Entrelaçados A Uma Paixão escrita por Gil Haruno


Capítulo 16
*X* Decisões *X*


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado à Blow!
Obrigada pela recomendação!

Oi, gente!

Capítulo fresquinho!

Desculpem o atraso com as respostas dos reviews, mas prometo respondê-los em breve.

Beijos!



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Debaixo da fraca garoa eles chegaram em casa.
Sasuke preferiu desligar a moto a poucos metros de distância da residência para não serem pegos, e também não queria descartar o único momento que teria naquela noite para se entender com Sakura, sendo que esse fora seu plano desde o momento que a convidou para sair.

Ele observou-a tirar o capacete, arrumar os fios de cabelo que se desgrenhou com a remoção, e o cuidado que ela estava tendo ao lançar-lhe um olhar.
Sasuke já estava para lá de motivado a dar um fim naquela tensão, e se dependesse dele, não esperaria até o dia seguinte para se abrir com Ino.

Insegura a rosada apoiou uma mão no ombro do moreno, e desceu da moto. –Agora você me diz como vou chegar a meu quarto.

Sasuke tirou o capacete com toda calma do mundo, e aparentemente ignorou o comentário de Sakura.

–Acho que será um pouco embaraçoso subir pela janela. – continuou. –E entrar pela porta da frente será difícil já que podemos fazer barulho. – ela ficou parada observando as ações de Sasuke, que se resumiam, unicamente, olhar a casa sem muito interesse. –Então... Eu imagino que você tenha um plano ou...

–Não. – disse interrompendo-a. –Que tal se tentarmos falar sobre a noite de hoje?

–Isso não é justo. – Sasuke olhou-a. –Talvez amanhã ou depois, mas não hoje.

–Sakura... – ele desceu da moto, e se encostou como se fosse sentar. –, eu preciso ter essa conversa com você, e não posso esperar até amanhã.

Não havia possibilidades de ela driblar o interesse dele, e isso a deixou mais nervosa.

–Será que podemos sair da rua, pelo menos? – indagou dando-se por vencida.

–Vamos ter que entrar pela janela do meu quarto.

–E como faremos isso?

–Tem uma escada escondida nos arbustos. - começou a empurrar a moto até chegar ao pequeno portão de madeira. -Pela cozinha seria mais fácil, mas não vamos correr o risco de sermos surpreendidos.



Dedos ágeis deslizavam nos botões do controle do videogame, somente, e às vezes, paravam para pegar o copo de refrigerante ao lado.
Aquele era um dos hobbies mais favoritos de Naruto, levando em conta que não precisava enfrentar adversários mal humorados em quadra.



–Só mais esse monstro e...

Ele vibrou ao acertar o último inimigo do jogo, mas fora interrompido pelo toque de seu celular. Olhou o visor achando que se tratava de Sasuke, talvez para lembrá-lo de devolver dois CDs que ele tinha pegado emprestado fazia um bom tempo, mas o número era desconhecido.

–Alô.

–Sou eu, Naruto, Ino, e eu preciso falar com você, agora.

Confuso o loiro afastou o telefone da orelha, e olhou o objeto como se tentasse identificá-lo.

–Isso é algum tipo de trote?

–Por que seria, hein?

–Por que, se me lembro bem, você não gosta de mim. – ouviu-a suspirar. –É muito estranho você me ligar a essa hora da noite.

–Estou de frente a sua casa, então apareça ou irei acordar seus pais. – desligou.

Naruto se levantou e foi até a janela, não acreditando que a loira estivesse mesmo esperando por ele, mas encontrou-a de pé no meio da rua, puxando o capuz para se proteger da garoa fina.

–Ou essa garota é completamente louca. Ou ela perdeu o censo de direção e está pensando que Sasuke está aqui.

Resmungou se agasalhando para sair, repetindo várias vezes que esganaria Ino se ela estivesse ali para sacaneá-lo.

–Eu devo está sonhando – abriu a porta, incentivando Ino que correu até ele. –, isso só pode ser um sonho, e de muito mau gosto.

–Como você é insuportável, Uzumaki. – e lhe deu um cascudo. –Não estou aqui por que quero.

–Oh, então imagino que ninguém te obrigou a vir! – disse com sarcasmo. –Entra.

–E seus pais?

–Estão cansados demais para acordarem agora.

Ino entrou tirando a blusa que estava meio molhada, e não deixou de reparar a casa. Era a primeira vez que ela visitava o amigo do seu namorado, e pela cara de satisfação que fazia, tudo o que pensara sobre está ali era bem diferente do que via agora.

–Sua casa é bem legal.

–O que estava pensando que acharia aqui?

–Talvez a bagunça diária que vejo em cima de seus livros e lanches.

–Que bom então que você está decepcionada. – Ino sorriu. –Você quer tomar alguma coisa?

–Não, obrigada.

–Então vamos direto ao que interessa: o que você faz aqui? – indicou o sofá para ela se sentar, e Ino não recusou o convite.

–Sasuke... Eu preciso saber o que está acontecendo com ele.

–Lá vem você de novo com isso.

–Eu sei, mas... dessa vez as coisas são diferente, você sabe. – Naruto rolou os olhos, exasperado.

–Ino, na boa, eu não tenho nada contra você, mas não me leve a mal se eu não estiver a fim de falar pelas costas do meu melhor amigo. Além disso, você deveria ser mais segura.

–Apenas um sim ou não e eu vou embora.

–Sem essa.

–Qual é, Naruto?Você poderia ter me alertado sobre Karin, mas se calou como está fazendo agora.

–Por que isso não é da minha conta, e eu não estava na mente de Sasuke para saber o que ele pretendia fazer.

Ino respirou fundo, contrariada, e se levantou. Andava de um lado a outro, deixando Naruto tenso com a situação.

–Eu liguei para ele, agora a pouco, mas ele não estava em casa e o celular estava fora de área. – Naruto coçou a cabeça. –Eu tenho certeza que Sasuke estava com alguém, mas... Eu não sei, pode ser Karin ou... Sakura. – o loiro olhou-a interessado. –Eu o mataria se ele estiver com aquela garota maldita! – bateu os punhos contra o sofá. –Quanto a Sakura... No fundo eu já esperava por isso.

–Se você já desconfiava de alguma coisa, por que se tornou amiga dela?

–Qual é o problema? – sorriu. –Eu não posso ser boazinha como Karin foi comigo ou como a própria Sakura está sendo?

–Wow! – o loiro ficou de pé em um pulo, e segurou-a pelos ombros. –Você está confundindo as coisas.

Ino afastou as mãos dele de seu ombro. –Sakura está usando a doença dela para conquistar Sasuke.

–Você está sendo maldosa, Ino.

–Será mesmo? – indagou virando o rosto. –Eu não vou facilitar as coisas para ela, mesmo que Sasuke...

–Mesmo que ele goste dela? – perguntou Naruto cruzando os braços.

–Eu gosto dele. Eu sou a namorada dele. E dessa vez ninguém vai passar por cima de mim! – pegou o casaco abruptadamente e o jogou nos ombros. –Esteja preparado para me vê em ação. Ah!Nem mesmo pense em se meter nisso, afinal você nunca se interessou pelos assuntos alheios, não é? – abriu a porta e a fechou com força.

Meio atordoado, Naruto voltou a se sentar, pensativo, e olhou o telefone ao seu lado. Tamborilava os dedos na pequena mesa, quase decidido a pegar o telefone e ligar para Sasuke, mas, por fim, resolveu não perturbá-lo. Ele sabia da paixão do amigo pela rosada, por isso já imaginava que, cedo ou tarde, Sasuke não mais conseguiria camuflar seus sentimentos.



–Vem! – segurou firmemente a mão de Sakura, e a ajudou a subir. –Cuidado com a janela. – quando a sentiu segura, segurou-a pela cintura, e ela pulou para dentro do quarto.



–Meus pais me matariam se me vissem fazendo isso. – sorriu bobamente pensando no que acabara de fazer, mas logo se manteve séria ao perceber que as mãos de Sasuke ainda estavam em sua cintura, e que pelo olhar sedutor que ele lhe lançava, acabariam se beijando. Então Sakura se afastou, e um sorriso triste brotou de seus lábios. –Você sabe o que vai dizer a Ino?

–Sim. Mas quem garante que ela não saiba?

–Talvez ela esteja muito apaixonada e não queira perceber isso.

–Eu não posso fazer nada a respeito. – se sentou exausto na cama, e se deitou encarando o teto, com as mãos apoiando a cabeça. –Eu gostei de Ino, talvez mais do que eu imaginava. Admito que estraguei boa parte do nosso namoro, e que não pensei nos meus atos. Mas voltamos e eu realmente achei que tudo poderia ser diferente, e que eu conseguiria recompensá-la de alguma forma. Só que você apareceu e bagunçou de vez os sentimentos que eu imaginava ter reorganizado. – e a olhou de esguelha. –Você me condenaria?

Sakura refletiu sobre a pergunta, e se sentou ao lado dele.

–Eu acho que todos nós temos o direito de nos apaixonar. E foi o que fizemos. – deitou-se ao seu lado, também encarando o teto. –Mas escolhemos corações errados para isso, não foi?

Sasuke sorriu, e segurou a mão dela. –Você acha que, simplesmente, decidimos quem iríamos amar?

Sakura apertou a mão dele. –Seria mais fácil se fosse assim.

–Mas não é. – estendeu o braço e Sakura apoiou a cabeça nele. –Eu a amo de verdade Sakura, por isso você é a minha escolha.

Entorpecida com a súbita declaração, a rosada se levantou se apoiando no cotovelo, e com leveza tocou os lábios de Sasuke. –Eu te amo. – sorriu para ele, ficando de pé, e ao chegar à porta, olhou-o mais uma vez.

Assim que fechou a porta do seu quarto, Sakura pegou o telefone e sua agenda.

–Anko... – folheou as páginas até encontrar o nome da enfermeira. –Preciso memorizar seu número, amiga. – disse terminando de discar os números. –Anko?

–Sakura, é você?

–Quem mais ligaria a esse horário? – indagou divertindo-se com seu espanto.

–Como você está?

–Bem. E você?

–Atolada no trabalho, como sempre, mas graças a Deus Sarutobi me deu dois dias de folgas!

–Que coincidência, por que estou precisando falar com você pessoalmente.

–Ainda bem que você ligou, por que estou de malas prontas. Eu ia te fazer uma surpresa.

–Você está vindo para cá?

–No voo das seis da manhã. Que tal?

–Perfeito! – disse com euforia. –Eu vou para o aeroporto te buscar.

–Combinadíssimo, mas já lhe adianto que não ficarei hospedada na casa da família Uchiha.

Sakura suspirou decepcionada. –Aonde então?

–Na casa de uma médica muito querida. Seu nome é Tsunade, e nos conhecemos há mais de dez anos.

–Por acaso você está falando de uma médica loira, olhos castanhos claros e seios fartos?

Anko riu alto. –Sim. Exatamente. Você a conhece?

–Mas é claro!Ela me examinou uma vez.

–E por que eu não sei disso?

–Não fique emburrada, amanhã eu falo sobre tudo o que você quiser saber.


Antes mesmo de o despertador acordá-la, Sakura já se encontrava de pé, e pronta para ir ao aeroporto. Enquanto arrumava a mochila, pensava na possibilidade de comprar um presentinho no meio do caminho; quem sabe uma caixa de bombons recheados.


Ao ouvir o barulho agudo do relógio, apressou-se para sair, e no corredor encontrou Itachi fechando a porta de seu quarto. Sakura fora extremamente cautelosa ao imitá-lo, e encarando as costas dele, deu o primeiro passo em sua direção.

–Bom dia, Sakura. – disse ele assustando-a, e quando se virou para vê-la não escondeu o riso.

–Bom dia.

Com o semblante pensativo, e pose de alguém desconfiado, Itachi sentiu que sua postura estava intimidando-a.

–Você acordou muito cedo hoje.

–É que eu tenho que sair daqui a pouco.

–Uh. – murmurou incentivando-a a segui-lo. –Parece que você não vai à escola. – e nem mesmo de uniforme ela estava, observou.

–Estou indo ao aeroporto.

–Teremos visitas?

–Ah, não!Eu gostaria que Anko ficasse aqui comigo, se seus pais permitissem, mas ela ficará na casa de Tsunade. Eu não te disse que Anko foi minha enfermeira durante muito tempo, e que nos tornamos grandes amigas. Ah!Ela e Tsunade se conhecem há muito tempo.

–Realmente esse mundo é muito pequeno. – comentou divertindo-se com o disparate da narração. –Você quer uma carona?

–Se não for incomodar...

–Não será incômodo algum.

–Obrigada.

Chegaram à cozinha, e se depararam com a cena rotineira de Mikoto andando de um lado a outro para não se atrasar.

–Oh, são vocês!Bom dia.

–Bom dia. – responderam juntos.

–A senhora quer ajuda? – perguntou Sakura deixando a mochila de lado.

–Obrigada, mas acabei de terminar. Hoje superei meu próprio recorde!

–Por que tanta agitação no café da manhã? – perguntou Itachi observando a mãe sem nada entender, por mais rotineiro que fosse seus passos matinais.

–Você entenderia se tivesse nascido mulher. – Sakura prendeu o riso.

–Então não posso entender só por que sou homem? – indagou Itachi.

–Claro que pode, mas eu gostaria que um terço de vocês vivesse um pouco disso, nem que fosse por um dia. – retrucou Mikoto se sentando ao lado do filho. –Sakura, eu me esqueci de perguntar o que você faz acordada tão cedo.

–Estou indo ao aeroporto. Anko chega daqui a pouco.

–Oh!Preciso arrumar o quarto de hóspede imediatamente...

–Não se preocupe. Ela vai ficar na casa de Tsunade.

–Eu não sabia que elas se conheciam.

–Foi o que acabei de dizer a ela. – comentou Itachi tomando um bom gole de café.

–Tudo bem se eu voltar pra casa amanhã? – perguntou Sakura a Mikoto, sem perceber que Sasuke se aproximava.

–Por mim tudo bem. Bom dia, filho.

–Bom dia.

Sakura levantou a cabeça, sentindo o coração bater forte ao notar a presença de Sasuke. Com um sorriso bobo nos lábios, sendo observada por belos olhos ônix, a rosada se remexeu rapidamente na cadeira, sentindo que estava sendo avaliada. Ela havia optado por usar uma blusa justa de mangas compridas, de tecido leve, e uma saia jeans com a barra desfiada. A princípio não gostara muito das combinações de Anko ao renovar seu guarda-roupa, mas se acostumar às novas tendências da moda seria um avanço fácil e divertido, além do que, estar bonita, deixava-a empolgada.

–Não vai à escola hoje?

–Uh? – murmurou Sakura levantando a cabeça. –Vou ao aeroporto com Itachi.

Sasuke olhou a mochila ao lado dela, depois na direção de Itachi.

–Mikoto, será que você pode vir aqui?

–Estou indo! – apressadamente ela afastou a cadeira, e foi ao encontro do marido.

Itachi cruzou os braços, e se recostou à cadeira. O casalzinho à frente parecia ter se esquecido dele, pois ignoravam seu olhar divertido.

–Sakura, estarei no carro. – disse Itachi chamando a atenção de Sasuke.

–Já terminei meu café. – Sakura se levantou pegando a mochila, e olhou as costas de Itachi que cruzava a porta. –Uma pessoa muito querida está chegando hoje. Você não quer vir comigo?

–Esse momento é seu. – olhou o relógio. –É melhor você se apressar ou chegará atrasada.

Sakura concordou. –Até amanhã.

–Tchau. – ele deu meio sorriso quando ela acenou. –Sakura!

–Sim? – se virou para ele bruscamente.

–Você está linda – se divertiu ao vê-la corada. –, e extremamente sexy.

Encabulada com o elogio, ela fez o simples gesto de prender uma pequena parte do cabelo atrás da orelha, e ao olhá-lo se sentiu a garota mais sortuda da face da terra.

–SASUKE!

Irritado com o grito estridente do amigo, o moreno respirou fundo, tentando sem muito sucesso ignorar a voz irritante que ainda perambulava em sua cabeça.

–Como ele ousa? – indagou para si mesmo apertando o punho direito até as juntas ficarem brancas.

–Até amanhã. – Sakura prendeu o riso e apressou-se a sair antes que Itachi a chamasse.

–SASUKE!

–Esse... – o que mais queria era abrir a janela e jogar água fria em Naruto.

–Seu amigo está te chamando já faz um bom tempo. – Mikoto entrou pegando um copo com água. –Você viu aonde deixei aquele remédio pra dor de cabeça?

–Acho que a senhora deixou no quarto de Sakura, no dia que ela desmaiou.

–Ah, sim!

–Sasuke, seu idiota! – gritou Naruto irritado por causa da demora.

–Eu juro que vou estrangulá-lo!

Entediado, Naruto estendeu os braços no portão, e abaixou a cabeça.

–Ei, Naruto!

Sasuke o chamou a certa distância, e ao levantar a cabeça, acertou-o com uma bola de basquete.

–Por que você fez isso?

–Você está berrando em frente a minha casa a essa hora do dia. Não combinamos de você não me esperar se eu demorar muito?

Emburrado, Naruto franziu a testa. –Eu não deveria está tão empolgado.

–Com o quê?

–Esquece. – deu de ombros fazendo bico, e Sasuke balançou a cabeça. –Você viu como a bela adormecida estava arrumada hoje?

–Claro que vi, eu moro com ela, esqueceu?

–Sem pose, tá legal?

–Supere isso.

–Uh. – Naruto observou o amigo com um sorriso hipócrita, e teve a feliz imaginação de decepcioná-lo ao ter que falar da visita de Ino. –Como anda sua consciência ultimamente?

–Por que você está me perguntando isso? – perguntou interessado, mas tudo o que o loiro fez, foi levantar a cabeça apreciando o sol que nascia timidamente. –Você quer me dizer alguma coisa?

–E eu deveria? – indagou brincalhão. –Ora!Talvez não.

–Começou a falar, agora termine.

Sasuke o barrou, e Naruto não se conteve mais.

–Ino sabe de tudo.

–Do que você está falando?

–De você. Do seu namoro com ela. Dos seus sentimentos. De Sakura.

–Eu não acredito em você e, além disso, estou indo a casa dela pra terminar o namo...

–Poupe seu tempo, caro amigo. Ino esteve na minha casa ontem à noite, e me interrogou como se ela fosse um agente do FBI. Ela queria que eu confirmasse com todas as letras e sílabas seu romance secreto com a rosada. E digo mais. Ela está completamente determinada a lutar por você, por que está achando que Sakura está jogando sujo. – satisfeito com a expressão pensativa de Sasuke, ele pôs a mão no ombro do amigo. –Você sabe que eu não gosto de me meter nessas coisas, mas estou fazendo isso por causa de Sakura. – olhos ônix e azuis travaram uma batalha silenciosa. –Se você está mesmo a fim dela... resolva isso imediatamente. – Naruto voltou a andar e Sasuke o imitou. –Eu não acredito que Ino se torne uma garota nojenta só por que está magoada, mas, caso aconteça, ela têm seus motivos.

–Ela vai entender.

–Eu não tenho tanta certeza disso.

–Mas terá que ser assim. - contrariado Sasuke acendeu um cigarro, mas Naruto não o deixou fumar em público.

–Você ficou louco?

–Só estou estressado.

–Fumar um cigarro não vai resolver seus problemas. – Sasuke rolou os olhos ao ouvi-lo. –É melhor você se controlar por que Ino está há dez metros de nós.

Sasuke olhou para frente, na direção que Naruto olhava, e mais adiante Ino acenava para ele.











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