Ele É Um Gato! Literalmente... escrita por Femme
Notas iniciais do capítulo
Ae está!!
Provavelmente não vou postar mais hoje, E tenho um recadinho:
Se eu sumir é porque estou me preparando para a minha prova de bolsa, no dia 29/09
Se não tiver reviews ou nos falarmos mais, ME DESEJEM SORTE!
Os raios de sol entraram novamente pela janela, mostrando um novo dia. Estava bem quente. Quente até demais.
Eu detesto ser de um país tropical; se ele fosse abençõado por Deus, não seria tão quente assim, nem teria uma política tão corrupta. E digo mais, se fosse bonito por natureza, não haveria a miséria que tem atualmente.
Detesto ainda mais ser de São Paulo. Tá, pode ser até a maior metrópole do Brasil, mas é muito poluida, sem contar que só tem dois tipos de temperatura por aqui: o Frio da Antártida, ou o Calor do Inferno.
Hoje, amanheceu como o Calor do Inferno.
Portanto, dormi só de calcinha e uma camiseta folgadona por cima. Nem ligo, não tem ninguém que vai me ver mesmo.
Estava virada na direção da porta, de frente com ela, na verdade. E senti novamente algo roçando nas minhas costas. Ah é, o Kujo-Koban. Como era algo muito maior que um gato, já percebi que era Kujo. E como disse antes, eu me virei para pedir que ele se desencostasse de mim, devido ao calor.
Má ideia.
Eu me virei, e ví a visão do paraíso e do inferno na terra. Kujo estava deitado dormindo tranquilamente, mas estava só de cueca. Deixando seu másculo corpo a mostra. Não posso negar, sou humana, e aquela visão, me fez ficar rubra, com certeza!
Aaaa Céus, o que está havendo comigo?!
Depois de babar, quero dizer! Observar o seu estado me aproximei de seu rosto para ver se ele acordava.
‒ Kujo. Kujooo.—Eu balançei levemente ele—Acorda seu filho-duma-cadela, você vai acabar matando nós dois e...
Minha porta abriu num estrondo, e uma figura feliz apareceu no batente.
‒ Bom-dia minha filha!—minha mãe gritou, tentando cobrir o futuro barulho da porta batendo na parede.
Eu posso dizer, em minha defesa, que o que fiz foi por instinto.
Eu empurrei Kujo pra fora da cama, bem na hora do estrondo da porta na parede. Virei para minha mãe e a enxotei para fora do quarto. E me voltei para o que havia sobrado do garoto-gato.
‒ Kujo, dá pra me explicar o porque você está só de cueca?
‒ Calor minha filha, CALOR!
‒ Não me importa, se vista logo e se esconda no banheiro.
Me virei e desci para a cozinha, tomei meu café com leite na velocidade de um raio e subi de novo, para arrumar o quarto e me preparar para sair.
Afinal, já eram... dez horas?!?!
E eu tenho de sair às 11:30?!
Meu Deus, tenho de ir logo!
Quando entrei no meu quarto, vi que havia uma grande pretuberância na minha cama. Me aproximei e cutuquei o montinho debaixo dos lençóis. Depois puxei para ver o que era.
‒ Koban, é você!—Eu exclamei ao ver o montinho de pelo preto todo arrumado na minha cama.
Bem, o Garfild que não é!
‒ O que tá fazendo aí?
Pergunta besta! O que mais posso estar fazendo numa cama? Dormindo ué!
‒ Sai já daí!
Eu não! Aqui tá fresquinho e gostoso, ainda mais que eu quase morri do coração hoje.
‒ Eu tenho de fazer a cama!—começei a gritar, perdendo a paciência
Porque? Tá faltando alguma pé desse móvel?
‒ Chispa, bicho peludo!
Nã-nã!
Peguei-o no colo e joguei no meio do cômodo, mas quando voltei, ele já estava de volta.
‒ Como é que você passou por mim ser eu te ver?
Foi no momento que você piscou.
‒ Ah não! Sai daí!
E se eu não quiser?
Eu avancei novamente no montinho de pelo para obriga-lo a sair, mas quando eu pulei na cama, ele desviou de mim.
Esqueceu que nós gatos temos uma agilidade fora do comum?
Eu puxei o lençol para fora da cama, fazendo que ele caisse no chão.
‒ Fica aí até eu acabar de arrumar!—Começei à esticar o lençól, a pende-lo e aundo me dei conta, havia novamente algo debaixo dele. Puxei novamente o lençól e me aproximei dele com o meu caderno de aspiral:
‒ SAI, JÁ!
Quem foi ao ar, perdeu o lugar.
‒ Já disse que aí não é lugar pra você!
Quem foi ao vento, perdeu o assento. Quem foi ao nada, perdeu a almofada! E eu sei ainda mais..
Peguei novamente ele no colo e soltei no chão.
‒ É melhor ficar aí, senão...—Eu mostrei o caderno de aspiral—Vou terminar essa bendita cama!
Quando joguei o pano na cama, ainda tinha uma pretuberância no colchão. E o meu sangue ferveu igual àgua de macarrão. Juntei as pontas e fiz uma sacola. Quando eu estava fora do meu quarto abri a sacola e joguei Koban longe.
Agora só estava faltando o endredom. Quando eu fui coloca-lo na minha cama, Koban estava lá, se encafofando no meu lençol esticadinho. Eu avancei nele novamente e começamos à brigar pela cama, puxando o endredom, desarrumando não só a cama como quase o quarto inteiro. Depois de uns cinco minutos de luta sanguinolenta, como bárbaros caimos exautos na cama.
‒ Trégua?—eu sugeri
Trégua.—Koban concordou.
Eu deixei a cama naquele estado deplorável e fui direto ao banheiro. Para me arrumar, tinha que ser rápida, afinal já eram...
Onze horas!!
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Reviews??^^