E se não estivéssemos juntos? escrita por Bia Vieira


Capítulo 5
Cada ação tem uma reação




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Depois que ouvi a voz de Cato, tudo ficou estranho... minha visão ficou turva e vi tudo preto. Quando abro os olhos percebo que estou deitada na minha cama e Trix está me olhando desesperada.

- Você tá bem? - ela pergunta preocupada.

Me levanto um pouco e percebo que estou um nojo! Encharcada de suor e cheia de dor na cabeça.

- Sim, eu... eu tô sim. Só preciso tomar um banho.

- Foi um pesadelo?

- Pode se dizer que sim.

Me levanto e quando abro a porta, Trix pergunta:

- Cato estava nele?

Respiro fundo, não sei se digo ou não... prefiro guardar esse tipo de coisa pra mim. Conto ou não? Melhor não. Apenas ignoro e entro no banheiro... Triz não é burra muito menos idiota, ela sabe que eu tive um pesadelo com Cato.

Tomo banho e logo depois mw olho no espelho. Eu não pareço mal. As mesmas sardas, o mesmo olhar frio, o mesmo sorriso irônico... mas meu sorriso não aparece. Só vejo minha cara séria e uma parte da toalha que me cobre e meu cabelo molhado.

Abro o armário e encontro os analgésicos. Parece ser umas 3:00 da manhã e eu dormir sem tomá-los. Não me preocupo em tomar. Pego os quatro remédios, os coloco na boca e os deixo descer pela minha garganta. Logo depois, bebo uma água e me olho novamente séria.

Ponho outor pijama, porque o outro está encharcado. Sinto uma dor estranha no esôfago mas ignoro q volto a dormir.

- AI MEU DEUS, CLOVE! - Trix está gritando. O que está acontecendo comigo?!

Não enxergo quase nada! Sinto que estou babando! Estou me debatendo... 

Cato 

- Eu... não posso Trix!

- Só me ajude a carregá-la, ela está tendo uma convulsão, Cato! Sabe como isso é sério?

- Chame o Leance, ele é amigo dela, não é?

- É mas ele não atende o telefone.

- Tá bom, tô indo praí.

Desligo o telefone e corro para a casa da Clove. Pego as chaves do carro do meu pai e o ligo rapidamente. Corro com o carro até a casa da Clove e entro na casa da Clove sem nem falar com a Trix. Pego a Clove e a ponho no carro, deixo a Trix entrar e vou na direção do hospital.

- Cato, se você correr, ela vai morrer antes de chegar ao hospital!

Ignoro. Ao chegar no hospital, eu arrombo a porta do hospital e corro com a Clove nos braços. Ela está babando e se debatendo mais do que um peixe fora d'água. Trix conversa com a recepcionista e ela rapidamente pega uma maca mais próxima e me deixa pôr a Clove lá.

   Só vejo os médicos a levando novamente para algum quarto frio e sombrio. Me sento na cadeira, entediado dessa vida. Trix se senta junto.

- Me desculpe por estar fazendo você passar por isso de novo. Eu sei como é frustrante.

- É mesmo. Eu não quero mais passar por isso, não quero ficar com medo da morte da Clove. Eu preciso me afastar dela. - digo direto.

- Tudo bem... mas acha que se afastando dela vai dar certo? Ela vai ficar pior, ela perdeu a família recentemente.

- Mas não quero perdê-la. Isso sooa fraco.

- Não, Cato, não soa fraco... soa romântico.

- Como eu disse, fraco. Não quero me envolver num treco desses.

- Nossa... quando a Clove me falou sobre você ela não disse o quanto você é frio... na verdade, ela disse.

Ela falou de mim? Não acredito que ela fala de mim! Não... que isso, chega de babaquice. 

- Olha, eu sei que não é a melhor hora, mas acho que vocês deviam voltar. - ela diz.

Olho pra Trix e pela primeira vez posso ver ocmo os olhos dela são lindos.. tudo nela é lindo! Ela é mais velha, é a garota com a aparência que eu sempre quis... aí vejo a Clove. Não me controlo, me aproximo dela mas faltando segundos me afasto correndo.

- O que você tava tentando fazer?! - ela pergunta assustada.

- Você sabe...

- Você é um galinha mesmo! Com sua ex-namorada no hospital você tenta me beijar!?

- Me desculpa.. é sério, eu não sei o que aconteceu, eu vi a cara da Clove...

- Você está apaixonado! Awwwn!

- Não estou.

- Está sim! Mas foi um babaca em tentar me beijar.

- Já pedi desculpa, não enche.

Um médico vem na nossa direção e pergunta:

- Parentes da paciente Clove Fuhrman?

- Sim. - respondo.

- Bem, o que aconteceu com ela foi uma convulsão... ela foi diagnosticada e parece que ela ingeriu algo que não devia, algum medicamento... ela tem tomado remédio?

"– É normal. Só não tome tudo junto.

– Porque? Isso iria apressar o tratamento, certo?

– É, mas isso pode trazer riscos a você. Coisas ruins."

O médico avisando a Clove...

- Ela estava tomando remédios... o médico disse que ela não poderia tomar tudo junto mas acho que ela tomou.

- Bem, agora só esperar que logo traremos mais informações.

Clove só pode ter tomado os medicamentos... mas porque?


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Notas finais do capítulo

Fiquem calmos que a fanfic vai ficar boa... eu espero. :D
Indiquem a fanfic e deixem reviiiews, amo vocês :*