Ele É Um Gato! Literalmente... escrita por Femme


Capítulo 15
Aniversário do meu Garoto-Gato preferido.


Notas iniciais do capítulo

Adorei todos com coments! *¬*
Não tenho muita coisa pra falar aqui, então... BOA LEITURA!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/269771/chapter/15

Acordei bem cedinho. Era dia de escola, uma quinta feira.

Me espreguicei e olhei bem para o Kujo, que dormia tranquilamente na minha cama. Me aproximei bem, e afaguei seus cabelos.

‒ Amor...—Eu cheguei com o rosto perto do dele, e beijei seu ombro nu. Depois peguei a garrafinha de água no meu criado-mudo e abri, virando-a deliciosamente em seu rosto— Acorda logo, seu inútil!

Kujo se assustou. E acordou num salto. Ele me olhou furioso e voltou a dormir

‒ Vamos, homem!—eu chacoalhei seu corpo— Vamos levantar! Hoje é dia de semana! E tá chegando o fim de semana, então acorda!—Ele puxou o lençol para cima da cabeça e eu me levantei, ficando em pé, em cima da cama. Depois pulei em cima dele.

‒ACORDA!

‒ DÁ PRA PARAR?!—ele gritou—Me dá um tempo, hoje é o meu dia!

Seu dia? Que dia é hoje? Olhei no calendário do celular e vi que era 25/10. Dia vinte e cinco de Outubro... O que esse dia tem de especial?

Minha cabeça oca deu um estalo, como se a minha consciência tivesse jogado um balde de água fria em mim.

HOJE É NIVER DO KUJO!

‒ Meu amor...—Eu disse toda docinha, igual caramelo {N/A: TÔ TIRANDO ONDA DE CAMARO AMARELO! ^^). Tá, parei><}—Hoje é o seu dia!—E me joguei em cima dele, dando-lhe um abraço beeem apertadinho.—Feliz niver, bebê, muitos anos de vida!

‒ Valeu,—Ele disse se debatendo e tentando se livrar do meu abraço—Mas aí, Eliza, talvez um dia eu precise do meu corpo para alguma coisa, então não me mata de tanto amor, tá?

‒ Bobinho!—Eu me soltei dele e dei um sorrisão— Quer o que de aniversário?

‒ Hum...—Ele pareceu pensativo e depois deu uma boa olhada em mim - Quero você.

‒ DEIXA DE SER TROXA!—Eu dei um soco bem dado em seu braço— Estou falando sério.

‒ Sei lá. —Ele disse e se virou para o outro lado para dormir

Meu Deus dê-me paciência ou uma arma irrastreável.

Deixei-o deitado e fui para a cozinha. Preparei torradas, um suco de laranja com mexerica, uma caneca com café, bolachas de chocolate e um pedaço de brownie que estava esquecido por aí. Arrumei tudo numa bandeja e levei para o meu quarto.

‒ Kujooo! Olha só o que eu...--Parei na metade da frase, pois ele estava praticamente roncando de novo. Desta vez, peguei um copo de água bem gelada e molhei o dedo indicador, depois enfiei o dedo na orelha dele.

‒ DÁ PRA PARAR?!

‒ NÃO. Olha o que eu fiz, idiota!

Ele olhou para a bandeja e começou a devorá-la como um troglodita.

‒ Tava ~hum~ Muito ~hum~Bom!—ele disse de boca cheia.

‒ Eu vou me arrumar, ok?—E corri pro banheiro. Me aprontei rapidamente e desci para tomar o meu café.   

  Chegando na escola, ainda estava aérea, pensando no que dar para o Kujo de aniversário, Até que alguém cortou meus devaneios.

‒ Fala Manola!—Isa apareceu e me olhou bem—O que foi?

‒ Isa, hoje é niver do Kujo!

Bem, aí foi um escarcéu. A Isa deu um berro: “CUMÉ, NIVER DO KUJO??”, e atraiu a atenção do resto das minhas amigas para cima de mim.

‒ Como você sabe?—Júlia indagou

‒ Descobri hoje de manhã. —E dei de ombros— O que podemos fazer para ele?

‒ Que tal, —Camila sugeriu— Fizéssemos uma festa hoje à noite para ele!

Todas concordamos e começou.

‒ Minha casa é um ovo, de tão pequena. —Mariana se prontificou à falar.

‒ Deveras para a minha .—Camila comentou.

‒ Se eu levar gente em casa, meus pais me esfaqueiam. —Helena estremeceu.

‒ Os meus também... --Eu me lamentei.

‒ Deixa com a gente!—Isa e Júlia exclamaram. —Liz arranje os convidados e o bolo; Helena, a música e a louça, de preferência de plástico; Camila os comes; Mari os bebes; e Nós arrumamos a decoração!

Bem, o resto do dia passou correndo, no intervalo das aulas eu liguei para o Hector, que ligou para o Benten, que avisou o Pedro, Guilherme, Nando e o Kon. Nossa isso pareceu um episódio de novela, de tanta reviravolta!

Quando saímos da escola, corri para casa e enfiei a cara dentro.

‒ Mãeeeee!—Eu gritei, e não obtive resposta—Kujoooooooooo!

‒ EU! FALA MULHER LOUCA!

‒ Que tipo de bolo você gosta?

‒  DE CHOCOLATE, TIPO MOUSE!

Saí correndo para a padaria e comprei o melhor bolo mouse, que tinha lá. Depois voei até a casa da Isa e da Júlia e deixei o bolo com elas.

‒ Posso olhar como tá..

‒ NEM PENSE!—Isa se colocou na minha frente.—É surpresa. Que horas vocês vem?

‒ Marquei com a galera às sete, e falei o  teu endereço.

Ela soltou um “hnm...” E me deixou falando sozinha.

O resto da tarde passou voando também, eu fiz as minhas lições e quando deu umas seis horas, fui tomar um banho. Lavei a cabeça, tudo certinho. Depois olhei para o meu quarto, onde Kujo folheava um livro meu.

‒ Vai tomar banho.—Eu falei.

‒ O QUÉ QUE EU FIZ?!

‒ Não cara. Vai tomar um banho, literalmente. Vai logo.—Ele entrou no banheiro e em poucos minutos ouvi o barulho do chuveiro ligando e a voz masculina dele a cantarolar uma música.

Aí fiz algo que eu não devia.

Minha curiosidade é extrema, e minha paixão e tesão pelo Kujo também. Então, coloquei a mão na maçaneta da porta do banheiro e abri um vão. E vi a mais bela visão que já tinha visto na minha breve vida.

O banheiro estava cheio de “fumaça”, não deixando eu ter uma grande visão de lá dentro, e Kujo... AH, KUJO... Ele estava completamente nu, e de costas, deixando-me ver só a visão de seus lindos músculos e da sua bunda maravilhosa...

Ai, como sou pervertida.

Bem, eu estava olhando a visão do paraíso tão pervertidamente que não notei que soltei um leve suspiro. E Kujo se virou. E deu um berro. E eu dei um berro. E ele escorregou e se segurou no Box. Depois eu tentei ir embora, mas minha toalha tinha enroscado na gaveta da pia. E ele abriu o Box e jogou uma garrafa de shampoo na minha cara, que eu não sei como não fiquei com  um galo.

‒ SAI DAQUI Ô PERVA!

Eu me retirei e me troquei rapidinho. Coloquei o meu melhor vestido, um branco com renda preta, e sapatinhas pretas. Depois de trocada, Kujo saiu do banheiro com um bico enorme.

‒ Se troca.—Eu ordenei. E ele se trocou de costas para mim, colocando a jaqueta couro por último.

Depois eu coloquei o boné em sua cabeça e o puxei para fora de casa. NO meio do caminho, eu consegui colocar uma faixa para cobrir seus olhos e chegamos na casa da Isa, finalmente.

Entramos e quando fechamos a porta e soltei a faixa, a luz ligou mostrando a casa decorada, os salgadinhos e docinhos e toda aquela galera.

Estava todo mundo muito bem arrumado, e com um belo sorrisão na cara.

‒ Feliz aniversário cara!—Benten, Kon, Pedro, Guilherme, Nando e Hector se penduraram nele, o alugando por uns dez minutos (cada um, viu?).

Minhas amigas deram um abraço nele, com uma cara de medinho enquanto olhavam para mim. É isso mesmo, propriedade privada da Eliza, manolada!

Eu o sentei na ponta da mesa e dei uma passada de olho na decoração. Estava tudo com balões de todas as cores, e um cartaz escrito: “Feliz aniversário Kujo! Muitas felicidades e anos de vida!”

Meu, que festão!

O som começou a rolar e todos começaram a dançar. Eu puxei Kujo para que dançasse comigo, e funcionou! Começamos a dançar loucamente, quase colados um no outro, estava tudo indo muito bem. Ao lado, Pedro e Guilherme tentavam seduzir minhas amigas, inutilmente; enquanto Kon atraia todas para seus braços; Nando estava concentrado comendo salgados e Benten tinha virado um garrafa de sake goela abaixo junto com a Isa, que já estava começando a ficar alta.

Não deu muito tempo e a porta se abriu. E os pais de Isa e Júlia chegaram e deram um belo de um berro.

‒ Mainha, Painho.__Isa se jogou nos braços da Cris—Essa festa é pro namo da Liz...--ela falou mole.

‒ Bebida, numa festa?!

‒ Somos maoires!—Kon, Benten, e Hector deram um sorrisinho.

A mãe das anfitriãs nos expulsou de sua casa e nós nos separamos, Hector voltando pra sua casa,  os meninos voltando para o litoral, e as minhas amigas voltando para casa.

Eu caminhei até a minha casa e entrei, meus pais ainda não tinham chegado. Isso significa que não teno que dar satisfações para ninguém. Subindo a escada, acompanhada de Kujo me virei para ele e indaguei:

‒ Sério Kujo, o que você quer de aniversário?

‒ Já disse.—Ele me olhou com seus lindos olhos— Você.

Meu coração palpitou rapidamente e mandei-o subir até o meu quarto, e que me esperasse lá.

Não acreditava que faria isso. Seria um bom presente, mas...

Mas ainda não é o momento certo.

Eu olhei para o quarto das compras e busquei duas coisas que não pensei que usaria tão cedo: A lingerie preta nova. Troquei-me e olhei para a porta do meu quarto onde a pessoa que eu amava estava me esperando. E abri-a sem medo.

Tá, só com um pouquinho de medo.

Abri a porta e olhei bem para ali dentro, quando vi, havia um montinho de pelo deitado na minha cama.

Aff, foi tudo por água a baixo.

Peguei minhas roupas e entrei no quarto,  o Kujo-Koban me olhou de soslaio.

O que houve?

‒ Esqueçe, era só besteira minha.—Eu entrei no banheiro— O que você quer mesmo de aniversário?

 Pode ser uma lata de atum. Ele disse se espreguiçando.

Ótimo. Sendo trocada por uma lata de atum. Que ironia. 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não sei se ficou bom... Mas agradeço qualquer tipo de review, ok??