There is Beauty in the Dark escrita por tori traurig, Jude


Capítulo 11
11. Edgar Scamander


Notas iniciais do capítulo

Biaah & ViihMaia's notes:
I WILL SURVIVEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
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AIN LUCIOANO
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GOSTO DE MACARENA
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UHU!
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LEITURA!
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HEHEHEHE
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REVIEWS!
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BOSSA NOVA!
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BEBETO CARLOS EM... ESSE CARA SOU EU.
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KISSES!



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– Se você continuar desse jeito vai entrar no time sem sombra de dúvidas! - Sirius disse animado no final do treino.

– Eu vou continuar desse jeito, Almofadinhas - eu falei rindo e indo em direção ao vestiário - Mal posso esperar pra ver a cara do James amanhã.

Sirius seguiu com Frank para o vestiário masculino, e eu fui para o vestiário feminino sozinha.

Quando entrei no vestiário - que estava vazio por que as meninas dessa escola são frescas e acham que Quadribol é coisa de homem - deixei a vassoura em cima do banco que tinha ali e fui até um armário que tinha lá e peguei uma toalha para tomar um banho.

No caminho ouvi um barulho estranho e olhei ao redor, mas não vi ninguém.

– Oi? Tem alguém aqui? - minha voz ecoou e nada de resposta - ok não deve ter sido nada. Eu que estou ficando louca!

Segui cantarolando até o chuveiro e fechei a porta. Vai que algum pervertido entra aqui? Não! Imagina se o Scamander entra aqui? Ah, nem quero imaginar. Eu hein aquele garoto é louco.

Eu costumo pensar que o banho é aquele momento pra você organizar seus pensamentos, e era o que eu estava fazendo agora, processando o meu treino de Quadribol, e o período um pouco antes dele. Quando Remo disse que... Que não sabia se gostava de mim. Deve ser por causa da Dorcas. Eu sinto isso.

E aí eu o vi conversando com a Alice... Não passou pela minha cabeça que ela tinha namorado na hora. E então sem querer arremessei a Goles na direção deles – na verdade ainda não decidi se foi de propósito ou não.

Que droga, eu devo estar louca mesmo. Droga de lobisomem.

Comecei a cantarolar uma música que James e Sirius ficam cantando toda hora, enquanto tirava o shampoo do meu cabelo.

Depois que eu terminei meu banho, eu me enrolei na toalha e daí eu me toquei de uma coisa: eu esqueci minhas roupas. Cara eu sou muito burra, ou não... Talvez seja a música idiota dos dois patetas. Argh um dia eles ainda me pagam! Abri a porta e quase enfartei.

– AAAAAAAAAAAAH - gritei segurando minha toalha. Olhei bem para aqueles três seres de olhos arregalados - Seus putos! Quase me mataram de susto. E o que vocês estão fazendo aqui? São cegos? Aqui é o vestiário feminino. Não me impressiona o fato de Sirius e Peter não saberem ler, agora você, Lupin?

– Ah... É que... É que...

– Puxa, Amendoada! Vejo que o Quadribol andou te fazendo muito bem... - Sirius falou me olhando descaradamente. Olhei para baixo e me lembrei de que estava só de toalha. Cachorro, nojento, pervertido.

– Eu quase tive um ataque do coração e você vem com essa de "o Quadribol andou te fazendo bem"? Me poupem vocês três!

– Que estresse! - Sirius disse dando uma cotovelada em Peter Sussurrando - ela deve estar naqueles dias, sabe?

– Eu ouvi isso - falei abrindo o armário e pegando uma roupa. Remo estava calado olhando fixamente para a parede.

– Aonde vai só de toalha? - Sirius disse arqueando uma sobrancelha me encarando descaradamente de novo. Ele está começando a me envergonhar...

– Eu vou ali - apontei para a porta fechada onde eu havia tomado banho - trocar de roupa, já que vocês invadiram minha privacidade.

Entrei lá e tranqueira a porta. Abri peguei minha roupa que era um Short jeans e uma blusa preta qualquer e uma sandália rasteira. Sai do banheiro e encontrei Sirius rindo de alguma coisa. Fui até o armário e peguei uma escova para pentear meus cabelos.

– O que diabos vocês ainda estão fazendo aqui? – perguntei irritada.

– O que é isso? - perguntou Remo ignorando a minha pergunta.

– Isso o que? - Sirius falou confuso. Virei-me e vi os dois encarando algo a ver com o meu short.

– O que foi?

– O que é isso no seu bolso do Short? - Remo perguntou eu olhei para baixo e não vi nada.

– Ele tá falando no bolso de trás, Amendoada - então Sirius virou sorrindo malicioso para Remo e continuou e tal ato fez o lobinho lesado corar - e por que você estava olhando para lá, hein?

– Credo Sirius - falei apalpando meu bolso traseiro e pegando uma coisinha redonda. Era um chocolate - Hmmm chocolate! - comemorei abrindo a embalagem ouvi som de passos e olhei para o lado. - Oi Peter...

– Me dá um pedacinho bem pe...

– Não!

–Só pedacinho, por favor!

– Não! É meu. - falei me afastando dele, mas ele continuou a me perseguir - saaaaaaaaai - corri para perto de Sirius e me sentei ao lado dele enquanto Peter vinha ainda em minha direção ofegando.

– Bells, você colocou o chocolate no bolso mais cedo? – perguntou Remo olhando desconfiado para o chocolate em minhas mãos.

– Não. Por quê?

– E você vai comer ele?

– Sim. – respondi fria e me virei para Sirius - Ei Sirius, cadê o veado?

– O James?

– Quem mais seria?

– Não sei, ele foi diretamente para o salão comunal!

– Estranho... - estava concentrada pensando na possibilidade do encontro ter sido tão maravilhoso que ele e a Lily estariam se pegando publicamente que nem percebi Peter se aproximando sorrateiramente de mim - É MEU! - e aí eu enfiei o chocolate todo na minha boca.

Com o gemido de insatisfação do Peter eu mastiguei o chocolate, que era sabor cereja, enquanto Sirius falava algo que constrangia Remo. Mas eu não consegui prestar mais atenção porque o rosto de Edgar Scamander era a única coisa que vinha na minha cabeça.

– Bells?

– Cara, ela não tá piscando!

– Bells?

– Sim? - pisquei inúmeras vezes enquanto sorria. Só sorria por ver o sorriso lindo do Edgar na minha mente. Preciso vê-lo, eu preciso!

– Você não me parece bem! - Sirius disse me olhando meio assustado. Nem tinha percebido, mas já estávamos subindo as escadas em direção ao salão comunal.

– Estou ótima! Perfeita! Mas tenho algo importante a fazer, Sirius!

– Do que está falando?

– Vou encontrar o amor da minha vida! - falei levantando os braços e soltando uma gargalhada de alegria.

Vi Sirius trocar um olhar de "Mas que merda é essa?" com Remo. Eu apenas dei de ombro e fui subindo em outra escada que dava em direção a torre do lado contrário à torre da Grifinória, onde ficava a sala comunal da Corvinal.

– Bells! Espere! - Remo disse vindo até mim acompanhado de Sirius e Peter. – Aonde diabos você vai?

– Não é óbvio? Eu vou vê-lo! Eu preciso vê-lo! Vocês querem me afastar dele, não querem? Mas não vão conseguir! Não vão, estão ouvindo?

– Do que está falando? - Sirius perguntou confuso, ele parecia preocupado. Mas por quê? Não havia com o que se preocupar. Eu só quero ir ver o Edgar e dar muitos beijos nele, e talvez ele me peça em casamento!

– Vocês querem atrapalhar o nosso amor! Mas, não vão conseguir, estamos entendidos? Fomos feitos um pro outro! Almas gêmeas!

– Você e... Quem? - perguntou Remo meio hesitante.

– Edgar Scamander, claro!

– O que? - Sirius começou a rir - chega dessa brincadeira, Bells. Parabéns você é uma ótima atriz! Agora vamos dormir que a manha tem os testes!

– Não! Eu vou ver o Edgar e receber todas as rosas do mundo, eu amo ele, ele me ama, nós vamos nos casar e ter dez filhos, cinco meninas e cinco meninos!

– Puxa, não sabia que você era tão apaixonada pelo Scamander - disse Peter me olhando confuso. Sirius suspirou alto e contou até dez antes de responder:

– Ela o odeia, Rabicho! Ela simplesmente não o suporta!

– Não odeio! Ele é o amor da minha vida!

– Então por que... - começou Peter com a cara mais confusa ainda.

– Ele deu poção do amor para ela, entendeu? Ele colocou no chocolate!

– Ah sim! Entendi!

– Mas... - falei franzindo a testa - eu sinto que o amo de verdade.

– Sei que sente, mas precisamos te levar ao professor Slughorn - disse Remo parecendo impaciente.

– Cara você dá um jeito! Você é nerd! Não é possível que não saiba fazer um antídoto para isso!

– Eu não sei!

– Seu burro! - disse Sirius apontando para o rosto de um Remo apavorado.

– PAREM DE DISCUTIR E ME PRENDER AQUI EM QUANTO EU PODERIA ESTAR JUNTO DO MEU AMOR!

Assim que terminei de falar me virei de frente e sai correndo escadas a cima. Ouvi passos atrás de mim e me virei vendo os três me seguindo.

– Ei! Espere, Bells! Fique aqui, depois te levamos para você ver o Scamander. - Remo gritou. Eu virei sorrindo para eles, pisquei um olho e continuei a subir.

Saí correndo até a torre da Corvinal escutando os gritos de Sirius e Remo. Eu preciso ver o Edgar. É questão de vida ou morte. Eles são meus amigos, porque querem me impedir de viver? Continuei correndo ainda pensando no rosto perfeitamente lindo do Edgar quando esbarrei em algo, ou melhor, alguém.

– Olha por onde anda - falou uma voz de um garoto - Ah... Potter! - olhei para o ser loiro horrendo e falei:

– Com licença, preciso passar.

– Passar para onde?

– Eu tenho assuntos importantes a resolver! - falei tentando passar por ele, mas ele me impediu.

– Opa! A torre da Grifinória fica para lá. Está com problemas visuais ou será que conviver com o burro do seu irmão te deixou ainda mais retardada?

– Me deixe em paz, idiota! Eu só quero passar para ver meu...

– AAH claro! Sempre a donzela em perigo. Aqui estão os dois príncipes e seu... Amigo - disse olhando para um ponto atrás de mim e vi ali Sirius, Remo e Peter. - espera! Esta faltando o irmão protetor. O que houve com ele?

– Não se cansa de ser humilhado, Mcnair? - disse Sirius ainda ofegante. Remo segurou meu braço.

– E você não se cansa de ser a vergonha da família, Black?

– Pelo menos eu não sou um cachorrinho que segue ordens de um bruxo idiota.

Francamente, o que eu estou fazendo no meio dessa discussão? SÓ O QUE EU PRECISO É VER O EDGAR, DROGA! Será que isso é tão difícil?

– Será que dá pra você – eu falei irritada – soltar o meu braço?

– Diga isso para seu amiguinho balofo ali - Mcnair continuou, me ignorando completamente, apontando para Peter. O pobre se encolheu diante do insulto. Coitado dele. Ou melhor, coitada de mim! Estão me impedindo de ser feliz.

– Cara, se eu estivesse com tempo...

– Vem logo Sirius - Remo falou empurrando Mcnair e me puxando pelo braço e me arrastando contra minha vontade pelo corredor.

– Ai! - exclamei tentando me soltar dele - Eu quero ver o Ed! Aaaah Remo, por favorzinho ele é o amor da minha vida, eu...

– Não.

Ouvi um feitiço sendo lançado atrás de mim e um baque de alguém caindo no chão.

– Isabelle pare com isso! - disse Sirius vindo ao meu lado.

– Sirius cara, você deixou ele lá. - disse Peter.

– Eu sei, ele tinha que aprender a não insultar meus amigos na minha frente.

Olhei para trás e vi Mcnair caído no chão, inconsciente.

– Sirius, vamos levá-la a Ala hospitalar. - Remo falou parando no meio do corredor. Tentei me soltar mais uma vez, mas ele não deixou. Comecei a entrar em desespero. Por que eles estão me proibindo disso? Quero ser feliz! Edgar vai me fazer feliz! Comecei a chorar pensando na possibilidade de ser tarde demais e Edgar não me amar mais.

– Está chorando? - Sirius disse chegado mais perto.

– Eu... Quero... O meu... Edgar - falei entre soluços - vocês estão me proibindo de ser feliz.

– Ai meu Deus! - reclamou Sirius com a mão na testa - eu vou matar esse Scamander.

– Vem, vamos levá-la à Madame Promfrey.

– Não, Remo! Ela vai pensar que nós somos más influências para ela!

– Mas nós somos!

– E daí? Ela não precisa saber. - exclamou Sirius jogando os braços para o alto - Vamos fazer o seguinte: levamos ela até a sala comunal e pedimos para alguma garota a deixar no quarto dela, ela vai lá e dorme feliz sonhando com o Scamader - Remo fez una careta e eu soltei um soluço, estão armando contra o nosso amor, Edgarzinho! - e aí amanha, nós falamos com o professor Slughorn e tudo fica bem!

– Certo, mas e como vamos garantir que ela não fuja no meio da noite?

– Eu dou um jeito com a mulher gorda.

– Dar um jeito?

– É, charme natural, entende?

Remo parecia se opor à ideia de Sirius, mas relaxou um pouco a mão que segurava meu braço. Aproveitei a oportunidade e pisei no pé de Remo com tanta força que ele gritou e me soltou, me dando uma oportunidade de sair correndo em direção ao meu amor.

– Cara, você é idiota? – Sirius perguntou irritado. – Já estava tudo sob controle!

– Não foi no seu pé que ela pisou, foi? E ande logo, ela está fugindo! – ele falou entre gemidos de dor.

Soltei uma risada em quanto entrava num outro corredor.

Petrificus Totalus!

Senti um feitiço me atingir pelas costas. Meu corpo todo travou na exata posição em que eu estava quando o feitiço me atingiu, e tudo meu parecia pedra. Caí com a cara no chão.

– Ah cara – ouvi a voz de Remo – ela deve ter quebrado o nariz. O James vai matar você.

– Se ele não souber, ele não me mata – Sirius me virou. Eu queria gritar, espernear, correr ao encontro do meu amor, mas estava inútil e petrificada. – Parece quebrado?

Do que eles estavam falando mesmo? Eu só preciso ir atrás do Ed! Será que não dá pra eles me deixarem ser feliz só uma vez?

– Acho que não, sorte sua. Anda, pega ela. Não quero me arriscar a deixar ela livre de novo, ela pode me socar ou algo assim. – Remo falou levemente irritado. A culpa é minha se ele não me deixa simplesmente ver o Edgar?

– Pega você! Eu tenho medo dela até mesmo petrificada.

– Então Peter...

– Não olhe pra mim! – Peter guinchou.

– Ah, francamente... – Remo se abaixou e me pegou no braço, mas Sirius ainda teve que ajudar a me carregar, devido à minha posição.

Eu queria chorar. Provavelmente o meu precioso Edgar estaria nas mãos de outra Corvinal idiota, e eu não podia fazer nada, nada! Gritei internamente de frustração em quanto Remo e Sirius me levavam pelo corredor, longe do meu amor!


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Notas finais do capítulo

GEMTY!
Desculpem a demora. A culpa é toda minha mesmo (Vitória), eu admito. Bia me deu o capítulo quase pronto e só faltava eu acrescentar coisas e eu demorei uma eternidade pra fazer isso. Sorry!
Espero que vocês não fiquem tristes comigo.
Gemty, tem uns reviews que eu não respondi ainda, não se preocupem, eu vou responder, viu?
Ficamos tããããããão feliz com os novos leitores e com a quantidade de reviews do capítulo passado! Passamos de 100 reviews! UHUUUU!
Então, eu sei que esse capítulo tá meio brega e irracional, mas é a poção do amor né?
Esperamos que tenhamos (ou seja lá como se conjuga esse verbo no plural e... AH SEI LÁ HOMI. CUZÃO.) retratado uma pessoa sob os efeitos da poção do amor certo.
BELEZAU VAMOS VER SENHOR DOS ANÉIS AGORA PQ VITÓRIA É SEM CULTURA E NUNCA VIU (isso mesmo gente sou burra e falo na terceira pessoa).
BEIGOS! VÃO PELA SOMBRA.