Bittersweet escrita por Pequena Morte


Capítulo 14
Saudade? Claro que não!


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiiiiiii
tudo bem suas lindas? *-*
Capítulo novo com ponta de mistério no final *-*



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Hermione’s POV

Depois da maravilhosa declaração de Draco, ele me deu a notícia que iria viajar para visitar a família, que já havia conversado com a diretora e ela havia permitido que ele passasse o fim de semana lá. Eu não me importei muito, afinal eram apenas três dias, e ele não podia deixá-las sozinhas. Levei-o até fora de Hogwarts para que ele pudesse aparatar.

–Vá com cuidado babaquinha, mande lembranças à tia Bella por mim, sim? –Disse brincando.

–Ah claro, pode deixar, ela vai adorar saber que você não tem medo de morrer. -ele disse irônico. Vou sentir saudades suas, te amo.

–Eu também. –Beijei-lhe os lábios. Eu não tinha coragem de dizer eu te amo com todas as letras pra ele ainda, afinal, isso não era verdade, e ele sabia disso.

Draco se afastou de mim, e com um aceno de varinha sumiu, então eu voltei para o meu dormitório e dormi um pouco mais, Merlin, eu ando dormindo demais!

[...]

Acordei um tempo depois, sonhei com Draco, um sonho lindo, onde ele me pedia em namoro no jardim. Olhei para a cama ao lado a procura do loiro e é claro, não o encontrei, e uma tristeza inesperada me invadiu, junto com ela uma sensação estranha. Ignorei e levantei, procurei Luna, já havia saído, então fui ao banheiro, me arrumei e desci ao salão comunal a procura de Gina e os outros, quando ela me avistou correu pra me abraçar.

–Mione! Sua sumida! –Retribuí o abraço.

–Você sabe o caminho do meu dormitório! –Disse me fingindo magoada pela falta da visita.

–E a senhorita também conhece o caminho do meu! Mas enfim, me conta tudo o que anda acontecendo, não te vejo desde que você começou a...

–Shiu! Calada! Vem, vamos atrás de Luna, depois vamos ao jardim, temos muita coisa pra contar. -cortei ela, antes que ela saísse espalhando.

Saímos correndo em direção ao jardim onde achamos Luna com Blás, a puxamos sem dar explicações e deixamos pra trás um Blás confuso e sem saber o que fazer. De longe a Luna gritou: “Calma, não me segue, coisa de garota!” e mandou-lhe um beijo que foi retribuído com um sorriso.

Sentamos num canto afastado, então elas olharam pra mim e disseram juntas:

–Conta. Tudo. AGORA!

–Se acalmem meninas, nós temos o dia todo! –Então contei pra elas tudo, desde a amizade (de novo) até o namoro e a partida dele hoje, contei sobre a declaração, do meu sonho, do pesadelo, da música que ele cantou pra mim e até como acordei hoje procurando ele. No fim da história minhas amigas me acompanhavam no choro.

–Ai que lindo Mi! E eu sei o que você ta sentindo, a gente costuma chamar de saudade! –Disse Gina com um sorriso cúmplice para a Luna.

–E eu sei o que você ta sentindo, a gente costuma a chamar de doença! Cala a boca, Ginevra Potter.–Fiz questão de dar ênfase ao seu nome, deixando-a vermelha. –E você, Luna Zambini, sabia de tudo isso e não contou pra gente! Cadê a consideração?

–Verdade Luna, o que mais você esconde, se é que Luna é mesmo o seu nome não é?! –Disse Gina fingindo raiva.

–Podem parar de frescura! Eu não contei mesmo! Ele me pediu, seria o mesmo que eu chegar contando pro... Ronald que você namora o Draco!

–A gente sabe, é só brincadeira! –Falamos eu e Ginny juntas, rindo em seguida. Às vezes essa nossa conexão nos assustava.

–Bom meninas, agora, vamos voltar pros nossos namorados, eles devem estar preocupados. –Preocupação, ta aí uma coisa que eu sentia no momento, como será que ele estava? Como será que a mãe e a tia dele estavam? Sem querer uma lágrima escapou do meu rosto.

–Depois diz que não é saudade! -gritou Ginny para os quatro cantos do mundo.

–Calada, e você, pare de rir Luna! Vou para o meu dormitório, adeus! -disse e saí de lá.

[...]

Os dois dias que se passaram a seguir, foram bem incômodos, eu havia me acostumado com a presença e companhia de Draco no dormitório, e como Luna, Gina e Cedrico estavam com seus namorados o tempo todo (já que Pansy estava namorando, Blás quase nem passava tempo com ela), eu passava a maior parte do tempo sozinha, e na maioria das vezes me pegava chorando sem que nem eu mesmo percebesse. Talvez, EU DISSE TALVEZ, eu estivesse mesmo com saudade do Draco, e talvez eu esteja me apaixonando mais ainda por ele por ele aos poucos, mas isso é só uma possibilidade.

Droga, já é domingo à noite e ele já devia ter chegado, merda! Aconteceu alguma coisa na mansão! Droga! Espero que ele esteja bem!

Pensar nisso me fez chorar, pela primeira vez hoje, e graças a Merlin, eu estava sozinha, então não me importei em chorar, não me preocupei nem um pouco com as lágrimas que caíam, e os soluços que escapavam da minha garganta.

Então ouvi o barulho da porta e quando levantei os olhos vi Draco na porta do quarto com o seu malão flutuando atrás dele. Quando ele viu que eu chorava, correu pra perto de mim e me abraçou, retribuí seu abraço com a maior força que pude, graças a Merlin, ele estava bem!

–Hermione! O que foi? Me conta o que fizeram com você?

–Nada, nada meu amor, eu só estava preocupada, você chegou tarde, eu senti saudades Draco, eu te amo! –Soltei tudo de uma vez, sem querer e sem pensar, vi os olhos de Draco brilharem e vi que valeu a pena, esse brilho que nasceu nos olhos dele ao me ouvir, já eram o suficiente pra me deixar feliz o resto da semana, talvez eu esteja mesmo muito, muito apaixonada por Draco Black Malfoy.

–Merlin! Se toda vez que eu for ver minha família, for recebido desse jeito, eu vou toda semana! -ele disse rindo.

–Nem brinque com isso, você não seria louco! –Disse fechando a cara.

–Claro que não, meu anjo. –Sorri. –Eu não seria capaz de passar mais nenhum dia longe de você!

–Mas vai ter que passar, você não pode deixar a sua família sozinha o ano todo, babaca. -respondi, como se fosse óbvio.

–Sim, eu sei, mas na próxima vez você vai comigo. -ele respondeu e eu comecei a rir.

–O que? Você quer me matar? –Falei realmente chorando de rir.

–Relaxa, minha família já sabe, eu contei, espero que não se importe. –Sorriu e eu parei de rir.

–Se você acha que fez o certo, eu não me importo. –Beijei-o depois de muito tempo, um beijo apaixonado e carinhoso, o primeiro beijo em que eu coloquei sentimento, o melhor de todos os beijos que eu tive em 19 anos. –Mas, como elas reagiram? -perguntei séria.

–Bom, minha mãe foi bem delicada, lembro-me das palavras claramente “Fico realmente feliz por você meu filho, pesquisei sobre ela quando soube desse seu amor, ela é uma boa garota, bom saber que tudo o que você fez não foi em vão, mas avise-a que se ela te magoar, irá ter o mesmo destino que aquele Krum.” – Tremi com a ameaça e ele riu e continuou. –Já a minha tia foi mais carinhosa sabe... “O que? A sangue-ruim? Aquela nojenta? Draco Black Malfoy, você está namorando a causa da morte do seu tio? Eu espero realmente que ela te faça muito feliz, do contrário ela vai morrer de um jeito tão doloroso, que ela vai desejar nunca ter nascido!” Então ela sorriu, eu me tranquilizei, aí ela continuou: “Fico feliz que você esteja correndo atrás de seu amor, espero que vocês sejam felizes e que ela saiba cozinhar, pois só a Narcisa fazendo comida aqui já está enjoando.” E aí se deu início a mais uma comum e “meiga” –ele fez aspas no ar. –Briga das irmãs Black. –Uma felicidade me atingiu ao ouvir que Bellatrix havia me perdoado.

–Diga pra ela não se preocupar, que tenho conhecimento sobe culinária bruxa e mais ainda sobre culinária trouxa, e que quando for lá visitá-las, irei fazer lasanha. –Ele me olhou confuso. –É um prato muito apreciado no mundo trouxa. –Ele sorriu ao compreender.

–Ela vai adorar, ela adora tudo relacionado a comida. -ele respondeu.

–E por que ela não aprende a cozinhar? -eu perguntei e ele riu.

–Por que ela já sabe, e cozinha maravilhosamente bem, mas prefere cuidar do jardim, já que minha mãe não gosta muito de se sujar com terra, então a parte de alimentação acabou ficando pra minha ela, minha tia é muito preguiçosa pra fazer as duas coisas, e elas não gostam muito que elfos façam a comida delas, preferem que seja preparada por elas, falam que é mais gostosa, e no jardim da mansão, os elfos não são nem loucos de tocar. -ele disse.

–Então elas vão me ajudar na cozinha, elas não, vocês! -respondi.

–Nem chegou, nunca conversou com a minha família e já ta querendo tomar conta da minha casa? Nojenta folgada! -ele respondeu. -e eu duvido que você convença a minha tia a te ajudar.

–Ah, cala a boca fuinha oxigenada. –Rimos e ele me beijou, estávamos tranquilos e felizes, quando uma coruja do corujal da escola chamou-nos a atenção. Ela veio até nós e soltou um envelope que estava preso em suas garras nas mãos de Draco e saiu pela janela, sem parar ou esperar resposta. Draco jogou a carta em sua cama.

–Você não vai ler? -perguntei.

–Depois eu leio, não é importante, ela nem aguardou resposta. Então ficamos ali, apenas esperando o tempo passar, matando as saudades, sem se preocupar com a carta, apesar de algo nela me dizer que eram problemas.


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Notas finais do capítulo

EAI O QUE ACHARAM???? SERÁ QUE SÃO MESMO PROBLEMAS?HAHAHA
QUEM VOCÊS ACHAM QUE MANDOU A CARTA??? POR QUE??? O QUE ELA DIZ?? SEXTA, NO GLOBO REPÓRTER -QN
Respondam minhas perguntas sobre o que vcs acham, n gosto de falar sozinha u_u
Enfim, recomendações são sempre bem vindas e até os reviews u_u