Ulquiorra Feels escrita por cereal killer


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEY BEBEZITOS DA CK!
Sábado, viu? Mais um capítulo! :3 E algumas sabem como eu penei (?) pra postar esse.
Escrevi o mesmo umas três vezes, pois sempre que eu acabava o word não salvava/travava. ¬¬
Mas, anyway, sou brasileira e não desisti, e aqui está o capítulo. E cena fofa ulquihime, então, me lovem u3u q
so, enjoy -v-



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–Fica vulnerável, fácil de atacar.

Sussurrou em seu ouvido.

Ela tinha certeza de que ele não fazia de propósito, mas não deixara de fazê-la se arrepiar. Sua visão periférica ainda via seu rosto perto do seu, deixando-a mais nervosa ainda.

–Não quero ter que proteger você de algo evitável.


Os primeiros indícios do novo dia começavam a entrar pelas brechas das cortinas do quarto de Orihime. Zelando pelo seu sono, ele se levantou da cadeira e ajeitou a cortina, tentando ao máximo tampar as brechas de luz para que ela pudesse dormir mais um pouco.

Voltou à cama.

Se deitou, encarando as mechas alaranjadas e longas que estava à sua frente. Esticou a Mao, hesitante, até tocar seus cabelos. Eram macios. Deslizou os dedos com os fios entre os mesmos várias e várias vezes.


Três horas atrás


Ulquiorra levantou da cama. A reiatsu do Espada foragido estava perto.

Pegou a sua Zanpakutou e saiu do seu gigai, partindo pela janela.

Vasculhou toda Karakura. O Espada parecia estar brincando com ele, pois sua reiatsu uma hora na sua frente, outra atrás de si, tentando confundi-lo. Passara a noite toda desse jeito, procurando pelo arrankar que mais queria era tirar uma com a cara dele. Até enxergar o vulto passando por si.

Só precisava de atenção e calma para que conseguisse pegá-lo.

Continuou correndo. Deixou que ele pensasse que ainda estava sob controle.

–Está na casa da humana, hm?

Escutou-o dizer perto de seu ouvido. Parou de correr e se virou para acertá-lo com um golpe, mas não tinha mais ninguém lá.

–Não acha perigoso? Para ela, claro. Ter um Espada em casa.

Tirou a espada da bainha, virando-se o mais rápido que conseguia e acertando o nada. Sumira de novo.

–E se eu for atacá-lo e ela se ferir, você sabe, acidentalmente?

–Eu não me importo.

Outro golpe desferido contra o nada; ele era mais rápido que Ulquiorra desde quando?

Uma risada ecoou ao seu redor. Estava debochando?

–Se você diz... Até mais, Quarto Espada.

Sua reiatsu desapareceu, enfim. Ele ainda tentou segui-lo por algum tempo, mas em vão, já que não o sentia em lugar nenhum. Decidiu então voltar para ‘casa’.


Agora


Perguntou-se quanto tempo estava ali. Parecia ser uma eternidade encarando as costas da jovem. Orihime não tinha um sono muito calmo; se remexera tanto que nem coberta estava mais. Ulquiorra perguntou-se novamente se deveria cobri-la novamente. Não sabia se ela estava sentindo frio.

Era confortável ficar perto dela.

Queria que ela virasse para prestar atenção em seu rosto. Já passara tempo demais olhando para seus cabelos. Porém, acariciá-los e brincar com eles era algo que ele poderia fazer durante um longo tempo.

Orihime se moveu. Suspirou e se virou para Ulquiorra, não muito longe dela, ainda dormindo, chegando cada vez mais perto. Quando Ulquiorra pensou em levantar e ir embora para seu quarto e dar a ela mais espaço em sua própria cama, Orihime já estava aninhada em seu corpo,encostando sua testa e apoiando seus braços em seu peito, deitando sua cabeça em seu braço. Sentia sua respiração batendo no lugar onde deveria existir um coração.

Como diabos ele iria sair dali agora?

Se saísse de repente ela iria acordar assustada.

Mas tanto faz, não iria ficar servindo de apoio para uma humana qualquer.

Aí Orihime fez um ultimo movimento. Colocou um dos braços – antes apoiados no peitoral do homem – em sua cintura, abraçando-o, exigindo todo o tipo de espaço que antes estava entre os dois, achatando a bochecha em seu peito.

Ele permaneceu imóvel.

Claro, não sabia o que fazer, ficaria ali por um bom tempo pensando em um plano.

Mas não lhe passava pela cabeça sair descuidadamente e deixá-la acordar assustada, mesmo ele não percebendo que isso não passava de um gesto de zelo que gostava tanto de negar.

Decidiu, então, ficar. Só ficar. Pelo menos até ela sair de cima dele.

Soltou o ar preso nos pulmões lentamente.

Voltou a acariciar seus cabelos, vendo seu corpo ir e vir com sua respiração fraca.


                                                   ...

Como dito, Ulquiorra saiu da cama da jovem assim que Orihime rolou para longe dele. Não se passara tanto tempo desde que fora espremido pela ruiva; esperava-a acordar e espalhar alegremente suas palavras desconexas pela casa.

–Bom dia, Ulquiorra-kun!

Enfim ela exclamou, aparecendo do corredor, coçando os olhos.

Como ela já podia agir tão normalmente ao avistá-lo na sua casa?

Fez todas as coisas que fizera nos outros dois dias que antecederam hoje. Começara a fazer o almoço.

Ulquiorra se levantou do sofá e se encostou na mesma parede de sempre.

Já estava virando rotina?

–Dormiu bem hoje? Porque hoje eu dormi feito uma pedra! Eu costumo não conseguir pregar o olho com essa historia do arankar e tal, mas nessa noite, nossa!, foi como se...

Orihime declarou, sem dar espaço para uma resposta da pergunta que ela mesma fizera ao Espada.

Ela não percebera que ele entrara em seu quarto essa noite? Nenhuma lembrança, nem mesmo ‘sonho’?

Orihime deixou algo cozinhando no fogão e se virou para trás, seus olhos encontrando os de Ulquiorra.

–Vai comer hoje?

–Não preciso.

–Mas vai?

–Não. Sua comida não parece apetitosa.

Orihime ergueu as sobrancelhas.

–Como assim ‘minha comida não parece apetitosa’? É muito boa!

–Nunca disse que era ruim. Embora aparente.

Orihime murchou os braços.

Mas Matsumoto-san gostou tanto...

Encostou as costas na pia, olhando pra baixo, esfregando um pé no outro. A hora do almoço era sempre a hora do suicídio mental: como puxar assunto com ele, já que ele sempre a seguia para a cozinha.

E, bom, puxaria o mesmo assunto todos os dias.

–E o arrankar?

–Encontrei com ele ontem.

Orihime ergueu a cabeça num solavanco. Ele esteve em sua casa ontem? E novamente não percebeu sua reiatsu? Isso estava ficando perigoso, não conseguia nem detectar a presença do inimigo.

–Não precisa fazer essa cara, ele não passou pela sua casa. O levei para longe.

–Você pegou ele?

Ulquiorra negou com a cabeça.

–E, hm... Ele disse algo?

Ulquiorra pensou por um momento. Se falasse que ele a citou, deixaria Orihime nervosa e ela ficaria histérica. Preferiu, entoa, ocultar a verdade.

–Não. Mas seria bom se você ficasse menos avoada e mais alerta, mulher.

Orihime sorriu e assentiu, batendo continência, virando-se para o fogão.

–Tudo bem! Vou ficar alerta feito um gato agora, Ulqui-kun!

Ulquiorra levou os olhos para as costas da ruiva ao escutar o apelido que acabara de receber.

Ulqui-kun.

Soava estranhamente confortável.

Um pensamento antigo lhe ocorreu pela segunda vez.

Mulher, você é uma humana peculiar.



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