Uma Nova Chance escrita por Satine


Capítulo 20
Capitulo 20


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!!! Bom, mais um capitulo, eu espero que gostem *-*



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Luna olhou ao redor, estava em uma sala de estar requintada, com uma lareira de pedras rusticas, acima dela um quadro de Salazar Slytherin, as grandes janelas eram cobertas por cortinas negras que escureciam o ambiente, havia um sofá negro e ao lado uma bancada que parecia uma adega, a sala era iluminada por lustres simples.

— O-onde estamos? – perguntou e ele deu de ombros.

— Em minha casa.

— Sua casa? – ela arregalou os olhos.

— Tinha que levar você para algum lugar, não?

— É uma bela casa. – disse Luna olhando tudo ao redor. Ele lhe devolveu sua varinha e um estalido chamou sua atenção, um elfo domestico apareceu. – Lyn, acomode a Srta. Lovegood e os gêmeos em um dos quartos lá em cima.

— Espera e... Para onde você vai? – perguntou a loira franzindo a testa.

— A casa é bem protegida com feitiços, os melhores feitiços de proteção e você vai ter a companhia de Lyn. Não quero ser incomodado. – disse fugindo de sua pergunta, fugindo dela.

— Tudo bem, obrigada Sr. Riddle. – ele não a respondeu, apenas saiu da sala como se somente a presença dela fosse um incomodo e era, Tom odiava sentir aquilo, não queria se aproximar dela novamente, não queria gostar dela, ele não gostava de pessoas, ele as usava, era isto que devia fazer, era frustrante.

Com a ajuda da elfo Lyn, Luna deu leite às crianças e as colocou para dormir, depois tomou um banho, procurou algo para vestir e não achou nada além de uma camiseta preta grande que lhe pareceu um vestido, ao menos era confortável para dormir, mesmo que ela não conseguisse pregar os olhos, não por medo de Montgomery, acreditava que a casa era bem protegida, parecia uma fortaleza, mas pensava em Riddle.

Na manhã seguinte Luna acordou e aproveitou que as crianças ainda estavam dormindo, levantou-se, tomou café da manhã e pediu que Lyn a acompanhasse já que não gostava de comer sozinha.

— Onde está o Sr. Riddle?

— Meu senhor está no quarto, não quer ser incomodado.

— É ele deixou isso bem claro ontem. – disse a loira chateada, não gostava de ser um incomodo, partiria em breve, assim que tivesse certeza de que era seguro voltar para casa.

Depois do café Luna achou que era um dia muito belo para as cortinas ficarem fechadas, então as abriu, assim como as janelas, deixando entrar um pouco de ar, foi quando viu o jardim da mansão e ficou maravilhada, rosas brancas e cor de rosa se misturava a outros tipos de flores, era tão lindo de se ver que ela não se segurou, foi até o jardim, colheu algumas delas para decorar a bancada da adega em um jarro de vidro que achou na cozinha, admirava seu trabalho e pensava em pintar o vaso com flores, foi o que fez durante a manhã, conjurou um quadro e tinta e passou a pintar o vaso com flores. Quase terminava sua arte quanto ele apareceu.

— O que é isto? – ouviu a voz aborrecida de Riddle, ele estava no topo da escada, olhando para a claridade na sala como se machucasse seus olhos, usando um terno negro bem elegante em sua opinião, os fios negros desgrenhados e molhados mostrava que tinha acabado de sair do banho, mas ele não parecia nada satisfeito. – Ah você não... – suspirou.

— Eu só abri a janela, você não é um vampiro, é? – ela perguntou com um sorriso.

— Não quero que fique mudando as coisas por aqui, essas janelas ficam fechadas. – ele disse grosseiro, fechando as cortinas com magia, ela achava incrível que ele pudesse fazer magia, mesmo que simples, sem varinha.

— Mas... – Luna tentou argumentar, mas ele lhe lançou um olhar cortante antes de jogar as rosas fora e a loira emudeceu pensando que ele tinha mesmo um gênio difícil. – Desculpe, não imaginei que fosse aborrecê-lo tanto só por... Abrir as janelas. – ela não conseguia entender porque ele estava furioso com ela apenas por abrir as janelas e não conseguiu evitar o tom de voz um pouco sarcástico.

Ele não estava furioso apenas pelas janelas, mas sim porque a imagem de Luna vestida com uma velha camisa sua como um vestido, todo respingado de tinta, os longos fios louros mal cuidados e o ar de birutice mexiam com ele. Tom se virou para ir embora, mas foi impedido por Luna que segurou sua capa.

— Tom... – ela chamou.

— O que você quer?

— Lhe agradecer por ontem, por me trazer até aqui, por ter ficado de guarda. – ele apenas grunhiu e deu de ombros, Luna franziu a testa. – Eu fiz algo errado? Eu quero dizer, ontem eu o rejeitei, mas não pode me culpar, sou casada.

Tom já não aguentava mais ouvir falar daquele homem, estava furioso com ele por ter uma bruxa excelente como ela e ficar viajando por ai, achava-a uma tola por ficar esperando por ele e não perderia a chance de provoca-la.

— Não tecnicamente, você me disse algo sobre vocês não terem se casado, farão isto quando ele voltar, mas... Será que ele vai voltar Lovegood? Você quase foi morta duas vezes, admita de uma vez, ele não se importa com você. – ele disse furioso e desviou o olhar assim que viu os olhos de Luna se encherem de magoa e raiva.

— Isso não é verdade! – ela quase gritou abandonando de vez o tom de voz sonhador.

— Claro, ele se importa com você tanto quanto zonzobulos e narguilés existem. – zombou Riddle. – Ralf Scamander não é tão perfeito quanto você pensa, talvez ele já até a tenha trocado.

— Ralf é bom, não é como você. – Luna disse quase em um sussurro e seus olhos desviaram dos dele.

Tom sentiu algo dentro dele revirar, odiava ouvir Luna falar com tanto carinho desse cara que ele mal conhecia e falar dele com tanto desprezo, odiava se importar com isto, se importar com ela.

— E, no entanto, sou eu que estou lhe protegendo... – ele sussurrou, seus lábios a centímetros dos da loira, mas ele se afastou e a deixou. Luna não pode retrucar aquilo e se culpou pelo que tinha dito, mas ao mesmo tempo ele só a estava protegendo porque era seu trabalho, servir o ministério para não ficar em Azkaban. Luna passou as mãos pelos longos cabelos loiros puxando-os para trás. Sabia que Lyn estaria de olho em Lorcan e Lysander, tinha pedido isto a ela, então aparatou direto para o vilarejo de Godric’s Hollow para visitar Gina.

POV Luna

Toquei a campainha e Gina abriu a porta, usava roupas confortáveis e parecia muito bem, radiante.

— Luna! – ela me abraçou com força. – Que bom te ver, eu ouvi que foi atacada novamente.

— É, mas eu estou bem, está tudo bem. – digo sorrindo, feliz por ela se preocupar comigo.

— Que bom que veio, Harry não está, as crianças estão com Jorge, um pouco de paz, é um pouco difícil quando se é uma Weasley. – ela riu.

— Se quiser posso voltar depois.

— Não, nem pensar, gosto da sua companhia Luna e queria mesmo lhe contar, quero que seja a madrinha, de meu filho ou filha, ainda está muito cedo para sabermos.

— Quer que eu seja a madrinha? – eu estava tão feliz que tinha quase esquecido o que eu tinha ido fazer ali.

— Se quiser é claro.

— Quero, claro que quero Gina!

— Que ótimo, falei com Harry e ele também achou uma ótima ideia, agora... Como está sendo com o Riddle? – suspirei e cruzei os braços ao ouvir aquele nome.

— Ele é tão... Grosseiro e gosta de me provocar, e pessimista e obscuro. – eu dizia aborrecida e Gina parecia se segurar para não rir. – O que é tão engraçado?

— É que é muito difícil te ver assim Luna, ele te tira do sério mesmo.

— Tem alguma coisa que não está se encaixando Gina, eu quero dizer, porque Montgomery está me atacando.

— Tem atacado bruxos de puro sangue, principalmente aqueles que seguiam Voldemort.

— Mas por que a mim? Eu não seguia Você-sabe-quem.

— Porque ela sabe que atacar você é um meio mais rápido de chegar ao Riddle. – Gina deixou escapar, ela estava com uma cara de quem não devia ter dito aquilo, os olhos arregalados e a mão na testa.

— Sabe que agora vai ter que explicar, não é?

— Não é nada, esquece.

— Gina...

— Está bem, mas é melhor você não saber, não... Se lembrar, você pediu para eu apagar um parte das suas lembranças, e se você pediu, é porque não as queria mais, então...

— Quero-as de volta, por favor Gina, quero entender o porquê. – digo, Gina não parecia estar muito certa de que deveria fazer, mas pegou a varinha da mesma forma e reverteu o feitiço da memória. Entendi porque tinha pedido a Gina que as apagasse assim que as lembranças voltaram, mas ainda assim eram boas lembranças, gostava delas, pelo menos da maioria. – Quer dizer que Tom e eu...? Harry, Harry não se chateou com isto?

— Não, ele acha que você desperta algo de bom em Riddle, por isso colocou ele para te proteger. – explicou Gina e agora tudo fazia sentido. – Podem ser amigos.

— É... Sim, amigos, claro e tem o Ralf. Preciso esquecer um pouco disso, perdi todas as minhas coisas em casa, foi atacada e destruída de novo, acho que preciso de roupas.

— Vamos, eu vou te ajudar com isto.

Gina e eu fizemos compras no Beco Diagonal e foi bom para esquecer um pouco Ralf e Tom, Montgomery e Voldemort e qualquer outra coisa, andar com Gina era ótimo, ela tinha se tornado minha melhor amiga de verdade, contou-me que iria se aposentar do quadribol e escrever em uma coluna no Profeta Diário e já era fim da tarde quando voltei para Little Hangleton.

Andava pelo vilarejo que era bastante vazio e pacato e quando cheguei nos enormes portões da mansão Riddle, eu o encontrei. Olhando para a mansão com ar de espanto, com suas roupas em tons de terra e os cabelos loiros escuros que eu não via há algum tempo.

— Ralf!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mereço reviews?
Nem demorei dessa vez hein, mereço uma estrelinha kkkkkkk
Eu espero que tenham gostado do capitulo *-*
Até o próximo
Beijos ♥♥♥



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