The Son Of The Sea escrita por Lilian Smith


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oii, nem demorei muito. Por favor não me mandem para o tartaro. Please. Queria agradecer a leitora Liriopequeno pela recomendação... não sei como agradecer, OBRIGADA!OBRIGADA!OBRIGADA! Obrigada a todos vocês, simplesmente obrigada por continuarem a acompanhar a fic até agora. Eu nem planeja que pudesse ir tão longe assim tudo isso graças a vocês. Acreditam que esse é o penultimo capitulo da fic? Semana que vem é o ultimo e até lá eu talvez eu consiga colocar em palavras todo o meu agradecimento. Depois eu vou começar a segunda temporad da fic, não vou contar o que vai rolar nela mas espero que vocês acompanhem também. Já to chorando de saudade dessa primeira temporada apesar de não ser a ultima ainda assim dá uma saudade muito grande. Obrigada por terem me acompanhado até aqui, e espero que continuem a acompanhar. Mais uma vez quero agradecer a leitora Liriopequeno pela recomendação, agradecer novamente ao Sr.D que enviou a primeira, e agradecer eternamente a todos vocês que manda comentarios, e que sempre acompanharam. Só tenho a agradecer!! OBRIGADA!OBRIGADA!OBRIGADA!
LEIAM AS NOTAS FINAIS!



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A maioria das coisas na vida, tanto boas quanto más tem que acontecer.

        - Coquetel-                  

Parte Percy

Quando Thalia virou uma estatua nas minhas mãos eu me levantei como se tivesse levado um choque. Minhas pernas que já estavam ficando fracas quando eu estava no tártaro, fizeram o favor de me abandonar e eu teria caído no chão se alguém não tivesse me segurado por trás. Um homem com aparência de dezesseis anos, usando uma blusa branca, Jens surrado, all star e um sorriso brilhante quase mais brilhante do que o sol, se aproximou de Thalia. Ele pegou seu pulso, e verificou seu coração com estetoscópio que eu não sabia de onde ele tinha tirado, e murmurou alguma coisa que eu não ouvi. A pessoa que me segurou por trás repetiu o que o garoto disse, mas eu não escutava, depois de dez repetições eu finalmente desatei a ouvir, as palavras vieram obscuras, como se estivesse chiando, até que eu finalmente consegui entender com clareza, como um radio velho que finalmente sintonizava em alguma estação.

- Ela não está morta- o cara que me segurava falou- Ela não está morta.

Com um impulso, eu me livrei dele e me aproximei novamente de Thalia, e só então percebi que tinha um homem ali, ele usava um terno preto, e tinha uma expressão severa no rosto, mas os olhos estavam marejando. Thalia continuava imóvel como uma estatua, e estava cada vez mais pálida. O garoto do sorriso brilhante mandou que eu me afasta-se, olhei para o rosto dela mais uma vez como se fosse a ultima. Decorei cada centímetro do seu rosto, e depois me levantei. O homem, Thalia e o garoto desapareceram. Annabeth surgiu a minha frente trazendo um canil de néctar, e eu bebi o liquido em menos de um segundo. Depois de mais ou menos recuperado, eu me virei para encarar os olimpianos, e quando ia começar a abrir a boca o cara que tinha me impedido de cair tomou a dianteira.

- Não tem o que explicar. Nos já sabemos a historia, vocês ainda precisam resolver alguma coisas no mundo mortal. Estou certo? – ele perguntou

O homem tinha pele bronzeada, estava usando uma camiseta havaiana e calção de banho. Tinha olhos verdes, assim como os meus.

- Pai. – falei, ele sorrio o que encarei como um sim, sou eu – Sim –responde

- Então vão logo.

Eu não sabia exatamente como sair dali,mas ao que parece Annabeth e Grover sabiam. Eles fizeram uma reverencia, e eu segui o exemplo. Lancei um olhar agradecido a Artemis, e ela piscou o olho e depois desapareceu em uma luz prateada. Logo depois Annabeth, Grover e eu estávamos correndo pelo olimpo em direção a um elevador modelado a ouro. O lugar era sem sombra de duvidas fantástico, tinha arvores feitas de prata, diamante e ouro, templos incríveis de diversas formas Homenageando a cada olimpiano, Naiades e alguns sátiros corriam pela grama rala, era um lugar lindo, eu poderia telo admirado se não estivesse completamente atordoado. Thalia poderia ter morrido agora, aquele garoto disse que ela não estava morta, mas isso não garantia que ela não morreria. Parecia uma piada de humor negro que estivéssemos contemplando uma vista tão linda e ela não fizesse parte disso também.

Chegamos ao elevador, e Annabeth apertou o botão da portaria. Ela e Grover pareciam estar bastante cansados, ambos estavam com os olhos vermelhos, e com alguns arranhões.

- Obrigado – falei- Por terem ficado do meu lado durante toda a missão.

Ambos sorriram com isso, e me abraçaram. Chegamos a portaria e nem falamos com o porteiro, saímos correndo porta afora, e nos dirigimos ao ponto de ônibus mais próximo. Já estava de noite.

- O hospital fica praticamente do outro lado da cidade, vamos chegar só de madrugada. – Grover falou.

- Mesmo assim, temos que ir, os médicos e policias não vão ficar confusos para sempre,alguém vai perguntar sobre a gente, os pacientes que ainda são crianças e vão começar a desatar uma busca local pela gente. – Annabeth suspirou – Não quero entrar com atritos na policia.

- Vamos pegar logo o ônibus então.- suspirei.

O ônibus até que chegou depressa, e a primeira coisa que fiz foi tirar um cochilo avisando para eles me acordarem quando estivéssemos próximos. Não sei se dormir foi a melhor opção, mas eu tinha certeza que acordado ou dormindo, lembranças do tártaro nunca iam sair da minha cabeça. Sonhei com milhões de coisas diferentes, alucinações aterrorizantes invadiram o meu sono. Almas, espadas e adagas gritaram para mim enquanto eu passava por uma ponte feita de sangue. Logo após alucinei que estava correndo por uma floresta, e que os galhos das arvores começavam a me perseguir. Logo depois eu estava parado no cais de um navio, tinha um caixão dourado na minha frente, e um garoto com roupas em estilo punk gótico rosnou para mim, devia ter a aparência de um menino de doze ou treze anos, e no entanto parecia ser mais velho do que sua aparência física.

- Então, pequena sereia? Vai abrir ou não?

Eu não responde, ela riu, pegou uma espada que reconheci a matéria como ferro estigiu, e avançou na direção do caixão dourado.

- Não. – gritei, mas ele não me ouviu, abriu o caixão e pareceu completamente horrorizado com o que via.

- Não – ele sussurrou – Não é possível.

Então uma luz dourada irradiou por toda a sala. Engolindo o menino e tudo o que estava ao redor, inclusive a mim.

Acordei suando frio, eu não estava em um navio, estava em um ônibus, já devia ser de madrugada. Grover roncava ao meu lado, e Annabeth estava no banco da minha frente, ela si virou ao notar que eu estava acordado.

- Já acordado cabeça de alga? – ela perguntou.

Arquei a sobrancelha com o apelido, e meio que ri.

- O que me diz de você sabidinha? – retruquei.

Ela corou, e pegou alguma coisa na mochila – era um lenço de bolso-ela estendeu ele na minha direção, apontando para o meu rosto.

- Limpe isso. – ela disse- Você baba enquanto dorme.

Foi a minha vez de corar. Ela se virou para frente de novo, e eu me reencostei na cadeira. Depois de um tempo, o motorista anunciou que a nossa parada era a próxima.

- Grover! – chamei batendo em seu braço – Grover acorde!

Ele resmungou, mas abriu os olhos e se espreguiçou. Nos pegamos nossas mochilas e nos dirigimos ao hospital. Assim que dobramos na rua uma pomba branca parou em um pendestal do nosso lado, e deixou uma carta dourada, depois levantou voou novamente. O envelope tinha o símbolo de Apolo, isso queria dizer que era alguma coisa sobre Thalia. Peguei o envelope no chão, e abri.

Percy, Annabeth e Grover

Detesto formalidade, então vamos deixar isso para lá certo? Alias nem sei por que estou escrevendo, eu poderia passar ai não é mesmo? Mas bem... tenho trabalhos a fazer.

A amiga de vocês Thalia Grace, está viva. Não corre risco de morte, mas ela também não acorda. A...” coisa”que ela bateu quando estava naquele lugar fez ela perder diversas energias. Suspeitam que ela esteja em um espécie de “coma mágico” ou seja ela não morreu mas também não acordará... a não ser que arranjemos o remédio certo,e é isso que estamos avaliando. Não se preocupem, nos vamos tentar encontrar, por enquanto ela ficara no olimpo.

Assinado : Apolo, o mais badalado deus do olimpo.

Terminei de ler, e todos suspiraram, eu estava aliviado e ao mesmo tempo aterrorizado. Thalia estava em coma, e não era um simples coma, e sim um coma mágico. Uma sensação horrível tomou conta de mim, e não me abandonou quando chegamos ao hospital. Alias ela fez foi piorar, eu me senti doente, horrível, cansado e fraco. A recepcionista perguntou quem éramos e logo após saber, nos tivemos que falar com todos os médicos. Depois do interrogatório completo, quando finalmente os convencemos de que eles nos tinham deixado sair, eu pedi para ver minha mãe. Uma sensação ruim ameaçava me enforcar e eu precisava vê-la logo.

Os enfermeiros se encararam, e foram chamar o medico que estava no plantão. Aquilo me pareceu estranho. Por que eles mesmos não me levavam até ela? O medico apareceu, se ele não estivesse usando um jaleco eu não saberia que ele era medico, e pensaria que fosse um ator de cinema. Ele sorrio amarelo ao me ver.

- Percy... ou quer que eu te chame de Perseu? – ele perguntou.

- Percy está bom. – falei- onde está minha mãe?

- Meu nome é Paul Blofis, sou o medico do plantão de hoje... e Percy... sua mãe. Ela recebeu uma pancada forte na cabeça. Resistiu pelo tempo que você passou fora,mas... a mais ou menos algumas horas, ela... ela teve um ataque... e veja bem...fizemos de tudo o possível... mas...

A sensação desagradável que tinha me preenchido quando li a carta sobre Thalia, veio com ainda mais intensidade. Eu já sabia o que Paul ia dizer, meus olhos se encheram de lagrimas que caiam descontrolavelmente dos meus olhos. Uma dor como eu nunca tinha sentido antes invadiu meu coração. Parecia impossível, uma possibilidade mínima que dificultou que eu acreditasse, e mesmo já sabendo a resposta eu fui obrigado a perguntar.

- Isso quer dizer? – gemi.

Paul suspirou, eu sentia que ele já tinha tido aquela conversa antes, mas nunca com um garoto de doze anos que estava sozinho( Annabeth e Grover tinham sido levados a um quarto para os médicos chegarem como eles estavam). Paul olhou nos meus olhos, com uma forte pontada de pena percorrendo ali.

- Ela morreu Percy.


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Notas finais do capítulo

Não sejam fantasmas!
Então, semana que vem é o ultimo capitulo ( já to chorando aqui) e depois eu vou começar a segunda, e tipo... queria fazer uma pergunta para os meus planos. Como Quiron falou, quando o olimpo se mudou ele veio para a AMERICA. ou seja toda a america, isso inclui o Brasil. Nos somos americanos, então, qual lugar mitologico vocês acham que veio parar no Brasil e onde? Quero saber a opnião de vocês!
Espero que gostem.