Apostando No Amor escrita por Beatriz Lee, Bia Lee II


Capítulo 7
Revolução Nerd


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal.
Demorei o dia todo pra escrever o capítulo, tive tantas coisas pra fazer que a cada linha eu era interrompida ¬¬'
LEIAM AS NOTAS FINAIS!
Boa leitura.



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Capítulo 6 – Revolução Nerd

Dei play novamente enquanto olhava para Marlenne, me sentindo vitoriosa. Eu já tinha cortado... Hum... Partes do vídeo meio comprometedoras. Eu teria minha vingança tão merecida.

Logo que o vídeo começou eles já estavam vestidos com as roupas que eu e o Potter.Eles estavam rindo e bebendo, enquanto Sirius se escorava na caixa de isopor das bebidas e Marlenne começava a saltitar no centro da sala,tonta.

– Sirius, Marlenne deve te deixar pegando fogo, por que pra ficar encostado ai, tem que ter um fogo interno... - deixei a frase no ar.

Sirius revirou os olhos, enquanto Marlenne as bochechas de Marlenne ficavam levemente coradas.

Sirius chutou os copos plásticos e começou a encarar Marlenne, que parara de saltitar e se sentava ao seu lado, se encostando-se ao isopor.

– O que você acha da Lily e do James? – perguntou Sirius com uma voz arrastada e um soluço típico de bêbados.

Marlenne riu pelo nariz.

–Eu acho que eles combinam – disse dando de ombros, enquanto cruzava as pernas.

Abri a boca horrorizada enquanto procurava desesperadamente o controle. Eu tinha cortado essa parte, ela não devia estar ali.

Marlenne deve ter percebido que eu estava tentando fugir de uma cena constrangedora e pegou o controle sabe-se lá da onde.

Sirius rolou os olhos no vídeo.

– Pontas está todo feliz com essa aposta – disse observando uma mosca passar.

– ME DÁ ISSO, MARLENNE – berrei enquanto corava fortemente e Potter olhar mortalmente para Sirius.

Ela riu maleficamente.

– Lily nunca me falou nada sobre... Ic... ISSO! – berrou Marlenne ao revirar a caixa e encontrar uma garrafinha de Whisky.

Pulei em Marlenne em puro desespero ao saber o que vinha a seguir, só que nisso eu derrubei ela, e como se estivesse passando em câmera lenta, vi o controle se espatifar.

– Mais eu já vi ela – ela começou a gargalhar – gemer o nome dele.

Sabe quando todo mundo tá olhando pra você, e você fica mais vermelha que seus cabelos?

Não? Eu sei. Ninguém é ruiva como eu.

Ou sim.

Mais por que eu to pensando isso?

Enfim, eu queria sumir. Potter me encarava tão intensamente que por um momento eu considerei ser uma mutante que tinha o poder da invisibilidade (?).

E isso seria muito legal.

Só que eu não gemia o nome do Potter, eu nem sonho com ele. OK, isso não é totalmente verdade, mas ninguém precisa saber disso, não é?

Marlenne soltou uma risada maldosa.

– E a vingança foi feita – disse.

– Não seria revanche? É meio estranho você fazer uma vingança encima da minha vingança pra você, e ficaria meio ilógico, não? – disse, me sentando, tentando disfarçar e fugir do olhar do Potter .

– Não interessa – disse Marlenne, ainda sorrindo maldosamente.

A olhei, o olhar tipo: “você vence agora, mais a ruivas prevalecem”.

Eles ficaram em silêncio, e uma musica romântica começou a tocar. Marlenne amava aquela música, e por esse motivo ela se levantou e começou a valsar consigo mesma.

Sirius se levantou e tomou-a em seus braços a guiando na dança, eles ficaram assim por longos minutos. Seria até fofo e romântico se eles não estivessem bêbados, vestidos como na idade da e começavam a rir em alguns intervalos de tempo.

Concerteza, romântico.

– LENE – berrei, atrás da câmera – DIZ O QUE EU DISSE PRA VOCÊ DIZER!

Eles me encararam confusos e eu de dei ombros. Demoraria pra explicar.

– Mas eu não quero dizer pra ele – disse chorando inesperadamente, se foi ouvido meu bufo e logo ela disse – Eu te amo, Sirius!

Marlenne conseguiu bater meu recorde de bochechas vermelhas depois disso. Ela ficou incrivelmente parecendo um tomate.

E me ultrapassar nesse tom, concerteza, é um recorde mundial.

Sirius parecia não saber o que dizer, falar ou qualquer outra coisa. Quer dizer, Marlenne simplesmente declara seu ódio por ele desde a primeira vez que o olhou nos olhos, e acredite, isso é muito tempo.

– Ah – o Sirius, mesmo bêbado, parecia meio estático também – Eu também te amo.

EU NUNCA VOU ME CANSAR DE VER ISSO!

Soltei uma risadinha maldosa e ela me olhou, com tanto ódio e raiva, que eu nem abri a boca pra falar nada. Conhecendo Lene como eu conheço, ela deve estar pensando possíveis formas dolorosas de me matar ou se beijar Sirius valia mais a pena no momento.

E o vídeo acabou.

– Você, definitivamente, é melhor em vinganças do que o Aluado – disse Potter – isso é uma revolução nerd!

Eu não concordava com a maioria das idiotices do Potter. Mais fiquei feliz com o elogio.

– Eu sei. – disse convencidamente.

O celular de Marlenne tocou e ela desconectou seu olhar com o de Sirius e leu rapidamente o que estava escrito, e com uma cara de indignada disse

– Agora é obrigatório usar uniforme! – disse com tão incrédula que me deu vontade de rir.

– Ah, pra mim tudo bem. – disse dando de ombros, enquanto tentava inutilmente arrumar a merda do controle.

A mãe do Potter vai matar ele.

Ainda bem.

– TUDO BEM? IMAGINE COMO VAI SER? VOU TER QUE USAR UMA CAPA? OU O QUÊ? – berrou, Marlenne leva muito a sério esse negocio de moda. – Vou pra casa ver o que eu posso fazer com a nova tralha. – disse subindo as escadas, e eu percebi que isso era somente uma desculpa pra ficar longe de Sirius o máximo possível.

Olhei pra ele, com uma sobrancelha erguida. Ele me encarou confuso.

– VAI LOGO HOMEM. – berrei empurrando ele pra escada, e ele pareceu entender.

Depois eu reclamo que o Potter é lento.

Mas ele é mesmo!

O retardado e o idiota! Dupla perfeita.

– Então, você geme meu nome quando dorme? – disse chegando por trás de mim e beijando meu pescoço.

Nem preciso dizer que me arrepiei inteira né? Mesmo sabendo que eu vou negar isso até a morte.

Com dificuldade o empurrei e o encarei mortalmente me preparando para berrar, quando ouvi um barulho de algo caindo lá em cima e resolvi subir e ver o que era e encontrei um Sirius com uma cara de culpado inpagavel olhando um vaso quebrado no chão.

Potter apareceu e olhou o vaso como fosse seu pior pesadelo.

– Cara, minha mãe vai te matar – disse Potter, pegando os cacos de um vaso que poderia ter sido bonito um dia.

Eu ri saindo da casa deixar o retardado e o idiota pra trás.



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Notas finais do capítulo

Gostaraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaam? Eu sim.
Gente, eu ri tanto. Eu fui no mercado comprar um pote de sorvete ai eu passei a pé na frente de uma loja de sapatos, e tinha uma menininha que tinha acabado de sair da loja e parecia ter comprado uma sapatilha nova, meu, eu passei ela saiu sambando.
Literalmente.
Eu não me aguentei e começei a rir, ai a mãe dela saiu e me viu rindo e quase arranjou barraco, e como eu tenho amigos muito fiéis, começaram a rir atrás de mim e a gente saiu correndo KKKKKKKKKKKKK
Sério, foi muito engraçado.
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E recomendações, por favor. Faria um bem imenso ao meu coração.
Obrigado por ler ;)