Ulquiorra Feels escrita por cereal killer


Capítulo 24
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

QUE
SAUDADES
DAQUI
DE
OCÊS
E
DE
TUDO
AA A AAAA A
NENÉNS DA CK, QUE MALDADE, CARA, COMO EU SOU CAPAZ DE PASSAR TANTO TEMPO SEM POSTAR???? Mas me desculpem, não foi bem culpa minha, amores. Eu estou cursando o último ano do ensino fundamental, e o preparatório e os outros cursos de dia de semana estão me consumindo muito. Só tenho domingo livre agora, e eu durmo praticamente o dia inteiro :CCCCCCCCCC MASMASMAS PFVR ME PERDOEM T_T
FIZ ATÉ UM CAPÍTULO QUENTE PROCÊS, COMO PEDIDO DE DESCULPAS, OK? KKKKKKKKKKK ♥
obrigada a todas que mandaram reviews e que eu não respondi todos, e mensagens, aaaah, que mps lindas que me mandaram, me sinto tão amada /oh
SEM MAIS, NGM AGUENTA MAIS DEMORAS, EIJFHUIERGF



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Era certeiro.

Orihime iria continuar com uma cara brava, mas era questao de tempo até ele desarmá-la.

–Desculpe não ter voltado.

Orihime não levantou os olhos. Sabia que seria pega de novo pelas armadilhas verdes. Estava tentando ser forte e decidida, não iria ceder tao fácil assim. Afinal, tinha sido grosseiro, deixando-na sozinha.

Ulquiorra respirou fundo, percebendo a atitude infantil da ruiva.

Não sabe como conseguiu se imaginar longe dela.

–Não vai me responder, mulher?

–Se Halibel sabe que você está aqui, qual o...

–Halibel não é impedimento há tempo. Há outro problema e você sabe muito bem disso.

–Ele não vai voltar, Ulqui-kun, eu disse que estava tudo ok e que você não era mais mau.

Ulquiorra observou as esferas castanhas; sua sinceridade genuína era comovente e realmente muito bonita, tal como sua inocencia. Porém, por não ver de fato as coisas com o olhar certo, poderia ser sufocada por essas qualidades.

Como agora. Era claro que Ichigo não iria ceder, não iria ficar longe, ainda mais de Orihime. Poderia até ser que ele desistisse de Orihime, desistisse detirá-la de perto dele, mas expulsá-lo de Karakkura era evidente que ele não deixaria para lá.

–O que ele disse para você?

Seu toque deslizou pelos fios alaranjados. Orihime buscava na memória palavras certas, mas o nervosismo passado a dificultara de escutar realmente alguma coisa.

–Ele o chamou de monstro e me chamou de doida por abrigá-lo aqui.

Deu de ombros no final da frase, de má vontade em lembrar de outras citações ilusórias e desleais.

–Não importa, não é?

–Me importo disso tudo acabar sobrando para você. Eu me garanto, mas nem sempre consigo garantir você.

Sussurrou, encostando os lábios levemente no alto da testa da jovem. Estar entre os braços dele era como a sensação do mar batendo nos pés, o calor de chegar em casa depois de muito tempo fora. Era certo.

–O que você acha que ele pode fazer?

Havia um medo implícito na voz da menina.

–Qualquer coisa.

Ulquiorra ergueu o rosto de Orihime para cima, a fim de olhá-lo de mais perto. Ela parecia tão preocupada, não ficava tão bonita quanto quando ficava brava ou risonha; era mais frágil, mais dependente.

–Não sei se ele é capaz de envolver a Soul Society nisso. Caso sim, caso não, ninguém sai de Las Noches para se envolver nisso.

Encostou a ponta do nariz no da jovem, fechando os olhos. Seu cheiro era tão aconchegante e feria tanto quando não o tem por perto.

Orihime abaixou os olhos por um leve momento e, sem perceber, os parou na altura dos lábios do arrankar, perdida em milhões de pensamentos contraditórios. Franziu até brevemente a testa, ao pensar em algo não muito bom. Suspirou ao pensar que isso chegaria ao fim, mais cedo ou mais tarde.

Mas só parou quando sentiu os lábios do arrankar colados nos seus.

Pega de surpresa, sim, foi. Mas foi o escape; abraçou-o pelo pescoço e lhe retribuiu o beijo, cheia de saudades dele, mesmo com tantas perguntas e divagações na sua cabeça. Ulquiorra era o porto seguro de tudo agora.


...


–Ele provavelmente deve estar fazendo as pazes com ela agora.

Tália comentou com sua parceira, mesmo Chie não tendo perguntado nada.

Ambas do lado de fora do palácio de Las Noches, conversavam sobre qualquer coisa, afinal, Ulquiorra não estava aqui para mandá-las fazer alguma coisa.

–Não acha que os dois são bem estranhos, Chie?

–Hime-chan não é estranha, ela só é esquisita, mas não tanto. Ela é sim às vezes, mas só é esquisita quando Ulquiorra não está poro perto. Talvez ela sofra com alguma anomalia cerebral. Talvez ela tenha “esquisitite”.

Conheço outra pessoa que tem “esquisitite”.

Tália encarou a fracción como se falasse uma língua desconhecida, até com um certo medo. Perguntou-se como consegue ter uma conversa maior que 5 minutos com alguém com uma linha de raciocínio tão peculiar.

–Às vezes eu acho que eles não foram feitos um para o outro. Eles não se entendem nunca.

–Você e o Grimmjow também não se entendem, mas isso não impede os dois de serem rosas.

Tália se calou.

Nada iria dizer perante a qualquer afirmação sobre Grimmjow.

Fitou as areias e o cenário desagradável. Aqui a deixava triste às vezes, não era colorido e alegre como o mundo de Orihime; só havia areia e mais areia, e escuro, e tristeza. Tália era o único ser que conseguia sorrir ali dentro, e isso estava ficando tão difícil a cada dia que se passa.

–Não quero falar sobre isso. Vamos entrar.

A fracción magra e esguia se ergueu do chão, e mesmo tendo feito um convite à sua parceira, não a esperou; adentrou o palácio e o silêncio.


...


Orihime tinha os cabelos alisados pela mão esquerda do arrankar. Nada emitia nenhum som, e a única luz era a do abajur. Algo dentro dos dois pulsava alto e ao mesmo tempo quieto. Aquilo se chamava paz.

–Você não é fraca.

Orihime escutou de repente, no pé de seu ouvido, arrepiando sua espinha inteira.

–Você luta pelo que acredita. Não deixa os outros fazerem sua cabeça, e não desiste. Você é uma mulher forte.

Orihime sentiu o rosto corar violentamente. Apertou a barra da camisa do arrankar, soltando o ar dos pulmões. Sorriu pequeno, consigo mesma. Gostava quando ele a elogiava, claro. Mas não era uma questão de vaidade. Para ser capaz de ver qualidades em uma pessoa, você precisa observá-la e estudá-la; um dom humano.

Pela segunda vez naquele dia, Ulquiorra ergueuseu rosto para beijá-la.

A humana fechou os olhos, sentindo-o apertá-la contra si em um abraço. Com as mãos contra seu peito, não tinha como se mover. Procurava controlar a respiração descompassada.

Normalmente, essa seria o momento em que ele deixaria seus lábios; de fato, os descolou por um milímetro e, por frações de segundo, encarou os olhos da humana. Orihime respirou fundo, levou o tempo que precisou para estabilizar a respiração e encostou os lábios nos dele de novo, entrelaçando seus dedos com seus cabelos.

Não tinha certeza do que estava fazendo.

Mas tudo o que fizeram, tudo o que ela mesma fez, até hoje foi assim: incerto. Porque mudaria agora?

As mãos do Espada deslizaram de suas costas para baixo, passando pela sua perna e puxando-a para si, num esforço inumano para não empregar força demais e machucá-la. Orihime era tão quente, tão viva, tê-la perto era como se uma onda de vida penetrasse seu corpo. Enquanto ela não tinha certeza do que estava fazendo, Ulquiorra sabia. Sabia e tinha certeza de que não deveria, mas ficara inconsequente de uns tempos para cá.

Orihime desgrudou seus lábios por um momento, desistindo de recuperar sua respiração interrupta, tentando ordenar seus pensamentos. Com os joelhos em cada lado do corpo do arrankar, Orihime achatou a palma das mãos contra a cama, sentindo-o beijar seu pescoço. Ele não via que ela queria pensar? Não conseguia nem controlar os arrepios em todo o corpo, que dirá seus pensamentos!

–Ulquior-

Chamou, porém sua voz morreu antes de terminar, interrompida por mais uma corrente gélida que descia sua espinha. A jovem apertou os braços do arrankar, sem pensar.

–Ulqui-kun.

Chamou, dessa vez com sucesso, no pé de seu ouvido. Demorou uns segundos para que ele entendesse que ela estava de fato chamando seu nome, não respondendo sua provocação.

O Espada deslizou as mãos das pernas da ruiva para seus joelhos, retirando os lábios de sue pescoço e olhando seus olhos.

–O quê?

Orihime, respirando com dificuldade, nada disse diante dos olhos verdes que a consumiu. Eram bem persuasivos quando queriam.

Em vista de nenhuma resposta da jovem, Ulquiorra lentamente aproximou o rosto de seu pescoço, com as mãos sobre suas pernas, e sussurrou perto de seu ouvido.

–Você não queria que eu a amasse?

A ruiva fechou os olhos e mordeu o lábio inferior, seus pêlos da nuca eriçados.

– Então me deixe amá-la agora, Orihime.

Apertou o braço do arrankar novamente, suas unhas o arranhando levemente, olhando novamente em seus olhos antes de Ulquiorra tomar seus lábios num beijo urgente que os outros. Puxou a barra da camisa branca do Espada para cima, passando-a pelo seus braços e sua cabeça, bagunçando seu cabelo escuro. A pousou na cama, sem muito cuidado, enquanto ele desabotoava sua camiseta.

Era inconsequente, louco e aparentemente errado.

Não que algum deles se importasse.


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Notas finais do capítulo

to perdoada? >w
SAFADEZA TO BE CONTINUED NO PROXIMO CAPITULO, FELICIDADES E ATÉ OS REVIEWS, MINHAS MONSTRINHAS ♥