Ulquiorra Feels escrita por cereal killer


Capítulo 21
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

*desvia das pedrada estilo Matrix*
'CK-CHAN, O QUE DIABOS ACONTECEU COM VOCÊ?
'CK-CHAN KD O CAPÍTULOOOOOOO
'CK-CHAN VOU MATAR VOCÊ
SIM! Recebi MPs assim, além das que me chamaram no facebook e/ou me mandaram ask no ask.fm, E ME SENTI MUITO AMADA MUITO OBRIGADA
motivo 1 por não ter postado: tendinite. se não sabem, eu tenho, nos dois pulsos, e isso é um verdadeiro inferno porque dói muito e se eu digitar piora.
motivo 2: pen-drive. devem ter gnomos safadinhos no meu quarto que roubam meus pen-drives, e metade do capítulo estava em um deles; resultado, tive que escrever do começo.
motivo 3: TO LENDO UM LIVRO DIVOSO PRA CARAMBA
motivo 4: tava terminando American Horror Story -qqq
ENFIIIIIIM, ME DESCULLLLLLLLLPEM TER PARADO DE ESCREVER NUM MOMENTO TÃO CRUCIAL e nem por isso vou revelar quem é nesse capítulo, lkljlçkç~k~çlç
cês tem que aprender a conviver com a maldade da CK /muahaha
sem mais, nem notas finais, espero que vocês gostem, chuchuuuuus ♥



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Orihime mantinha o corpo sustentado nas pontas dos pés. Tentava pensar em um plano para que o momento durasse para sempre, mas as mãos do Espada estreitando-se em seus antebraços a fez despencar de uma altura imaginária.

Uma ruga de preocupação fincava sua pele.

Ainda sob as mãos do arrankar, Orihime fez menção de perguntar o que se passava, mas sua voz parecia ter se esvaído.

–Espere.

Soltou-a. perdendo de repente seu apoio todo, Orihime encostou as costas na parede em vista de seus joelhos esfarelados. Respirou fundo e por uma leve fração de segundo fechou os olhos, esperando recuperar sua sanidade mental em apenas alguns minutos.

Ele jurava ter sentido olhos em suas costas. Poderia ser apenas sua parte sã o repreendendo por seu ato egoísta, mas ainda assim preciso conferir. Se tivessem uma testemunha, as coisas poderiam ficar feias.

Orihime encarava as costas do Espada debruçado sobre a janela, olhando atentamente para os lados. Engoliu a seco e se certificou de que sua voz havia retornado e perguntou, curiosa:

–O que foi?

Ele por um momento, como sempre, ficou quieto. Parecia gostar de deixá-la angustiada por alguns segundos, parecia apreciar os segundos silenciosos.

–Por um segundo pensei que alguém observava-nos.

Franziu a testa por um tempinho, estranhando.

–Não vi ninguém.

–Você não estava exatamente prestando atenção ao seu redor.

Retornou o corpo para dentro da casa, virando-se para a humana. Orihime reprimiu um sorriso tímido, meio avermelhada, desviando os olhos. Realmente, não estava prestando atenção em nada além do ato inesperado do arrankar.

Ulquiorra não voltou para ‘terminar’ direito o que havia começado, mas isso já era esperado pela garota. Estava tudo bem, ele havia progredido tanto só com um simples e misero ato.

Ele se sentou na ponta da cama, ainda pensativo. Nele, Orihime ainda via suas barreiras abaixadas. Temporariamente abaixadas.

Andou até a cama e engatinhou até o lado oposto, onde ele estava. Sentou-se nas próprias pernas e encarou seus olhos vazios, longes. Colocou uma mexa que lhe incomodava o rosto bem atrás da orelha, em seguida tocando o braço do arrankar, despertando-o de seus devaneios.

–Não tinha ninguém.

–Se tivesse...

–Pare de ficar procurando problemas, Ulqui-kun.

Orihime deslizou a mão até seu pescoço, subindo e acariciando seus cabelos, porém nada tirava da cabeça dele que havia alguém espionando-os.

–Grimmjow vai machucá-la.

–Por Deus, já disse que não havia ninguém.

Ulquiorra repousou suas esferas esverdeadas sobre os olhos escuros da humana. Havia realmente convicção – mesmo que errônea – neles, e por um momento, permitiu-se relaxar.

–Me sentiria melhor se não fosse tão vulnerável.

–Não vai acontecer nada.

Sua declaração não era algo no qual ele pudesse confiar. Orihime era tão fraca quanto antes, isso não iria mudar nunca, mesmo que ela queira. Isso só deixava-o ainda mais preocupado; seja quem esteve do lado de fora daquela janela, seja que for que tenha testemunhado seu ato, faria algo. Uma angustia ainda maior batia em seu peito: não era Grimmjow.

Ele teria feito alarde.

Não teria sido tão silencioso.

Não foi ele.

–Durma. Tantas horas acordada prejudicarão sua saúde.


...

Hueco Mundo


Por horas ele esteve sentado em seu quarto, encarando o nada.

A pulga ainda estava atrás da orelha.

Já tinha certeza de que não fora Grimmjow; quando rumava seu quarto, escutou Sunsun e Mila Rose comentando o novo estrago que ele e sua fracción rebelde haviam cometido.

A porta do quarto abriu inesperadamente, revelando o pequeno corpinho rosado da fracción mais nova. Ulquiorra permitiu-se desviar a atenção por alguns segundos e encarou Chie e sua não tão inédita cara de tédio, parada perto da porta.

–Não é seu cômodo, Chie.

–Eu sei.

Resolveu não contestar nem alegar que o quarto era de um Espada, não de uma igual a ela para que ela pudesse sair adentrando.

–Szayel-kun gostava de conversar comigo quando estava pensativo.

–Não me compare a Szayel.

Sussurrou, não querendo perder seu tempo em banais discussões.

–Ele tinha o mesmo rosa por mim que você tem pela Hime-chan. A única diferença é que Szayel-kun demonstrava. Chie gostava. Era como se sentir útil e aquecida. Chie espera Szayel-kun para poder parar de sentir frio.

Ulquiorra permitiu-se lamentar mentalmente pela fracción. De fato, sua historia era demasiada triste. Fechou os olhos por um segundo, abrindo-os e percebendo que a garota já estava sentada de seu lado, ereta, com os dedos entrelaçados e repousados no próprio colo.

–Eu... a beijei.

Hesitou no começo, mas tinha certeza de que Chie não contaria para ninguém. Aprendera ainda sob as ordens do outro Espada a fazer silencio sobre certos assuntos.

–A coloquei em um perigo que poderia ter sido evitável.

–Se você quiser amar e ser amado, vai ter que aprender a conviver com o perigo.

–Não quero que ela se machuque.

–Se ela estiver de acordo...

–Ela é inconseqüente. Não mede perigo.

–Você também não deveria.

Emitiu um breve ‘tsc’ e desviou os olhos. Já bastava de diálogo entre Espada x Fracción.


...

Mundo Real


Orihime-chaaaaaaaaan!

Orihime virou o rosto para onde seu nome era pronunciado.

Resolvera ir até o shopping para passar o dia.

–Yuzu, ohayo!

A garotinha de cabelos castanhos correu até a ruiva. Nos braços tinha uma sacola de papel com vários ingredientes.

–Quer ajuda?

–Não, não precisa! Ichigo vai voltar hoje, vou fazer a comida favorita dele e...

Orihime parou de escutar. Seu coração bateu em falso, e um arrepio percorreu sua espinha. Não tinha nada a temer, mas um pressentimento ruim tocou-lhe o coração. Ele com certeza não reagiria muito bem assim que colocasse os olhos em Ulquiorra. Ok, teria que mantê-lo longe de Karakkura por esta noite.

Mas...

Como iria avisá-lo?

–Hime-chan? Alo-o?

Uma ponta de histeria fincou o coração de Orihime. Ah, meu Deus, teria que dar um jeito! Eles não poderiam se ver, não mesmo! Não sabia da onde tirara tanta convicção ao falar para Ulquiorra que resolveriam isso de forma pratica, estava louca, teria que dar um jeito...

–D-Desculpa, Yuzu... Eu preciso ir...

–Hime-chan? Hime-chan, você está bem?

A garota colou-se a correr. Rumava sua casa, com um aperto no coração. Não sabia quem chegaria primeiro, e como a reiatsu do Espada era perceptível até mesmo para ela, não conseguiria dar a volta no shinigami.

Não sabia o que fazer.



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