The Son Of The Sea escrita por Lilian Smith


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oii, gente eu não sei se esse realmente ficou bom, porque eu fiz ele de ultima hora. Mas mesmo assim espero que gostem. E quando a parte final, bem eu detesto dar spoleir mas tenho que creditar, eu me inspirei em a marca de Atena ok? A e eu mudei a capa! Eu vi na net, essa imagem é uma versão do Percy em anime. Gostaram dela? Bem espero que gostem do cap!



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Parte Percy

Nenhum dos dois discutiu o meu plano. Ambos queriam chegar ao olimpo, mas não sei Thalia conosco. E como nosso plano inicial era mesmo ir ao Mundo inferior acabou que de uma certa forma nos ficamos na reta. Bastou apenas pegar um metro, e em menos de três horas nos estávamos no letreiro de Hollywood.

Eu já tinha vindo ao letreiro antes, quando tinha nove anos. Foi um dos anos de folga de Gabe que eu consegui. Eu e minha mãe passamos um mês inteirinho em Los Angeles. Passamos pela calçada da fama, tiramos fotos em frente a casas de famosos, conhecemos um dos parques de diversão mais famosos do mundo. Mas ela ainda não tinha me levado ao letreiro, eu sempre perguntava porque e a resposta era sempre a mesma.

As melhores emoções ficam para o fim. – ela dizia.

E só quando fui lá é que entende o sentido dessa frase. Íamos embora de Los Angeles naquele dia pela parte da tarde. E pela manha minha mãe me levou ao letreiro. Foi uma das melhores sensações que tive, ali do alto de Hollywood eu me senti o dono do mundo. Livre, Leve, sem nada de ruim para me atingir. Sem mundo magico dos deuses para me afetar, sem humilhações na escola ou no acampamento, sem aflição por não saber quem é meu pai. Nada. Eu estava livre de tudo aquilo, naquele momento eu senti que poderia ser eu mesmo. E foi uma das melhores emoções da minha vida. Pena que agora eu não podia aproveitar isso uma segunda vez. Annabeth estava na frente nos guiando para a letra H da palavra Hollywood. Quando paramos em frente a enorme massa de concreto branco, vimos palavras magicas serem bordadas. Annabeth as recitou em voz alta, e um buraco se abriu ao lado. ( N/A: gente eu não fui suficientemente criativa para pensar em outro modo de entrar no mundo inferior ok? Por isso fui pelo filme)

Grover arfou, e Annabeth respirou fundo. Juntos nos entramos na passagem. A visão lá dentro era ao mesmo tempo impressionante e assustadora. Ossos e crânios pendiam nas paredes que aparentavam serem feitas de barro vermelho. Havia um rio, e no canto a esquerda um homem estava guardando um barco. Havia uma fila de coisas vestidas de branco a espera para entrar no barco. Almas. Pensei.

Senhor Caronte. – Annabeth falou, fazendo uma mini reverencia.

O que vocês vivos fazem aqui? – Caronte perguntou, sua voz era profunda e rouca. Como um locutor de radio que acabou morrendo enforcado. – Não podem entrar dessa forma. – ele franziu um nariz enquanto nos analisava. – Semideuses! Não podem entrar estando vivos pestes. Morram e depois voltem. ( N/A : foi foda o Caronte do filme, uma das únicas coisas que salvou a pátria no filme foi eles entrando no mundo inferior. Pelo menos na minha opnião.)

Escuta! – falei – Nós precisamos entrar. Uma amiga nossa estar ai dentro e precisamos traze-la de volta.

Não se pode mexer com os mortos. Se sua amiga entrou é porque esta morta. Não tem nada que se posso fazer. Saiam daqui. – ele disse.

Eu pensei em dizer mais alguma coisa, mas Annabeth me advertiu com o olhar.

Senhor Caronte! Nos realmente precisamos entrar – ela falou e estendeu a mão para ele. Caronte ergueu a mão e recebeu o que Annabeth estava lhe dando. Dracmas. Annabeth dera uma mão cheinha de Dracmas a ele.

Entrem- disse Caronte. – Antes que eu desista de ajuda-los.

Nos nus acomodamos no barco, junto com mais algumas almas. Elas não tinham um rosto definido. Apenas os olhos eram mais ou menos perceptíveis. Caronte pegou o remo, e passou ao lado. O barco começou a andar. Estávamos quase saindo daquela sala, quando eu vejo outra alma entrar. Seu rosto assim como o dos outros não é nada expressivo, apenas os olhos estão vividos, e é exatamente eles que me chama a atenção. Olhos de íris castanho chocolate, aparentando violência e falta de sentimentos, um olhar mortal e arruaceiro. Exatamente como os de Gabe eram.

************************************************

Eu o matei. Ele está morto mesmo. Penso. E mal me recupero desse choque quando entramos no mundo inferior. Definitivamente ele não é nada do que eu esperava. Eu estava esperando uma coisa completamente desorganizada, cheia de almas aqui e ali. Mas para minha surpresa, tudo era bastante organizado. Os campos da punição ficavam a esquerda, e guardas esqueletos rodeavam o local. O campo era ao meio, diversas almas sem rumo estavam ali, e mais guardas esqueletos fechavam o local. A direita ficava o elísio. Este não tinha guardas, um portão de ouro maciço dava o inicio, e o local não parecia ter um fim. Ao norte estava o palácio de Hades, e ao lado o julgamento dos mortos. Todo o mundo inferior era organizado, a não ser uma parte ao sul. E foi exatamente esse local que me chamou a atenção.

Ali! – Gritei. – Thalia!

Annabeth e Grover seguiram meu olhar, Thalia estava amarrada a uma pedra, a beira de um abismo. Ou pelo menos parecia um abismo, porque aquilo era uma coisa ainda pior.

Meus deuses! – Annabeth exclamou! – Nos deixe lá. – falou ela para Caronte.

Não posso! – ele respondeu. – Ali é além de meus limites. E você deveria temer aquele lugar menina.

Então nos deixe próximo. – falei.

Vocês me deram uma ótima gorjeta! Mas não tem como eu me aproximar dali. – respondeu

Estávamos nos afastando cada vez mais, se continuássemos no barco de Caronte ficaríamos completamente distantes de Thalia.

– Pare aqui! – gritei, e praticamente me joguei do barco. Eu não cai no rio, cai um pouco mais longe, estavam em um chão de pedregulhos, mas dei pouca importância para as pedras que perfuravam minha pele. Annabeth e Grover pularam atrás, e nos corremos em direção a onde Thalia estava. Assim que a gente se aproximava do abismo o clima foi ficando mais frio. As almas foram desaparecendo, uma ou duas ainda ficavam ali pelos limites mas logo sumiam. Até que por fim chegamos próximo de Thalia. Fiz um sinal para que Annabeth e Grover ficassem de guarda, e avancei na direção dela. De perto ela estava pior do que eu imaginei, sua pele estava ficando cinza, tinha milhares de corte pelo corpo, e estava completamente inconsciente , o cabelo preto estava coberto de poeira, e suas roupas estavam rasgadas e ensanguentadas. O que fez isso com você? Pensei. Me aproximei mais um pouco, uma nevoa começou a expelir do abismo. Lembrei do meu sonho, a voz falando para que eu desse o raio a ele. A nevoa me encobrindo da cabeça aos pés. Minhas mão voaram ao bracelete de Thalia.

Hora, hora, hora! – falou uma voz, bastante conhecida para mim – Eu bem que achei que você realmente iria vir.

Luke! – rosnei, e me virei para encara-lo. Annabeth e Grover, se armaram, minha mão se fechou em contracorrente. – O QUE FEZ COM ELA? – gritei.

– Ela não queria ajudar, e só estava atrapalhando, tive que dar um jeito de calar sua boca. – ele falou isso, e em seguida deu de ombros como se nada disso importasse.

Monstro, traidor, Thalia confiava em você. Você traiu ela. – gritei.

Eu trai? Os deuses traíram Thalia. Eles que a usaram como uma pecinha de um jogo, eu apenas arranjei um jeito de fazer eles pagarem. Mas Thalia não quis cooperar comigo.

Annabeth avançou sobre Luke, mas ele foi mais rápido, a empurrou no chão. Logo em seguida puxou uma espada e brandiu na minha direção. Eu recuei em direção a Thalia e ocasionalmente ao abismo.

Não era para você estar vivo. Mas já que não deve a decência de morrer antes morrerá agora. – ele ergueu a espada. Por um momento pensei que ele fosse acerta-la em mim, o que seria fácil pois eu estava sem tempo para me defender, mas ele acertou a espada no chão e recuou. Grover puxou Annabeth para longe, eu me afastei até que fiquei encostado em Thalia.

Boa morte para você Percy! – ele disse, e uma nevoa o envolveu e ele desapareceu.

Percy- Annabeth gritou, e tentou vir na minha direção. CRAC! Um pedaço de concreto caiu e foi engolido pelo abismo. – Percy, segure minha mão. – ela gritou, e pude ver que ela a erguia na minha direção.

Não! – gritei – Não dá. – a profecia, está acontecendo que nem a profecia dizia. – Pegue. – falei e puxei o bracelete de Thalia e enviei em sua direção, ela não pareceu atenta o suficiente para pegar mas por sorte Grover pegou. – Levem ao olimpo, contem o que houve.

Nos não vamos sem vocês. – Grover berrou. A terra ao redor de mim e Thalia começou a ceder.

Vão. Façam isso. Por mim! – gritei de volta. Então a terra cedeu, eu segurei a mão de Thalia, ela abriu os olhos fracamente.

Thalia! – exclamei, olhei para cima, Grover puxou Annabeth que olhava horrorizada para nós, lagrimas caiam incondicionalmente de seus olhos.

Parabéns herói! – Thalia falou, e arfou baixinho, ela apertou minha mão com mais força. Pedras e poeira caiam em nossa direção, o abismo nos engolia. – Fez um ótimo trabalho.

Então o abismos nos engoliu por completo, pedra, poeira e nevoa nos empurraram para dentro, eu estava a deriva, a única coisa firme que tinha era a mão de Thalia na minha. Eu precisava dizer alguma coisa, e suspirei fracamente em sua direção.

Parabéns heroína.

E juntos, nos caímos na escuridão do tártaro.


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Notas finais do capítulo

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