Carpatos escrita por Senhorita Escritora


Capítulo 11
A casa do Nathan part II


Notas iniciais do capítulo

Oláá
Boa Leitura
Se gostarem comentem!



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– Pensei que eu iria tomar banho.

– Está tão ansiosa para se livrar de mim. - Percebi o tom divertido em sua voz. - Tudo bem, o que eu quero pode ser adiado.

O que ele quer?

– Vá tomar seu banho. Eu coloquei algumas roupas de minha mãe no banheiro. Acho que servirão em você. - Ele me soltou relutante e me guiou até o banheiro...Se é que eu poderia chamá-lo de banheiro.

Tudo era grande demais...O chuveiro era enorme, as janelas erma enormes...Até o tapete perto do box de vidro era assim. Eu me sentia uma turista ou qualquer coisa do tipo, pois aquele lugar era magnífico demais para pessoas como eu.

– Por que se rebaixa tanto, Rúbia? - Ele perguntou parecendo intrigado enquanto entrava no banheiro comigo.

– O que está fazendo aqui? - perguntei assustada.

Não tive coragem de responder a sua pergunta um tanto direta demais...Ele estava certo, eu me rebaixava e admitir isso seria humilhante.

Ele fechou a porta atrás de si e me encurralou contra os azulejos frios. Ofeguei assustada, por que ele adorava me atacar desse jeito?

– Rúbia...Me responda. - Ele sussurrou enquanto afastava meu cabelo para tocar com seus lábios minha nuca.

Ele queria me matar, só pode.

– Você não lê mentes? Por que me faz tantas perguntas se é tão simples saber as respostas lendo meu pensamento. - Não sei como respondi com tanta calma...Meu auto-controle estava decaindo aos poucos...

Ele riu e se afastou, mas senti o peso do seu olhar no meu rosto, por esse motivo mantive meus olhos fechados. Não estava segura o suficiente para isso.

– E quem disse que eu leio o seu pensamento? - Ele sussurrou enquanto beijava meus olhos. - Abra os olhos.

Abri-os relutantemente e pude vê-lo me encarando possessivamente com aquele olhar. Olhos tão azuis que o próprio céu sentiria inveja.

– Você ainda precisa saber muito do que eu sou e do que eu quero de você, minha pequena ingênua Rúbia.

Ele segurou meu queixo só para ter certeza de que eu não desviaria meu rosto e logo senti seus lábios nos meus.

Ele se afastou lentamente e sorriu timidamente - Tome seu banho. - E foi embora porta a fora.

Tranquei a porta por segurança, ele seria bem capaz de entrar no banheiro a qualquer momento.

Olhei para aquele enorme banheiro, e vi que havia uma banheira cheia de espuma.

Eu nunca havia tomado banho em uma banheira...O mais próximo disso foi um tanque onde eu me banhava nos dias quentes quando tinha 9 anos de idade, mas isso era...Era exagerado.

Tirei minhas roupas lentamente e me aproximei da banheira...Coloquei meus dedos na água...Estava quente, muito quente mas não machucava pelo contrário, era cada vez mais convidativo.

Levantei minha perna e entrei de vez na banheira, sentei-me e encostei minhas costas na ponta dela.

''Espero que desfrute seu banho''

Revirei os olhos, até no banheiro ele fazia questão de fazer suas brincadeiras medonhas.



– Gosta de chá mate? - Nathan perguntou enquanto trazia uma bandeja com duas canecas que transbordavam vapor.





Eu estava deitada e vestia um vestido branco florido de verão, um vestido muito chique para ser usado como camisola, mas resolvi não questionar sobre isso. Nathan era um total mistério para mim e o que eu menos queria era causar a ira dele.



Ele se sentou na ''enorme cama'' ao meu lado e entregou-me uma caneca de chá á mim. Observei-o enquanto tomava um gole do chá. Cara, ele era muito bonito...E para minha perdição eu estava começando a me sentir atraída por esse maníaco.

Ele começou a me olhar confuso, acho que ele percebeu que eu o estava observando. Por isso desviei olhar desconcertada e tomei um gole do chá que estava super quente e que queimou a minha língua!

–Ahh! - Afastei a caneca dos meus lábios e tapei minha boca com a mão. - Como consegue beber chá com essa temperatura? Não me diga que além de ler mentes e ser super rápido você também é a prova de calor - Nem um pouco irônica.

Ele colocou sua caneca na bandeja e pegou a minha colocando também lá.

– Espero que dome sua língua pequena Rúbia. Não vai ser muito agradável ter que fazer isso por você. - ameaçou. Ele estava com raiva, era fácil notar isso já que seus olhos soltavam chispas.

Engoli em seco. - Desculpe. - sussurrei.

Ele se aproximou de mim numa velocidade inumana o que me deixou desnorteada. Ele estava sobre mim.

– Não faz idéia do que faz comigo, não faz idéia. - Ele sussurrou e logo senti seus lábios nos meus mais uma vez.


Seus lábios moviam contra os meus com uma sensualidade abrasadora. Suas mãos estavam nas minhas pernas e eu sentia um mal pressentimento...Eu suspeitava do que ele iria fazer.
– Não. - disse contra seus lábios, mas ele não me deu ouvidos e continuou me beijando e tocando.

– Por favor, não. - pedi novamente.


Ele se afastou e limpou as lágrimas que se espalhavam pelo meu rosto com as pontas dos dedos.- Desculpe, eu me descontrolei. - sussurrou. - Não vou tirar sua inocência, minha pequena, se é isso que a preocupa. - Ele desenhou meus lábios com a ponta dos dedos.- Vamos dormir.

Ele se deixou cair ao meu lado e virou-me contra ele. Senti um cobertor envolver meu corpo e a escuridão dominar o quarto.
Senti algo sendo pressionado na minha testa...Eram seus lábios.
– Durma, Rúbia.

Funguei e fechei olhos, não iria ser fácil dormir, mas pelo menos naquele momento senti-me aliviada pelo simples fato de saber que Nathan me respeitava...De uma maneira meio distorcida, claro. Mas respeitava.

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Notas finais do capítulo

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