Uma Nova Chance escrita por Satine


Capítulo 7
Capitulo 7


Notas iniciais do capítulo

Enjoy O/



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POV Tom

Luna estava se distanciando de mim, logo ela que pensei que seria a ingênua, enquanto Granger a mais durona, a garota que durante 7 anos ajudou Harry Potter a me deter e apenas graças a ela que ele conseguiu, ah ela caía nas minhas garras tão facilmente.

Fui até a biblioteca em um dia da semana para fazermos um trabalho de Transfigurações que estávamos fazendo juntos. Ela já estava lá, como sempre muito pontual, lia um livro qualquer, me sentei ao seu lado e notei que algo estava errado.

— Vamos começar? – perguntei e ela abaixou o livro.

— Ah! Você chegou, ahaam, claro, vamos, eu só... – ela dizia atrapalhada, os olhos estavam marejados. Ela ia se levantar, mas eu a impedi, segurei sua mão e a fiz se virar para mim com delicadeza.

— Hermione tem algum problema? – perguntei e acariciei seu rosto parando no queixo, sustentando as feições neutras, pois ainda a odiava por ser uma sangue ruim.

Ela balançou a cabeça negativamente, mas seus olhos a traíam.

— Sabe que sou o mais poderoso legillimens desse mundo, não sabe? – pergunto, fazendo-a sorrir por um momento e me empurrar.

— Não vai ler minha mente, não precisa Tom, o que mais seria? Quem mais seria se não Ronald Weasley? Terminamos.

— Sorte a sua. – digo e ela me lança um olhar de repreensão.

— Ele acha que estou passando muito tempo com você, Harry concordou com ele e acabamos brigando também, eles são meus melhores amigos desde o 1º Ano.

— Se quiser que eu me afaste, tudo bem.

— Não, eu sei que você não mudou, mas eu acho que pude mudar, Tom. – me segurava para não revirar os olhos.

— É uma pena que o Potter também não acredite nisto, não o culpo, é claro.

— É, mas ele não tem tido tempo de vigiá-lo tanto, acho que ele quer esquecer tudo o que passou sabe. – ela diz secando o rosto às pressas e se levantando. – Vou pegar o livro de Transfigurações que vamos usar para o trabalho.

— Granger... – eu a chamei e ela virou balançando o cabelo castanho cacheado. – O Weasley é um idiota, se não fosse por você, Harry Potter não teria sido capaz de matar Voldemort, é a garota mais inteligente que conheço.

Eu me levanto para ir até a prateleira com ela, ela novamente desvia os olhos.

— Por que fala de Voldemort em terceira pessoa? Está falando de você, foi você quem matou todas aquelas pessoas. – ela não consegue segurar o tom de acusação em sua voz.

— Não, sou só Tom Riddle agora, Voldemort era uma alma despedaçada. – digo e ela olhou para mim, sabia que eu estava falando das horcruxes. – Um monstro.

— Eu não sei se devo acreditar nisto. – ela sussurrou e eu assenti.

— Bom eu não vou tentar convencê-la... Eu não sou mais um monstro, ou talvez eu seja e então você está bem encrencada Srta. Granger. – digo antes de colar meus lábios no dela rapidamente, ela me olhou surpresa, com os olhos arregalados. – Encontre logo este livro. – digo antes de voltar à mesa em que estávamos sentados.

Sentado na mesa sozinho, eu apenas ri, era o que eu precisava saber, então Potter não estava me vigiando e eu vi em seus olhos, ela estava falando a verdade. Eu já podia voltar a reunir os meus Comensais.

Uma noite depois do beijo com a sangue ruim, reuni Zabini, Crabbe, Malfoy e Parkinson na Sala Precisa, eram poucos, mas comecei a praticar magia negra com eles dentro daquela sala, comecei a recrutá-los, eles seriam os comensais da nova geração, do novo Voldemort que não cometeria os mesmos erros de antes.

Enquanto os quatro praticavam na sala precisa, sentei-me em uma das cadeiras de espaldar alto e girei a varinha entre os dedos, me permiti vaguear e estranhamente meu olhar se fincou em um canto da Sala Precisa, o canto em que Lovegood e eu costumávamos sentar e conversar, eu não era exatamente Voldemort quando estava com ela, mas não era tão mecânico quanto era com Granger, gostava da companhia daquela menina estranha e agora ela estava se afastando de mim.

Passo 2, pensei, fazer uma boa ação todo dia.

Na manhã seguinte, ia para minha aula Transfigurações, quando vi a professora Sprout indo para as estufas carregando livros pesados.

— Professora! – eu a chamei e ela deu um pulo, deixando os livros caírem e pegando a varinha.

— O que quer, Riddle?

— Precisa de ajuda para carregar os livros? – perguntei arqueando uma sobrancelha e me abaixei para pegar os livros que tinham caído.

Ela me olhou com os olhos semicerrados, mas aceitou.

Alguns dias mais tarde, ameacei um garoto que chamava Luna de di-lua e lhe perguntei por que estava se afastando? Com sua indiferença de sempre ela me respondeu que não queria que eu machucasse sua amiga, a Granger, e quando nos separamos, me perguntei por que todas as garotas de Hogwarts me desejavam, mesmo que secretamente, menos Luna Lovegood?

Voltei a me reunir com meus novos Comensais da Morte durante as noites, esqueci-me apenas de uma coisa, Granger agora era monitora-chefe. Voltávamos para nosso dormitório, íamos um de cada vez para não sermos notados e eu era o último. Andava sorrateiro rumo à sala comum da sonserina quando ela me viu.

— Riddle! O que estava fazendo? – ela perguntou erguendo a varinha para mim, desconfiada.

Enfim um pouco de ação, estava sendo muito fácil enganá-la.

— Reunindo novos Comensais da Morte? – ela perguntou e eu a encarei.

— Claro que não Hermione, embora é claro... Não consiga deixar de lado o velho hábito de andar por este castelo à noite, a fim de descobrir seus segredos, ele não é extraordinário?

— Não acredito em você.

— Ah não? Mas mesmo assim me deseja, não é, Granger? – pergunto me aproximando, ela trincou os dentes.

— Se afasta. Estamos de olhos em você Voldemort.

— Não pode provar nada. Sabe que você assim é bem mais interessante do que aquela garotinha tola e chorona, triste pelo namorado estúpido que a deixou. – ela cerrou o punho. – E como foi difícil te aturar, se fazer de bom garoto sabendo do seu sangue sujo.

— Já deve ter conseguido a informação que queria então.

— Ah apenas uma parte dela, acredite seria muito proveitoso para mim ter a amiguinha do Potter ao meu lado, mas cansei de fingir e não preciso de você, sou brilhante sozinho.

— Se afasta de mim, eu não acredito que achei que você pudesse mudar e apesar do meu ‘sangue impuro’, me beijou. – ela me provocou.

— É... – faço uma careta. – E você gostou, Granger.

Com um olhar malicioso percorro todo o seu corpo, ela é até bem atraente e serviria para me saciar os desejos da carne, ela estremece com meu olhar e se culpa por me permitir beijar seus lábios novamente, a princípio ela reluta, mas logo se entrega, beijando-me com raiva e desejo, enquanto eu a correspondia com um beijo sensual e cheio de luxuria, empurro-a para um armário de vassouras onde aperto sua coxa, colando-a ao meu corpo e subindo sua saia, enquanto beijo seu pescoço, ela suspira. De repente, sinto um desejo estranho de que em seu lugar, eu estivesse beijando a pele alva de Luna Lovegood, poderia deixar tantas marcas naquela pele tão clara e meus olhos maliciosos seriam um contraste com seus olhos tão ingênuos, eu poderia ensinar a ela tanta coisa. Quando Granger mordeu meu pescoço com força e passou a mão em cima de meu membro por cima da calça, um gemido escapou de minha boca:

— Luna. – foi apenas um sussurro, o nome dela escapou de minha boca sem que nem ao menos eu me desse conta, mas não foi baixo o suficiente para a Granger não ouvir.

Ela parou e me olhou surpresa, depois olhou para si sentindo nojo de si mesma e não acreditando no que estava fazendo, arqueei uma sobrancelha, mas antes que pudesse dizer algo ela saiu correndo.


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Notas finais do capítulo

Heey o que acharam? Mereço reviews?
Até o próximo pessoas, bjbjs



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