Um Amor De Padrasto escrita por Lilithe Monster


Capítulo 2
O Nascimento da princesa Charlote e da mini- piran


Notas iniciais do capítulo

Gente estou decepcionada 25 leitores e um só comentário
Estou postando esse capitulo muito triste com vocês
Mais uma vez obrigada Rafa por ser minha Beta



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-O que fazem aqui?-Perguntei para o meu pai e para o meu pesadelo em forma de criança que estava nos braços do homem que eu tanto amo

-Já que você não dormiu em casa, resolvi vir aqui.

Estranhei, pois Jacob, meu pai, desde o nascimento de sua filha Suzan, nunca se importou de eu resolver às vezes me bandear para a casa de minha mãe e de meu padrasto. Olho para a menina no colo de meu pai que me olhava com cara de desprezo.

Me lembro ate hoje o dia que essa mini víbora nasceu, pois foi o dia mais triste, mas também o mais feliz de minha vida, pois minha Char também nasceu.

Flashback on

Era junho e chovia muito uma noite bem fria e cheia de relâmpagos, eu estava na casa de meu pai tinha especificamente sete anos nessa época.

Minha mãe e minha madrasta esperavam, cada uma, uma menina e eu estava super empolgada com o nascimento de Charlote, o nome que Edward e mamãe me deixaram escolher para a minha irmã. Achei super legal que eles gostaram do nome, pois achei que eles não deixariam colocar o nome da minha irmã com o mesmo nome de uma boneca que Edward me deu.

Em compensação, minha madrasta não me deixava nem chegar perto dela quando estava grávida e meu pai dizia que era por causa dos hormônios da gravidez e que as vezes nem ele ela deixava chegar perto, o que é a maior mentira, pois eu sempre via ele cheio de cuidados e carinhos pra cima dela e sempre beijando e conversando com aquela coisa na barriga dela. Ele pedia pra mim esquecer e não provocá-la, então para não ter brigas eu corria para ficar com mamãe, Char e Edward, afinal eu nem ligava para aquela mulher. Não gostava dela e também, quem liga? Minha mãe me deixava fazer tudo aquilo com ela e eu e Edward ficávamos horas que nem dois bobos em cima da barriga dela, fazendo carinho, beijando, acompanhando os pequenos chutes e brigando pra ver de quem era a vez. Mas naquele dia 10 de junho meu pai disse que me queria em casa, então fiquei.

No meio da madrugada escuto gritos e um bater de portas e de repente, silêncio. Depois de uns 10 minutos de silêncio absoluto, resolvi descer. Quando desci as escadas, percebo que estou só e começo a chorar. Sei que disse que era madura mas eu odeio chuva e principalmente odeio trovões.

De repente escuto batidas na porta, e me sobressalto com o barulho. Um pouco receosa, vou até a janela, afasto um pouco as cortinas, apenas o suficiente para ver a rua e vejo que é o meu padrasto. Corro para abrir a porta chorando e pulo em seus braços.

- Superman! - falo em meio a soluços

- Melody - diz o mesmo, surpreso com meu desespero, me abraçando apertado.

- Está sozinha?

Balanço a cabeça afirmativamente em meio ao seu abraço.

- Seu pai é um cretino mesmo! Venha, vamos ao hospital meu amor a Char nasceu faz 3 horas.

Ele me levou até seu carro e saiu na velocidade de super homem. Chegamos ao hospital em tempo recorde e fomos direto para o quarto de minha mãe. Chegando no quarto, olho para minha mãe na cama com uma expressão completamente cansada e um pequeno embrulho rosa em seu colo. Quando ela me vê ali, parada na porta, sem reação, sorri um sorriso cansado e diz.

- Venha conhecer a sua nova boneca Melody.

Me aproximo da cama com cuidado e pego na mão daquela que se tornaria mais tarde a minha confidente e amiga. Sorrio quando a mesma abre seus lindos olhos verdes para mim e me viro para falar com Edward, percebendo que o mesmo esta ao telefone, falando baixo, mas ao mesmo tempo nervoso. Olho para a minha mãe que diz em um suspiro.

- Seu pai esta aqui com Leah. Suzan também nasceu - Suspiro e sorrio para a minha mãe sem graça, a mesma olha em meus olhos e pergunta:

- Ele te largou sozinha não é? – Abaixo a cabeça, balançando-a positivamente. Minha mãe: suspira mais uma vez e diz

- Não é a toa que Edward esta nervoso.

Logo que minha mãe termina de falar a porta do quarto se abre com meu pai super ofegante, rompendo pelo quarto

- Melody! - O mesmo me abraça forte e diz

- Desculpe meu anjo é que Leah sentiu as dores e eu fiquei desesperado, mas venha conhecer a sua irmã. - Ele me pega no colo e sai me levando para o quarto no fim do corredor e me colocando em uma poltrona ao adentrarmos o quarto. Ao me ver sentada Leah, a vadia, fala toda melosa com meu pai.

- Amor a Suzan sentiu a sua falta. – E logo colocou a menina no colo do meu pai. Coloquei o dedo na boca indicador na boca, imitando uma ânsia de vomito e quando a vadia me olhou com cara de brava, apenas disfarcei e ignorei, revirando os olhos para a ceninha patética ela. Meu pai simplesmente se esqueceu que queria me mostrar sua nova filha e me deixou lá no canto, sentada na poltrona sem conhecer a criança e com meu estômago roncando. Quando percebi que o mesmo nem notava minha presença resolvi voltar para o quarto de minha mãe.

Flashback off

Daquele dia em diante minha vida nunca mais foi a mesma, eu nunca pensei que pudesse ter sentimentos tão diversos por pessoas que tem meu sangue, mas que são tão diferentes.

Enquanto eu pensava que o Edward ia me abandonar por agora ter a sua princesa Char me enganei redondamente porque não foi Edward que me abandonou e sim meu próprio pai.

Enquanto Edward me incluía em tudo que se tratava de Char, meu pai me excluía da vida dele

E foi assim que o dia 10 de Junho se tornou o mais feliz e o mais infeliz de minha vida.

-O que essa aprendiz de piranha faz na minha casa?

Perguntou Charlote me tirando de meus devaneios


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Notas finais do capítulo

Espero ter mais comentários nesses
Obrigada a quem esta acompanhando



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