The Son Of The Sea escrita por Lilian Smith


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Galera, nesse não vai ter ação, foi meio resumido porque eu estou em semana de gincana e ainda ta tendo torneio de volei na escola então eu to sem tempo de escrever. Fiz o parte Annabeth, e esse ficou mais puxado para o fofinho, o inicio de uma amizade(e quem sabe até um amor?). Vou tentar postar o proximo ainda essa semana



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O que era aquilo? Um corpo estranho tinha se formado com fumaça que rodava o ar, tinha a expressão humana, mas não tinha um rosto, e estava chamando o garoto com olhos verdes, que na manha do dia anterior nos deixou a mercê de um cão infernal, o garoto que tinha sido atacado na noite do dia anterior por TRES cães infernais, o garoto que era o filho de Poseidon.

Eu nunca tinha visto ele no acampamento, por falta de atenção talvez... mas eu estava acompanhando a conversa de Quiron com o Sr.D alguns minutos antes e descobri que ele frequentava o acampamento desde os sete anos, ficava no chalé de Hermes, e nunca comparecia aos treinos, mesmo assim eu julgava que conhecia todos ali. Descobrir que tinha alguém que eu não conhecia me deixou meio frustrada, principalmente esse alguém sendo tão poderoso. E se não bastasse o filho de Poseidon ter surgido, ainda esta acontecendo alguma coisa no olimpo, eu tenho certeza disso, ouvi Grover conversando com Quiron algumas semanas atrás e soube que alguma coisa tinha sido roubada, mas nenhum deles me disse o que era. Cheguei a pedir a Thalia para tentar se informar, mas Quiron descobriu de cara nossa tentativa, alguma coisa estava acontecendo, e eu tinha certeza que tinha a ver com o filho de Poseidon. Principalmente agora, com essa coisa chamando ele, olho para a direção de onde surgiu a fumaça mas não a nada lá, tudo bem o campo de vôlei esta parcialmente queimado, mas a forma humana que estava lá um segundo antes sumiu. Olho para Luke, e ele obviamente esta pensando o mesmo que eu. Para onde foi aquela coisa?

Da casa grande vejo Quiron e o filho de Poseidon virem na nossa direção, ele esta preso em uma expressão entre pavor, e pânico. Eu não posso culpa-lo eu também estou me sentindo assim, Quiron pergunta por Grover, e pede para que eu o siga, nos andamos até o lago onde Grover se encontra, e ele pede ao filho de Poseidon ( cujo nome é Perseu, mas Quiron o chama de Percy), para explicar a situação.

O garoto parece meio hesitante em fazer isso, os olhos verdes parecem estranhamente amedrontados, como se a qualquer memento eu e grover, Pudéssemos virar fúrias e matar ele, mas mesmo assim ele explica. Quando ouve a explosão, Quiron estava explicando a ele que o raio mestre de Zeus foi roubado, e que Zeus acha que Poseidon mandou Percy para roubar e iniciar uma guerra, ele disse que temos até o solstício de verão para entregar o raio mestre de Zeus, perguntei onde nos no metemos nisso e ele explica, que consultou o oraculo, e ele dizia que a sabedoria, e a proteção iriam na missão, ou seja, um filho de Atena e um protetor. Suspirei, e disse que estava dentro, Grover fez o mesmo, o menino simplesmente suspirou e saiu avisando que na manha do dia seguinte nos iriamos partir para o leste.

Espera! O menino ia numa missão conosco e sai dessa forma? Grover captou meu olhar e começa a defender o garoto:

- Annabeth! O que você sentiria se após passar tantos anos sendo indeterminado, descobrisse que seu pai é um dos deuses mais poderosos da Grécia?- ele pergunta

- Tudo bem, talvez ele tenha um pouquinho de direito de ficar assim, mas se vamos em uma missão temos de ser companheiros.

- Nos vamos ser – ele fala e depois sai

Durante o resto do dia, eu não vejo mais o Percy, ele parece estar se escondendo da gente, só vejo ele novamente na hora da fogueira e ele só se aproxima para dizer que vai estar as oito na colina. Ele é muito distante. Enfim o dia acaba e eu vou para o meu chalé, e acabo tendo um pesadelo, ou seria sonho? Bem eu não lembro direito, apenas um detalhe se torna presente, um verde, um verde que lembra muito o mar.

***************************************** 

Acordo pela manha com o sol batendo forte na janela, me levanto e tomo um banho, hoje é o dia de iniciarmos a missão em busca do raio mestre de Zeus, e eu nem ao menos sei por onde começar, arrumo minhas coisas e parto para a colina meio sangue, nenhum deles chegou ainda. Sento no chão, e fico desenhando risquinhos na terra. Percy é o primeiro a aparecer, ele se encosta em uma arvore, e fica observando o longe, ele tem uma caneta nas mãos, e fica olhando para ela como se fosse uma coisa verdadeiramente boa, o silencio já esta ficando constrangedor e resolvo quebrar o gelo.

- Olha sem querer te ofender, mas eu nunca tinha reparado em você. Como você se escondia?

Ele responde, mas não olha para mim quando faz isso

- Eu nunca fiz o estilo que tinha amigos, sempre fui mais afastado dos outros, e me esconder era fácil, ninguém prestava atenção em mim então fugir das aulas e treinos era moleza.

- Você nunca tentou... sei lá se aproximar de algum campista? Passar o verão inteiro sozinho não deve ser legal.

Ele suspira e responde : - Eu passo o ano inteiro sozinho, verão, inverno ,primavera, outono... minha mãe trabalha muito, e normalmente me coloca em internatos quando eu saio do acampamento, e meu padrasto não é uma companhia agradável, e meu pai... bem ele deve tá muito ocupado agora.

- Hum ... – não consigo pensar em mais nada para dizer. Ele parece lidar bem com a solidão, e quando falou do padrasto... ele parecia estar se referindo a um monstro, e não um ser humano, observei melhor ele. Na luz do sol os olhos dele parecem espelhos vidrados, a pele é de um pálido encantador e ao mesmo tempo doentio, e tem algo mais... as marcas... marcas roxas, amarelando e desbotando, mas mesmo assim da para ver.

- O seu padrasto... ele bate em você? – droga de língua Annabeth

Percy olha para mim, me fuzilando com o olhar.

- Isso não é da sua conta! – ela fala, sua voz soou  como uma facada, tão frio, e sinico que mal posso acreditar que um garoto de doze anos seja capaz de falar num tom assim. Ele se virou para o outro lado, e sentou no chão me ignorando completamente. Depois disso não ouso mais falar nada, e espero nervosamente para que Grover venha logo, depois do que pareceu uma eternidade ele aparece. O clima entre mim e Percy deveria estar tão frio, que  Grover nem ousou falar nada, em silencio nos subimos na van, Percy se sentou mais afastado, Grover ficou na frente e eu sentei no meio. Passam mais ou menos dez minutos, e um bilhete surgi do meu lado.

Desculpa por ter falado daquele jeito, sinto muito.

                   Percy

Dei um sorriso, e anotei mentalmente que daria um jeito de fazer aquele cabeça de alga se abrir comigo, ou eu não me chamo Annabeth Chase.


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