The Curse - Red Apple escrita por Miss Stilinski


Capítulo 10
capítulo nove


Notas iniciais do capítulo

Acho que ninguém tá gostando da estória :/



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— Narrador —

As luzes estavam a apagadas. Velas queimavam a um canto, lançando uma luz bruxuleante no recinto. Com a iluminação precária, só havia um meio de enxergar quem estava ali: através das sombras. Sombras e vozes.

— Isso está errado. Muito errado — era a voz da professora de Estudos dos Trouxas, Marisa Dare. E ela estava falando com alguém. — Ela não devia ter voltado. Você disse que ela não voltaria!

— Mas não era para ela voltar, Majestade — respondeu uma voz masculina amedrontada. De onde a voz vinha? Da escuridão.

Os saltos de Marisa e coavam no piso de pedra gelado. Pela pouca luz, via-se que ela estava com raiva. Sua expressão era maligna sob a penumbra da masmorra.

— Eu achava que ela era irritante antes, sempre aparecendo e aparecendo — ela andava de um lado para o outro enquanto falava. — Agora, é pior do que eu imaginava. ela é uma bruxa. Por quê ela sempre volta?

— Eu... eu não sei Majestade — gaguejou o homem. Marisa virou-se para a escuridão, em toda a sua fúria.

— Pois deveria saber! — gritou. — Estou farta de vê-la ressurgir do nada! Ela tem mais poderes que um bruxo normal. Ela voltou diferente dessas — disse Marisa, agora em um tom mais pensativo.

— A-a senhora está com... medo?

Marisa entrou na escuridão, sua capa preta voltando-se para trás.

— Está insinuando que eu sou fraca? — sussurrou de forma ameaçadora. — Está insinuando que eu tenho medo de uma fedelha que nem sabe quem é?

— Não, senhora. James diria tal coisa — disse o homem com a voz trêmula. — Mas... mas a Majestade tem certeza que é ela?

— Claro que tenho, seu tolo. — Respondeu Marisa, voltando para a luz das velas. E, olhando além da parede, continuou: — Eu reconheceria aqueles olhos me qualquer lugar. Aqueles malditos olhos bondosos!

— Mas, Majestade, não há certezas. Não há provas — tentou argumentar o homem. — Nem Príncipe há.

— Não entende, seu idiota? — Marisa olhou para a escuridão. — Nunca houve Príncipe. Pode ter sido há eras atrás, mas agora... — Ela balançou a cabeça. — Agora é diferente. É só ela. Só ela permanece na realeza — cuspiu as palavras com ódio. — Ele pode ser ou não um Príncipe. Depende.

— E o que lhe preocupa, Majestade? — indagou o desconhecido.

— O fato de ela ter voltado com poderes. — Marisa balançou a cabeça. — Eu matei cada criança igual a ela. Eu sabia que ela voltaria diferente. Os dois, eu temia isso. Não podia me arriscar tanto. Mas ela estava sempre fugindo! — E socou a mesa, fazendo as velas tombarem, iluminando apenas um lado de seu rosto desvairado.

— Majestade, devemos esperar para ver. Não há... um herói e...

— Não me diga o que fazer, Sebastian. Ou eu faço de você pedacinhos de nada! — gritou a mulher, feroz. — Não podemos esperar. Eu espero há tempo demais.

— Então... há um herói?

— Tenho minhas suspeitas — falou Marisa, olhando as velas se derreterem. Ela não sabia se era mesmo ele. Se era os dois. Contudo, aquela troca de olhares fora muito significativa. Tinha de ser um Potter? Tinha de ser um filho de Harry Potter? Aqueles intrometidos?

O silêncio se instalou na masmorra. Marisa não se conformava com o fato dela ter voltado bruxa. Aquilo nunca acontecera antes e Marisa estava preocupada.

— Sebastian, mostre-me a profecia — disse ela.

— Sim, Majestade — e uma luz azul iluminou a masmorra e uma voz etérea e fantasmagórica preencheu a sala.

"Das mãos da bruxa, morrerá
Mas, em quinze em quinze anos,
Das cinzas, ela retornará.
Para a Maldição quebrar,
Como seu igual, deverá lutar
O seu verdadeiro amor irá ajudar
Para a princesa, enfim, reinar."

 

A luz azul apagou-se e a voz desapareceu; agora apenas a luz das velas tentava iluminar o local. E, então, o punho de Marisa bateu na mesa.

— O que isso significa?! — gritou Marisa colérica. — Isso não estava planejado. Não era isso que a primeira profecia queria dizer. Eu sempre reinei. Sempre governei. Isto não está certo. "Como seu igual" — imitou a voz invisível que citara a profecia. — Como assim, "Como seu igual"? É por isso que tenho de matá-la o mais depressa possível.

— Suponho que a senhora queira a minha ajuda — sugeriu o homem, Sebastian.

— É claro. Se eu pudesse, eu faria tudo sozinha — respondeu Marisa.

— O que quer que eu faça? — Perguntou Sebastian, seu temor havia, de repente, desaparecido.

Marisa virou-se para escuridão.

— Ah, certifique-se de que Tiago Potter ainda esteja com aquela namoradinha — disse Marisa girando uma adaga de prata nas mãos. — Não quero que ele chegue perto de Angelina. Ele é uma peste, mas não é bobo. Não quero que ele tenha tempo de se apaixonar por Angelina.

— Sim, minha Rainha — respondeu o homem solenemente.


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Notas finais do capítulo

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