Hermione’s POV

Era hora de voltar pra Hogwarts, todos nós estávamos na estação, exceto por Leah, que resolveu aparatar direto nos jardins com seu mais novo melhor amigo, Fred Weasley.

–Você realmente acha que não há nada entre aqueles dois?

–Claro que não Draco, não veja coisas onde não tem, eles só se ajudaram num momento ruim poxa! –Eu realmente estava certa, não havia nada entre eles, pelo menos ainda não.

O expresso de Hogwarts havia chegado e então todos entraram numa cabine só. Ficou meio apertado e então nem todos conseguiram se sentar.

Então os meninos como ótimos cavalheiros deram lugar para as meninas, menos o Draco, é claro.

–Draco, levanta, a Hermione quer sentar porra! –Harry disse irritado e eu ri.

–Eu também quero ué. –Disse Draco com tranquilidade na voz.

–Deixe que eu resolva isso Harry! –Então caminhei até Draco e sentei em seu colo, ele sorriu e me deu um selinho.

–Viu Harry, minha namorada sabe como resolver as coisas. –Então Harry mostrou a língua pra Malfoy, puxou Ginny de onde ela estava sentada e a fez sentar em seu colo, e assim todos fizeram, e puderam sentar. –Se não fosse a Mi estavam todos em pé. –Disse Draco em um tom convencido

–Inclusive ela não é?! Babaca! –Harry disse e todos riram.

–Merlin! Achei que morreria sem ver Draco Malfoy e Harry Potter amigos!

–Acredite Ginny, eu também achei! –Respondi realmente sincera.

–Nós também achávamos isso, pode acreditar.

–O que eu não faço por você, meu anjo. –Draco disse e eu corei. Então ele me puxou para um beijo, e então todos os homens ali fizeram o mesmo com a sua namorada.

[...]

–Não mesmo senhor Malfoy, o senhor não pode sentar-se à mesa da Grifinória.

–Eu não ligo. –Dizendo isso Draco sentou-se na nossa mesa e começou a comer.

–Draco, meu anjo. –Dei um sorriso um tanto psicótico e falei pausadamente. –A diretora disse que você não pode sentar aqui, então você não deveria estar sentado aqui, certo? Levante-se e vá para a sua mesa, me encontre depois do café, nossas aulas são juntas hoje o dia todo, não há motivos para frustrações! –Draco bufou, pelo que vi, contou até três mentalmente, levantou-se, virou-se pra mim e abriu a boca pra responder com falta de educação. Então fechou a boca, respirou e sorriu.

–Certo amor, até a primeira aula. –Deu-me um selinho e saiu. Chegando lá sentou-se e socou a mesa. Eu dei um riso fraco e sentei-me onde antes ele estava.

–Mi, como você consegue domar a fuinha tão fácil?

–Não sei Harry. Eu só falo e ele obedece, ele até tenta responder, mas por algum motivo que eu não sei, ele não responde, não fala merda nenhuma, só obedece. –Harry colocou comida na boca e me respondeu de boca cheia

–EXANHO ASUIO ENGAADO (Estranho, mas muito engraçado)

–Harry Tiago Potter, não fale de boca cheia! –Ginny disse irritada. Então Harry engoliu a comida em sua boca.

–Desculpa amor.

–HAHAHAHAHAHAHAHA, você tem razão Harry, é engraçado!

–Hey, é diferente! –Disse ele emburrado.

–Não é não, é estranho, e muito engraçado.

–Tem razão! Ginevra, como você faz isso? –Harry perguntou bravo.

–Não sei... Eu só faço, mas nos ajude Harry, o que você sente quando eu mando e você obedece?

–Falando assim me sinto um cachorrinho. –Nós rimos. –Bom, eu sinto raiva por você mandar em mim, muita raiva, mas quando eu vou gritar com você, eu olho pros seus olhos e me acalmo, me acalmo e desisto de gritar, e pra não brigarmos, eu resolvo obedecer. –Ginny arregalou os olhos.

–Hermione, vem aqui!

–Ginny eu não terminei o café e...

–Terminou sim, vem aqui, agora! –Então ela me puxou pra mesa da Sonserina, então puxou Draco e nos levou pra fora do salão.

–Draco Malfoy, não ouse mentir pra mim, descreva exatamente o que você sente quando a Mi manda e você obedece.

–Eu não obedeço ela quando ela manda... Não sempre. –Eu e Ginny reviramos os olhos.

–Tá bom amor, mas quando você obedece, como hoje de manhã, o que você sente exatamente?

–Bom, sei lá, é estranho... Eu sinto muita raiva por ela tentar mandar em mim, mas quando eu vou gritar com ela, eu olho pros olhos dela e me acalmo, me acho o cara mais bobo do mundo por querer brigar com ela, me acalmo e desisto de gritar, e pra não brigarmos, eu resolvo obedecer. –Dessa vez eu também arregalei os olhos. Era praticamente a mesma coisa que Harry havia falado.

–Draco, volta pro salão, eu e a Mione temos que conversar.

–Vocês são malucas! Completamente malucas! –Então ele entrou no salão e eu puxei Ginny pra longe.

–O que está acontecendo? Conta agora!

–Uma vez eu li um livro da seção reservada, que por sinal eu nem sei por que estava lá, e nele estava escrito que havia uma lenda que dizia que quando as pessoas se amam de verdade elas se completavam, e que a pessoa do sexo masculino geralmente não consegue se irritar com a pessoa do sexo feminino, pois o rosto da pessoa amada transmite calma e tranquilidade.

–Ginny eu já li sobre isso, mas é apenas uma lenda.

–Mi! Você viu o que aconteceu aqui! É muita coincidência!

–Então quer dizer que Harry e Draco são realmente as pessoas certas? –Disse sorrindo.

–Eu sempre soube! –Então ela começou a dar pulinhos e gritinhos histéricos, e eu não pude evitar acompanhá-la.

Então um tempo depois, Harry, Ron e Draco nos encontraram do lado de fora do salão, ainda pulando de alegria, mas dessa vez o motivo era outro, nós tínhamos planos pra hoje à tarde, e eles não eram nem um pouco inocentes, nem envolviam nenhuma aula.

–Eu disse pra você Harry, elas são completamente loucas!

–Nossas loucas!

–Só nossas. –Sorrimos.

–Gente, eu vou ver a Lilá... Até mais! –Disse Ron se afastando de nós. Eu sentia falta dele, mas agora ele namorava e eu achava bom que ele estivesse gostando de outra pessoa.

–Draco... Não quero ir às aulas hoje... Se quiser você pode ir.

–Eu não vou, não mesmo! –Ele disse e eu sorri.

–Harry... –Disse Ginny com voz “”””inocente”””””” –O que acha de não irmos a aula hoje também?

–Acho ótimo! –Disse Harry puxando Ginny para um beijo quente. Puxei Draco para longe dali e gritei numa altura que desse pra Ginny escutar:

–A Sala precisa é minha!

–Eu fico na torre, não se preocupa!

–Sala precisa Mi? Achei que ficaríamos no dormitório.

–Não, hoje vamos passar uma tarde diferente! –Disse e puxei-o até a porta da sala precisa.

–O que você está planejando?

–Tenha calma. –Disse, e então imaginei um quarto com uma cama de casal, um sofá, uma mesa com algumas coisas pra comer, morangos com chocolate e dois copos de Wiskhy de Fogo.

–Juro que ainda não entendi.

–Não precisa entender, vem! –Puxei-o para dentro da sala, peguei os morangos com chocolate e sentei no sofá, ele sentou do meu lado e começou a comer comigo então com a boca, pegou um morango pela metade e me ofereceu a metade, eu peguei a outra metade com a boca e ele sorriu.

–Eu te amo pequena, muito!

–Eu também te amo, babaquinha. Meu babaquinha. Só meu.

–Só seu. –Então eu o puxei para um beijo calmo, que foi se aprofundando cada vez mais.

Ele me puxou para mais perto, se é que era possível, e então quando eu percebi, nós precisávamos de ar e eu já estava em seu colo. Desci uma trilha de beijos por seu pescoço e depois fiz o caminho de volta, lambendo o lóbulo de sua orelha e dando leves mordidinhas ali. Senti ele se arrepiar e então eu sorri.

Draco’s POV

Ela beijou o meu pescoço e eu me arrepiei, ela estava me deixando louco! Eu tenho certeza que ela iria fazer igual à outra vez no dormitório, me provocar e depois dizer que está muito cedo pra isso, mas do jeito que eu estou hoje, eu iria acabar desrespeitando ela, e eu não queria isso, eu tinha que me controlar. Hagrid pelado, Hagrid pelado...

Ela beijou meu pescoço e eu estremeci, então ela me puxou para um beijo, enquanto abria os botões da minha camisa, então tirou-a por completo e jogou em algum lugar do quarto. Começou a distribuir beijos por toda a extensão do meu peito. Eu iria ficar louco, Merlin me ajude, eu vou ficar louco! Ela me beijou mais uma vez e então arranhou minhas costas, que se foda tudo! Ela provocou demais, ninguém mexe com Draco Malfoy e fica impune.

Peguei Hermione no colo e a levei até a cama, deitei-a e beijei seu pescoço até onde a camisa permitia e então a rasguei em um puxão, Hermione soltou um risinho baixo e mordeu minha orelha, continuei minha trilha de beijos até os seus seios, tirei seu sutiã e brinquei um pouco com os seios, desci a trilha de beijos pela sua barriga, depositei três beijos em seu ventre e subi novamente para os seios, me diverti bastante naquela região, então ela me puxou pelo cabelo, fazendo com que eu a beijasse, e num movimento rápido ela ficou por cima de mim e começou a depositar beijos por todo o meu corpo. Quando chegou a minha calça, Hermione a abriu devagar e sensualmente, e foi descendo a calça até o meu joelho, então ela sentou em cima do meu membro ainda coberto pela minha Box, e ficou rebolando ali por um tempo. Meu amiguinho já estava completamente duro, então ela o pressionou com as mãos e eu não consegui segurar um gemido, meu Merlin o que essa garota está fazendo? Draco Malfoy NUNCA gemeu antes da penetração, o que essa garota tem?! Girei-nos ficando por cima novamente, e então sussurrei em seu ouvido:

–Minha vez. –Senti ela se arrepiar e sorri. Beijei os seus lábios e fui descendo pelo queixo até o pescoço, onde deixei um chupão que com certeza iria deixar marca. Desci beijos por toda sua barriga até chegar na barra da sua saia, tirei a saia e a calcinha de uma vez só, e comecei a distribuir beijos por toda a região interna da coxa, então levei minhas mãos até o seu íntimo e comecei a brincar com ela, que mordeu os lábios e cravou as unhas no lençol. Então ela é difícil igual a mim? Ótimo.

Continuei concentrado ali, mas às vezes distribuía beijos em seu ventre e coxas, e ela finalmente soltou um gemido, ela gemeu o meu nome. Não consegui me controlar, tirei minha cueca e estava pronto pra invadi-la quando ela me impediu.

–Calma Draco, eu ainda não terminei. –Disse ela e sorriu malicioso, então levou a mão até o meu membro e começou a masturbá-lo rapidamente, me segurei pra não gemer e ela percebeu, então resolveu ser mais malvada do que já estava sendo. Levou a boca até meu membro e começou a dar leves mordidinhas ali. Não me segurei.

–Hermione... Eu vou... –Então ela se encaixou em mim e eu a penetrei de uma vez, comecei com movimentos lentos, mas ela os acelerou, estávamos numa sintonia incrível, era inexplicável. Chegamos ao ápice juntos, então eu sai de dentro dela e ela se aninhou em meu peito, cansada. –Eu te amo Hermione Granger.

–Eu também te amo meu anjo.

–Mi, me deixa perguntar... Você não era virgem?

–Eu nunca disse que era. Você tem problemas com isso?

–Claro que não. –Ela sorriu. E não se acostume, não é todo dia que alguém fica por cima de Draco Malfoy.

–Aposto que isso nunca aconteceu. Não é?!

–Pra falar a verdade, não mesmo.

–Bom saber que eu sou especial. –Sorri. Você nem sabe o quanto você é especial Hermione, você nem sabe o quanto.

–Aposto que sua amiguinha tem conhecimento do que aconteceu aqui não é?!

–E eu tenho conhecimento do o que aconteceu lá, na torre de Astronomia.

–Poxa Mi, na torre?

–Não tem NADA meu lá, eu tirei tudo, não sou burra.

–Ótimo. Mas mesmo que tivesse alguma coisa lá, eu não ligo, ela não vai conseguir.

–Draco, nós estamos falando da Ginny, ela JÁ TINHA conseguido.

–OI? ELA JÁ TINHA? O POTTER? ELA CONSEGUIU PRIMEIRO QUE EU? OI? COMO É? –Comecei a rir

–Você conhece a Ginny, ela é como a Pansy, quando ela quer, ela consegue.

–Você fala como se com você não fosse à mesma coisa.

–Mas não é... –Disse ela com voz inocente.

–Vou fingir que acredito... Mas... Por que hoje? Se antes era precipitado, hoje então, nem se diz.

–Digamos que eu tive a certeza que você é o homem certo. –Disse e sorriu o sorriso que eu tanto amava.

–Eu nunca duvidei que você fosse a mulher certa pra mim. –Ela sorriu ainda mais abertamente.

–E eu agradeço por isso. –Sorri. Era incrível como com ela eu não conseguia levantar barreiras.

[...]

Hermione’s POV

Eu e Draco havíamos passado o resto da tarde e a noite na sala precisa, esses dias estavam sem dúvidas sendo os melhores de toda a minha vida.

–Minha gravata?

–No sofá. –Respondi revirando os olhos. Ele nunca achava a gravata.

–Vamos? –Disse já com a gravata, me estendendo a mão pra sairmos. Entrelacei nossas mãos e saímos em direção ao salão comunal. Ele me deixou na minha mesa e sentou-se na dele, então ouvi um pio baixo que foi aumentando, era dia de correio. Uma coruja trouxe-me o profeta diário, então depositei o valor correspondente ao mesmo numa bolsinha amarrada em sua perna, ela soltou um pio e voou junto às outras corujas, e foi quando uma coruja negra me chamou atenção. Achei que era de Draco, e sorri, mas ao ver a carta, meu sorriso se desfez na hora:

Granger,

Soube que voltou com Malfoy? Parabéns! Agora trate de acabar com isso de uma vez!

Não quero vocês dois juntos, e se você continuar com isso, quem sofrerá é ele.

Você já deve imaginar, como a bruxa inteligente que é, que eu sou perigosa, tanto que a mensagem chegou em uma coruja negra. Então trate de se apressar em terminar isso tudo, ou começarei a agir.

Deixo avisado que não sou da família Malfoy, não me confunda com essa gente fraca que aceitou esse namoro patético!

Espero que aceite e se afaste do Malfoy por bem.

Amassei o pergaminho na hora. Quem essa pessoa pensa que é?! Eu não vou me afastar de Draco, não por ela e nem por ninguém, não mesmo! Ela não pode fazer nada contra ele aqui, bom, pelo menos é o que eu espero.

Terminei de comer, conversei com Ginny e esqueci da tal carta, até ver Draco novamente.

Ele chegou perto de mim e me beijou, beijo esse que eu é claro correspondi, e então aconteceu algo que me deixou horrorizada, Draco se distanciou de mim e ajoelhou no chão aos gritos, eu conhecia aquela reação, ele recebeu um Crucio, o escrito da carta estava me observando, filho da mãe!

–Ginny, cuide de Draco pra mim, por favor, eu explico depois. –Sussurrei em seu ouvido e corri em direção ao jardim, onde Leah conversava com Fred e Jorge escondidos pela capa de Harry. Sentei ao lado dela e mostrei-lhes a carta aos prantos. Ela leu e me olhou com uma expressão vazia.

–Termine. Eles não vão deixar o Draco em paz.

–Eu sei, hoje mesmo, lançaram um Crucio nele. Mas eu não quero terminar, depois de tudo o que passamos juntos!

–Mi, é por um tempo, por Draco, eu PROMETO que vou cuidar dele.

–NÃO. Eu não vou deixar que isso acabe conosco, ele é o cara certo pra mim e eu não vou deixar ele ir tão fácil! –Leah sorriu.

–Meu pai era um comensal, ele me ensinou algumas coisas pra que eu talvez pudesse usar na guerra, existe um feitiço de proteção, que serve pra magias como imperium e Crucio, e outras magias que não são oficialmente de batalhas, ela também não deixa ninguém te atacar de longe, você pode trazer Draco até aqui e eu uso nele, vai ajudar.

–Obrigada Leah.

–Eu e Jorge podemos andar pelo castelo assim e tentar descobrir quem é o misterioso. –Sorri.

–Obrigada, eu sabia que poderia contar com vocês três, mas... Mudando de assunto, “Leah e Fred” existe? –Leah corou fortemente e Fred e Jorge riram.

–Talvez Hermione, quem saberá afirmar algo concreto sobre os mistérios da vida?

–Credo Jorge, você falou igual a Luna, e não Mi, não existe “Fred e Leah”. Somos amigos, bons amigos!

–Certo, vou trazer Draco aqui e nós conversamos, obrigado gente!

[...]

–Amor, você não precisava esconder isso de mim, deveria ter me contado na hora que recebeu a carta.

–Quem pode ser?

–Não tenho ideia. Eu não tenho inimigos, e creio que você também não.

–Não mais. –Eu disse e sorri pra ele, que me deu um selinho e estremeceu

–Está perto. –Cochichou em meu ouvido.

–Sabe Draco, tenho saudades de Fred e Jorge, eles poderiam aparecer por aqui qualquer dia. –Disse para que qualquer um dos gêmeos que estivesse por perto ouvisse e percebesse que era hora de investigar.

–Sim, mas tenho certeza que eles logo aparecerão.

–O que vai fazer hoje?

–Eu estava pensando em aproveitar à tarde com você. –Disse ele sorrindo pra mim, então ele me pegou no colo e me levou assim até o dormitório. Onde posso dizer que aproveitamos MUITO BEM nossa tarde.

E assim se seguiram os dias seguintes, por três meses. Draco sendo atacado por feitiços que não o atingiam e Fred e Jorge tentando descobrir quem os lançava, que para o nosso azar, era muito cuidadoso e não deixava rastros.

Ele conseguiu atingir Draco fisicamente quatro vezes nesse meio tempo, uma vez quebrando o seu braço, e outras três com arranhões superficiais, a última delas num campo de plantas com espinhos, mas Draco não ligava, ele dava um jeito nas feridas com magia e nós continuávamos vivendo “bem”. Foi quando recebi outra carta.

Granger,

Vejo que não aceitou meu aviso... QUE PENA! Nota-se que não se importa com Draco, não o ama de verdade, minhas suspeitas se confirmaram

Última chance pra você (e que fique claro, não gosto de dar chances a ninguém!) termine com ele, ou senão, dessa vez quem sofrerá será você, e deixo avisado que não serei boazinha como estou sendo até agora, eu te farei implorar pela morte, em menos de 12 horas.

Espero que dessa vez me escute!

Droga! Olhei para Draco que me fitava apreensivo. Fiz sinal com a cabeça pra que ele fosse pra fora, junto com ele Pansy, Blás, Ginny, Harry, Luna, Neville, Leah e os Gêmeos, que só nós sabíamos que estavam ali.

Quando estávamos todos lá fora mostrei a nova carta a eles e Draco se enfureceu.

–Eu sei quem é! Droga! Como pude ser tão burro! Merlin!

–Quem é Draco?!

–Fred, Jorge, Leah se escondam, e ao primeiro sinal de duelo, observem de longe e NÃO interfiram, mesmo que eu ou Hermione cheguemos perto da morte. Prometam-me isso. –Ambos assentiram com a cabeça e aquilo começou a me assustar.

–Hermione, vem comigo, e o resto viajem para a mansão, NÃO APARATEM, pra não termos que dar satisfação ao ministério, vão de outro jeito, e que seja rápido! Chegando na mansão tragam Bellatrix pra cá a qualquer custo, APENAS A MINHA TIA! Não digam nada sobre NADA pra minha mãe ou meu padrinho, que provavelmente estará lá. Peço que façam isso em menos de 12 horas. Prometam-me que voltaram com minha tia em menos de 12 horas.

–EU prometo. –Blás se pronunciou e eu me assustei.

Então Leah sumiu na capa, o resto correu para fora do castelo por um portal que eles aprenderam a abrir, creio que seja por aí que eles vão viajar. E Draco me puxou pra dentro do salão, até a mesa da Sonserina.

–Sente-se aqui.

–Draco eu não...

–Sente-se AQUI! –Ele disse nervoso e eu obedeci, era a melhor coisa a se fazer. –Lilly querida, eu quero falar com você depois, sim? –Então um clima pesado invadiu a mesa.

–Certo Draco, se é o que quer, nós conversaremos. -Senti minha perna arder e quando olhei para a mesma, havia um corte que ia do meio de minha coxa até o joelho. Draco percebeu e com um aceno de varinha o corte parou de doer e sumiu. Lilly sorriu e ele retribuiu, mas o sorriso era frio. Então senti um dos ossos do meu braço se quebrar e segurei um grito de dor, Draco arrumou meu braço do mesmo jeito que fez com o corte, mas dessa vez se levantou com raiva.

–Droga! Hermione venha comigo. Lilith, acho que não temos motivo pra adiar isso. –Segui Draco e Lilly que foram caminhando até a sala precisa. Senti que Fred e os outros nos acompanhavam.

Depois que todos entraram, Draco lançou um patrono, creio eu que avisando pra Harry e os outros onde nós estaríamos.

Então a porta da sala se fechou, e a discussão começou, foi quando eu descobri o que eu menos esperava:

–POR QUE LILITH?

–Ela não te ama Draco, deixou você sofrer por ela por três meses, nós três sabemos que a filha do Lord Voldemort, não se limita a feitiços que podem ser bloqueados, mas assumo que usar magia das trevas pra tentar me impedir foi bem astuto. –O que? Draco tinha sentido dor todo esse tempo? Não havia funcionado? Eu fiz mal a ele todo esse tempo sem saber? Ele havia sofrido por mim? Por um momento a tristeza me dominou, mas foi substituída pela raiva, era Lilly o tempo todo, o tempo todo.

–ERA VOCÊ! SE FINGINDO DE MINHA AMIGA O TEMPO TODO!

–CALA A BOCA, NÃO ESTOU FALANDO COM VOCÊ, VADIA! CRUCIO. –Então senti uma dor me invadir, como se milhares de facas estivessem invadindo meu corpo ao mesmo tempo. Eu caí no chão imediatamente, gritando de dor, enquanto Lilith gargalhava alto, me lembrando muito a risada de sua mãe, mas um pouco mais grave, e menos descontrolada.