O Vampiro De Konoha escrita por Caesarean Tolledus


Capítulo 10
A Guerreira do Clã Hyuuga




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Konoha – Mansão do Clã Hyuuga

- ME CONTA TUDO!!!! NÃO OUSE ME ESCONDER NENHUM DETALHE!!!

- Calma, Hanabi! Você vai ter um troço desse jeito!

- Não me enrola, Hinata! Eu quero saber de tudo! Vocês se beijaram??? Como foi???

- Nós nos beijamos sim. Aliás, o beijo já tinha rolado desde antes dele partir em missão. E rolou aqui em casa...

- AQUI EM CASA???? Cê tá doida, mulher???? Se o papai sabe de uma coisa dessas...

- É, eu sei... Ele detesta o Naruto! Mas ele vai ter que aceitá-lo! Eu o amo, demorei demais para conquistá-lo e não vou abrir mão dele de jeito nenhum!!!

- Peraí, vocês estão namorando???

- Estamos!!! – disse Hinata com um sorriso enorme, bem parecido com o de Naruto.

Hanabi olhava com espanto e admiração para Hinata. Nem parecia aquela mulher tímida e insegura, sempre de cabeça baixa, que conhecia. Os olhos dela, agora, carregavam uma chama. Sentia que ela realmente era capaz de enfrentar Hiashi para ficar com Naruto. “ O que o amor não faz...” – pensava Hanabi.

- Mas, e aí? Pretende contar para o papai?

- Pretendo, sim. Só não sei como...

- Acho melhor você contar logo. Konoha não é um lugar muito grande, as notícias aqui costumam voar...

- É, eu sei. Não quero ter que esconder nada também...

Foram interrompidas por batidas na porta do quarto. Era Neji.

- Hinata, seu pai quer falar com você.

- A essa hora? Sabe o que ele quer?

- Não, ele não me disse nada. Só o que posso lhe dizer é que a cara dele não está nada boa...

Hanabi e Hinata se olharam sem dizer nada, toda a apreensão que sentiam estampada em seus rostos.

- Neji, você não disse nada a ele sobre Naruto e eu, não é?

- Eu prometi que não falaria nada Hinata e vou cumprir – respondeu Neji, retirando-se. 

Hinata levantou-se da cama rapidamente, curiosa e temerosa por saber o que seu pai queria com ela aquela hora da noite.

- Bem, seja o que Kami quiser!

- Boa sorte, irmã... – sussurrou Hanabi.


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Konoha – casa de Hatake Kakashi

- Como vai, “Dobe”?

- Melhor impossível, “Teme”.

Sasuke continuava com a expressão neutra, como sempre. Naruto, sorria de forma descontraída, mas a verdade é que não sabia muito bem como agir na presença dele. Da última vez em que se encontraram haviam lutado. Naruto tentando trazê-lo de volta a Konoha e Sasuke negando-se a voltar, ainda obcecado pela idéia de vingança. Estava feliz pela volta do amigo, mas não sabia muito bem o que esperar...

- Hum... Naruto ficou mais alto, mas você encorpou mais Sasuke. – observava Kakashi.

- O que adianta crescer e continuar com a mentalidade de uma criança de quatro anos? – provocou Sakura.

- Pô, Sakura! Até você vai pegar no meu pé???

- A essa altura, eu pensei que fosse te encontrar já como Hokage - resolveu provocar também, Sasuke.

- Ah, mas eu ainda chego lá! Eu não vou desistir do meu sonho, assim como eu também não desisti de você.

Sasuke meditou por alguns instantes sobre estas palavras. Era verdade, Naruto não desistia nunca. Esse era o jeito ninja dele de ser... Não teve coragem de dizer, naquele momento, que sua volta não era definitiva.

- Você vai ficar lá em casa, não é? Tem espaço de sobra prá você – disse, empolgado, Naruto.

- Naquele chiqueiro? Só se ele fosse louco!!! Quanto ao “espaço de sobra”, onde você vai colocá-lo prá dormir? No chão, junto com suas baratas??? – esbravejava, Sakura.

- Nossa, o apartamento dele continua daquele jeito, é?

- Tá igualzinho, Sasuke...

- Sakura-chan, porque você é tão má comigo? – disse, deprimido, Naruto.

- Eh, bem... Não sei quanto a vocês mas eu estou com fome. Para comemorar a reunião do time sete original que tal um Ramen no Ichiraku? Eu pago. – convidou Kakashi.

- DEMORÔ!!!! – respondeu Naruto, já disparando porta afora.

Sasuke e Sakura se entreolharam, com uma enorme gota na cabeça de cada um. Kakashi seguiu atrás de Naruto lendo distraidamente um de seus livros.

- É... não importa quanto tempo a gente fique fora. Algumas coisas não mudam nunca... – disse Sasuke.

“ Alguns sentimentos também não mudam...” - pensou Sakura.


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Konoha – Escritório da Hokage

- Então os kyuketsukis pertencem à mesma família... – concluía Tsunade.

- Os originais, sim. Porém, somente um deles foi libertado do Salão Proibido. Este que atacou Konoha não é um dos originais, com certeza. – observou Jiraya.

- Então, Kuroi criou outros!

- Sim. É a única explicação.

Tsunade sentia, naquele momento, toda a gravidade da situação. Quantos kyuketsukis Kuroi seria capaz de criar? Cinco? Cem? Mil????

- Meu Kami! Se os cinco originais quase destruíram o mundo que conhecíamos, o que será de nós se Kuroi criar outros? – perturbava-se Tsunade.

- Não pense nisso agora, Tsunade. Kuroi não parece estar interessado em Konoha ainda. Teremos tempo de nos organizar e armar nossas defesas. Mas já que eu prometi lhe contar tudo, deixe-me terminar a história.

- Sou toda ouvidos...

- Kuroi fez com seus irmãos o mesmo que havia feito com Mizore, mas agora ele estava consciente do que estava fazendo. O chakra do demônio Chiyorubi infectou seus irmãos, tornando-os também kyuketsukis. Não voltaram imediatamente à Konoha pois Kuroi tinha um plano. Das memórias que havia absorvido de Toru, descobriu todos os segredos que envolviam o poder do Chiyorubi, inclusive a capacidade de criar um outro tipo de criatura, não tão poderosa quanto um kyuketsuki mas igualmente demoníaca e perigosa, que lhe serviria em sua vingança. Assim, durante as noites seguintes, Kuroi e seus irmãos percorreram as outras nações ninjas, alimentando-se de homens, mulheres e crianças e transformando os sobreviventes mais fortes em ghouls, uma criatura amaldiçoada de grande força física e que se alimenta de carne humana. Kuroi podia criar outros kyuketsukis a partir de seu próprio chakra e sangue, mas a criação dos ghouls só podia ser feita através do sangue de seus irmãos. Então, kyuketsukis e ghouls trouxeram noites de grande terror ao mundo ninja, antes de finalmente chegarem a Konoha...
O clã Hyuuga era o principal alvo de Kuroi e Mitsurashi sabia disso. Quando perdeu Mizore, Mitsurashi percebeu o ponto fraco dos kyuketsukis: a luz solar. Assim, ele criou um jutsu complexo que consistia, basicamente, em concentrar todo o chakra possível em um único ponto, moldando sua natureza até que ele se transformasse numa energia semelhante à luz solar. Ele ensinou esse jutsu aos shinobis mais aptos de seu clã e, juntamente com os clãs Uchiha e Senju, preparou uma estratégia para enfrentar os kyuketsukis.
Na noite em que Kuroi finalmente chegou a Konoha, ele já era esperado por toda a força militar do País do Fogo. Mesmo assim, não foi uma batalha equilibrada pois ele trazia consigo o exército amaldiçoado dos ghouls. A Vila Oculta da Folha quase foi destruída naquela noite...
O clã Senju encarregou-se dos ghouls enquanto os Hyuuga e os Uchiha lutavam contra Kuroi e seus irmãos. Depois de horas de batalha, os Hyuuga conseguiram se unir e lançar seu jutsu: SEN NO TAIYO NO KOJUTSU. Com o poder incrível liberado por aquele jutsu a noite transformou-se em dia e a luz consumiu os corpos de Kuroi e seus irmãos reduzindo-os a ossos chamuscados...

- E é justamente aí que eu não entendo! - interrompeu Tsunade - Isso aconteceu há mais de sessenta anos e, no entanto, eles voltaram a aparecer há trinta anos atrás quando os derrotamos novamente e agora Kuroi vive mais uma vez! Como isso é possível???

- Aí é que está o problema: Kuroi é uma espécie de jinchuuriki. Seus irmãos pereceram, mas o demônio selado em seu corpo permaneceu aprisionado em seus restos mortais. Se tivéssemos incinerados os ossos o problema teria sido resolvido definitivamente, ou pelo menos era o que pensávamos. Porém, o Shodaime ordenou que os corpos dos cinco irmãos fossem sepultados, com todo o respeito devido a um dos clãs fundadores de Konoha, apesar dos protestos dos Hyuuga que apelaram ao Daimyo. Eles não aceitavam que aquelas criaturas fossem sepultadas no mesmo solo em que repousavam os shinobis que elas mataram. O Daimyo não proibiu que os irmãos fossem sepultados em Konoha, mas ordenou que todo e qualquer registro relacionado ao clã Shiro fosse destruído. Assim, o nome desse clã perdeu-se na história.

- E como Kuroi voltou á vida? - insistiu Tsunade.

- Pela ganância das outras nações, que cobiçaram o poder dos kyuketsukis. Alguns renegados do País da Terra tentaram roubar o corpo de Kuroi, mas um dos imbecis se feriu numa pedra tentando desenterrar o corpo e algumas gotas de seu sangue caíram sobre os ossos de Kuroi. Não tiveram tempo nem de gritar quando Kuroi surgiu diante deles, vivo e sedento. Com o sangue dos usurpadores, Kuroi conseguiu reviver dois de seus irmãos...

Nossa sorte, naquela noite miserável, foi que eles ainda estavam muito fracos pelo despertar e por isso conseguimos derrotá-los facilmente...

- FACILMENTE????? - esbravejou Tsunade - Você é idiota, ou o quê? Eles mataram mais onze shinobis naquela noite antes que conseguíssemos dominá-los!!!

- Sim, e teriam matado centenas se estivessem no pleno domínio de suas forças - replicou calmamente Jiraya - O fato é que Hiashi Hyuuga conseguiu utilizar o SEN NO TAIYO NO KOJUTSU e os destruiu novamente. Naquela noite o Sandaime me chamou e conversou comigo em particular confiando-me uma missão: levar os corpos dos kyuketsukis até o Templo do Fogo, onde permaneceriam indefinidamente. O sigilo absoluto era necessário a fim de evitar que mais alguém tentasse roubar os corpos. Quando questionei o Sandaime o motivo de não podermos destruir de vez aqueles corpos, ele me contou a mesma história que estou contando a você agora e me mostrou alguns pergaminhos que a ANBU havia subtraído do País da Terra. Neles haviam anotações feitas por Toru, o shinobi que enganou Kuroi, sobre a natureza do Chiyorubi. O fato,Tsunade, é que o corpo de Kuroi, mesmo depois de morto, é a prisão deste demônio. Se seu corpo for destruído o demônio será libertado neste mundo e isso será como o apocalipse. Não haverá nenhuma força neste mundo capaz de detê-lo...

- Uma prisão de ossos... que deprimente! - lamentava-se Tsunade - E por que eu não pude saber disso antes????

- Nosso mestre me fez jurar que eu guardaria esse segredo. Se você estivesse no meu lugar não teria feito o mesmo?

- Teria sim...- respondeu Tsunade - Desculpe-me, Jiraya. É que detesto ser a última a saber das coisas...

- Tudo bem, "lesminha" - riu Jiraya - A questão agora é: o que pretende fazer com essa informação, Hokage?

Tsunade cruzou as mãos sob o queixo durante alguns instantes. Konoha estava sob ameaça, isso era um fato. Como Hokage, responsável pela segurança de Konoha, só havia uma atitude a tomar.

- Vamos reunir todos os Jounins e explicar a situação. Temos de nos preparar para uma guerra!!! - concluiu, batendo a mão sobre a mesa.


******************************


Konoha – Mansão do Clã Hyuuga

- Pai?

- Entre, Hinata...

Hinata entrou na biblioteca tentando aparentar segurança. Mantinha os olhos erguidos e apertava as mãos para evitar que elas tremessem. Amava seu pai, mas nunca conseguia sentir-se inteiramente à vontade na presença dele e o fato dele querer conversar com ela, um gesto muito raro, só aumentava a sua apreensão.

Hiashi estava em pé, de costas para a entrada, lendo um dos muitos pergaminhos que se encontravam sobre a mesa. Só se virou quando Hinata estava a poucos passos dele.

- Estive conversando com Neji agora há pouco. Eles me disseram que vocês treinaram juntos hoje...

- É verdade. Gosto de treinar com Neji porque sei que não preciso "pegar leve" com ele. Ele é forte.

- Mas talvez você deva "pegar leve" com ele. Pelo que ele me contou, parece que você evoluiu muito. Se ele não tivesse interrompido o treino você o teria derrotado, ele confessou.

- Como? Não pode ser! Você conhece as habilidades de Neji melhor do que eu, papai. Sabe que eu não sou páreo para ele...

- Quando começará a acreditar plenamente em si, Hinata? - disse Hiashi, com certa tristeza na voz. Hinata ficou sem palavras. Não era a primeira vez que escutava isso, mas nunca havia escutado da boca de seu pai.

- Fui negligente com seu treinamento, eu admito. No entanto, você conseguiu dominar técnicas complexas sozinha e o seu controle de chakra é incrível... - dizia Hiashi, com verdadeira admiração na voz - Eu a chamei aqui porque há algo que você precisa saber sobre aquela criatura que você enfrentou. Os kyuketsukis, como você já percebeu, não são apenas uma lenda e nós, os Hyuugas, já tivemos que lutar contra eles no passado...

E Hiashi contou à Hinata a mesma história que Jiraya contava agora à Tsunade, mas sob o ponto de vista do clã Hyuuga. Ao terminar, Hinata mal conseguia esconder seu desconforto ao lembrar-se da batalha que ela e Naruto tiveram contra uma dessas criaturas. Imaginava ter que lutar contra cinco delas...

- Existe um jutsu que nossos ancestrais criaram especialmente para combater os kyuketsukis - continuou Hiashi - Jamais imaginei que teríamos de enfrentar novamente estas criaturas por isso nunca me preocupei em ensinar essa técnica à Hanabi ou à você. Mas agora, percebo que isso foi um erro pois você quase foi morta por um deles. Chegou a hora de transmitir a vocês esse conhecimento. É um jutsu que exige extrema concentração e domínio do chakra. Julga-se forte o suficiente para aprendê-lo, Hinata?

Aquela era uma pergunta que definiria para sempre o papel de Hinata dentro de seu clã e frente a seu pai, e ela sabia disso. Refletiu sobre as palavras que seu pai dissera antes: ela dominou a técnica do SHUGO HAKKE ROKUJUYON SHO sozinha e sabia controlar seu chakra como ninguém em seu clã, nem mesmo Neji. Ela podia dominar aquele jutsu e, com certeza, o faria. Pela primeira vez na vida, sentia-se plenamente confiante.

- Pai, eu treinei muito e decidi que me tornaria forte. Eu decidi que me tornaria a kunoichi mais forte que o clã Hyuuga já teve. Eu aprendi, com um shinobi de grande valor, a não desistir nunca, mesmo quando o seu sonho parece impossível e consegui, assim, melhorar um pouco a cada dia. Eu estou pronta.

- E quem foi este shinobi que tanto a inspirou? - perguntou, intrigado, Hiashi.

- Uzumaki Naruto, o futuro Hokage de Konoha e também, agora, meu namorado. - disse Hinata com convicção.

- NANI???? - disse Hiashi, num misto de surpresa, fúria e decepção. - Aquele moleque??? O jinchuuriki da Raposa-Demônio????

- Sim, papai. Ele mesmo. O jinchuuriki que carrega o fardo de aprisionar dentro de si um monstro terrível. O shinobi que matou o kyuketsuki que atacou Konoha e que salvou a minha vida. Ele, Uzumaki Naruto, o homem que eu amo! - disse Hinata, com uma coragem que ela não sabia de onde vinha.

Hiashi virou-se para a janela e ficou algum tempo em silêncio olhando a noite de Konoha, digerindo aquela informação. Depois, sem se virar, disse à Hinata:

- Sabe o que é aquilo que ele carrega dentro de si? Sabe do que aquele monstro é capaz?

- Não, mas eu sei do que o homem que carrega esse monstro é capaz. Naruto tem uma força de vontade sobre-humana e sei que ele pode dominar a Kyuubi.

- Não tenho tanta certeza disso... Somente quem já viu a Kyuubi liberando todo seu poder sabe do que eu estou falando...

- Papai, ele não vai me machucar. Confie nele, por favor!

Hiashi virou-se e olhou nos olhos de Hinata. Sim, ela o amava. O brilho em seus olhos lhe dizia aquilo com bastante clareza. A verdade é que ele não tinha nada contra Naruto, mas o temia. E temia ainda mais pela vida de sua filha.

- Ele realmente vale a pena? Vale correr todo esse risco por uma paixão?

- Não é apenas uma paixão, papai. Posso lhe dizer que eu o amo desde criança e sim, ele vale todo e qualquer risco.

- Se ele realmente inspirou toda essa força que vejo em você agora, talvez eu esteja em dívida com ele...

Hinata sorriu aliviada. O coração de Hiashi não era tão duro como ela pensava. Havia esperança, afinal, para ela e Naruto...

- Você tem um potencial incrível, minha filha. Eu demorei a perceber isso justamente devido à sua falta de auto-confiança pois isso fez com que você ocultasse seus talentos. Mas agora eu consigo vê-la com mais clareza e sei que você é a shinobi que deverá liderar nosso clã no futuro. - disse, solenemente, Hiashi.

Hinata lutava para segurar as lágrimas. Nem em sonhos esperava ter tal reconhecimento por parte de seu pai. A vida inteira julgou ser desprezada por aquele homem e buscava desesperadamente sua atenção e alguma forma de reconhecimento. O exemplo de Naruto, com sua extrema auto-confiança, lealdade e obstinação fez com que treinasse arduamente, aprimorando-se dia a dia. Tudo isso, apenas para ouvir as palavras que hoje seu pai lhe dizia.

- Papai, eu... nem sei o que lhe dizer!

- Mas eu sei: Quero que traga Naruto aqui, amanhã, para falar comigo. O mínimo que esse moleque sem-vergonha poderia fazer era pedir a minha permissão antes de namorá-la... - disse Hiashi ciumento e contrariado, mas com uma expressão já mais conformada.

- Obrigada papai! Eu te amo... - disse Hinata, fazendo um gesto que não imaginava ser capaz até aquele momento: abraçar seu pai. Hiashi, surpreso e não acostumado a gestos espontâneos de afeto, no início permaneceu estático, duro como uma estátua. Mas logo se entregou à espontaneidade do gesto de Hinata e correspondeu ao abraço...

- Também te amo, filha...




(continua...)


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Notas finais do capítulo

Dobe = Estúpido
Teme = Imbecil
Ramen = Sopa de macarrão com carne, ovos, legumes e outros ingredientes à escolha
Sen no taiyo no kojutsu = técnica da luz dos mil sóis
Shodaime = primeiro (no caso, "primeiro Hokage")
Sandaime = terceiro (no caso, "terceiro Hokage")
Shugo hakke rokujuyon sho = Lâminas Guardiãs dos 8 Trigramas, 64 Palmas
Nani = "quê?"; "como?"; "o quê?"
Obrigado por lerem!



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