Apostando No Amor escrita por Beatriz Lee, Bia Lee II


Capítulo 10
Cinema


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal.
Leiam as notas finais, por favor! É IMPORTANTÍSSIMO.
Enjoy!



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Capitulo 8 - Cinema

Eu lia desesperada. Cristian sussurrava palavras ujas ao seu ouvido, suas reações são intensas, fortes, quentes. Lábios exigentes, mãos apalpando, arrancando roupas indesejadas...

Prendo a respiração. Era a hora.

Só que alguém tem que me atrapalhar.

– Filha... – não ouvi nada a partir daí – Posso dizer que sim?

– Claro, claro... – disse sem desviar a atenção do livro.

Ele sussurra mais coisas sujas ao seu ouvido, ela geme. Ele solta os cabelosm alegando gostar de morenas. Eu sinto uma vontade imensa de ser morena nesse momento.

O beijo é exigente, feroz. Sua mão passa por todos os lugares possíveis, explorando, apalpando cada vez mais até que...

– 50 Tons de Cinza? – ouvi a voz de Marlenne me sobressaltar da porta. O livro voou de minha mão enquanto eu corava até a raiz do cabelo.

– é p-pra aula de L-lituratura – disse me sentando normalmente, ela solta uma risadinha maliciosa.

– Eu faço essa aula com você e sei que não é – se sentou a beirada da cama – romance erótico, huh?

Ela agarra o livro de minha mãe e lê um pedaço:

Ele á empurra devagar para a cama e ela cai gentilmente, enquanto ele se aproxima...

– MARLENNE DÁ ISSO AQUI – berro correndo em sua direção.

Ele faz um barulho estranho, delicioso e excitante. Deita sobre a garota, percorrendo sua lingua por seu quadril, barriga, de um lado ao outro, causando-lhe arrepios...

Quando consigo a alcançar tomo o livro bruscamente de sua mão, guardando-o no meu closet, extremamente corada.

– Fica coradinha não – disse Marlenne zombeteira – Isso vai te ajudar a se esquentar para o Jay-Jay.

E a imagem de Christian Grey sobre Anastácia Steele some, dando lugar a mim e o Potter na mesma posição...

Balanço a cabeça assustada.

O que deu em mim hoje?

– Tanto faz – deu de ombros se levantando – vou falar pro James subir.

– O-ou – cortei-a olhando com grande indignação. – o Potter? Aqui? No meu quarto?

Ela soltou uma risadinha pelo nariz.

– Calma, ele não vai te tacar na cama, lambendo todo o seu corpo... – eu coro novamente – Que tipo de namorado ele seria se não te pegasse em casa?

E dizendo isso ela sai do quarto, no mesmo instante que sua silhueta saiu de vista, corri para o closet abrindo livro, mas pensei bem: Se Potter pegasse esse livro e lhe desse ideias? Um arrepio correu pela minha espinha e guardei o livro na parte mais funda do closet, onde geralmente escondia coisas comprometedores de minha irmã cara de cavalo.

Ouvi batidinhas na porta e logo vi os cabelos negros e espetados do meu suposto namorado.

– Lírio – sorriu grandiosamente – vamos?

– Não me chame de Lírio – disse corada com a imagem, ainda clara em minha mente, da cena comprometedora que imaginei.

E respondendo sua pergunta, levantei uma sobrancelha e apontei pra minha roupa. Pantufa de Pernalonga, pijamas de ursinho e cabelo um ninho. Ele pareceu perceber na roupa somente naquele momento e revirou os olhos se encostando na parede.

O olhei esperando que saísse. Ele observava meu quarto, onde as paredes, antes brancas, agora estavam repletas de assinaturas e de adesivos de todos os meus entes queridos e amigos.

– Vai, homem, se mexe! – disse ainda o olhando com a sobrancelha levantada. Ele revirou os olhos e saiu, enquanto eu ia em direção ao closet, pegava uma roupa e ia para o banheiro.

Vai que aquele tarado resolve entrar do nada!

E se ele der uma de Christian Grey e ter um quarto de Fetiches?

Um estranho arrepio correu por minha coluna.

Terminei de me arrumar e nem percebi, imersa em pensamentos. Penteio meus cabelos flamejantes e observo a roupa que nem havia visto ter escolhido.

Era um short jeans escuro, com uma blusa branca básica e uma blusa de couro, que eu nem sabia que tinha. E eu gostei, meus cabelos ficaram em destaque. (roupa aqui)

Como se eles já não chamassem atenção o suficiente.

Nos pés, o inseparável all-star. Salto é usado muito, muito raramente, desde que quebrei o pé. Graças a quem? Ao acéfalo do Potter. Ele deve achar que me tacar pelo seu ombro de vestido e de salto, tropeçar no Black e nos fazer cair muito legal.

Abri a porta do quarto e ele estava lá, parado. Eu finalmente percebi um detalhe nele, que me fez paralisar.

Ele estava de óculos.

Sim, ele tinha um problema de visão, mas ele deixara de usar a armação desde... Aquele dia. Era simplesmente inevitável não lembrar de tudo quando o via daquele jeito. Parecia que tínhamos voltado no tempo.

– Cadê... Suas lentes? – murmurei meio grougue.

Ele me olhou, sério.

–Cansei delas – eu sabia que era mentira, mas resolvi não insistir. – Está linda, meu lírio.

Revirei meus olhos. Não repetiria para não em chamar de Lírio, parecia impossível colocar nessa cabeça oca isso.

– Vamos? – perguntei, colocando a mão nos bolsos. Ele assenti e pega minha mão, fazendo estranho choques elétricos passarem por nossa pele em contato.

Descemos a escadas e logo encontramos minha mãe, com um pano de prato secando as mãos, me olhando divertidamente.

Claro, Helena Evans não perderia a chance de esfregar na minha cara que eu cedi aos encantos do Potter.

O que não aconteceu, e como não consigo guardar segredos dela, esfregaria isso na cara dela.

Ando tão vingativa...

A morte de meu pai fez uma mudança horrível em minha mãe, e vê-la passando o sermão de que hora eu devia estar em casa, pesava. Mas clareei minha mente assim que fui puxada porta a fora.

Marlenne já havia sumido, talvez se encontrar com Dorcas. Acredita que ela ainda não falou com Sirius, desde aquele dia? E isso realmente não é cara da Marlenne, evitar os problemas.

Andamos até o carro do pai do Potter (sei disso por que sei que o Potter perdeu o dele quando quase foi expulso da escola) e ele abriu a porta num gesto de cavalheirismo.

Fomos em silêncio até o cinema, não me sentia a vontade perto dele, com aqueles óculos...

– Não, Lily. Me devolve – disse Potter tentando tirar seus óculos do meu rosto e errando feio, talvez por sua visão embaçada.

– O que foi, Evans? – disse fazendo uma voz grossa – sou o gostoso James Potter, eu posso tudo.

Ele bufou, mesmo esboçando um sorrisinho e eu ria gostosamente.

Sai das minhas lembranças quando ouvi o Potter abrir a porta para mim. Eu o olhei por alguns minutos enquanto ele fechava a porta e balancei a cabeça, afastando pensamentos.

Andamos em silêncio, ainda não queria falar. Era tudo muito estranho, pra mim.

Quando chegamos á frente do cinema, já de mãos dadas, ele estava abarrotado de gente, inclusive da escola que nos olhavam ainda como se fossemos de ouro.

Acho que é meio impossível engolir que estamos namorando.

Fomos até a fila dos ingressos.

– Que filme vai querer assistir? – perguntou sorrindo. Me impressiona que não tenha feito nenhum comentário sobre minha roupa, eu nunca me visto assim. Talvez não esteja tão ruim.

– Não sei... – deixei a frase no ar olhando para os cartazes. Logo escolhemos e compramos o ingresso, compramos a pipoca e as bebidas. Ficamos conversando e até rindo de vez em quando, estava um clima agradável.

Mas eu estava meio tensa. Teria de beijar o Potter na frente de todo mundo, aquele beijo de cinema, e eu me assustava de como meu corpo parecia reagir ao me lembrar disso.

Não devia ter lido 50 tons de cinza antes de sair.

Entramos na sala de cinema e já estava no escurinho, os trailer já estavam passando e fomos nos sentar no fundo, nos acomodamos e eu coloquei minha mão sobre a dele sem querer, no braço do banco.

Não o olhei enquanto sentia seu olhar sobre meu rosto.

O filme era de comédia romântica, rimos muito e eu comecei a chorar em uma parte, quando senti sua respiração em meu pescoço e ele sussurrou em meu ouvido.

– Limpe essas lágrimas – murmurou passando o nariz em meu pescoço – não te quero chorando enquanto nos beijamos.

Os espamos no meu corpo foram diversos e me virei pra ele, ciente que não podia fugir daquela situação.

Olhei em seus olhos através das lentes e vi um brilho forte ali, hipnotizada pelos seus olhos avelã, fui me aproximando enquanto fechava lentamente meus olhos e sentindo a textura macia de seus lábios nos meus.



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Notas finais do capítulo

N/A:Bem, a parte do 50 tons de cinza fui EU QUE ESCREVI. Sim, tinha a parte original do livro, mas era contra as regras e eu tentei fazer um resummo que convencesse.
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Bom, pessoal, tenho uma coisa muito séria a falar.
A uma semana, mais ou menos, fui vitima de plágio nessa fic. Não sei se quem plagiou esta lendo isso agora, mas não vou citar nomes.
Só quero que vocês não me plageeim, gente. Me deu uma horrível vontade de apagar a fic, só que eu não fiz isos porque simplesmente travo quando estou prestes a apertar o "x". Demorei para fazer o capitulo por esse motivo e eu espero que vocês entendam.
~*~
50 TONS DE CINZA É O MELHOR LIVRO.
Vééééy, o Christian Grey é safadêêênhooo.... Nem te conto as cenas de Hentai do livro.
é que vocês não em viram lendo o livro na sala.
KKKKKKKKK O engraçado foi minha professora vendo o titulo e sabendo que é romance erótico ficou toda indiginada, dizendo que meninas da minha idade deviam estar assistindo desenhos.
Vê se pode?
KKKKKKKK
Eu to ouvindo Led Zeppelin na maior brisa aqui... (8)
Espero que vocês não se incomodem com o spoiler, não em aguentei, era o primeiro Hentai e tive de por KKKK
Deixem reviews, sim? E recomendações, por favor *-*
Obrigado por acompanhar.