The Son Of The Sea escrita por Lilian Smith


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Oii, eu sei que eu demorei, é que teve um monte de problemas aqui em casa. Mas emfim... quem é vivo sempre apareçe né? Então espero que gostem. Esse é o ultimo cap da fic, e provavelmente semana que vem eu já vou começar a segunda!!! Então... bem.... a sim, lembrei. A Clary e o Jonathan, são meus ok? Eu criei eles, mas vocês só vão conhece-los na proxima temporada. Espero que gostem.
PS : Gente, a Clary e o Jonathan tiveram os nomes e a aparencia fisica inspiradas nos protagonistas da serie os instrumentos mortais ok? Mas no resto, personalidade, habitos, diversões eles serão totalmente meus.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/272983/chapter/16

Não se preocupe. Eu estou aqui. Eu vou cuidar de você.

– E.T -

“Depois de Paul me explicar o que tinha acontecido, como a ciência influenciava na causa da morte. Como minha mãe tinha resistido e tudo mais. Ele me levou para ir ver seu corpo, em uma das salas do hospital. Eu não tinha certeza se realmente queria realmente ver. Mas ao mesmo tempo não conseguia dizer não. Então o acompanhei, pelos corredores, até que chegamos a uma sala, e ele me deu umas luvas e mascara para poder entrar. A enfermeira na porta ficou meio relutante em me deixar passar, por que ela ( segundo ouvi ela falando com Paul) tinha medo que eu desmaiasse com sobrecarga de informações e choques. Eu não podia culpa-la meu rosto estava vermelho, e coberto de água salgada. E eu tinha uma certa impressão de que parecia mais um zumbi do que um humano. Mas isso não ia me impedir de ver minha mãe pela ultima vez. E Paul também não ficou satisfeito por isso ela deixou que eu entrasse. Tinha diversas macas com lençóis brancos engomados ao seu lado. Apenas uma delas estava ocupada, e foi exatamente essa que mais me chamou a atenção. Lá estava ela, deitada com o lençol branco a envolvendo, os cabelos escuros estavam de uma certa forma bem ajeitados, e seus olhos estavam fechados da forma que eles ficavam quando ela ia dormir. Eu quase pensei que ela realmente estivesse dormindo. Mas ela não estava. Ela não ia abrir os olhos, e dizer “ bom dia Percy” ela não ia levantar da cama, se olhar no espelho e bufar irritada por que o cabelo estava fora do lugar e totalmente desconcertado e diferente do jeito que ela tinha feito antes de ir dormir. Ela não ia, nunca mais. Nunca mais.

Foi realmente difícil não começar a chorar, e me contorcer no chão, ao vê-la ali. Tive que controlar cada movimento que fazia, por que um deles podia ser a causa da minha ruína, e eu acabaria sendo internado em algum centro psquiatrico. Andei bem relutante parando ao chegar a borda da maca. E fiquei ali, olhando para ela por um tempo indeterminado. Eu tinha ciência de Paul atrás de mim, mas o estava ignorando por completo. Até que ele deu uma tose falsa e me chamou. Eu me virei, mas não responde.

– Percy, eu sei que está... em um momento difícil mas faz parte do meu trabalho saber... você sabe se sua mãe tem algum parente próximo? Alguém da família?

Eu estava prestes a dizer não, quando lembrei das raras e rápidas visitas da tia Clary. Ela era irmã da minha mãe, mas elas quase nunca se viam. Mesmo assim mantinham uma relação bem estável e tranquila. Eu só a vi duas vezes e nas duas era quando eu tinha seis anos, mais precisamente no enterro do meu avó. Minha relação com ela nunca passou disso, e eu não notei mamãe falando com ela novamente se não por cartas. O que ele queria com ela?

– Tem. – respondi, e minha voz estava completamente fria e gélida, o que me surpreendeu – Minha tia. Clary. Ela mora em São Francisco.

– Hum, certo. Depois você poderia me dar informações dela? Eu vou ter que deixar você sozinho por uns instantes. Você só tem mais alguns minutos Percy. Não é aconselhável ficar aqui por muito tempo.

Ele se virou e depois saiu. Esperei a porta se fechar, e me virei de novo para minha mãe. E quase não me surpreende ao ver um homem, com uma bermuda de banho, e camiseta estilo havaiana sentado em uma cadeira do lado da maca da minha mãe.

– Pai. – falei, minha voz continuou fria e gélida – O que faz aqui?

– O mesmo que você. Dando adeus. – ele disse

– Não pode fazer nada? Não pode trazer ela de volta? Você é um deus, não pode....

– Sinto muito... mas não posso interferir na morte Percy. Quando chega a hora de uma pessoa ir, nada pode interferir.

Eu apenas confirmei. Não tinha reais esperanças de que Poseidon pudesse fazer alguma coisa. Perguntei agora só para... saber. Vai que funciona-se? Poseidon me observava, acompanhava cada mudança na minha expressão. E por um momento ficou assim, apenas no silencio. Eu observando minha mãe, e Poseidon me observando. Até que por fim ele deu uma tossida fingida, e falou comigo.

– Percy, agora talvez não seja o melhor momento mas não haverá outro. Você precisa decidir, o medico não perguntou sobre parentes em vão. Se sua tia, é a família mais próxima que sua mãe tem, então vai ser com ela que você vai morar agora. Sua guarda será passada para ela. – isso me chamou a atenção e tirei os olhos da minha mãe, e fitei Poseidon – Sabe que vai ser perigoso, principalmente ela morando em São Francisco.

– Então o que eu faço? – perguntei.

– Você pode ir para o acampamento. Passar o ano inteiro lá,morar lá. Seria a melhor opção.

Eu pensei, aquilo era uma oferta. Eu podia ir morar no acampamento, podia ter noticias todos os dias se quisesse de Thalia, poderia ficar com Annabeth, Grover, e alguns outros campistas que não me odiavam, e nem humilhavam. Poderia me dedicar mais afiadamente para os treinos, e participar mais nas atividades. Era mais que uma opção, era o que eu queria. Mas... mas não era o que minha mãe queria. Havia um razão pela qual ela nunca me disse que eu era um meio-sangue,e principalmente ( segundo eu pensava) que ela não me tinha tido que eu era filho de Poseidon. Ela queria que eu tivesse uma vida normal,ou mais normal possível. Queria que eu fosse a escola, que eu fizesse amigos( apesar de isso ser impossível), ela queria que eu tivesse uma vida de verdade pode se dizer assim. E... eu queria fazer isso por ela. Era a ultima coisa que ela queria de mim, e me parecia certo, e nobre que eu o fizesse.

– Não. – responde, queria soar firme, mas acho que soei mais aborrecido - Minha mãe, queria que eu tivesse uma vida, normal. Ou tão normal quanto se pode ser possível sendo meio-sangue. Eu vou morar com a minha tia. Pela minha mãe.

Poseidon parecia admirado, e ao mesmo tempo preocupado.

– E o que ira dizer a ela, quando o verão chegar novamente? Quando for a hora de ir ao acampamento?

– Vou dar meu jeito, até lá eu penso em alguma coisa. Mas isso foi a ultima coisa que ela queria, e vou fazer isso.

– Tudo bem, sabe que vou estar por perto, sempre estive.

Não sabia o que tinha de responder, mas para a minha sorte ele desapareceu deixando um cheiro de maresia no ar. Quase no mesmo segundo alguém bateu na janela da sala, e me chamou. Me voltei para a minha mãe, e contemplei novamente o seu rosto.

– Eu vou ficar bem. – disse – vou me cuidar. Eu te amo mãe.

Então deixei a sala, sem ter nenhuma certeza do que ia acontecer depois. ”

Relembrei tudo isso enquanto observava a parede a minha frente. Fazia duas semanas que tudo aquilo tinha ocorrido. A partir daquela momento, eu não lembrei mais de nada. Tudo tinha sido como um borrão na minha cabeça. O enterro foi três dias depois em um cemitério publico, e só alguns membros da equipe medica, Annabeth e Grover compareceram alem de mim. Logo depois do evento, eu me despedi deles, e disse o que ia acontecer agora para Annabeth e Grover. Eles prometeram me mandar mensagens de Iris regularmente durante o período de aulas, e me fizeram prometer fazer o mesmo. Depois eu fui levado ao orfanato local. Eu não ia ficar muito tempo, só pelo tempo em que minha tia demoraria para chegar a Manhantan. Mas só aqueles poucos dias já foi o suficiente para me fazer querer nunca mais pisar em um orfanato novamente. Era horrível. Junte isso com o fato de que todos pensam que você é uma criança louca e aquilo vira um inferno. Mas eu não culpo eles por me evitarem ou me acharem louco. Eu mesmo estou achando isso. As lembranças do tártaro junto com as preocupações com Thalia, e a saudade da minha mãe, me fizeram acordar berrando todas as noites. Eu tenho alucinações em alguns momentos durante o dia. O que me faz pensar por quanto tempo minha tia vai aguentar antes de me rebolar na rua.

– Perseu Jackson compareça a sala da Sra. Kane.

Metade do refeitório virou a cara na minha direção. Me levantei e finji que nem notei, e comecei a andar em direção a sala que me foi dita. Abro a porta com certa cautela por que da ultima vez que estive aqui, a Sra. Kane quase perdeu o controle, por que eu tinha batido em uma menina. Mas não foi realmente culpa minha, eu estava alucinando que ela era uma fúria. Se aquela mulher soubesse do meu mundo, provavelmente entenderia. Mas dessa vez ela não parecia perturbada ou a beira de me dar uns tapas. Ela aparentava tranquilidade e um alivio absurdo. Foi então que entendi o motivo, ela não estava sozinha. Tinha uma mulher com ela. A mulher tinha cabelos vermelhos brilhantes, e olhos verdes esmeralda. Tinha estatura mediana, e do seu lado estava um home de cabelos loiros, e pele de um bronzeado meio dourado. Ela sorrio ao me ver, e andou na minha direção. Eu tinha parado na porta.

Percy. – ela falou, em uma voz que eu associei a uma musica – Sou eu, Clary. Você vai morar comigo agora.


********************************************************************_

AGRADECIMENTO

Gente, esse é o ultimo capitulo da fic. E eu queria fazer um agradecimento. Primeiro, eu queria agradecer ao meu professor de historia por ser o melhor professor que eu poderia pedir. Foi justamente na aula dele que me veio essa ideia a cabeça, e eu resolvi testar como colocar ela em palavras. Queria também agradecer ao meu primo irritante por ter me irritado ao ponto de eu não querer sair do PC e escrever um capitulo só para ver ele vermelho de raiva. E por falar em irritar isso também vale a minha mãe por ficar pedindo que eu saia do computador a cada trinta segundos ( te amo mãe). Agradecer muito a minha amiga, Isabel que acompanhou cada passo da fic, e comentou cada capitulo junto comigo, e que nunca me deixou na mão. Outro agradecimento ao meus estoque de dedos por que eu perdi as contas de quantas vezes digitei a mesma palavra e apaguei por achar que não era a certa. E mais ainda, eu queria agradecer a cada um de vocês, por cada comentário, por cada opnião, e por terem elogiado a fic. Quando eu comecei ela eu não tinha ideia que poderia ir tão longe e foram vocês que fizeram isso. E agora estou eu, indo para a segunda temporada. Obrigada. De todo o meu coração,muito obrigada.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Semana que vem tem a segunda temporada. Então? O que acharam?