Os Arquivos Perdidos - Humanien escrita por Noni


Capítulo 16
Interrogado.


Notas iniciais do capítulo

Pessoal mil perdões pela demora e sei que dessa vez eu demorei e muito. Duas semanas sem net, depois meu teclado e mouse não funcionavam. Tive que comprar e só agora consegui escrever a fic. Não pensem que abandonei vocês hein?!? Nunca faria isso, tenho maior prazer em escrever minha fic :3 Então não me abandonem de jeito nenhum, pq sem vocês não consigo ter inspiração nenhuma pra continuar escrevendo >< ♥33
Enfim... Vou postar um capítulo hoje e o outro amanhã, espero que gostem! *---* Tudo bem que está meio ousado u__u mas... bem... quis deixar este meio asfadinho/pervertido, porém no próximo terá lutinhas e personagem novo *OO* -qq (Que os meninos vão adorar né ¬¬)



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Sinto água sendo jorrada no meu rosto, logo em seguida, um soco fraco. Tento abrir meus olhos, faze-los se acostumar com a luz forte acima de mim, ou seria de nós? Ouço passos rígidos no chão.

Tento olhar em volta. Estou numa sala, preso a uma cadeira com o cômodo quase escuro, sendo clareado apenas pela pequena lâmpada acima de nós. Vejo um homem ao lado de uma mulher, eles sussurram coisas sobre mim, pelo menos é o que parece ser.

- Seria mais fácil dizer na minha cara, concordam? – Tento encarar os dois ao mesmo tempo. O homem parece ser velho e tem uma aparência desagradável, já a mulher é completamente diferente: além de seus belos cabelos ruivos, possui curvas incríveis. Acho que meu olhar passou mais demorado por ela, pois me lançou um olhar furioso e vi suas bochechas corarem. Talvez eu estivesse sorrindo para ela descaradamente ou melhor, eu fosse irresistível para ela...

- Spanner Michaelo... certo? – O velho pergunta meio intimidador.

E volto a “realidade”

 - Acho que você esqueceu de colocar o “gostoso” no meio.  Mas para você, abro uma exceção, então... Sim, certo.  – O velho me encara sério, depois me dá um soco forte na bochecha. Sinto um dos meus dentes sair do lugar e sangue se espalhar pela minha boca.

Cuspo o sangue no chão.

- Acho bom você responder as perguntas seriamente. Mas como não podemos perder tempo, vamos ao que interessa jove...

- Por que vocês estão trabalhando para os Mogadorianos? – O interrompo, encarando-o sério.

- Acho que somos nós que deveríamos fazer as perguntas aqui garoto.  – Dessa vez quem fala é a Ruiva.

- Bom, se ficarmos a sós você poderá perguntar o que quiser Ruivinha.  – Dou uma piscadela para ela. Ela revira os olhos e cruza os braços.

- Onde está Machaon? O que você fez com o seu tio, moleque? – O velho pergunta com um tom de voz elevado.

- Vocês olharam no meu bolso? – Levo outro soco na bochecha. Quando eu me soltar, esse filho da mãe vai levar tudo em dobro!

- Cara não me leve a mal, mas se você continuar a me bater desse jeito... – Olho para a Ruiva - Ruivinha aposto que caras deformados não fazem o seu tipo certo?  - Ambos me ignoram. O velho se aproxima de mim e abaixe-se até nossos olhos se encontrarem.

- Cadê sua prima? A Eni? A casa onde vocês ficavam foi destruída e Machaon não foi encontrado. O que você fez com eles?

- Será que você poderia sair da minha frente? Está tampando a visão dos seios da ruivinha ali! – Ambos se encaram, acho que ele fez algum sinal para ela porque logo em seguida ela franziu a testa, depois bufou e saiu da sala com passos fortes.

- EU NÃO GANHO PRA ISSO! – A Ruiva grita de longe.

- Agora chega de gracinha. Se não responder, as coisas só vão piorar para você. Iremos para um lugar sombrio, na onde as torturas não serão tão fracas assim.

- Pior do que isso? Você tirou da sala a única coisa que confortava meus testículos! – Digo num tom de ironia. O velho me dá um soco extremamente forte na barriga e outro no meu queixo. Gemo de dor e antes que eu possa abaixar minha cabeça, ele segura fortemente meu queixo.

- Onde está Machaon e Eni? O que você fez com eles seu... psicopata? Sabe que se não responder aqui por “bem”, responderá na nossa base por “mal”.

- Poderia soltar minhas mãos? Isto está um pouco apertado. – Ele ergue seu punho mais uma vez em mim, e para antes de me acertar outra vez. Eu havia esperado o próximo soco, mas como não teve, o encarei com curiosidade.

- Você está preso Spanner e ficará assim pelo resto da vida. Preso por ter matado seu próprio tio e por ter escondido sua prima. Acho melhor você dizer o que fez e onde ela está...

- VOCÊ ACHA QUE SE EU SOUBESSE NÃO TERIA IDO ATRÁS DELA JÁ?!? – Grito pelo momento. Aquilo tudo já estava me enchendo, falar de Machaon, falar da Eni, me deixava louco. O que esse cara pensa que é? Ele acha mesmo que vou dizer algo? – Por que está trabalhando para eles? Vocês são do FBI! Aceitar esses armamentos é como se estivesse aceitando a derrota do planeta de vocês... – Parei, havia dito muito e aquilo não era minha intenção. Ele estava me deixando irritado e eu queria poder socar a cara dele.

Agora foi a vez dele de me olhar com curiosidade. Por um momento achei que ele tivesse acreditado em mim, só que os músculos do seu pescoço ficaram mais firme, observei que o velho fazia cara feia e me olhava com desdém. Seus lábios se comprimem e antes que pudesse dizer alguma coisa, um rugido ecoa abaixo de nós.

- O que foi isso? – Ele me encara preocupado.

Penso num Píken. Será que os Mogadorianos já chegaram aqui? Zeus... Luke... Meu Deus, na onde será que eles estão? Mortos? Rapidamente afasto está ideia. Não chegaríamos tão longe para se render tão fácil. Não!

Para o velho o som parece desconhecido. Ele se afasta de mim indo em direção à porta e enquanto ele se afasta, tento desesperadamente me desamarrar das cordas. Eles não estavam tão apertadas e quem dera o nó não sabia o fazer bem feito.

Ouvimos outro rugido. Esse é bem mais alto e ensurdecedor do que o anterior. O velho está olhando pela janela, despreocupado comigo, o que é um erro...

Consigo soltar as amarras e enquanto ele está distraído, pego a cadeira e jogo em suas costas. Ele cai gemendo de dor, só tenho tempo de dar mais um soco nele, o que é uma pena.

Com o velho desmaiado, olho atentamente pela brecha da porta. Tem mais ou menos cinco agentes passando armados para o andar debaixo. Espero um pouco até eles passarem por mim. Saiu da sala procurando alguma arma ou porta qualquer. Mas escuto outro rugido e finalmente reconheço o que é. Afinal já estava na hora dele entrar em ação, já estava na hora dele vim nos salvar. Lydron.


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Notas finais do capítulo

Eai pessoal o que acharam? *------* Finalmente a coisa mais lindja do mundo vai aparecer *OO*



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