foi semana passada –, chamamos Peter também, mas ele não aceitou pois disse que tinha de passar o natal com a família, James fez questão de chamar Lily mas ela não aceitou porque precisava passar o Natal em casa para conhecer o novo noivo da irmã. Mas eu ainda acho que é porque ela está chateada conosco. 

O Scamander sofreu as consequências, a cabeça dele ficou o triplo do tamanho da cabeça normal e eu perdi a conta de quantas vezes ele caiu no chão por não aquentar o peso da cabeça. Resultado? Detenção tripla, além do que eu tive que aguentar da Lily.

Eu e Remo continuamos juntos e bem, eu não sei dizer o que é que nós temos. Não é um namoro oficial, mas... Ah! O que importa é que as únicas pessoas que sabem disso são Lily e Sirius – que por um milagre ainda não deixou o segredo escapulir – e James continua o mesmo idiota de sempre. A porta da cabine abriu violentamente e um Sirius ofegante e vermelho entrou. Ele se jogou no meio de nós dois, o que fez meu abraço se desfazer e falou:

– Socorro, ela está me perseguindo!

– Ela quem? 

– Você acha mesmo que eu lembro do nome dela? – Revirei os olhos, ele não seria Sirius Black se lembrasse do nome das garotas com que ele já saiu. – E o que vocês dois estavam fazendo aqui sozinhos hein? – ele sorriu malicioso.

– Conversando. 

– Ah... Sei! 

– É verdade! – afirmei com raiva, me afastando um pouco dele.

– Não sei como vocês dois ainda não foram descobertos! Dá para perceber quando vocês estavam usando a boca para outra coisa.

– Sirius! – Remo disse repreensor quando me viu corar – mais respeito e autocontrole, sim? 

– Ah desculpe, se eu fiz você ficar com vergonha, Amendoada. Mas sabe, eu acho que essa relação de vocês está muito sem graça. 

– Não preciso da sua opinião, Sirius. – falei olhando com raiva em sua direção.

– Então, eu tenho umas ideias realmente picantes para vocês dois...

– Sirius...

– ...E elas funcionam! A minha beleza ajuda, mas o que mais influencia é...

– SIRIUS! – gritei o assustando. Eu estava sentindo meu rosto queimar, de novo. – quantas vezes preciso dizer que não precisamos de nenhuma droga de ajuda? 

– Mas eu só acho, que se vocês fazem isso escondido, tem de ser feito do melhor jeito possível, ou seja...

– Não precisa terminar essa frase! – Remo falou abrindo um livro. – estávamos bem melhor sem você aqui. 

– O amor de vocês por mim realmente me toca! – Sirius falou se levantando e se sentando no banco em frente à gente. – Você não era assim, Aluado! Esse seu convívio com essa lobinha aí...

– Coiote! – exclamei. Não era a primeira vez que Sirius fazia isso e nem era a primeira vez que eu o corrigia – é um Coiote Sirius, não um lobo!

– Para mim é a mesma coisa!

Idiota! Revirei os olhos e encostei a minha cabeça no encosto do assento e fiquei fitando teto. Depois de uns 5 minutos de silencio, eu comecei a sentir meus olhos pesarem. Bocejei e olhei para frente e vi Sirius dormindo todo esparramado e com a boca aberta. E Remo estava ao meu lado lendo, como sempre. 

Ri pelo nariz, me aproximei sorrateiramente dele e dei um beijo em seu pescoço. Ele se arrepiou e se encolheu um pouco o que me fez rir. Ele me olhou divertido e eu lhe roubei um selinho.

– Eu estou com sono! – eu disse colocando a cabeça em seu ombro. 

– Então durma!

– Argh, idiota! – dei um tapa na sua testa – era para você oferecer seu colo! 

– Era? – Remo perguntou se fazendo de idiota. Eu estreitei os olhos.

– Se eu fosse você não me irritaria, Lupin! 

– E se eu fosse você eu não me ameaçaria! 

Ah, é assim agora?

– Se eu pudesse abrir essa maldita janela, teria certeza que você já estaria jogado no meio desses trilhos e provavelmente esmagado pelo trem! 

– Que coisa horrível! – ele disse rindo. Segurei-me para não rir, a risada dele era tão contagiante e tão rara de se escutar que era quase impossível não rir também.

Bocejei mais uma vez e ele sorriu fraco e puxou minha cabeça para seu colo e ficou passando a mão por entre meus fios enquanto eu olhava seus olhos cor de mel tão apaixonantes. Minha visão ficando cada vez mais escura.

[•••]

- Acorda! 

- Acorda! - disse a segunda pessoa com a voz um pouco mais grossa – Cara, ela é impossível de acordar! 

 Vocês não vão conseguir acordar ela - disse uma voz calma que eu reconheci ser a de Remo.

- Falou o especialista! - disse Sirius e senti sua mão tocando meu rosto. Estranho. Ele começou a balançar minha cabeça de um lado para o outro. Por instinto, eu dei um tapa na cara dele. - Ai! Ela me bateu! 

- Bati mesmo! - disse me levantando. Não tinha percebido mas eu ainda estava dormindo no colo de Remo. Ajeitei meu cabelo que estava bagunçado e olhei para os idiotas - Que foi?

- A gente já chegou! 

- Já? - sorri e peguei minha mala. Caminhei até a porta da cabine - Adiós amigos! 

Fui andando feliz pelo corredor, olhando pela janela procurando meus pais. Quando bati em algo e eu quase caí.

- Opa! - olhei para seu rosto e vi Jason Mcfeat sorrindo - está apressada, Isabelle?

- Ah, é. Um pouco! - sorri me ajeitando - matar as saudades de casa. Ouvi algumas risadas e olhando para trás eu vi Sirius, meu irmão idiota e Remo logo atrás.

- Opa! Diz ai Jason? - disse Sirius fazendo um toque estranho com ele, logo depois com James.

- Bem, vou indo. Tchau Jason! - falei depois de olhar discretamente para Remo e perceber que ele não gosta muito de Jason.

Sai do expresso e procurei meus velhos. Depois de uns 2 minutos eu achei um homem que é a cópia exata do James só que mais velho acenando freneticamente para mim. Mas ele estava sozinho. E algo me dizia que eu estava esquecendo de alguma coisa.

- Pai! - o abracei com força quando cheguei perto dele. - Estava com saudades!

- Tudo bem, Bells. Já pode me soltar.

- Grosso, igual ao seu filho. - desgrudei dele e esperei ele abraçar James, aquele abraço de homem, sabe? 

Sirius fez o toque estranho deles e o abraçou do jeito homem também. 

- E você, cara? - meu pai disse para Remo - vai ficar conosco nesse Natal também? 

- Ah, sim... Vou! 

- Ótimo, ótimo! Quanto mais gente melhor!

Ri da reação do meu pai. Gente louca é assim mesmo...

- Então, antes de ir pra casa vamos passar no St. Mungus para falar com a Dory. - papai disse pegando a minha mala.

O quê?

Ah, droga!

- Porque a mamãe está no St. Mungus? - James perguntou confuso, mas papai não escutou.

Me aproximei dele.

- Hum, então... Eu esqueci de contar sabe, recebemos uma carta do papai há um tempo... Ele disse que a mamãe estava em estado grave no St. Mungus...

- O quê? - James perguntou incrédulo - Nossa mãe está internada em estado grave e você não me contou?

- É, eu meio que esqueci sabe...

- Como é, a tia Dory tá internada? - perguntou Sirius se aproximando. Ah, Sirius e seus apelidos. Só ele e meu pai chamavam a mamãe assim.

Remo andava atrás de nós puxando o malão, um pouco atordoado. 

- Sei lá James, eu esqueci, mas isso não importa agora, coloca logo a droga do malão no carro.

Ele ficou olhando de cara feia pra mim durante todo o percurso até o hospital.

Encostei minha cabeça no ombro de Remo.

- Como você esqueceu que sua mãe estava internada? - ele sussurrou para mim sorrindo.

- Não sei. Alguma coisa que aconteceu nesse dia me fez esquecer. Mas eu também não me lembro o que foi. - falei.

Ele riu fraco. O caminho foi silencioso até o hospital, primeiro porque só agora a minha preocupação pela mamãe chegou. Fiquei pensando se ela ficaria bem. 

Descemos do carro entre a multidão do centro de Londres para chegar à velha loja de departamento, onde meu pai parou.

- Viemos para ver Dórea Potter.

A velha e feia manequim assentiu e passamos pela vitrine, chegando na recepção do St. Mungus.

Papai nos guiou em silêncio até o segundo andar.

- A doença da mãe vocês é rara - ele falou para mim e para James, que me olhou com raiva - Porém não-contagiosa. Então podem ficar tranquilos.

Assentimos e entramos na sala que a minha mãe estava, não olhei quem era o curandeiro responsável, queria logo vê-la.

 - Mãe! 

 Lá estava ela, encostada numa montanha de travesseiros, lendo um exemplar do Semanário das Bruxas. Quando nos viu abriu aquele grande sorriso que só ela sabe dar.

Ela não aparentava os traços saudáveis de quando a vimos no início das aulas. Estava mais pálida, e sua respiração parecia mais frágil. Mas nem por isso eu e James hesitamos em lhe dar um abraço sufocante.

- Mãe, tá tudo bem com você?

- Quando você volta pra casa? Você vai focar boa, não é? Diz que sim!

- Calma, calma - ela riu diante da nossa reação - Eu só estou um pouco doente, só isso. 

- E você vai passar o Natal com a gente? 

- Deixem a sua mãe respirar - meu pai disse nos puxando para longe da cama - Vocês estão sufocando ela.

- Oi tia Dory! - disse Sirius acenando atrás de nós. 

- Sirius, querido. - ela disse sorrindo - Ah, Remo, vai passar o Natal conosco? 

- Sim, Sra. Potter. - Remo disse um pouco tímido. Mesmo depois de anos de convivência ele não perde essa timidez com os meus pais.

- Ótimo, ótimo! Infelizmente não vou poder voltar para casa para o Natal, mas o Charlus insistiu que passássemos o Natal aqui, então... 

Mesmo pálida e respirando fraco, minha mãe não perdia o brilho do sorriso nem o do olhar.

- E então, novidades? - ela perguntou.

Ah sim, estou agarrando o meu melhor amigo em lugares não públicos, porque descobri recentemente que sou apaixonada por ele e o James não pode descobrir.

- Nenhuma. - eu disse dando de ombros e olhando para Sirius por cima do ombro. Ele me lançava um olhar acusador.

- Eu saí com a Lily! - James disse.

- Que ótimo querido!

- Francamente, James, assim você parece uma garota de doze anos. - papai disse.

- É o que eu digo pra ele - disse Sirius.

Eu ri acompanhada da minha mãe. Como podem duas pessoas serem tão parecidas e não serem parentes como Sirius e meu pai? 

- Mas filha, durante esses meses todos você não teve nenhuma novidade? Nenhuma? 

- Ah, eu entrei no time de Quadribol! - falei me lembrando da cara do James quando eu entrei. 

Senti meu corpo sendo esmagado. Me faltou ar, eu deveria estar roxa. 

- Ah, princesinha! - falou meu pai me abraçando - parabéns! Ah, Que orgulho! Qual a sua posição?

- Goleira... Pai estou... - eu não conseguia falar direito. Eu estava sem ar. 

- Goleira? Ah! Combina com você, já que você é hiperativa...

- Pai! Você vai matar ela. - James falou e ele me soltou - não que isso seja ruim...

- James! - mamãe o repreendeu enquanto eu o olhava com cara de tédio.

- Namorados? - meu pai perguntou a James apontando o dedo para mim e o mesmo balançou a cabeça. Isso mesmo, perguntou a James e não a mim. 

- Nenhum! - ele disse parecendo orgulhoso de si mesmo. Revirei os olhos. Argh criaturas ciumentas!

Isso é o que você acha, James!

Certo. Eu e Remo mãos estamos namorando, mas é alguma coisa, não é? Sirius olhou para mim sorrindo e com os olhos semicerrados. Podia até imaginar o que ele estava querendo dizer com aquele sorriso "Safada, enganando seu irmão..." 

- Ótimo! - papai falou e eu olhei discretamente para Remo que olhava meio atordoado de James para meu pai. 

Desviei o olhar para minha mãe que olhava para mim e para Sirius com um ar malicioso, parecendo estar entendendo alguma coisa que os outros não sabiam, ou o que não existia. 

Ah, não... Mãe!


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Notas finais do capítulo

Reviews ? :3
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Ir Inglaterra hoje, voltar casa amanhã?