The Son Of The Sea escrita por Lilian Smith


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oii, gente desculpa mesmo eu deveria ter postado ontem mas não deu tempo, e tipo... espero que gostem desse porque eu fiz com minha mãe enxendo o meu saco aqui.



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Todos dizem que quando você morre sua vida passa diante dos seus olhos. Essa é a pior mentira do século. Tudo o que se passava na minha cabeça agora era como o sangue era vermelho e quente, e como tudo que eu enxergava era vermelho. Se esse verso fosse verdade eu só veria minha vida quando encontrasse meu tio, mas nesse momento nenhum dado da minha vida passou na minha mente.

Eu senti meu corpo ficar sem peso, nenhum, nada. Algo no fundo da minha mente me disse que eu tinha caído no chão. Em algum lugar longe de mim eu podia ouvir gritos. Cada vez mais baixos, pude detectar entre eles o meu nome e depois não ouvi mais nada. Eu em senti a deriva em algum lugar entre a vida e a morte. Como se fosse um lago, e estavam me dando a escolha : viver ou morrer.

Nesse momento eu ainda não tinha resposta.

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Parte Annabeth

Dá próxima vez que aquele louco sair correndo no meio de Nova York e nos deixar sem nenhuma explicação, eu juro que pego uma lança e enterro no seu coração.

Percy disparou pela multidão que se encontrava na rua, bateu em umas duas pessoas e desapareceu em uma rua de prédios de classe media. Se não fosse pela ultra faro de Grover, nunca teríamos descoberto onde ele estava.

O prédio onde Percy morava aparentava ser o mais simples do quarteirão, passamos pela recepção sem sermos notados. O porteiro dormia como se não fizesse isso a mais de trezentos anos. Grover disse que quando encontrou Percy alguns anos atrás, no antigo prédio que ele morava, eles ficavam no nono andar, e por via das duvidas resolvemos ir nesse primeiro.

O que sem duvida nenhuma foi um grande coupé de sorte. Assim que pisamos no corredor ouvimos o som de um tiro sendo disparado, meu coração perdeu um compasso. Ouve alguém chamando o nome do Percy. E logo depois aquilo se transformou num caos, pessoas saiam de seus apartamentos apavoradas, crianças e idosos correram para o elevador e eu puxei Grover para fora do caminho, alguns homens foram na direção do apartamento que veio o tiro e berram dizendo que tinha um cara armado, gritos de “chame a policia” “ chame a ambulância” “vamos sair daqui” ecoavam pelo corredor. As pessoas corriam com medo, as únicas exceções eram a mim e a Grover, nos fomos na direção oposta, corremos em direção ao apartamento dele. E eu quase enfartei ao ver o que estava acontecendo lá dentro.

Percy estava caído no chão, suas roupas estavam encharcadas de sangue, havia uma poça do mesmo liquido ao seu redor. Um cara que também tinha sangue em suas roupas só que respingados, estava sorrindo com a arma apontada para Percy, e eu logo deduzi que esse deveria ser o padrasto dele.

Por mais incrível que pareça Percy ainda estava sóbrio o suficiente para fazer seu corpo se erguer, ele virou a cabeça na minha direção. E disse sem som nenhum a palavra “saia”. Depois disso ouvimos novamente o som de tiro, empurrei Grover para o chão, e me lancei para dentro do apartamento agachada. Me encolhi de trás do sofá.  O som de uma pequena luta corpo a corpo vinha do centro da sala. Olhei rapidamente e detectei Sally Jackson lutando contra o padrasto de Percy. Eles lutavam pela posse da arma. Grover tinha ido na direção de Percy.

Procurei meu celular nos bolsos da calça jenns. Quando finalmente consegui retira-los, Sally Jackson gritou, outro tiro foi disparado e a voz do padrasto de Percy invadiu a sala.

- Olha o que temos aqui? Mais amiguinhos insignificantes? Trouxe mais alguém para a morte punk? Mais uma morte em suas costas? – ele indagou. Não entendi essa parte direito. Mais uma morte? Como assim? Mas eu não tinha tempo suficiente para pensar nisso agora.

Reagi ao impulso o que é completamente contra as lições de um filho de Atena, e me levantei, junto comigo puxei o telefone sem fio que estava na bancada ao lado do sofá. O padrasto de Percy se virou para mim, e sorriu como se dissesse “ mais um para matar?” e apontou a arma em minha direção.

Percy gemeu alguma coisa que de alguma forma eu entendi como “gabe... não” mas eu sabia que não ia adiantar. Eu agi completamente por impulso, contra todas as lições e morais dos filhos de Atena. Mas eu fiquei desesperada, a ideia de Percy morrer me aterrorizara mais do que deveria. E graças a isso eu estava cara a cara com uma arma de calibre... 48? Não sei, não é hora para saber que arma vai acabar com minha vida.

Como ato desesperado, joguei o telefone na direção dele, e incrivelmente funcionou de certa forma, ele atingiu a cabeça de... como percy o chamara? Gabe? Era, era isso. O telefone o atingiu e ele desviou o foco o que me deu tempo de correr, fui em direção a cozinha onde poderia ter facas, facas mortais comuns que feririam ele com habilidade, sem passar despercebidas pelo seu corpo.

Mas ao que parece eu não fui rápida o suficiente, ele chegou bem atrás de mim. Apontou a arma na minha direção, eu realmente me vi morrer agora, mas ao invés de sons de tiro o que ouvi foi o som de uma arma caindo no chão. Percy  de alguma forma conseguira se levantar. Ele se atirou contra Gabe para me proteger. Mas ele ainda estava fraco, a única coisa que fez foi distrai-lo do foco que era a mim. Da sala pude ouvir passos pesados se aproximando. A policia local invadiu o apartamento. Gabe se colocara de pé, agora ele estava na minha frente, com a arma apontada para a cabeça de Percy. Eu perdi os fatos com facilidade, entrei em desespero ao ver Percy naquele estado e perdi o que aconteceu.

- Solte a criança! – um dos policiais berrou.

Gabe respondeu a voz cheia de sarcasmo. - e perder a chance de acabar com a raça desse punk maldito de uma vez por todas? Acha mesmo que faria isso?

- Largue ele e será melhor para você. – outro policial disse.

Estavamos em um impance, os policiais não podiam avançar, e Gabe não entregaria Percy, sua única saída era a mim. Eu era a única solução. Peguei uma faca que estava na bancada, e avancei o mais devagar possível, na direção dele.


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Notas finais do capítulo

Então? A conclusão dessa lutinha será no proximo!