E se não estivéssemos juntos? escrita por Bia Vieira
Notas iniciais do capítulo
PENÚLTIMO CAPÍTULO!
Cato sumiu da minha vista. Eu gritava por ele. Fiz o que ele mandou, tentei escalar, mas não dava, meus braços doíam muito e eu estava suando... o que só piorava a minha tentativa de ficar agarrada às pedras.
Eu estava suando muito, nunca tinha estado assim antes. Eu tentava permancer alí mas eu escorregava, e sempre que escorregava eu acabava pegando uma pedra que estivesse mais embaixo.
- CATO! CATO! - berro.
Ele não responde.
Eu estou suando muito... além do normal. Estou com os cabelos totalmente molhados, minha gola está completamente molhada pelo suor.
Começo a ficar tonta.
Eu tento escalar, mas não consigo muito, meus braços doem de umam aneira estranha que eu não consigo movê-los, eles estão quase paralizados.
É o fim.
Começo a ver pontos escuros. Minah visão está completamente turva...
- Clove! - ouço alguém me chamando.
- Cato? - berro.
- Solte! Você vai ficar bem!
- Não! - berro com medo.
- Confie em mim.
Confiar.
Me solto e sinto o vento rápido passar pelo meu rosto suado dando uma sensação de refrescância e um frio na barriga incontrolável. Continuo vendo pontos pretos... até que eu fecho os olhos.
E tudo está absolutamente preto.
Abro os olhos e estou no lugar de sempre...
- De volta ao hospital. - digo.
Quando minha visão se focaliza totalmente, vejo que minha perna está estendida e que meu braço está quebrado. Por sorte, não foi o pescoço.
Olho para o lado e vejo que não estou sozinha. Vejo um garoto loiro, alto e forte que não estava usando a coberta. Pude ver seu tronco inteiro engessado.
- Psiu... - ele diz devagar.
- Cato? - pergunto.
- Eu te salvei, não foi? - ele está grogue, dá pra ver. Ele falava como um bêbado que venceu os Jogos do distrito 12... só que pior.
- Oque aconteceu?
- Não sei direito - ele pausava o tempo todo. - mas você caiu em cima de mim.
Cubro a boca com a mão do braço bom.
- Por que fez isso?
- Porque se eu não fizesse... você... morreria.
- É mas você correu o risco também.
- Mas eu provei, não foi?
- Provou o que?
- Aquela coisa que eu ia falar antes de você cair.
Realmente... ele provou, e provou além disso.
- Acho que sim. Muito obrigada.
- Sabe que não é assim que eu quero que agradeça.
- Tá bom, seu bêbado.
Me sentei e tentei me levantar, eu não estava distante dele, foi fácil eu me levantar, apoiar a perna boa no chão e encostar na cômoda que separava nossas macas. Cheguei perto dele e o dei um beijo, agradecendo pelo ato heróico dele... mas é claro que eu nunca vou dizer a ele que foi um ato heróico.
- Acho que deveríamos nos casar aqui. - ele diz zonzo.
- No hospital?
- É. É o nosso cenário de sempre.
Sorrio e me sento na minha cama.
- Não, Cato, esse lugar é tenebroso demais.
- Entendo.
- Eles te deram muita morfina, não foi?
- Eu pedi e pedi que a Phoebe roubasse pra mim.
- Pera, a Phoebe esteve aqui?
- Todo mundo. Você dormiu uns 4 dias e eu uns 2.
- Você quebrou a costela, não foi?
- Aham.
- Percebeu que eu sempre machuco sua costela caindo em cima dela.
- Pois é... tente não fazer mais isso.
Rio dele.
- É sério.
- Será que um dia a gente vai conseguir parar de frequentar esse hospital?
- Acho que sim... mas... só quando...
Ele não falou nada por um tempo, achei que ele tivesse cansado demais ou apavorado demais.
- Quando...?
- Quando você se casar comigo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
EU
DEI
OQUE
VOCÊS
QUERIAM
MELODRAMA
MODE OOOON!
Agora deixem REVIEWS, indiquem a fanfic, marquem como favorita e tals! AMO VOCÊS :*