Uma Nova Chance escrita por Satine


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oláá leitores lindos, demorei eu sei, espero que ainda tenha alguém lendo aqui kkkkk, desculpem a demora, é que eu estava de férias e parece que meu cérebro meio que entra em estado vegetativo quando eu não estou fazendo nada da vida kkk... Eu espero que gostem :D



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POV Tom

Andar por Hogwarts agora era no mínimo... diferente. Os sangues ruins que andavam em minha direção, iam para o mais distante possível, as garotas lançavam olhares de canto do olho, um misto de receio e interesse, em minha beleza claro, eu podia usar isto a meu favor. E alguns poucos sonserinos lançavam olhares de admiração e eu também podia usar isto.

Eu não precisava mais fingir ser o educado, inteligente e órfão aluno de Hogwarts. Eu era Voldemort, todos sabiam apesar de chamarem-me por Tom Riddle, e tinha tido todos os meus planos frustrados, então estava mais furioso do que nunca, mas podia enxergar nisto algo bom, eu tinha uma nova chance de ser tão poderoso quanto era, sem cometer os mesmos erros estúpidos.

– Quem diria, quem diria Draco... – comecei arrumando a gravata frente ao espelho, Draco não tinha mais medo de me encarar, sentia falta disto, do medo que a minha antiga aparência infligia nos outros, eu podia sentir o suor, os olhos arregalados e o pavor deles, isto os deixava mais suscetíveis a fazer o que eu queria que fizessem. – Que um dia seriamos colegas de escola.

– Sim, milorde. – ele disse receoso.

– Não precisa me chamar assim por enquanto Draco, não quero levantar suspeitas, aquele maldito Potter anda me vigiando, terei que voltar para a surdina. – eu dizia, Blásio Zabini ouvia tudo de sua cama, antes sonolento, agora parecia atento, aquele parecia ter verdadeiro interesse em meus ideais.

– Vai voltar a reunir comensais? – perguntou Blásio, Draco, já arrumado, saiu do quarto às pressas.

– Covarde, como o pai. – refleti sobre Draco e me virei para Zabini. – Ainda não.

– Eu e minha... amiga Pansy, nos uniríamos a você. – disse Zabini, pensei nos dois como Rodolphus Lestrange e minha querida Bellatrix... morta, Weasleys, pagariam por isto.

– Bom saber disto Zabini, serão recompensados.

Saio do dormitório e em passos rápidos desvio meu caminho habitual até o grande salão e vou para o banheiro feminino do terceiro andar e entro na Câmara Secreta, sinto mais raiva ao ver meu Basílisco morto... morto por Harry Potter.

– Eu vou retornar. – digo num tom de voz que é quase um sussurro, como promessa, abaixado encarando os olhos do Basilisco... Ele foi cegado antes da morte. – E todos eles vão pagar.

Mas tinha que ser cauteloso, mais do que da última vez, tinha que conquistar a confiança de todos e de alguém que seja próximo a ele, ao Potter, para estar sempre um passo à frente dele.

– O herdeiro de Slytherin vai retornar. – digo antes de sair da Câmara Secreta e isto faz com que eu me atrase para a primeira aula, DCAT.

Chego na sala de aula quinze minutos atrasado. Abro a porta e encontro um mulher na lousa de costas para mim, seus cabelos são longos e vermelhos escuros, não ruivos como os Weasley, o vestido longo que usa é da mesma cor que o cabelo e pele muito pálida.

– Com licença, professora.

– Entre. - ela diz virando-se e me encarando, seus olhos me avaliam.

Ela começa seu discurso com seu nome, Alicia Montgomery e dizendo que mesmo muito de nós tendo participado da batalha de Hogwarts, ainda há muito que aprender para se defender de magia das trevas e que começaria a aula com um feitiço bem básico.

– Expecto Patronum, acredito que já ouviram falar nele, e para começar, levantem-se. - ansiosos e animados, os alunos se levantaram e com um acenar de varinha a professora afastou as mesas. - Façam um circulo. Alguém quer começar? Não. – Granger levantou a mão, mas foi ignorada, Pansy Parkinson soltou uma risada pelo nariz e comentou algo com Zabini. – Por que não começamos com alguém que conhece muito sobre magia negra?

A sala antes barulhenta e ansiosa, ficou muito silenciosa. A professora andava no meio dos alunos.

– Sr. Riddle? Poderia começar? Ou devemos chamá-lo de Lord Voldemort? - ao som do nome pelo qual antes eu era conhecido, muitos prenderam a respiração ou estremeceram, o olhar da nova professora Alicia para mim era desafiador. - Dê um passo à frente, por favor.

Empunho a varinha e dou um passo à frente, confiante, eu nunca precisei usar um patrono antes, mas estou certo de que posso fazer isto.

– Concentre-se em uma lembrança feliz e... Você conhece o feitiço. - diz com um sorriso desdenhoso.

Lanço à professora um sorriso debochado, não sei porque ela parece me odiar tanto, talvez seja uma maldita sangue ruim e eu tenha matado algum parente ou amigo trouxa dela, tanto faz, de qualquer forma, não ligo para suas provocações, concentro-me na lembrança mais feliz que tenho, meu primeiro dia em Hogwarts ou quando descobri que era bruxo.

Expecto Patronum. - um pequeno fiapo prateado sai de minha varinha, mas nada mais do que isto, o sorriso presunçoso em meus lábios some tão rápido quanto apareceu e cerro o punho irritado quando ouço a risada divertida da professora.

– Uau, quer dizer que não consegue fazer um feitiço simples desse, milorde?

– Talvez porque não perdia tempo com um feitiço ridículo como este, preferia usar meu tempo para matar sangues ruins.

– Não me parece tão ameaçador Sr. Riddle. Pratique.

Furioso, prefiro sair da sala batendo a porta, a empunhar a varinha e torturá-la como ela merece por tamanha audácia.

Ando pelos corredores vazios até que ouço passos e vejo a garota de longos fios louros sujos e mal cortados, saltitante vindo em minha direção.

– Olá Sr. Voldemort. A professora Montgomery pediu que eu avisasse, detenção com ela amanhã às 17 horas. – ela diz quando me alcança e passamos a andar pelo corredor em passos lentos.

Olhares de medo, de admiração, de raiva, eu encontrava todos eles nos corredores, mas Luna Lovegood, seu olhar para mim era de pura e completa indiferença.

– O que? Droga!

– É só uma detenção. - ela franziu a testa.

– Eu nunca recebi uma detenção, fui o melhor aluno que essa escola já teve, Lovegood.

– Mesmo? Eu acredito que os maiores psicopatas do mundo são muito inteligentes, usam sua genialidade para o mau, quando deviam fazer o contrário. Muito bem, recado dado Sr. Voldemort, eu vou voltar.

– Pare de me chamar assim, sou conhecido como Tom Riddle agora. – ela balançou a cabeça positivamente.

– Não foi legal o que a Professor Montgomery fez, mesmo que você mereça, já deve estar sendo bem difícil...

– O que quer dizer com isso?

– Quero dizer que deve ser triste, você está sozinho, não tem amigos.

– Eu tenho amigos. – eu a contesto e paro de andar.

– Não, não tem. – ela teima. – Seus Comensais, os que não estão presos, fugiram, não voltariam a se unir a você, eles se escondem e mesmo quando te serviam, não eram amigos, eram servos, uns com medo, outros querendo um pouco de glória ao seu lado, amigos não são assim, você pode contar com eles.

Ela disse tudo isto com simplicidade e franqueza, uma franqueza que ninguém naquela escola além do maldito Harry Potter teria a coragem de fazê-lo, cerrei o punho com ódio e com os dentes semicerrados disse:

– Eu não preciso de amigos. – digo furioso e ando em passos rápidos deixando-a para trás.

Sentia os olhos naturalmente arregalados de Lovegood em minhas costas até desaparecer de sua vista, fui para a biblioteca, neste horário todos os alunos estavam em suas salas e eu estaria sozinho, preferia estar sozinho, mas no fundo sabia... Luna Lovegood estava certa.


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Notas finais do capítulo

gostaram? mereço reviews?
Até o próximo
Beijos



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