The Son Of The Sea escrita por Lilian Smith


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oii, eu ia postar amanha, mas tipo amanha é meu aniversario e eu não ia ter tempo para entrar :( é triste, poxa é MEU aniversario era para eu poder ficar na net até tarde certo? Mas não meus pais ficaram implicando, dizendo que se eu não saisse nem no meu anversario eles iriam me internar. Então tive que inventar alguma coisa. Bem, gente daqui a pouco vcs vão entender como o Gabe é de verdade, e vão entender também o que isso tem a ver com a historia do Percy ok?
OLHEM LA EM BAIXO NAS NOTAS FINAIS!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/272983/chapter/7

- O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO AQUI? – Annabeth gritou ao mesmo tempo que abraçava Luke. ( Era impressão minha ou ela ficou vermelha quando o viu?).

- Nos saímos, não íamos deixar você ir sozinha em uma missão- ela me olhou quando eu disse isso – Ainda mais quando essa missão se trata da arma do MEU pai. – ela falou

E aquilo naturalmente me deixou com raiva, sempre que via Thalia no acampamento ela aparentava ser divertida mesmo com o jeito Punk, e os olhares ameaçadores, agora ela estava não só deixando claro que me achava um Mané( coisa que eu também achava), mas como também se achava por seu pai ser Zeus. E eu detestava gente que se achava, e Thalia demonstrou exatamente essa interpretação.  E eu não fiquei calado dessa vez. Já estava cheio disso, as pessoas se aproveitando da situação, usando o poder para intimidar os outros. E era exatamente isso que ela estava fazendo.

- A culpa nãoé minha se o oráculo disse que essa era minha missão – Falei por fim tentando ser o mais calmo possível, mas não acho que tenha tido êxito nessa tarefa.

Ela me fuzilou com o olhar, os olhos azuis penetrantes como se ela estivesse me pulverizando na mente. E eu tinha certeza que ela estava.

- Olha só, a arma é do MEU pai, essa missão era para ser MINHA – Ela gritou essa ultima parte, o que me deu mais raiva. Alem de se achar ainda era mimada?

- Olha só se você é igual ao seu pai eu nem quero conhecê-lo. Você fica se achando rockeira , mas não passa de uma criança mimada.- rosnei

- Seu... seu filho de peixe. Ta se achando agora? Quer mesmo ver o que eu sou capaz de fazer? – Ela puxou a lança prateada que estava em suas costas- Seu vadio, é por isso que não tem amigos, aposto que ninguém ama você,seu pai só te reclamou porque precisa de ajuda, ele tem é vergonha de você isso sim. – Ela gritou para mim.

Eu queria ter gritado, queria ter dito tudo que estava preso em minha garganta, jogar fora tudo o que guardei. Mas não foi isso que fiz, as palavras me atingiram como uma facada fria e sangrenta. Eu queria correr dali, ir embora como sempre fiz em situações difíceis, mas ela esperava uma resposta.

- CALE A BOCA – gritei – VOCÊ NÃO SABE NADA SOBRE MIM, CALE ESSA BOCA! – Gritei de volta, e corri, corri em direção as arvores, fiz o que sempre faço quando fico em uma situação que me abala. Eu fugi. Sai pelo mato sem rumo nenhum, apenas a caneta em meu bolso, e agora ela parecia estar seriamente mais pesada. Eu sei que foi errado e imprudente,mas eu precisava sair dali. Precisava ficar longe daquelas palavras, por que  minha mente insistia em acreditar nelas “ninguém me amava” , não eu não podia me permitir acreditar. Não agora.

Não sei ao todo por quanto tempo corri, só sei que quando me dei conta do tempo eu estava em um lago que não me lembro se tinha nome. Como cheguei ali tão rápido não faço ideia, olhei para o chão e nem marga de pecada tinha, aquilo era realmente estranho.  Mais ao norte tinha uma casa, branca com varanda de madeira velha. Por algum motivo ela me parecia familiar. Fiquei olhando por uns dez minutos até entender o que ela me lembrava.  E uma memória veio a minha mente.

“ Dessa vez eu tinha dez anos, Gabe fora me buscar na escola publica, minha mãe tinha viajado. E eu só estava na companhia dele. Ele sentava no banco da frente, cheirava a cachaça vencida, como se ele tivesse tomado banho em uma banheira do liquido. Eu estava a ponto de jogar para fora meu lanche, e tudo o que comi nos últimos dez anos, quando o carro parou. Estávamos em frente a uma casa branca com varanda de madeira velha- aquela casa- ele desceu e me trancou La dentro do carro, eu gritei mas ele limitou-se a sorri de lado, e caminhou até a porta de entrada da casa. Uma loira oxigenada abriu a porta, o sorriso dela era de puro nervosismo forçado ao ver que era Gabe ali. Ele também sorriu, e passou a mão pela cintura dela.Pensei que ele fosse beija-la mas não foi isso,ele puxou uma arma do cinto do bolso, e colocou nas costas dela se afastou do seu corpo e , no segundo seguinte a garota caiu. Eu gritei e corri para o outro lado da porta, fechei os olhos, e tentei ver se aquilo por acaso não era um pesadelo. Mas era real, devia ser onze da manha. E Gabe acabará de matar uma pessoa... na minha frente. “

- Ai esta você – ouvi alguém dizer, e meu coração bateu a mil. Me virei e dei de cara com Grover. Ele parecia aliviado em me ver. Atrás dele estavam Annabeth, Luke e mais afastada Thalia, seus olhos ainda demonstravam raiva mas com uma pontinha de remorso.

- É – reponde- aqui estou eu, então segundo a teoria de Quiron, quem possivelmente roubou o raio foi Hades, então teremos de ir no mundo inferior. Alguém sabe como chegar lá? – perguntei, querendo mudar de assunto antes que eles perguntem o que eu estava olhando.

- Eu sei – Luke respondeu – Meu pai vivia indo e voltando do mundo inferior, graças as perolas de Perséfone que ficam em seu jardim(N/A : tipo eu não lembro como eles conseguiram as perolas no livro) . Essa é a única maneira de sair de lá, e para entrar temos de ir a Hollywood no letreiro é onde se localiza a entrada... é só achar. – ele respondeu.

- Certo, temos de ir para o letreiro de Hollywood, achar a entrada,sair de lá,e chegar ao olimpo... tudo isso em menos de 6 dias praticamente ... – falei.

- Exato, então não podemos perder tempo... – Annabeth disse – precisamos de dinheiro, pegar um taxi ou ...

- ônibus não – adverti e Grover concordou

- Sim, ônibus não... eu estava pensando em um trem. Poderíamos encurtar o caminho e depois pegar um taxi seria mais rápido e preservaria nosso tempo.

- Então ok... mas antes precisamos de dinheiro – falei

- Deixem isso comigo- Luke sorriu e desapareceu nas arvores. Não sabia se ele pediria emprestado ou roubaria então resolvi deixar quieto.

Grover sugeriu que procurássemos algum lugar para se abrigar porque uma chuva estava se aproximando, Thalia sugeriu a casa mas eu não queria pisar lá novamente e então procuramos abrigo dentro da floresta. Andamos um pouco a chuva molhando os cabelos dos outros, pois como sou filho de Poseidon eu escolho se me molho ou não, e eu não estava disposto a ficar ensopado. Finalmente achamos uma arvore grande o suficiente para todos nos, e nos agrupamos ali, as sombras nos engolem e nos ficamos bem escondidos ali dentro. Ninguém fala nada, e o silencio já esta me perturbando, já estou ouvindo coisas nessa mata, e nenhum som é relaxante, primeiro o som de um tiro... o mesmo som que ouvi quando Gabe matou aquela mulher na varanda da casa, depois o som do rosnado da fúria, e das garras do cão infernal rasgando minha perna mais ou menos dois dias antes, hoje ela esta completamente curada graças a ambrosia mas pela noite ainda tenho pesadelos com aquela dor.  E depois um som real, e digo real de verdade. Um rosnado, da floresta surgi uma cabeça. Não são varias cabeças, um cheiro de carne estragada e mastiga enche o ar. Thalia brande seu escudo e lança, Grover pega flautas e começa a tocar uma musica que não sei o nome, Annabeth puxou sua adaga, mas eu não me mexi, alguma coisa interna me dizia que não era com espadas que venceríamos aquela Hidra. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Alguem aqui é fã da serie da Cassandra os instrumentos mortais? Se tiver avisem por favor. E qualquer erro me desculpem ok?