The Son Of The Sea escrita por Lilian Smith


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oii, ta ai mais um capitulo para vocês. Espero que gostem. E aaaaaaaaaa, primeira recomendação muito, mas muito obrigada mesmo Sr.D. Do coração inteiro quero agradecer a você. E agradecer também a todos os leitores que mandaram reviews. De verdade, eu fico muito feliz mesmo em saber que você estão gostando, nem sei como agradecer a isso. Quando se trata de falar por mim eu sou a pior escritora do mundo, e então tudo se resume a uma unica palavra : OBRIGADA!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/272983/chapter/10

Não expliquei todo o sonho a eles( como por exemplo de Artémis ser a deusa que me protege, sobre o motivo disso e tudo mais) apenas falei que me falaram pelo sonho que eu deveria ajudar minha mãe. Então nos seguimos rumo ao meu apartamento. Eu sei que deveria ter contado, mas parecia ser um segredo meu e de Thalia, eu tinha medo de contar e então perder a única coisa que ainda me prendia a ela.  Eu queria entender o que Artémis quis dizer com “ monstro real” ... ao que exatamente ela se referia? Gabe? Bom ele é um monstro sem duvida, me lembro de todas as coisas ruins que ele fez, e que eu não podia contar. E meio que acabei viajando ao passado.

Após Gabe ter matado aquele mulher loira, eu nunca mais conseguira sequer encara-lo direito, tinha medo que ele fizesse o mesmo comigo, já que quando estávamos no carro ele me ameaçou de matar minha mãe, eu não podia arriscar, então pelos quatro meses seguinte meio que me virei sozinho em casa, minha mãe viaja muito naquela época porque estava estudando jornalismo então muitas vezes eu ficava nas mãos de Gabe. E tentava ao máximo ficar longe de casa nas maiores partes do dia. Em geral ficava na escola, quando não podia eu ficava rondando o central park, ia a praia e visitava bibliotecas ou shoppings, mesmo com apenas 10 anos eu fazia isso. Ninguém estranhava, em Nova York é normal crianças saírem sozinhas. Mas após esses quatro meses passarem minha mãe voltou, ela não me deixava sair só, dizia que eu era novo demais, mesmo que durante os verões eu ficasse em um acampamento de semideuses e só isso já era perigo suficiente, mesmo com esse argumento ela não permitia que eu saísse, sem ser na companhia dela ou de Gabe. Então era ai que ele aproveitava para me torturar, meio que me fazia de saco de pancada particular quando minha mãe não estava por perto, e quando ela voltava para casa no fim da tarde eu era obrigado a dizer que tinha caído, tropeçado, atacado por algum cão, ou atropelado por um jogador de hóquei, se eu abrisse a boca ele me matava e mandava minha mãe junto, eu não tinha duvidas disso. Além de me fazer de saco de pancada particular, ele me forçava a ir aos seus “encontro de amigos” tradução ia a bares e boates, e se eu falasse alguma coisa ele me matava, e naquele sábado atarde não seria diferente, faltava apenas um mês para o verão começar e eu não via a hora de ir para o acampamento. Gabe pegou o mesmo rumo para a boate que ele frequentava com um bando de amigos bêbados, drogados e desempregados, mas quando estávamos quase a um quarteirão de distancia ele mudou a direção. Não entende o porque, até que chegamos a uma rua de apartamentos, ele saiu do carro, e eu o segui. Nos passamos por uns três prédios, quando ele parou no que parecia ser o mais simples de todos, um homem com aparecia mal encarada se juntou a nos, eu estava com uma sensação horrível mas não podia simplesmente sair dali, ele me deixaria de castigo e isso seria bem pior. Então simplesmente continuei a seguir. Subimos de elevador até o oitavo andar, e paramos em frente ao apartamento 1090. Ele tirou um chave do bolço e abriu a porta, lá dentro se encontrava uma duas mulheres que se encolheram ao ver Gabe e o cara mal encarado. Eu não consegui mais avançar, a sensação de medo estava crescendo mais ainda, então parei na soleira da porta. Uma das mulheres olhou para mim com os olhos cheios de pena, seus lábios esboçaram alguma coisa mas então PÁ, Gabe atirou nela, eu me afastei da porta e corri no corredor, ouvi o som de outro tiro, e de um grito mas não fiquei tempo suficiente para ouvir o resto, desce o mais rápido que consegui e nem esperei o elevador. Desci pelas escadas mesmo, cheguei ofegante ao térreo e tentei livrar a minha mente do grito e do olhos daquela mulher, mas não tive tempo suficiente, Gabe ( agora sem o cara mal encarado o que me levou a pensar o que tinha acontecido com ele) chegou e me chutou pelas costas, eu bati em um pendestal  maldito que estava a alguns metros de distancia, e antes que eu pudesse me recuperar ele praticamente me arrastou para o carro, lá dentro levei uma surra das piores, ele ameaçou de matar minha mãe se eu contasse o que vi lá em cima, quando chegamos em casa minha mãe tinha saído, tentei melhorar a situação dos hematomas, e machucados, tomei um banho e me senti melhor no quesito físico, mas o emocional já não ia bem faz tempo, eu fui completamente inútil, podia ter gritado por ajuda, ao invés de sair correndo, desde pequeno eu era inútil, eu sempre fugia quando ficava com medo, e agora por minha culpa duas pessoas estavam mortas. Eu era inútil, egoísta, covarde demais. E pior que aquela mulher tentará me avisar algo, e ficou com pena de mim, e eu não fiz nada para ajuda-la. Nada. E... o que ela ia me dizer? Porque ela tinha ficado com medo antes mesmo de Gabe puxar a arma?  Por algum motivo insano eu me lembrei de um anel de ouro que estava na mão dela na hora. Gabe tinha uma igual, aquela loira que tinha sido morta antes também tinha uma, minha mãe tinha uma... Aquilo era uma aliança? Mas se todas as que Gabe matou tinham uma então... Não! Não pode ser”

- Vamos – gritei e comecei a correr, se minha teoria estivesse certa ( e eu esperava decididamente que não estivesse) minha mãe ia ser a próxima vitima de Gabe. Era por isso que ela precisava da minha ajuda, Artémis tinha razão Gabe era um monstro humano, e agora minha mãe corria perigo.

Annabeth e Grover perguntavam ( lé- se gritavam) o que eu estava fazendo, porque eu estava correndo mas eu não tinha tempo de explicar, precisávamos chegar logo ao meu prédio, a vida da minha mãe corria perigo. O bracelete de Thalia agora estava na minha posse e junto dele a maior arma do universo, contracorrente estava no meu bolço e os outros também tinham suas armas mas nada disso seria ultil, não podíamos ferir mortais, e segundo as mais antigas e retardadas leis Gabe era um humano comum, eu precisava mais do que contracorrente para impedir ele. Eu precisava de coragem, uma coisa que eu raramente tinha.

Continuei a correr feito um louco, bati nas pessoas umas duas vezes, até que me vi em frente ao meu prédio, me pareceu estranho demais ainda faltava um dois quarteirões  para eu chegar aqui. Então lembrei do que Artémis disse, eu podia usar habilidades de animais e acho que acabei usando a do leopardo agora. Cheguei mais rápido do que os outros porque corri como um. Agora eu estava sozinho, e aquela mesma sensação de medo invadiu meu peito. Entrei na recepção do prédio, e nem me dei o trabalho de falar com o porteiro ele vivia dormindo quase nunca se pega ele acordado. Subi o elevador sem hesitar, até que finalmente cheguei ao nono andar. Corri pelo corredor até chegar ao apartamento oitocentos e cinquenta.  Procurei insanamente a chave nos bolsos, e errei umas cinco vezes antes de acertar girar a maçaneta. O frio gélido aumentou e a sensação de medo e pavor quase me fizeram sucumbir. Precisei lembrar a mim mesmo umas sete vezes de que era minha mãe que estava ali. Entrei na sala e não tinha ninguém, e ouvi um som vindo do quarto, a porta estava entre aberta e dava para ver Gabe com a arma apontada para a cabeça da minha mãe que fazia muito esforço para não gritar. Minhas pernas ficaram bambas, o frio, medo e pavor cresceram numa rapidez insana, a maior parte do meu corpo e cérebro queria correr dali, fugi como fiz na ultima vez, mas agora era muito mais diferente, porque aquela que estava a ser morta era minha mãe. Lembrei do que Thalia disse para mim, se ela estivesse aqui já teria invadido o quarto sem hesitar, mesmo que o medo a domasse ela daria uma de corajosa e entraria. Eu ia fazer exatamente isso, até que ouvir o som de tiro.

Por um momento pavoroso e horripilante pensei que fosse tarde demais, até que vi minha blusa ensopada de sangue, e entendi na mesma hora que o alvo do tiro tinha sido eu. 

NOTA DA AUTORA : QUERIA MUITO AGRADECER A VOCÊS QUE ESTÃO MANDANDO REVIEWS E AO SR.D POR TER MANDADO A RECOMENDAÇÃO.  EU FICO MUITO FELIZ QUANDO LEIO ELES, ISSO SEMPRE INCENTIVA A CONTINUAR. MUITO OBRIGADA! ESPERO QUE CONTINUEM ACOMPANHANDO.  REALMENTE NEM SEI COMO AGRADECER, ESTOU TÃO FELIZ QUE AS PALAVRAS NEM AO MENOS CONSEGUEM SER DIGITADAS DIREITO.  SOU PESSIMA EM ESCREVER POR MIM MESMA. OBRIGADA DE VERDADE. ESPERO QUE CONTINUEM A ACOMPANHAR ! 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ESSAS SÃOS MAIS OU MENOS AS MINHAS REAÇÕES DE COMO EU FICO QUANDO LEIO OS REVIEWS E DE QUANDO LI A RECOMENDAÇÃO.
~le eu de boa no pc quando leio os comentarios~
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, viu Iago( meu primo insuportavel) eu falei ser dislexa não ia atrapalhar em nada, viu eu avisei ta me devendo um livro. Quero a marca de Atena, vai nos estados unidos e compra ela. Agora!
~le eu lendo a recomendação ~
~depois de meia hora gritando~ VIU PRIMINHO QUERIDO? TA ME DEVENDO DOIS LIVROS, QUERO A MARCA DE ATENA, E A CASA DE HADES, ASSIM QUE ELES FOREM LANÇADOS, VIU?
Gente, valeu a brincadeirinha ( não eu realmente acho meu primo insuportavel, mas eu amo ele, e sim eu grito quando leio os reviews e gritei mais ainda com a recomendação.) Queria agradecer mais uma vez, de coração inteiro. Obrigada! Espero que gostem!