The Son Of The Sea escrita por Lilian Smith


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora. Espero que gostem, e quando a profecia bem... eu não sou boa me fazer, mas bem que tentei. Esse capitulo volta os pensamentos do percy.



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Acabo de chegar em casa, fui expulso da quinta escola que frequento, mas não por causa de monstros, mas sim por culpa dos valentões da escola. Mas nesse momento esse não é meu maior problema. Giro a maçaneta devagar, e rezo a todos os deuses que lembro para que Gabe esteja dormindo, ou morrendo no sofá a essa hora. Mas pelo visto os deuses não estão de bom humor hoje. Assim que passo pela porta dou de cara com um homem gordo, de barba mal feita, e um cheiro insuportável me encarando do sofá da sala.

– Olhe quem chegou! O meu punk predileto – ele ironiza

– Me deixe em paz – minha voz soa fraca

Ele se levanta, e puxa alguma coisa da mesa, de relance consigo ver que é uma faca.

– Você não ira fugir dessa vez gótico.

Ele levanta a faca e mira no meu braço...

********************************************************************************

– Percy, nos chegamos. – Grover fala, me tirando da minha viagem ao passado.

Olho em volta, Argos parou em frente a uma praça que não me recordo de qual seja, Annabeth já esta de pé na porta da van, e Grover está tentando me fazer levantar. Damos uma adeusinho a Argos, e saímos do van.

Certo! Para onde vamos agora? – Grover pergunta

– A profecia dizia que temos de ir a oeste- respondo

– Como era a profecia? – Annabeth pergunta

Respiro fundo, aquela profecia era aterrorizante, eu não tinha certeza se queria contar, mas resolvi dizer pelo menos metade dela.

– Você ira para oeste e enfrentara o deus que se tornou desleal

A sabedoria e proteção deverão ir na missão...

– So isso ? – ela perguntou

– é...

Ele não pareceu acreditar mas não discutiu, em menos de dez minutos nos embarcamos em um ônibus rumo a oeste. Tudo estava bem até o motorista parar para receber novos passageiros, três velhas subiram a bordo do ônibus, se eu não fosse um meio sangue acharia que elas eram só mais pobres avós indo buscar seus netos. Mas ai é que mora a piadinha, eu sou um meio sangue, então eu vi como elas eram. Os seus rostos estavam estranhamente desfigurados, da cintura para baixo as pernas pareciam estar em carne viva, onde deveriam estar as unhas tinham apenas tiras de pele, e no lugar dos dentes, tinham pressas ameaçadoras.

Benevolentes – gemi

– está tudo certo, tudo certo, os três piores monstros do mundo inferior, vamos saltar pelas janelas. – Annabeth falou

– Não abrem – Grover gemeu

A velha do meio olhou para mim, seus olhos tinham uma estranho brilho dourado

Percy- annabeth falou- Pegue o meu boné da invisibilidade, é você que elas querem, se estiver fora do alcance elas talvez nem notem a gente...

– Eu não posso deixar vocês dois sozinhos, com essas coisas, não somos amigos, mas eu não sou egoísta a esse ponto- responde

– Não temos tempo, pegue logo – ele me entregou o boné

Hesitei um pouco, mas por fim coloquei o boné na cabeça. Me levantei, e passei pelas benevolentes, a da esquerda olhou para mim, mas não viu absolutamente nada, e voltou a prestar atenção a sua irmã. Cheguei a cabine do motorista, e respirei aliviado, então olhei para trás e meu coração afundou no peito, as benevolentes tinham cercados meus amigos, os passageiros estavam começando a notar uma pequena confusão. O motorista olhou pelo retrovisor tentando enxergar o que estava acontecendo. Annabeth e Grover estavam cercados, eles não conseguiriam escapar das três ao mesmo tempo em um ataque, mesmo Annabeth sendo uma heroína e etc... então eu fiz uma coisa imprudente, eu puxei o volante do motorista, e fiz ele perder o controle do ônibus. Nos saímos da avenida, e ouvi o som de passageiros e monstros sendo esmagados na lateral do ônibus. O ônibus se arrastou para um cercado de madeira, e quebrou as grades, os passageiros gritaram assustados, o ônibus bateu em uma arvore, e eu bati minha cabeça no vidro da frente, a porta se abriu e os passageiros saíram agitados gritando coisas como : Nos vamos morrer.

Tirei o boné da invisibilidade, e avistei no fundo do ônibus, Annabeth acertar uma das benevolentes na cabeça e ela se reduzir a pó. Grover atirava suas latas, tirei o boné e gritei :

Ei, monte de carne fedorenta, eu estou aqui

Os monstros se viraram, e uma delas tentou o ataque, mas Grover atirou alguma coisa que não reconheci e ela virou pó. A outra rosnou de ódio e avançou em minha direção, numa tentativa de desespero, puxei contracorrente do bolso,( uma espada de bronze celestial em forma de caneta, que Quiron me entregou antes de eu sair para a missão) e retirei sua tampa, uma espada cresceu em minhas mãos, e eu desferi um coupe na fúria, ela uivou de ódio, mas não virou pó como eu esperava. Annabeth a chutou por trás, e puxou Grove com ela.

Vamos, agora – ela gritou

Saimos do ônibus as pressas, e um dos turistas que estavam ali tiraram uma foto minha. Juntos nos três corremos na direção da mata que cercava o lugar, sem nem uma vez olhar para trás, chegamos a beira de um rio e paramos para tomar o folego.

Você deveria ter saído – Annabeth disse a mim

– Vocês iriam morrer – respondi

– Não íamos não, nos íamos ficar bem – Annabeth disse

– Fatiados, e mortos, mas bem... – Grover fala

Depois disso ninguém falou mais nada, nossos suprimentos tinham ficado no ônibus, e nos não tivemos chances de pega-los. Eu ainda não me sentia confortável o suficiente para ficar próximo demais daqueles dois, Grover tinha sido o sátiro que me levara ao acampamento, mas eu não falava com ele a anos, eu não tinha intimidade com Annabeth, de certa forma eu sabia que eles eram bons amigos, mas depois de tudo que eu já tinha passado fora do acampamento acabei deixando de confiar nas pessoas. Depois do que pareceu uma eternidade nos finalmente resolvemos parar para descansar, o sol já estava se pondo, agora só restava seis dias para resgatar o raio de Zeus, e nem ao menos tínhamos dinheiro. Grover ficou com o primeiro turno de vigília. Annabeth deitou próximo dele, e eu fiquei mais afastado. Pensei em como próximo eu estava de casa, mas ao mesmo tempo muito longe, minha mãe ainda não sabia que eu tinha saído em uma missão, eu ainda não conseguira reunir coragem para contar o que tinha acontecido a ela. E ainda tinha a tal profecia, que não saia da minha cabeça desde que eu a ouvira... as palavras do oraculo circundando a minha mente como uma roda gigante fantasma. Elas não eram claras, e isso era o que mais me espantava :

Você ira para oeste e enfrentara o humano que se tornou desleal

A sabedoria e proteção deverão ir na missão

O plano do abismo será revelado

E no escuridão sem fim você se vera afogado

A decisão final de suas mãos partira

E só você pode responder, adiar ou levantar


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Notas finais do capítulo

então?