Savin Me escrita por Brus


Capítulo 7
6 - Provocação Demais.


Notas iniciais do capítulo

Oioi gente linda (: Eu sei, sou uma vaca porque demorei, maaassss pelo menos respondi todas as criaturas lindas que comentaram :3
Obrigada à quem me mandou MP, se preocupando comigo, e etc. Sério gente, amo vocês.
Ah! Esse capítulo é dedicado à Brubs, que só hoje eu percebi que recomendou TODAS as minhas fanfics *-*
E pra quem quer ouvir, a música desse cap. foi Dog Days Are Over (versão acústica) - Florence and the Machine.
Beijos, até as notas finais ^^



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Acho que os acontecimentos daquela noite foram perfeitamente justificados pelos fatos de que:
Um: Eu trabalhei em uma fazenda o dia inteiro, e agora, depois sobreviver à uma ensolação, e estar devidamente alimentada, tudo o que eu queria era a minha cama. Um pedido humilde. Mas é claro que tinha que existir um babaca para estragar meus planos.
Dois: Esse mesmo babaca estraga planos me chama de encalhada na cara de pau e me desafia a pegar qualquer pessoa até o fim da noite.
Três: Eu, de forma mais babaca ainda, aceito a aposta do babaca mór.
Quatro: Eu sou largada em uma boate com todos os ossos, músculos e células do corpo protestando e dor de cabeça, peço ao barman um remédio, e ele me droga.
Cinco, mas não menos importante: Depois de estar lindamente dopada, surge no meio do nada um modelo que acaba de sair de alguma sessão de fotos da Calvin Klein, e fica te encarando e sorrindo, com aquela boca provocante.
É, não tinha como alguma coisa dar certo naquela noite.
Tentei pensar em alguma coisa prestável para falar. Algo que o fizesse de preferência querer me beijar. Mas tinha algo muito mais importante rodando minha cabeça: êxtase. E deixa eu te contar, é difícil pensar sóbria, sob efeito de drogas então...
Tentei andar de forma sedutora, mas tudo o que eu consegui foi tropeçar nos meus próprios pés e quase cair, se não fosse por um braço que me segurou antes que eu esfregasse minha cara no chão.
– Obrigada. - eu disse e tentei com todas as minhas forças focalizar o rosto do garoto.
Eu estava começando a me irritar pelos meus olhos estarem embaçados e minha concentração do tamanho de uma ervilha. Mas o lado bom era que eu não conseguia ficar com raiva como eu queria, as drogas não deixavam, e sempre que eu pensava em me estressar, eu começava a rir. O que podia parecer estranho para quem olhasse de fora, mas naquele lugar ninguém estava nesse plano, se é que me entendem.
– E ai? - o garoto da Calvin Klein disse. Vamos Summer, pense em alguma coisa inteligênte pra falar.
– Hm... isso ai é bom? - apontei para a bebida que o garoto segurava. É, até que não foi tão ruim. Ele riu e deu de ombros.
– Ah... quer provar? - ofereceu o copo com a bebida verde fluorescente.
– Não... - ai que a ideia surgiu na minha cabeça. - Na verdade, eu prefiro dançar. - Sem esperar por uma resposta, puxei o garoto até a pista de dança (nossa, como as drogas - ou seja lá o que estivesse naquele líquido que eu bebi- te deixam corajosa, preciso de mais disso) e ele não falou nada, apenas riu. Parei de andar e olhei para ele. A diferença de altura entre nós era notória e envergonhante.
– Por que você ri tanto? - as palavras saltaram da minha boca antes que eu pudesse contê-las. Senti minha cabeça pender de um lado, e sabia minha expressão mostrava curiosidade. Eu agia como uma criança de cinco anos.
Ele passou as mãos pela minha cintura e começou a se mover, até que eu percebi que estávamos dançando.
– Não gosta de sorrisos? - ele perguntou alto. Dei de ombros.
– Gosto do seu sorriso. É bonito. Mas você sorri mais que o normal. - novamente ele deu de ombros (outra coisa que eu percebi que ele fazia demais).
– Eu não percebo, é natural. - Ah, entendi. Ser perfeito agora é natural. Fiquei em silêncio, apenas dançando aquela música estranha com aquele garoto estranho.
Perfeito. Eu podia atacar aquela boca carnuda e perfeitamente delineada naquele momento, e na verdade, eu ia fazer isso, mas me lembrei da minha aposta.
– Fique aqui. - parei de dançar com o garoto. Embora minha visão estivesse embaçada, tentei procurar Rain pelo cubículo abafado, mas não achei em lugar algum. Aquele babaca, filho da mãe devia estar se agarrando com alguma piranha por aí, e eu não poderia provar que eu fiquei com um dos garotos mais bonitos que já vi.
Fui para o segundo andar da boate e lá tinha um sofá e alguns pufs. Outra música estranha começou a tocar, só que dessa vez era mais lenta. O que eu achei estranho, já que em boates praticamente não se tocam músicas lentas.
Eu ia recomeçar minha procura por Rain, quando o garoto me puxou contra ele, me fazendo ir de encontro com seu peito. Ele colocou minhas mãos em seu pescoço, e suas mãos foram para a minha cintura.
Demorou um pouco para eu perceber que estávamos dançando nos movendo no ritmo da música.
– Então, eu vou poder te beijar, ou você vai fugir de novo? - ele perguntou e riu. Okay, aquilo já era tentação demais. E meu auto controle não era o meu ponto forte.
– Tenta. - provoquei. O garoto avançou, e quando chegou a milímetros da minha boca, segurei seu queixo e perguntei:
– Qual é o seu nome? - perguntei. Ele fez uma expressão confusa.
– Você realmente não sabe?
– Ah... Eu deveria saber? - foi a minha vez de ficar confusa.
– Digamos que - ele riu - quando você descobrir, vai querer fazer coisas ilegais comigo. - Eu não estava mais entendendo, e ele percebeu isso. Mordeu meu lábio inferior, e olhou nos meus olhos. - Mas eu estou dispoto a correr o risco.
Dessa vez não impedi quando o garoto estranho avançou para mim. Deixei que me beijasse com voracidade e respondia com o mesmo desejo. Céus , se eu entrasse em combustão, já teriam a causa da minha morte.
O ar se fez necessário mais rápido do que eu gostaria, e eu me afastei daquele garoto (cujo nome eu ainda desconhecia).
Mas ele não se afastou de mim, sua boca explorou meu pescoço e meu ombro com paciência. Deixando uma trilha de beijos e mordidas que pareciam pegar fogo.
Como eu podia me encaixar tão perfeitamente bem com um total estranho? Normalmente as pessoas ficam umas com as outras pois se sentem fisicamente atraídas umas pelas outras. Não há nada sentimental. Só carne na carne, e desejo.
Mas era diferente com ele. Embora eu não soubesse nem o seu nome, eu parecia conhecer cada detalhe desse estranho.
Preferi culpar as drogas por todos esses sentimentos confusos que passaram pela minha cabeça nos últimos segundos.
Puxei novamente sua boca para a minha e voltamos a nos beijar mais calmamente, com se estivéssemos apenas aproveitando o momento, sem querer apressar nada.
Nos separamos novamente e voltamos a dançar aquela música estranhamente calma que mais estranhamente ainda se encaixou perfeitamente com o momento.
Minha boca beijou seu pescoço, (a parte mais alta que eu alcançava nele) e eu vi que um pedaço da gola da sua blusa havia ficado manchada com o meu batom.
– Er... eu tenho que ir... - me afastei do menino sem nome.
– Por que? - ele parecia um pouco emburrado, e fez uma careta que me lembrou muito alguém... mas eu não conseguia ligar ele à pessoa com a qual ele se parecia... novamente, culpa das drogas.
– Eu tenho que voltar... - parei por um instante. - Tenho que achar uma pessoa, e arrastá-la pra fora daqui... E com um pouco de sorte fazê-lo acreditar que eu não inventei você... - meus pensamentos começaram a se embaralhar, e eu notei que precisava ir embora naquele instante, ou eu não responderia mais por mim.
O menino sem nome beijou minha bochecha, bem próximo à minha boca, e então sorriu.
– Até mais, Summer.
– Espera, qual é o seu nome?
– Você vai descobrir. - E lá se foi minha única prova de que eu não tinha imaginado tudo aquilo.
Mas que filho da mãe, desgraçado! Eu até entendo que ele quis bancar o príncipe encantado e fazer todo aquele mistério... não sei se ele sabia, mas aquilo não era um conto de fadas, e eu estava mais para bruxa que princesa! E eu precisava ganhar uma merda de aposta!
Oh, ótimo. Pensei. Agora mesmo que Rain não vai acreditar! Nem o nome do infeliz eu sabia...
E de repente eu sinto algo se chocar contra mim.
– Ah, finalmente! Por onde você andou? Eu estava te procurando! - A voz soou com raiva
Filho da puta. Por que não apareceu há cinco minutos atrás?


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Notas finais do capítulo

EAE GALERA? O que vocês acham de seguir o exemplo da Brubs, e das outras meninas lindas, e me mandarem recomendações? Sei lá, só pra me deixar feliz... sei lá... kkkk
Como foram/estão sendo as férias de vcs? Eu estou aproveitando as minhas para fazer NADA. Absolutamente n-a-d-a. E estou amando kkk e vcs?? Ah, mais uma pergunta, qual/quais músicas lembram vcs Savin Me? Sei lá, quero ouvir músicas novas haha
Beijos, até o próximo cap. que não demora (acho) eheuheuh ♥ ♥