The Son Of The Sea escrita por Lilian Smith


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oii, desculpem qualquer erro! E desculpa o atraso, mas essa semana tipo tá muito corrida, alias todos esses meses acho que para a maioria será assim, o 4 bimestre sempre é mais corrido, por isso vai ficou meio deficil, mas enfim...



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Já devem ser nove da noite e eu simplesmente não consigo dormir, estou com medo de ter pesadelos com a profecia e o dia de hoje já foi assustador o suficiente para mim. Minha primeira experiência real em um combate fora do acampamento e começou justamente com os três piores monstros do mundo inferior minha sorte é incrivelmente reveladora. Estou com os olhos fixos no horizonte, Grover está sendo o guarda agora mas se sabe que estou acordado não falou nada. O som dos grilos nos troncos de arvore são os únicos perceptíveis, Annabeth está dormindo,  e eu não fiz nenhum ruído até agora. Por fim depois de um silencio que já dura uma hora, Grover fala:

- Então... o que está achando da missão? – Grover pergunta

Não sei se devo ou não responder, afinal eu não falo com ele a mais de 5 anos, mas tiro a conclusão de que se quero sair dessa missão vivo, eu preciso confiar de verdade em meus colegas.

- Acho que daqui a uma semana eu estarei morto, e provavelmente arrastarei vocês comigo – olho para Annabeth  que está dormindo na base de um tronco de arvore – pensando melhor, eu vou estar morto e vocês vivos, tudo graças a ela que irá salvar você, coisa que eu não serei capaz de fazer – resmungo

- Você está agindo como Quiron achou que agiria... ele estava certo – Grover fala

- Como assim Quiron achou que... Tem como explicar? – pergunto já ficando desconfiado

Grover suspira com pesar  mas responde:

- Todos esses anos.. bem você achava que ninguém notava você, o que de certa forma era verdade, mas Quiron notava, ele prestava bastante atenção a você, simplesmente porque seu cheiro de deus não se encachava , você não se encachava no perfil dos outros deuses, e por isso Quiron prestou um tanto quanto atenção especial a você, ele sabia que você faltava aos treinos, e teve até algumas vezes que ele ia te ver treinar sozinho na floresta  e ...

- Espere, está me dizendo que todos esses anos Quiron me espionava? – perguntei minha voz já de tornando seca com isso, eu conhecia muito bem pessoas que espionavam, e elas não me agravam nem um pouco.

- A questão é, ele sabia que você não se achava suficientemente forte, corajoso ou inteligente para ser um herói, mas ele observou você por esses anos Percy, quando você foi determinado, Quiron me chamou para ter uma conversa já que eu tinha levado você ao acampamento, mas eu lhe disse a verdade quando eu te achei seu cheiro era de um meio sangue comum e não dos três grandes, o que levou ele a crer que você deve ser protegido por alguma coisa, não seu pai, outra coisa, outro deus quem sabe ... alguém o protegeu todos esses anos, para que nenhum monstro lhe achasse e

- Espera, espera... está dizendo que tem um deus que não é meu pai, que me protegeu todos esses anos é isso? –perguntei sem conseguir acreditar no que ele contará, um deus me protegendo? Para que?

- Pode me deixar terminar? – ele pergunta e eu faço que sim com a cabeça – Bem, se você é protegido por algum deus isso te torna cada vez mais poderoso, você é muito mais forte do que pensa, só precisa confiar em si mesmo, todos esses anos lhe observando Quiron percebeu seu potencial, mas ele sabia que você não ia se achar alto suficiente  e me deixou de aviso prévio...

- Para no caso de eu pensar em andar para trás, você já ter um discurso de alto estima preparado? – termino

- é por ai...

- Certo ... – digo e soa mais calmo do que deveria ter soado, parece até que acho isso entediante, mesmo por dentro não sendo muito bem assim.

E grover não deixa isso passar :

- Você leva tudo com tanta frieza... tão diferente do garoto de sete anos que encontrei numa loja de doce em Nova Iorque ... – ele reflete

- As pessoas mudam, ninguém é o mesmo para sempre, principalmente quando se faz parte de um mundo tão estranho... – respondo

- Definitivamente você não é o mesmo, fico pensando o que fez você mudar tanto... não acho que tenha sido o fato do seu pai não te reclamar... até então você já tinha perdido todas as esperanças... deve ter sido outra coisa... – ele diz

Subitamente sou obrigado a responder, porque Grover estará próximo da verdade e agora eu não quero lembrar do meu passado de duas semanas atrás...

- Bem... isso não é da sua conta, sem ofensas... – minha voz sai mais fria que o planejado e resolvo me redimir um pouquinho – Desculpe

Grover da de ombros, ele está amarrando o cadarço de seu tênis que fixa os pés falsos ao corpo,

- Tudo bem não precisa me dizer, mas quero que saiba que eu sou seu amigo Percy, nos podemos não nos falarmos constantemente nos últimos anos, mas eu considero você como amigo, e você pode confiar em mim. – ele diz – agora acho que você deveria dormir, daqui a pouco será sua hora do turno, e sem uma soneca você não consiguirá vigiar nada.

Não discuto, aquela conversa me deixou com sono, e se eu tiver pesadelos eu terei, não tem como eu fugir, deles. Viro pro lado, e fecho os olhos, o sonho me cai quase de imediato, mas dessa vez ele parece bom de verdade.

“Estou no trabalho da minha mãe, acabei de sair da escolinha, e estou aqui esperando o trabalho dela terminar, tento ficar sentando mas é quase impossível para quem tem diagnostico de hiperatividade então resolvo brincar nos fundos da loja que da para um quintal de uma senhora que não sei o nome, estou jogando balões d’agua até que vejo uma coisa muito inusitada, uma mulher galinha voando em cima de um cara que tem pernas de bode, nesse exato momento eu dou um grito de espanto, e cai para trás, o garoto com pernas de bode se vira para mim, e a mulher galinha vai embora, ele grita alguma coisa que só depois vim saber o que era “ Você consegue ver?” naquela hora não responde, minha mãe aparece atrás de mim, e olha espantada para o garoto e diz algo como “ tão cedo... porque tão cedo? “ o menino- bode se aproxima e tem aparência de doze anos, ele pergunta algo para minha mãe, mas eu não entende o que era, a expressão dela se acalma um pouquinho, mas ela ainda parece atordoada, o menino se vira para mim e pergunta se eu conheço os mitos gregos, eu faço que sim com a cabeça e então ele começa a explicar sobre os meio sangues, e sobre os deuses, mais ou menos uma hora depois nos estamos em um carro que leva a Long Island, tudo bem que não teve nenhuma emoção nisso, eu não enfrentei monstros nem perigos para chegar ao acampamento, e mesmo tendo passado apenas um dia com Grover antes de ele sair do em uma missão em busca de uma meio sangue nova, nos nus divertimos muito naquele dia, ele me mostrou o acampamento e me ensinou sobre as aulas e outros mitos, eu não o conhecia mas confiava nele, porque ele foi o único que mandou a real comigo e eu sou grato por isso, mais do que ele imagina que sou , naquele dia eu fui muito doce e gentil, perguntava tudo com tanta inocência que parece que aquele menino de sete anos não era o meu eu de agora, eu realmente mudei, muito, e por isso Grover estranhou “

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Depois de ficar de vigia e a madrugada cair, eu troco de turno com Annabeth, e volto ao sono, dessa vez sem sonhos ou pesadelos, quando abro os olhos está tudo tão calmo que chego a imaginar que ainda estou no acampamento, mas Annabeth sacode meu ombro as pressas, um barulho de mato sendo pisado invade o lugar, puxo contracorrente do bolso e a coloco em sua forma espada , Annabeth puxa a adaga e Grover pega algumas das sua flautas. Então eles aparecem, ainda bem que olhamos antes, pois se não eu teria acabado de decepar a cabeça de Luke Castellan, e Annabeth teria acabado de furar o fígado de Thalia Grace. 


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Notas finais do capítulo

Então? Qualquer error me avisem, espero que gostem