Uma Nova Chance escrita por Satine


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

Heeey!!! Alguém lendo? Espero que gostem ;D



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Eu gostava da indiferença da Lovegood, este jeito dela em alguns momentos me fazia esquecer de que eu devia conquistar sua confiança e me fazia ser verdadeiro com ela, mas ela era tola, mais tola do que a Granger, acreditava que eu mudaria com seus passos estúpidos, como se eu não fosse mentir para ela e me desculpar com os outros, isto era ridículo, ao menos ela era de puro sangue e isto deixava mais fácil, não precisava fingir que não a odiava, eu... não tinha motivos para odiá-la.

Com a Granger era diferente, ela era astuta, olhava-me sempre com os olhos semicerrados, estava sempre desconfiada quando estava em minha presença e tinha o Potter e o Weasley, no entanto, eu podia usar algumas coisas em meu favor, por exemplo, a minha aparência, ela simplesmente não conseguia disfarçar que se sentia atraída e a minha inteligência, ela admirava isto.

No sábado da semana seguinte encontrei Granger na biblioteca, ela estava sempre ali, me aproximei sem deixar que ela me notasse, ela não notaria nem se eu não tivesse tomado cuidado, tamanha era sua concentração. Fui atrás dela e lhe sussurrei no ouvido.

— Não devia estar curtindo o dia ensolarado, Srta. Granger? – pergunto e ela quase deu um pulo.

— Não me assuste assim. – disse grosseira e voltou os olhos para o livro, embora não estivesse mais lendo, tampouco conseguia se concentrar em fechar a mente, seus pensamentos vagueavam entre o quanto eu era bonito, em onde estaria Rony Weasley e porque ele estava sendo tão idiota e se culpando por pensar nisso e não no que realmente precisava que era o livro de poções à sua frente.

— Problemas com a matéria? – pergunto me sentando ao seu lado.

— Por que está aqui, Riddle? Não acha mais que eu ‘roubei’ magia? – provocou-me.

— Ah isto é passado, Srta. Granger, um passado que quero esquecer. – ela me lançou um olhar completamente descrente.

— Ainda vou descobrir o que quer com isto. – disse com os olhos semicerrados.

— Tudo bem então, não vou mais atrapalhá-la, tenha uma boa tarde Srta. Granger.

Levantei-me para sair, mas já sabia que ela ia me chamar de volta em cinco segundos, 1... Ela olhou para o livro a sua frente do qual ela não estava entendendo muito bem, 2... Ela pensou na reação de Harry, se culpou, 3... Mordeu o lábio inferior, 4... Seus olhos lacrimejaram pensando em Rony Weasley e em como ele já não era mais o mesmo, 5.

— Espera, Riddle. – ela chamou, sorri vitorioso, antes de me virar para ela com ar inocente.

— Sim?

— Eu preciso de ajuda com isto, essas formulas de poções. – disse frustrada, voltei e me sentei à sua frente puxando o livro para saber o que ela estava lendo. – Eu sempre fui a melhor em todas as matérias, antes de você chegar. – ela diz semicerrando os olhos, mas desta vez havia um tom de brincadeiro, sorri de canto.

— Ah Hermione, nunca será melhor do que eu.

Se possível ela semicerrou mais os olhos e jogou uma bolinha de papel em mim.

— Você já fez o 7º Ano uma vez. – ela tentou se justificar.

— Em 1943.

— Puxa... Você deve ter, uhm... Uns 70 anos?

— E estou muito bem, não estou? – perguntei com uma piscadela que a fez corar e desviar os olhos.

— Uhmmm. – peguei sua pena, molhei no tinteiro e cocei o queixo com a ponta da pena como tinha mania quando era estudante, grifei uma parte do livro e comecei a lhe explicar como funcionavam as fórmulas.

Saí da biblioteca e deixei Hermione apenas no final da tarde, quando Harry Potter chegou e nos viu juntos, para evitar qualquer comentário estúpido do Potter, fui tomar um ar lá fora, o sol já estava se ponto e vi Luna Lovegood observando os testrálios, ela estava descalça e dava alimento a eles, me aproximei.

— Por que está descalça? – perguntei.

— As pessoas costumam esconder meus pertences, é só uma brincadeira e minha mãe costumava dizer que quando algo realmente nos pertence, sempre volta para nós.

— Devia dar uma boa lição a eles. – digo não acreditando como ela podia ser tão ingênua, é claro que algum aluno fazia isto para tirar sarro dela.

Ela sorriu com a ideia de dar uma boa lição na pessoa que fazia isto.

— Não gosto e não sou boa com isto... Vingança.

— Ah eu sou, posso te ajudar. – mais uma vez ela riu com gosto, depois se virou de frente para mim e me olhou com aqueles olhos grandes azuis, aquilo na orelha dela era um rabanete? – O que?

— Primeiro passo: lembranças boas. Vamos. – ela pegou em minha mão e se aproximou dos Testrálios, montou na frente e então me estendeu a mão novamente. – Vem, vamos dar uma volta.

Hesitei, mas, enfim, montei no Testrálio atrás dela. Ela o acariciou e começamos a voar, demos uma volta em cima do lago vendo o pôr-do-sol, eu não era muito fã de voar e segurei em sua cintura.

— Então você pode ver Testrálios? Quem você viu morrer?

— Minha mãe, ela gostava de fazer experimentos e um deles não deu certo. Não gosta de voar?

— Não assim. – expliquei me soltando dela quando ela me lançou um olhar de interrogação.

Passei a perna sentando de lado no testrálio e fiz algo que somente fazia quando era Voldemort, eu flutuava no vento, voava com a tranquilidade que não se podia voar em cima de uma vassoura, de um testrálio ou de um dragão, sem depender de ninguém além de mim, de minha magia, ela me olhou surpresa, seu olhar era de admiração e me fez sorrir. Foi minha vez de estender minha mão e ela pareceu ficar com medo.

— Não! – ela gritou. – Eu... Você vai me deixar cair.

— Deixe a magia te carregar, se não conseguir, eu te seguro.

Ainda incerta, ela segurou minha mão e desceu do Testrálio, de início gritou e escorregou, mas eu segurei sua mão antes que ela caísse na água gelada do lago negro. Ela era pesada, seu olhar era de medo, quase pânico.

— Luna, fique leve, sinta a sua magia te carregando, feche os olhos se precisar e acima de tudo acredite que pode fazer isto, acredite como você acredita em...

— Zomzobulos. – ela gritou apertando minha mão com força e apertando os olhos.

— O que?! – isso não existe, pirada, ela é pirada.

— Zomzobulos, eles...

— Não importa, faça o que estou mandando.

Ela assentiu e fechou os olhos, dentro de segundos ela já podia flutuar, embora precisasse se apoiar em mim, nós dois não dissemos nada, apenas voltamos para Hogwarts flutuando, com o pôr-do-sol atrás de nós e quando pisei de volta nos arredores do castelo percebi que fora ótimo compartilhar esta experiência com Luna Lovegood. Ela me abraçou espontânea.

— Isso foi...Incrível! Obrigada.

Sorri levemente colocando as mãos dentro dos bolsos.

— Por nada Lovegood.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?
Até o próximo cap.
Bjbjs



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