There is Beauty in the Dark escrita por tori traurig, Jude


Capítulo 13
13. Um sonho impossível


Notas iniciais do capítulo

Então gente, aqui está o encontro, como prometido. Começa com um pequeno POV da Bells, mas depois é o da Lily.
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Então gente, não tô muito animada pra postar esse capítulo. Sabe, o passado quase ninguém comentou, e deu muito trabalho pra escrever. MUITO. Gente, foram 5000 palavras. Eu vou colocar isso nas notas finais e inciais, pra vocês não ignorarem. É sério.
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Eu tô de TPM hoje, e isso não contribuiu pro meu humor. Postei o capítulo passado na maior expectativa, para receberem meros 11 reviews. E nós temos 59 leitores.
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Gente, é sério, eu e Bia estamos postando hoje em consideração às 11 que nos motivaram. Se você comentou, muitíssimo obrigada, aqui está seu merecido capítulo.
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Sério, o que custa comentar? A maioria de vocês deve ter uma fanfic, e sabem como é ruim ficar sem um comentário. Tudo bem, eu às vezes deixo de comentar mas depois pago a minha dívida.
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Bia gosta de tomar medidas drásticas, e devido ao meu humor eu decidi aceitar a condição dela. Bom, a condição é que pelo menos metade dos leitores comentem - isso significa aproximadamente 25. Então porque não garantir e deixar um mínimo comentário?
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Recomendações também ajudariam. Eu sei que isso não é legal da minha parte, mas é necessário. Eu fiquei frustrada. Tantas noites escrevendo aquele capítulo que eu e Bia passamos, para praticamente nada.
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Então, gente, me desculpem de verdade se eu ofendi alguém, não era minha intenção, espero que me compreendam.
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Enfim, aproveitem o capítulo. Kisses!



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Eu o encarava incrédula.

Idiota. Idiota. IDIOTA!

Porque ele tinha que colocar naquele grande monte de bosta que ele chama de cabeça que ser um lobisomem era um problema?

– Remo.

Ele olhava para baixo, sem querer me encarar.

– Olhe para mim, seu grande imbecil! - falei num tom nada amigável e ele olhou um pouco assustado. - Quando é que você vai processar a droga da informação nessa cabeça oca, de que ser um lobisomem idiota não faz nenhuma diferença pra mim?

Ele suspirou.

– Eu... Você... Você não entende, se algum dia algo pior acontecesse a você, eu não iria aguentar viver. Eu não ia suportar viver neste planeta sabendo que te... - ele fechou os olhos e negou com a cabeça como quem tenta afastar um pensamento - Eu mal suporto saber que já te machuquei, e você continua com isso! E você nem poderia ter uma família, você sabe que as chances de uma criança não nascer lobisomem é mínima, quase inexistente, existem tantos garotos em Hogwarts que são melhores pra vo...

Nesse momento ele parou porque eu ri com escárnio.

– Seu idiota. Não vê que eu não quero outra pessoa?

– Não, não podemos...

– Podemos sim, seu imbecil. Eu não me importo com o seu probleminha, todos esses anos em Hogwarts e você já feriu alguém? Nem eu nem o resto dos Marotos estamos incluídos - cortei quando ele ia responder.

– Mas... É uma semana por mês. 84 dias por ano. Bells, por favor. Não finja que isso vai dar certo.

– Mas vai dar! - segurei as mãos dele e o olhei nos olhos. - Por favor, Remo, nos dê uma chance.

Ele parecia indeciso.

– E o James?

– Francamente, você vai agir como um covarde e ficar com medo do James?

– Eu não estou com medo! - ele indagou frustrado.

– E além disso, ele não precisa saber. - sorri.

Lily's POV

Eu estava na biblioteca. Em pleno domingo, numa biblioteca. Eu coloquei na minha cabeça que era porque precisava estudar para os N.I.E.Ms, mas no fundo eu sabia que só queria fugir de dois pequenos indivíduos.

James e Isabelle Potter.

Bells iria me fazer contar tudo sobre aquele maldito encontro - ainda não decidi se ele me fez bem, mas a Bells não precisa saber.

E o James, bom... Digamos que eu não estava completamente preparada para vê-lo ainda.

Eu não sei o que deu na minha cabeça ao aceitar sair com ele. Afinal, ele era o Potter! Toda a minha vida eu o desprezei por tratar todas as garotas como um lixo, e não queria mais ser mais uma da listinha dele.

Então porque eu aceitei mesmo?

Ah, sim, ela, a incrível Isabelle Potter.

Quando a conheci no primeiro ano, pensei que ela era mesma coisa do irmão: aquele ser arrogante e metido. Mas aí nos conhecemos e eu meio que acabei me tornando melhor amiga daquela coisa.

E como se não bastasse, na cabeça dela o James me ama de verdade.

Puff, óbvio.

Odeio admitir que às vezes tenho recaídas. Tantos anos de convivência com a irmã dele é inevitável que ele não esteja por perto. E ultimamente algumas coisas estranhas têm acontecido.

Estou tendo mais dificuldade em rejeitá-lo. Sim, eu também penso que enlouqueci. Mas quando ele me olhava daquele jeito, nunca havia me afetado, e desde que ele me defendeu naquele incidente com o Snape eu tenho que me concentrar bastante para não me render aos seus charmes. E com o tempo vai piorando.

E depois daquele estúpido encontro, foi a gota d'água.

Flashback on.

Estávamos na estrada de Hogsmeade, eu devia estar completamente vermelha. A minha sorte é que estava frio e eu podia usar isso como desculpa.

James andava ao meu lado, com as mãos nos bolsos, olhando para baixo. Eu nunca o havia visto desse jeito, como se estivesse... Envergonhado.

De manhã ele parecia mais empolgado do que geralmente ele fica, mas assim que Sirius se afastou com a Mindy - pobre garota - ele ficou assim, quieto. Eu não sei pra onde íamos mas eu seguia ele e ele não parecia ir a um lugar especifico.

– Hum, James - decidi chama-lo - a onde está me levando?

Ele pareceu acordar do seu transe e parou no meio do caminho, confuso.

– James? - ele perguntou olhando pra mim sorrindo.

– Potter - me corrigi olhando para baixo irritada, e andando na frente.

Agora ele parecia mais feliz. Acelerou o passo para me acompanhar.

– Eu não sei exatamente onde vamos... Hum, você gosta do Três Vassouras?

– Quem não gosta do Três Vassouras? - perguntei irritada por causa do frio. - Vamos logo, aqui está frio.

Ele deu uma risada nervosa devido ao meu mau humor e passou o braço pela minha cintura.

Eu queria empurra-lo e gritar "O que você pensa que está fazendo", mas a quantidade de arrepios e o calor que esse gesto me renderam impediram que eu o fizesse.

Ele pareceu surpreso quando eu permiti que ele fizesse aquilo, e me conduziu ao Três Vassouras. Minhas mãos permaneciam nos bolsos do meu casaco - eu havia esquecido as luvas - e eu encarava o chão.

Isso é muito estranho.

James abriu a porta do Três Vassouras. Não olhei para as pessoas que ali estavam, e ele me guiou para uma mesa no fundo.

– Então... - ele começou sentado na cadeira à minha frente.

Eu evitava olhar nos seus olhos.

– Hum, eu acho que só vou querer uma Cerveja Amanteigada.

– Você não vai comer nada?

– Eu... Não estou com fome - murmurei.

Ele assentiu e pediu duas cervejas amanteigadas.

Eu comecei a bater os dedos da mão esquerda na mesa para passar o tempo. Ele estava olhando para minha mão.

– Lily, porque você me odeia?

A pergunta me pegou de surpresa.

– Eu... Eu nunca disse que odiava você.

– Mas demonstra.

É... Meu relacionamento com ele desde o primeiro momento tem sido sempre turbulento. Mas não é que eu o odeie, eu só...

– Eu não odeio você - falei - Só desprezo suas atitudes.

Ele olhou para baixo, com a testa franzida.

O que tem de tão confuso nisso?

Eu só não gosto do jeito que ele vive a vida sem pensar no futuro ou nas consequências, o jeito que ele e o Sirius tratam as garotas de Hogwarts, como se elas não significassem nada.

Não gosto do jeito que ele não leva nada a sério. Que ele não me leva a sério.

Mas eu gosto do jeito que ele faz meu coração bater mais rápido, do sorriso que ilumina os ambientes, do calor do seu olhar, dos olhos sempre brilhantes...

Foco, Lily.

– Suas bebidas. - um garçom colocou as Cervejas na mesa.

James continuava calado. Sua testa continuava franzida.

Eu dei um gole na minha bebida.

– Mas... O que eu faço de errado? - ele perguntou sem olhar para mim, como se perguntasse mais a si mesmo do que a mim. Eu não respondi. Tomei mais um gole nervosa e o olhar dele se iluminou, como se lembrasse de algo. - Ah!

– Ah o que? - ergui uma sobrancelha.

– Então, Lily, Hum, como vai a sua família? - ele perguntou sorrindo como se nada tivesse acontecido.

Minha sobrancelha permanecia erguida. Não sei o motivo da sua exclamação nem da mudança repentina de assunto, mas resolvi ignorar também.

– Minha família vai bem... Meus pais estão felizes porque estou no ultimo ano.

– Você tem... Irmãos?

– Tenho uma irmã. A Petúnia. Soube pelas cartas que ela esta noiva de um cara, nunca o conheci.

– Ela é legal? - ele perguntou parecendo verdadeiramente interessado.

– Hum, digamos que a nossa relação é complicada. Ela não gosta do fato de eu ser uma bruxa. Me chama de "aberração". Mas com o tempo eu aprendi a não ligar para isso. - sorri fraco.

Ele pareceu indignado.

– Que injustiça!

– Pois é. - baixei os olhos para a mesa me lembrando do quanto me machucava a Petúnia me chamar dessa forma. Eu podia não demonstrar, mas doía muito. Ela era minha irmã, meu sangue, e vê-la me considerando uma aberração era doloroso.

James pareceu meio sem graça ao perceber que eu estava triste, porque logo soltou o comentário:

– Então, você sabia que eu e Sirius somos parentes? Porque a minha mãe é uma Black também.

– O que?

Eu estava rindo, rindo. O que aquele comentário tinha a ver com a história? Isso é um ato bastante raro quando estou na presença do James. Mas lá estava eu, rindo verdadeiramente.

– Quer dizer, parentes distantes e tal - ele começou a corrigir o que disse - Não que eu ache nada demais em...

Eu continuava rindo e já haviam lágrimas de riso se formando em meus olhos. Ele se rendeu e começou a rir também, seus olhos brilhavam, como se a ideia de me fazer rir o agradasse.

O jeito que ele conseguiu me fazer esquecer dos meus momentos ruins com a Petúnia me deixou impressionada.

Ele começou a falar sobre a família dele, que eu já conhecia por causa da Bells, mas ele me contou uns incidentes engraçados com o pai dele, e eu ri de verdade pela primeira vez em semanas.

Já havíamos terminado nossas cervejas e íamos pedir mais quando uma loira da Lufa-Lufa chegou sorrateiramente e sentou-se ao lado de James.

Eu sentia minhas orelhas quentes. Daqui a pouco estaria da cor do meus cabelos, portanto apenas encarei o chão. No meu rosto não se via nem a sombra do meu riso anterior.

– Oi, James - ela sussurrou para ele - Você está livre hoje?

– Krista - ele falou num tom irritado - não vê que eu estou no meio de um encontro? Você pode me dar licença?

O que?

James Potter?

Recusando uma garota bonita?

Ok, eu devo ter entrado num daqueles sonhos em que você visita um universo paralelo, só pode!

Primeiro eu estava num encontro com o Potter, depois ele me fazia rir, e depois uma garota - muito mais dotada de beleza do que eu - o chama para sair e ele não aceita?

A garota pareceu magoada e se levantou da sua mesa, indo se sentar de cara feia numa mesa com outras Lufanas.

– Então, onde estávamos?

Ah, de novo. As sensações que o sorriso dele estavam me trazendo hoje não eram nada comuns a mim. Claro, sempre me trouxeram sensações novas, mas nunca comparadas ao turbilhão que eu sentia agora.

Resisti ao impulso de retribuir o seu sorriso.

– Você recusou aquela garota?

Ele pareceu confuso.

– Ham, é! Eu estou no meio de um encontro com você agora, ela deveria ter um pouco de educa...

– Nada mal. - o interrompi.

– O que quer dizer? - ele sorriu divertido.

– Quis dizer que já vi você aceitando encontros com garotas durante alguns encontros - revirei os olhos - E agora você não fez isso.

– Sei lá, vai ver eu caí na real.

Sei lá, vai ver eu caí na real.

Essa frase ricocheteou em minha mente durante o resto do encontro todo. Tentei identificá-la, codificá-la, mas não consegui.

O tempo passou rápido depois. Bebemos mais alguns copos de Cerveja Amanteigada, rimos, contamos historias... Era como se saíssemos há anos.

Ele me deixou na base da escada do meu dormitório.

Quando ele ia se virando, o chamei.

– James.

Ele se virou, sorrindo novamente. Senti minhas pernas bambas.

– Sim?

– Deveríamos sair mais vezes.

Ele pareceu surpreso.

– Sabe, deveríamos mesmo.

Ele subiu as escadas dele e eu só acordei do meu transe quando ele sumiu de vista.

Não, isso não pode estar acontecendo.

Era como viver num sonho impossível.

Flashback off.

Eu... Eu nem sei como admitir isso pra mim mesma, quanto mais contar para a Bells.

Esse maldito encontro só serviu para confundir ainda mais a minha cabeça, ah, maldita seja Isabelle Potter! O que ela pensa que está fazendo ao me chantagear para sair com ele?

Sei lá, vai ver eu caí na real.

Por que eu não conseguia tirar essa maldita frase da cabeça? O que afinal ele queria ter dito com isso? Cair na real?

Talvez a Bells pudesse saber o que ele queria dizer, mas eu não queria contar para ela.

Eu havia ido num encontro com James Potter, e tinha sido bom.


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Notas finais do capítulo

Então, só repetindo:
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Então gente, não tô muito animada pra postar esse capítulo. Sabe, o passado quase ninguém comentou, e deu muito trabalho pra escrever. MUITO. Gente, foram 5000 palavras. Eu vou colocar isso nas notas finais e inciais, pra vocês não ignorarem. É sério.
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Eu tô de TPM hoje, e isso não contribuiu pro meu humor. Postei o capítulo passado na maior expectativa, para receberem meros 11 reviews. E nós temos 59 leitores.
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Gente, é sério, eu e Bia estamos postando hoje em consideração às 11 que nos motivaram. Se você comentou, muitíssimo obrigada, aqui está seu merecido capítulo.
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Sério, o que custa comentar? A maioria de vocês deve ter uma fanfic, e sabem como é ruim ficar sem um comentário. Tudo bem, eu às vezes deixo de comentar mas depois pago a minha dívida.
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Bia gosta de tomar medidas drásticas, e devido ao meu humor eu decidi aceitar a condição dela. Bom, a condição é que pelo menos metade dos leitores comentem - isso significa aproximadamente 25. Então porque não garantir e deixar um mínimo comentário?
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Recomendações também ajudariam. Eu sei que isso não é legal da minha parte, mas é necessário. Eu fiquei frustrada. Tantas noites escrevendo aquele capítulo que eu e Bia passamos, para praticamente nada.
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Então, gente, me desculpem de verdade se eu ofendi alguém, não era minha intenção, espero que me compreendam.
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Então, esquecendo o mau humor:
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O que vocês acharam do encontro? O POV da Lily venceu a votação, com oito votos. Espero que tenham gostado, é a primeira vez que escrevemos Lily/James. Então peguem leve. O próximo capítulo já está pronto, mas só vamos postar depois que o número de reviews for alcançado.
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Mais uma vez peço desculpas se ofendi alguma de vocês, eu adoro todas vocês porque tornam "There Is Beauty in The Dark" o que ela é, é só um momento e tal, mas saibam que amo vocês. Sério.
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Kisses :)