Ulquiorra Feels escrita por cereal killer


Capítulo 27
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

AHÁAAAAA
OLHA QUEM VOLTOU COM 7 ANOS DE ANTECEDENCIA! -n
não sei se vocês vão gostar desse capítulo, mas achei meio que necessário fazer algo no mínimo um pouco romântico para firmar a relação deles depois que percebi que no último capítulo deixei as coisas, AS COISASSSSSSSSS, muito distantes e evasivas. Praticamente o capítulo todo é isso, se não gostarem me deixem saber que aí não faço mais, não é drama, é papo dezzzzz
vou sentar e observar vocês lendo, falo mais nas notas finais
AAAAH AH, se quiserem ler o capítulo com a música que eu escutei e me inspirei pra escrever, tó http://www.youtube.com/watch?v=lkGhDHP093M e http://www.youtube.com/watch?v=qrv6sa0PrtU :3



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–Eu ainda não consigo acreditar que ele morreu.

A voz de Orihime de repente assustou o arrankar que levantava lentamente da cama, pronto para deixá-la. Orihime encarou-o sentado, suas costas levemente arqueadas para frente, visivelmente rígido por ter sido pego no flagra.

A cama atrás de si sofreu um rangido e sentiu o colchão ceder levemente com o peso das palmas da jovem achatas uma em cada lateral do corpo do Espada. Orihime engatinhou até ele e encostou a testa nas suas costas, inspirando o perfume natural que lhe acalmava feito remédio. Ali, nas costas do arrankar, depositou um beijo singelo.

–Não vai embora agora não.

Pediu, sussurrante, com um pensamento perturbador na cabeça. Não conseguia mais ficar longe dele.

Ele olhou por sobre os ombros para as madeixas alaranjadas e longas da ruiva, que caiam pelo seu ombro e contornavam sua silhueta.

–Você sabe que eu tenho que ir, não comece.

–Fica só mais um pouquinho. – pediu mais uma vez, passando os dedos pelos ombros do arrankar, beijando sua nuca. Ulquiorra fechou os olhos fortemente, ele já não queria ir embora e ela ainda ficava provocando.

Pensar que não deveria ter feito tudo isso era inevitável. Orihime era o tipo de pessoa que se torna dependente, e Ulquiorra não podia ficar 24 horas com ela. Mesmo que esse fosse seu desejo; tinha tarefas. Tinha seu próprio mundo. Tinha seus próprios problemas. Orihime era o escape que não podia ser acionado quando quisesse. E ela não entendia isso.

Virou-se para a garota e colocou-se em pé, fitando-a de cima. Tentou focar seus olhos nos dela, mesmo tendo a visão tentadora de Orihime de quatro.

–Não começa.

Pediu de novo, porém soou como uma imploração para ela pedir mais uma vez. Era bom escutar que ela quer que ele fique; se sentia aquecido por dentro. Orihime poderia ser muito boba e inocente, mas já o conhecia o bastante para entender a súplica que tinha naquela declaração. Ele precisava dela tanto quanto ela precisava dele.

A ruiva levantou-se e ficou em pé na cama, apenas poucos centímetros mais alta que o Espada. Seu rosto perto demais do dele, conseguia sentir sua respiração bater contra seu rosto, calma e ritmada. Suas orbitas verdes reluziam no escuro da noite. Deixou seus olhos caírem inconscientemente para os lábios do arrankar. O Espada acompanhou seus olhos e sentiu tudo aquilo de novo. A vontade de tê-la nos braços, de não precisar voltar para lugar nenhum, de ficar ali e simplesmente isso.

Orihime voltou os olhos para os dele, averiguando sua expressão. Sabia que ele estava numa guerra interna entre ficar e ir. Não se importava, sendo franca; não se importava se os outros estavam precisando dele em Las Noches. Estava mais do que na hora de pensar em si mesma. Estava dando a mínima para Halibel, e até mesmo para as fraccións. Era ela quem precisava dele agora.

–No que está pensando? – sussurrou, quase inaudível, no silencio daquele quarto.

Ulquiorra não se deu o trabalho de retirar os olhos dos lábios dela quando respondeu.

–Em você.

Alguns segundos e olhou para cima, fitando-a profundamente. Os braços da humana, rentes ao corpo, se arrepiaram o máximo possível. Engoliu a seco e sentiu as borboletas no estomago surgindo de sabe-se lá de onde. Todos os órgãos de seu corpo sofreram um choque. Seu coração parecia saltar do peito a qualquer momento.

–Eu não quero ir.

Não tentou conter um sorriso apaixonado e pequeno ao escutar. Levou uma mão até sua nuca e acariciou os fios de cabelo que conseguiu tocar, fechando os olhos, deixando seu interior ecoar as palavras ditas pelo Espada.

–Fica, então. – fez menção se beijá-lo, porém parou na metade do caminho. Continuou acariciando-o e de olhos fechados, tensa, porém alegre.

–Não quero voltar.

–Não precisa.

Eencostou os lábios no canto de sua boca por uma fração de segundo, fazendo uma corrente gelada descer pela espinha da garota, tremendo.

E continuou a estremecer quando o dedo indicador dele lhe contornou a mandíbula, então o queixo, para terminar o percurso em seus lábios. A seguir, como se tivesse se lembrado de que estava com pressa, Ulquiorra puxou o suéter de Orihime sobre sua cabeça.

O frio que fazia lá fora era cortante e gelava a pele alva da humana, lhe causando vários arrepios, porém tudo isso foi esquecido com uma rapidez incrível quando Ulquiorra tocou as pontas de seus dedos nas costas da jovem, acariciando-a sobre a fina blusa de alças e puxando-a para si possessivamente.

As unhas de Orihime arranharam a pele branca de Ulquiorra na tentativa de puxar sua blusa para cima, desajeitada, pois mal conseguia controlar as pernas que pareciam ter virado pó, que dirá as mãos. Parecia que tudo tinha sido tomado conta pelo desejo, e não pela sanidade da garota.

Ulquiorra deixou um riso baixo escapar-lhe dos lábios quando percebeu que Orihime não conseguiu desviar os olhos vidrados e enormes feito bolas de gude do seu abdômen quando se separaram por alguns minutos. Quando escutou a risada do Espada, Orihime acordou e olhou para ele, corando.

Tomou seu rosto novamente, acariciando a bochecha avermelhada. Ela era tão linda.

Orihime tentou acalmar a respiração irregular e controlar o frio que adentrava sua pele quase nua. Orihime sentiu as mãos do Espada descerem por todas as curvas de seu corpo, terminando nas suas coxas. A mulher sentiu-o puxá-las para si levemente, e demorou um pouquinho para entender o que ele queria. Orihime apoiou os braços nos ombros do arrankar e entrelaçou suas pernas em sua cintura, colando seu peito no dele. Deixou um sorriso bobo escapar-lhe durante o beijo.

Ulquiorra ajoelhou-se na cama e deitou Orihime, colando seu corpo sobre o dela, sentindo sua perna roçar na lateral de seu corpo. Então interrompeu o beijo e fez Orihime abrir os olhos, porém a jovem só fez olhar para o teto quando o arrankar puxou sem muita delicadeza, mas também não muito rude, seus cabelos. O Espada deu uma leve mordida no pescoço de Orihime, fazendo-a instantaneamente se arrepiar e fechar os olhos novamente, arranhando o braço do homem. Lhe deixava totalmente insana, provocava e parecia gostar de vê-la quase implorar para ir logo ao que interessa.

A ruiva sentiu a respiração agora também descompassada do Espada perto de seu ouvido. As mãos do arrankar se dividiam em apertava suas coxas e afastar os cabelos grudados no pescoço da jovem. Orihime sentia seu corpo fazer pressão no dela. Ulquiorra deslizou as mãos até a barra da blusa da jovem, praguejando qualquer coisa por ela vestir tanta roupa. Se sentou sem fazer peso no corpo da jovem e retirou a blusa fina da cabeça da garota, e lá ia outra peça de roupa. Ulquiorra arqueou as costas por sobre Orihime e beijou sua barriga nua, fazendo-a suspirar com o toque e inspirar todo o ar que conseguia, marcando as costelas que brilharam no campo de visão do arrankar que não hesitou e mordeu-a sem descontar toda a vontade que queria, por medo de machuca-la. Orihime arfou e mordeu o lábio inferior, corando por todos os pensamentos pervertidos que passaram pela sua cabeça.

Achatou a mão no ombro esquerdo de Ulquiorra e o empurrou, fazendo-o deitar de costas na cama e sentando-se por cima do corpo do arrankar, beijando-o. Deixou seus lábios e fez uma trilha que ia de seu pescoço e passava por seu peito e abdômen. Quando seus lábios encostaram na borda da cueca que aparecia antes da barra da calça que o arrankar usava, Orihime ergueu os olhos sugestivamente e encarou as orbitas verdes. Ulquiorra assim, com uma mão na cabeça como quem a segura ali para não perder a sanidade, flexionando o copo o suficiente para conseguir fita-la nos olhos, a forma com a qual todos os seus músculos se tencionavam para vê-la... Tinha algo mais incrível que isso? Mais lindo?

–Orihime. – soltando a cabeça e a encostando na cama novamente, suspirando, Ulquiorra a repreendeu como quem diz ‘já falei que não pode brincar com isso’ para uma criança. A ruiva sorriu e mesmo que ele não a olhasse, continuou olhando para seu rosto.

–O que? – se sentou nos calcanhares, jogando o cabelo para trás, puxando a barra da calça do arrankar para baixo.

Ulquiorra coçou as têmporas e pareceu não estar mais lá. Orihime uniu as sobrancelhas numa expressão perplexa e desistiu de despi-lo e apoiou o próprio peso nos braços, um em cada lado da cabeça do arrankar.

–O que foi?

–Tália está aqui de novo.

Ah, mas agora ela vai se revolver é comigo.

–O que?!

A pergunta saiu num tom quase mais alto que se deveria para o horário que era. Ulquiorra retirou as mãos das têmporas e encarou ela com um ar cansado.

Justamente nos melhores momentos!

–Eu sei.

Como se lesse os pensamentos de Orihime, foi somente o que ele disse.

–Já volto.

Disse cuidadosamente em vista da cara de birra que Orihime demonstrava nesse momento. A ruiva se ergueu e cruzou os braços, saindo de cima do arrankar e cruzando as pernas na cama. Ulquiorra ajeitou a calça e tateou o chão a procura da camisa.

Saiu do quarto enquanto a vestia e deu de cara com Tália e uma expressão chocada.

Ficaram se encarando por alguns segundos em silencio.

Ulquiorra passou a camisa pela cabeça e terminou de vesti-la.

–Por Deus, vocês não fazem outra coisa além... disso?! Vão arrumar um hobby!

Criticou, de olhos arregalados. Ulquiorra bufou e revirou os olhos.

–E você não cansa de atrapalhar. É tão legal assim ser inconveniente?

–Eu pedi para que você voltasse logo e você não o fez!

–Estou resolvendo coisas importantes aqui. – Ulquiorra estufou o peito e cruzou os braços, como se isso lhe desse mais verdade na declaração.

Tália ergueu uma sobrancelha e assentiu dramaticamente com a cabeça.

–Nossa, percebi mesmo.

Deu uma olhada para Ulquiorra dos pés a cabeça e em seguida acertou seu pescoço com um peteleco.

–Isso é um chupão?

Como você sabe o que é um chupão?

–Não fuja da pergunta, Ulquiorra!

–Diga logo o que diabos você quer Tália!

Uma voz estridente soou de dentro do quarto. Ulquiorra suspirou, porém concordava com Orihime.

–TÁ, TÁ, TÁ, VOU FALAR!

Ela fez uma parada um tanto dramática demais. Respirou fundo e, sem tirar os olhos dos olhos do arrankar e declarou, com a voz baixa e séria.

–Halibel deixou Las Noches, Ulquiorra.

A noticia perfurou o cérebro do arrankar. Ulquiorra deixou os olhos se arregalarem com a noticia. Como? Sabia que isso era bem provável de acontecer, uma vez que tudo o que Halibel queria era sossego e isso ela com certeza não tinha enquanto estivesse no mesmo teto que Tália e Grimmjow , Chie desastrada e muitos outros problemas que todos eles juntos causavam.

De dentro do quarto, Orihime saia com uma expressão preocupada na face. Abotoou alguns poucos botões de uma camisa qualquer de Ulquiorra e olhou nos seus olhos, segurando sua mão.

–Você é o mais próximo para o trono. Ulquiorra, você é o rei do Hueco Mundo agora.


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Notas finais do capítulo

perdoem qualquer erro, eu não betei, escrevi direto e postei aqui ç.ç Então, Orihime agora é a primeira dama do Hueco Mundo, chupa essa sociedade BD
muito grande, muito ruim, muito chato, muito horrível? :c
bjs da ck e até, mores