O Vampiro De Konoha escrita por Caesarean Tolledus


Capítulo 11
Amor em Tempos de Guerra




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País da Chuva


– Já participei de muitas batalhas e já matei centenas de homens, mas nunca vi nada parecido com aquilo! - dizia Kisame.

– Quem fez isso? - questionava o shinobi ruivo com dezenas de adornos metálicos em sua face, apontando para a cabeça de Deidara, que estava embrulhada em um tecido negro sobre a mesa.

– Pareciam camponeses, não sei... Mas o rosto deles, pareciam demônios!!!

– Foram criaturas chamadas kyuketsukis que fizeram isso, Pain. Vampiros que tiram sua força do sangue e do chakra de suas vítimas. - explicava Itachi - Eles têm lacaios chamados de ghouls. No caso, um bando de camponeses que foram transformados por eles...

– Hum, entendo... E foram esses "camponeses" que levaram o Bijuu de Uma Cauda? - questionava Pain.

– Não, foi um dos kyuketsukis. Provavelmente o líder deles.

– Parece conhecer essas criaturas, Itachi...

– Quando eu era criança ouvi vagamente algumas histórias sobre vampiros, coisa para assustar crianças desobedientes... Mas havia uma lenda em nosso clã sobre uma batalha, ocorrida há muitos anos, contra criaturas noturnas que sugavam o sangue dos homens. Nunca soube exatamente o por quê, mas sempre que eu perguntava a meu pai ou a qualquer outro shinobi adulto do clã sobre isso, eles mudavam de assunto como se essa história fosse algum tipo de tabu...

– Kyuketsukis... - repetia, monotonamente, Pain - Segundo as informações que obtivemos a descrição dessas criaturas corresponde a daquelas que mataram Orochimaru. Sabe o que isso significa, não?

– Eles estão coletando Bijuus para algum propósito...- completou Itachi.

– Eles são extremamente poderosos. - disse Kisame - Como protegeremos os nossos outros Bijuus?

– Não gostaria de ter que chegar a esse extremo, mas se for necessário nós os selaremos novamente, mas em outra dimensão. Prefiro me arriscar a perdê-los do que ter que entregá-los a essas criaturas.

Kisame apertava o punho da Samehada com raiva. Itachi também demonstrava inquietação. Nunca imaginaram ver a poderosa Akatsuki encurralada daquele jeito, á mercê do inimigo. Era demais para o orgulho deles...

– Sei o que estão pensando e acreditem, também sinto o mesmo - explicou Pain - Mas devemos pensar a longo prazo. Se perdermos os Bijuus será mais difícil recuperá-los, agora que estamos em menor número. Por enquanto, o mais prudente a se fazer é não deixar todos os Bijuus capturados em um só lugar. Precisaremos refazer os selos...

– Está falando sério? Isso vai levar um tempão... - queixava-se Kisame.

– Não há outro jeito. Selaremos cada Bijuu num local diferente e muito bem escondido. Precisaremos reunir todos os que restaram para fazer isso.

– E o que faremos depois? Simplesmente esperaremos os kyuketsukis virem nos caçar? - questionou Itachi.

– Não. Não pretendo ficar de braços cruzados esperando por eles. Precisamos estar à frente deles!

– O que quer dizer? - questionou Kisame.

– O Bijuu mais poderoso ainda está a solta e nós precisamos pegá-lo antes dos kyuketsukis. Em breve, faremos uma visitinha à Konoha...


******************************


Konoha

Hokage –sama,


Kyuketsukis seguem avançando por Vilarejos do País do Fogo, não deixando sobreviventes por onde passam.

Impossível rastreá-los ou determinar esconderijo.

Daimyo já ciente da situação e exige medidas imediatas para conter o inimigo.

Aguardamos novas instruções.


Fiel servidor de Konoha,
Sarutobi Asuma


– Ah, que ótimo, o Daimyo também já sabe! ERA TUDO O QUE EU PRECISAVA!!! - explodia Tsunade, reduzindo a mensagem de Asuma a pequenas tiras de papel picado.

– Tsunade, acalme-se! Isso não vai nos ajudar agora... - dizia Jiraya.

O olhar da Hokage foi tão perigoso e assustador que, por um breve instante, Jiraya imaginou que sua hora havia chegado... Mas, após alguns instantes em silêncio, Tsunade acabou se acalmando.

Já fazia um mês que tentavam determinar a localização dos kyuketsukis, sem sucesso. Eles eram como sombras que surgiam do nada e partiam sem deixar vestígios. Mesmo os poucos ANBUS que restaram e os ninjas rastreadores mais experientes de Konoha não conseguiam obter nenhuma pista.

Enquanto isso, o País do Fogo estava mergulhando num pesadelo: Vilarejos inteiros eram arrasados pela fúria das criaturas insaciáveis. Os sobreviventes tinham um destino pior do que a morte, pois eram transformados em ghouls, monstros sem alma e escravos dos kyuketsukis. O pânico se espalhava pelo país...

"O que Kuroi está pretendendo afinal? Por que ele ainda não nos atacou?" – pensava Tsunade.

- Ele vai nos deixar por último...- disse Jiraya, como se tivesse lido os pensamentos da Hokage.

- Por que diz isso?

- Ele vai querer que seus irmãos participem de sua vingança.

- Se todos atacarem juntos nossas chances serão pequenas... - concluiu Tsunade - Precisamos dar um jeito nos "irmãos" o mais rápido possível.

- Tem certeza de que isso é possível, Tsunade? O risco para a equipe de selamento...

- É aceitável - cortou-o Tsunade - Pela informações que obtive nos pergaminhos do País da Terra, este é o único jeito de garantirmos que Kuroi não os traga de volta. Os irmãos não têm o Chyiorubi em si, mas sim uma parte de seu chakra demoníaco. Se conseguirmos isolar esse chakra e dissipá-lo com o jutsu dos Hyuuga não haverá mais nada que Kuroi possa fazer para trazê-los de volta.

- Porém, se alguma de vocês for dominada por esse chakra...

- Isso não acontecerá!!! - cortou-o, novamente, Tsunade - Eu participarei pessoalmente desse selamento. Isso servirá também para eu avaliar a equipe, pois preciso ter certeza de que a força de todas elas será suficiente quando chegar a hora de Kuroi...

- Você participará? Não é sábio você sair de Konoha agora, Tsunade...

- Eu não sairei. O selamento será feito aqui em Konoha. Os ossos dos "irmãos" já estão em nosso poder.

- O quê? Chiriku concordou com isso???

- Não só concordou, como foram os próprios monges do Templo do Fogo que me trouxeram os ossos. Chiriku ainda se sente muito culpado pelo que aconteceu...

- Pobre Chiriku... - lamentava-se Jiraya, com pena de seu amigo.



******

– Não pegue leve comigo, porque eu não pegarei com você!

- Você é quem manda, Sasuke-kun...

Sakura, com a velocidade de um raio, saltou sobre Sasuke ao mesmo tempo em que concentrava uma quantidade incrível de chakra em seu punho direito. Mal seus pés tocaram o solo, ela tomou novo impulso partindo para cima de Sasuke. Por um momento, achou que seu soco o havia atingido, mas era apenas uma imagem: Sasuke não estava mais ali. Seu soco atingiu a árvore que estava atrás dele, reduzindo-a a pequenos fragmentos de madeira.

Do alto de outra árvore Sasuke observava Sakura com admiração genuína. A kunoichi havia crescido, tanto fisicamente como em habilidades. Julgando que ela estivesse distraída, atacou. Concentrando também uma grande quantidade de chakra na mão ele criou o Chidori, sua principal técnica. Sakura, porém, já o havia percebido e, antes que fosse atingida pela tremenda descarga de energia, saltou para trás ao mesmo tempo em que lançava diversas kunais explosivas contra Sasuke. Ele só teve tempo para desviar, não conseguindo contra-atacar.

Qualquer um que assistisse aquela luta poderia achar que se tratava de um duelo entre dois shinobis inimigos. Mas a verdade é que ambos lutavam para valer. Sasuke porque não sabia lutar de outra forma e Sakura porque Sasuke exigiu que ela lutasse assim.

- Você cresceu, Sakura...

- Você já me disse isso, lembra?

- Mas eu ainda não havia lutado com você depois que voltei. Eu precisava connhecê-la novamente...

- Conhecer-me? Do que está falando, Sasuke?! Você me conhece desde criança.

- Não. Só conhecemos alguém de verdade quando lutamos com essa pessoa. Somente em uma luta de vida ou morte é que todas as máscaras realmente caem e um shinobi mostra quem ele é de verdade...

- E quem é você, Sasuke?

Um silêncio incômodo se manteve entre os dois. Sakura quase se arrependeu de lhe perguntar aquilo, mas sua dúvida era genuína. Aquele que estava diante dela não era o mesmo gennin que deixara Konoha há quase cinco anos. Era um homem, marcado pela vida e por experiências que ela nem conseguia imaginar...

- Ainda não sei...- respondeu Sasuke - Talvez possa me ajudar a descobrir, no futuro...

- Está pedindo minha ajuda?

- Estou pedindo-lhe paciência. Tenho um propósito, uma missão da qual não posso fugir. Tenho dezenove anos e sinto que minha vida ainda não começou de verdade...

- Por quê? Por que não pode simplesmente viver? Tudo poderia ser tão mais simples!

- Minha vida só começa quando a dele terminar...

Sakura sentou-se sobre a relva do campo de treinamento abraçando os joelhos. Sabia que aquilo era verdade: ele nunca desistiria até Itachi estar morto. Viam-se praticamente todos os dias desde que ele voltara para Konoha. Aos poucos, conseguira fazer com que ele se sentisse mais à vontade com ela, conversasse mais, expondo um pouco do que havia por detrás daquelas feições tão frias. Mas ela sabia que não podia se iludir: ele não voltara realmente. Estava em Konoha somente porque ali havia mais chances dele encontrar Itachi. Por um momento, ela odiou Itachi também com todas as sua forças, pois ele era a causa de todo o sofrimento de Sasuke e, consequentemente, do sofrimento dela.

Sasuke sentou-se ao lado dela. Ela era a única até hoje que conseguia resgatá-lo, mesmo que por breves momentos, das trevas que permeavam sua vida. Apenas um sorriso dela bastava para lembrá-lo de que havia algo mais na vida além de sua sede de vingança. Ela havia se tornado uma linda mulher e ele não poderia ignorar isso, mesmo que quisesse. Preocupado, via-se querendo passar cada vez mais tempo com ela, mesmo sabendo que isso só poderia trazer mais sofrimento aos dois. Mas ele não conseguia abrir mão daqueles pequenos momentos de paz ao lado dela. Se tivesse que partir de Konoha hoje para se unir a Orochimaru, como havia feito há cinco anos atrás, talvez sua decião fosse outra, influenciada grandemente por ela.

Segurou uma das mãos de Sakura, fazendo com que ela o olhasse admirada: era a primeira vez que ele a tocava espontaneamente. Ficaram alguns segundos em silêncio, apenas se olhando, até Sasuke quebrar o silêncio.

- Desculpe-me...

- Desculpá-lo? Pelo quê?

- Por ter te batido daquele jeito na noite em que fui embora. Eu não sabia mais o que fazer.

- Não entendi...

- Você estava quase me convencendo a ficar. Minha coragem começou a falhar e eu entrei em desespero. Desculpe-me...

Para espanto de Sasuke, Sakura começou a rir como louca. Ele não conseguia entender, achava que ela estava "surtando".

- Sakura?! O que foi??? O que eu disse de engraçado, afinal?

- Lembrei do que você me disse quando se foi: "Você é mesmo irritante". Quer dizer que se eu tivesse te irritado um pouquinho mais você teria ficado?

- É, acho que é bem por aí... - respondeu ele, com uma insinuação de riso na voz.

Sakura encostou a cabeça no ombro de Sasuke, ainda rindo um pouco. Sasuke, hesitante, abraçou-a. Permaneceram assim durante um longo tempo: em silêncio, num abraço que transmitia grande paz a ambos. Foram interrompidos por uma kunoichi da ANBU que trazia uma mensagem da Hokage para Sakura: a equipe de selamento deveria se reunir com ela imediatamente.



******

– O que acha destes lilases? Eles são muito viçosos, não?

- Sim... - respondeu Shikamaru - São lindos, mas será que você não tem nada que lembre um pouco mais... o deserto?

Ino divertia-se ajudando Shikamaru a escolher algumas flores para Temari. Algo que ele considerava difícil e "problemático".

- Bem, eu acho que se você der um cacto prá ela isso pode ser realmente problemático. Mas, se você estiver disposto a gastar um "pouquinho" a mais, tenho aqui uma flor muito bonita e rara: a Rosa do Deserto.

- Quanto seria esse "pouquinho" a mais?

-$$$$$$$$$$$$$$$$$$$!!!

- Ai, meu kami...- dizia Shikamaru, sentindo-se meio tonto.

Foram surpreendidos por uma ANBU que convocou Ino para comparecer no escritório da Hokage imediatamente. Shikamaru, sem ter muito tempo para pensar, acabou levando a preciosa Rosa do Deserto, gastando com ela o equivalente ao pagamento de pelo menos cinco missões...


******


– Ah, Naruto! Deixa eu ver!

- Não, senhora! Só quando chegarmos lá... - dizia Naruto, rindo da impaciência de Hinata.

Eles saltavam agilmente entre as árvores da Floresta. Ou melhor, Naruto saltava pois Hinata, de olhos vendados, era carregada nas suas costas. Ela já não aguentava mais de curiosidade: ele praticamente a havia raptado de sua própria casa, interrompendo seu treino com Hanabi, Neji e um bestificado Hiashi, que não conseguia acreditar na impulsividade e ousadia daquele rapaz.

Hiashi já se mostrava um pouco mais à vontade com o relacionamento dos dois. Não podia dizer que aprovava completamente aquele namoro, pois a verdade é que ele ainda tinha um pouco de receio de Naruto. Mas era inegável a felicidade que sua filha demonstrava, parecia até outra pessoa: mais confiante, mais alegre e mais forte. Nos treinos ele precisava se esforçar muito para não passar vergonha: Hinata era um páreo cada vez mais duro. Por mais que ele detestasse admitir, o "garoto-raposa" estava fazendo um bem enorme à sua filha...

- Chegamos! - disse Naruto, colocando Hinata no chão - Não olhe ainda!

Hinata segurou o impulso de tirar a venda e esperou. Sentiu as mãos de Naruto que delicadamente retirava a venda de seus olhos.

- Pode olhar, minha linda... Seus olhos, acostumando-se aos poucos com a claridade, revelaram-lhe um cenário de sonhos: Uma pequena clareira, às margens de um riacho, num lugar que ela nunca imaginou existir naquela floresta.

O sol daquela manhã refletia-se nas águas transparentes do riacho, provocando um brilho diferente de tudo o que ela já havia visto. Na borda da clareira, muitas flores do campo amarelas e brancas marcavam os limites da floresta e conferiam um perfume único àquele lugar. Sobre uma toalha branca estendida na relva, estavam dispostas diversas guloseimas como bolos, biscoitos e frutas, bem como uma garrafa térmica com chá de flores, o preferido de Hinata. Tudo estava perfeito...

– N-Naruto... é lindo! Esse lugar é maravilhoso!

– Gostou? Pois de hoje em diante este será o nosso "cantinho". Nosso lugar especial.

– Ah, Naruto... Isso deve ter te dado tanto trabalho! - Que nada! Sabe que dia é hoje? Hoje faz um mês que eu estou namorando a kunoichi mais linda de Konoha!!!

Hinata não conseguia dizer mais nada, estando a ponto de chorar. Para evitar as lágrimas abraçou Naruto e o beijou. Sim, já fazia um mês que estavam juntos e sempre que ela achava que era impossível ser mais feliz do que já era, Naruto conseguia surpreendê-la...

A manhã passava rápida enquanto os dois sentados na relva conversavam, trocavam confidências e segredos, conheciam um ao outro cada vez mais profundamente... Todo o tempo do mundo era pouco para satisfazerem a necessidade que sentiam um do outro. Quando perceberam, o sol já estava a pino. Já passava, provavelmente, do meio dia...

- Nossa, agora está calor! - disse Naruto, limpando o suor da testa. Foi até o riacho lavar o rosto, mas a água estava tão boa que, sem pensar, tirou a camiseta e enfiou toda a cabeça na água, sacudindo depois a cabeleira loira, espirrando algumas gotas em Hinata.

Hinata olhava Naruto, demorando-se em cada curva de seu tórax, abdomen, braços, sua vasta e bagunçada cabeleira loira... "Meu kami, como ele é lindo!"– pensava Hinata, contemplando a beleza quase selvagem de Naruto.

- Ei, Hina-chan, a água está uma delícia!!! Vamos nadar! - disse Naruto, colocando-se somente de cueca e pulando prá dentro do riacho, como uma criança solta na praia...

Os gestos de Naruto eram tão naturais, tão espontâneos, que Hinata não conseguiu se sentir envergonhada ou constrangida. Só um pouco surpresa, talvez... Seu primeiro impulso foi recusar o convite, alegando que não havia trazido roupa de banho. Mas, vendo a alegria contagiante do seu namorado e sentindo em seu corpo um calor que ela não sabia se podia atribuir somente ao sol forte, ela seguiu o exemplo de Naruto. Despiu-se, ficando somente de lingerie e também entrou no riacho.

A água realmente estava ótima. As águas límpidas e transparentes do riacho deixavam que a luz do sol atingisse até as pedras no fundo, ajudando a manter uma temperatura sempre agradável. Aquele era realmente um lugar dos sonhos...

Hinata mergulhou, molhando os longos cabelos negros que pareciam flutuar como plantas aquáticas. Foi surpreendida pelos lábios de Naruto que encontraram os seus sob a água. Abraçando-se, experimentavam uma nova sensação ao sentir o contato pele a pele, sem roupas nem nada que pudesse atrapalhar aquele contato. Paravam para respirar, mas sem deixar de se abraçarem.

Hinata, apesar de estar dentro da água, sentia como a pele de Naruto era quente. O beijo, cada vez mais profundo, só aumentava a sensação de calor. Suas mãos trançavam-se nos cabelos loiros enquanto que, instintivamente, suas pernas enroscavam-se ao redor do seu corpo. Naruto, por sua vez, beijava Hinata no pescoço e mordiscava levemente seu ombro, arrancando-lhe pequenos gemidos. Por um breve momento, Hinata pensou em parar por ali, sentindo-se insegura por nunca ter estado com um homem daquela forma. Mas seus olhos encontraram os de Naruto e ela soube, naquele momento, que sua insegurança era tolice. Ela queria ser dele.

Sentia as mãos de Naruto explorando cada centímetro de seu corpo, primeiro sobre suas roupas íntimas e depois sob elas, fazendo com que ela gemesse ainda mais alto, quase em êxtase. Então ele a despiu, primeiro de seu sutiã beijando e mordendo levemente o contorno de seus seios e, depois, de sua calcinha explorando-a delicadamente com os dedos. Ela, guiada pelo desejo e por seus instintos, também despiu Naruto da única peça de roupa que ainda lhe restava.

Abandonou toda a insegurança e medo que poderia sentir naquela hora. Aquele momento era único: estava nos braços do homem que ela amava, nada mais importava. Não pensava até onde poderiam chegar, apenas queria viver aquele momento com toda a intensidade possível.

- Aishiteru, Naruto-kun...

- Aishiteru, Hina-chan...

Próximo dali e com o máximo de cuidado para sua presença não ser percebida, a kunoichi da ANBU vivia um dilema: a Hokage lhe dera a missão de convocar o time de selamento e isso incluía Hinata Hyuuga. Mas ela não podia, e também não queria, interromper o que se passava ali naquele riacho. Como mulher, sabia como isso seria frustrante. A solução encontrada foi simples: um pequeno bilhete amarrado a uma kunai, que foi lançada silenciosamente e com precisão sobre a toalha branca, ainda estendida sobre a relva. Cumpria, assim, sua missão sem ter em sua consciência o peso de ter interrompido o "momento especial" da jovem Hyuuga...




(continua...)




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Notas finais do capítulo

Aishiteru = te amo
Obrigado por lerem!



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