E se não estivéssemos juntos? escrita por Bia Vieira


Capítulo 9
AI


Notas iniciais do capítulo

PENÚLTIMO CAPÍTULO!



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Cato sumiu da minha vista. Eu gritava por ele. Fiz o que ele mandou, tentei escalar, mas não dava, meus braços doíam muito e eu estava suando... o que só piorava a minha tentativa de ficar agarrada às pedras.

Eu estava suando muito, nunca tinha estado assim antes. Eu tentava permancer alí mas eu escorregava, e sempre que escorregava eu acabava pegando uma pedra que estivesse mais embaixo.

- CATO! CATO! - berro.

Ele não responde.

Eu estou suando muito... além do normal. Estou com os cabelos totalmente molhados, minha gola está completamente molhada pelo suor.

Começo a ficar tonta.

Eu tento escalar, mas não consigo muito, meus braços doem de umam aneira estranha que eu não consigo movê-los, eles estão quase paralizados.

É o fim.

Começo a ver pontos escuros. Minah visão está completamente turva...

- Clove! - ouço alguém me chamando.

- Cato? - berro.

- Solte! Você vai ficar bem!

- Não! - berro com medo.

- Confie em mim.

Confiar.

Me solto e sinto o vento rápido passar pelo meu rosto suado dando uma sensação de refrescância e um frio na barriga incontrolável. Continuo vendo pontos pretos... até que eu fecho os olhos.

E tudo está absolutamente preto.

Abro os olhos e estou no lugar de sempre...

- De volta ao hospital. - digo.

Quando minha visão se focaliza totalmente, vejo que minha perna está estendida e que meu braço está quebrado. Por sorte, não foi o pescoço.

Olho para o lado e vejo que não estou sozinha. Vejo um garoto loiro, alto e forte que não estava usando a coberta. Pude ver seu tronco inteiro engessado.

- Psiu... - ele diz devagar.

- Cato? - pergunto.

- Eu te salvei, não foi? - ele está grogue, dá pra ver. Ele falava como um bêbado que venceu os Jogos do distrito 12... só que pior.

- Oque aconteceu?

- Não sei direito - ele pausava o tempo todo. - mas você caiu em cima de mim.

Cubro a boca com a mão do braço bom.

- Por que fez isso?

- Porque se eu não fizesse... você... morreria.

- É mas você correu o risco também.

- Mas eu provei, não foi?

- Provou o que?

- Aquela coisa que eu ia falar antes de você cair.

Realmente... ele provou, e provou além disso.

- Acho que sim. Muito obrigada.

- Sabe que não é assim que eu quero que agradeça.

- Tá bom, seu bêbado.

Me sentei e tentei me levantar, eu não estava distante dele, foi fácil eu me levantar, apoiar a perna boa no chão e encostar na cômoda que separava nossas macas. Cheguei perto dele e o dei um beijo, agradecendo pelo ato heróico dele... mas é claro que eu nunca vou dizer a ele que foi um ato heróico.

- Acho que deveríamos nos casar aqui. - ele diz zonzo.

- No hospital?

- É. É o nosso cenário de sempre.

Sorrio e me sento na minha cama.

- Não, Cato, esse lugar é tenebroso demais.

- Entendo.

- Eles te deram muita morfina, não foi?

- Eu pedi e pedi que a Phoebe roubasse pra mim.

- Pera, a Phoebe esteve aqui?

- Todo mundo. Você dormiu uns 4 dias e eu uns 2.

- Você quebrou a costela, não foi? 

- Aham.

- Percebeu que eu sempre machuco sua costela caindo em cima dela.

- Pois é... tente não fazer mais isso.

Rio dele.

- É sério.

- Será que um dia a gente vai conseguir parar de frequentar esse hospital?

- Acho que sim... mas... só quando...

Ele não falou nada por um tempo, achei que ele tivesse cansado demais ou apavorado demais.

- Quando...?

- Quando você se casar comigo.


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Notas finais do capítulo

EU
DEI
OQUE
VOCÊS
QUERIAM
MELODRAMA
MODE OOOON!
Agora deixem REVIEWS, indiquem a fanfic, marquem como favorita e tals! AMO VOCÊS :*